Como é possível uma pessoa colocar a cabeça no travesseiro e dormir sabendo que desviou verba da merenda, do saneamento ou da saúde que deveria ser direcionado a salvar alguém.
Roubo de dinheiro público, desvio de verba, entre outros, deveriam ser considerados crimes de assassinato doloso, aquele com intenção de matar. Sim parece radical, mas se você for ver toda a cadeia de atuação desta ação você há de concordar comigo.
Quantas crianças em nosso país tem como sua única refeição a merenda servida no colégio? Quantas pessoas morrem por ano em estradas esburacadas, com falta de sinalização? Quantos morrem por não terem um leito em um hospital ou por falta de remédio? Quantos deixam de viver por terem adquirido uma doença relacionada a falta de saneamento?
Infelizmente acho que nossa conta passa dos milhares, e mesmo que ficasse em uma única morte que fosse, uma vida perdida é uma vida que não há como ser resgatada.
Infelizmente a grande esmagadora, para não falar quase absoluta, parte dos políticos agem e administram as verbas públicas de acordo com o que eles pensam ser melhor para eles. A pracinha que vai dar mais votos, aquele show que tantos querem, aquela ambulância de segunda. Tudo girando em torno daquele pensamento egoísta do que será mais vantajoso em termos de votos para mim.
Muito se discute em nosso país sobre a questão da legenda, e ai vem a velha pergunta. A quem pertence a vaga, ao político ou a legenda? Desculpe meus caros doutores, acho que desvirtuamos um pouco as coisas. A vaga pertence ao POVO, é ele quem elege o senhor como REPRESENTANTE e não como mandatário.
Os políticos já passaram da hora de entender que eles lá estão com o dever de representar e lutar pelo melhor daquelas pessoas que confiaram a ele o direito de escolha direito de direcionamento do nosso tão suado imposto. Imposto esse pago para prover as necessidades COLETIVAS e não necessidades individuais. Entendam de uma vez por todas, vocês sem nós nada são, nós sem vocês somos talvez a salvação.
Porque não ouvir as necessidades, pegar seu carro de luxo e ir rodar por um bairro pobre e ver que pessoas passam fome e necessidade, enquanto você paga putas e Sexjets com o dinheiro suado do proletariado.
Muitos declaram a política como profissão, enquanto isso não deveria passar de um hobby, ou no máximo, uma segunda atividade exercida. Mas infelizmente em nosso país ser político virou profissão vantajosa, por todo o salário e benefícios adquiridos e isso deveria ser diferente as pessoas deveriam se interessar por política e por trabalhar com isso para contribuir com o melhor para nossa nação, dar idéias e gerar lucros sociais a uma grande parcela, atuar na política pelo simples fato de ter um sorriso e um obrigado como retribuição de seu esforço. Política deveria ser projeto social e não profissão legalizada.
Infelizmente esse cenário não faz parte somente de nosso país, esse é um mal que assola boa parte da humanidade,pois infelizmente esse egoísmo alienado está inserido no gene humano, então onde houver a raça humana haverá tal mediocridade. A única boa notícia é a que Darwin nos deu, dizendo que tendemos a evoluir e melhorar em certos aspectos. Dessa forma, um dia, talvez, possamos ver na felicidade geral um motivo maior do que um enriquecimento pessoal.
Igor Reis Moreira Mathias
Um blog que traz idéias, visões, pontos de vista, sobre alguns assuntos que compõem nosso dia-a-dia e que são escritos em alguns dos meus Momentos de Devaneio.
sábado, 17 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
O Ogro e a Princesa
Era uma vez a história de um Ogro e uma princesa. O ogro como sempre gordo e preguiçoso e a princesa linda como nos contos de fadas, loira, bonita, inteligente, esforçada e extremamente batalhadora.
Um dia na terra dos duendes, onde se fala gaélico e onde ambos foram para estudar sobre poções mágicas e bebidas negras, houve o encontro que veio a mexer com os dois. Como em todo conto de fadas, a princesa foi relutante a primeira vista, mas acabou se rendendo ao charme do ogro.
Muito aconteceu nesse caminho, desentendimentos, conversas, desculpas, mas algo era indiscutível, ao se verem ambos balançavam. Com a ajuda de um samurai japonês, uma Cabocla do agreste, uma tímida Drúida entendedora de sabores e cheiros, e os cavaleiros que acompanhavam o ogro, ambos acabaram se rendendo a este encantamento que foi acionado ao cruzarem seus olhares.
Tudo começou ali nos dados oficiais do reino, onde bebidas negras e poções eram vendidas a preços baixíssimos e de onde a carruagem partira deixando a princesa para traz. Com a impossibilidade dela seguir para casa o ogro ofereceu a sua para que a princesa e a Druida repousarem.
Chegando a sua simples cabana o ogro fez questão de dormir no chão com suas convidadas mostrando ali que não era somente um ser de carcaça estranha. E assim foram entre celebrações do reino, inclusive uma em que os soldados do rei tiveram que intervir por conta de um alarme de ataque acionado indevidamente a banquetes nas terras botinais.
Sobreviveram a desentendimentos, malandros e malandras, a distância, já que o ogro sempre sonhou desbravar os reinos tão tão distantes, e por mais que tivessem tentado ficar longe acabaram se rendendo aos encantos e voltaram a se encontrar.
Porém eis que o ogro começou a ficar sem forças, cansado, viu a necessidade de retornar ao seu reino e começou a sentir feitiços que assombravam sua mente, sofrendo de feitiços que somente a princesa veio a saber e ajudar a retirar.
Enquanto puderam, ambos viveram felizes, compartilhando receitas e poções, visitaram reinos, riram, foram companheiros e por fim choraram. Dizem que foi a princesa a responsável maior pelo ogro ter conseguido desbravar tantos reinos e conseguir ficar tanto tempo fora de sua casa e que o ogro nunca conhecera uma princesa que o respeitasse, valorizasse e gostasse tanto dele.
Com tudo isso acontecendo com o ogro, ele acabou voltando para casa, verde por conta de um presente da princesa, e sentindo que um pedaço seu ficara para traz.
Atualmente o ogro e a princesa continuam essa saga de provação, mesmo parecendo haver um feitiço para os repelir. Ambos mantém contato por seus espelhos mágicos a fim de que um dia possam se encontrar novamente, e que nesse reino maravilhoso possam ser felizes juntos.
Hoje o ogro aprende uma de suas maiores lições, esperar. Esperar a fim de que tudo isso valha a pena, valha como valeu todo o resto. Hoje o ogro se sustenta e espera, espera que a princesa realize seu sonho, de ser uma das melhores magas dos sabores que o mundo já viu.
Enquanto isso o ogro espera, espera trabalhando e semeando uma terra, que um dia será muito fértil.
E assim continua o ogro, esperando e rezando para que tudo se resolva da forma como tem que ser. E que seja da forma como ele e a princesa querem.
Ogre Is breá le Banphrionsa
Iogr Reis Moreira Mathias
Um dia na terra dos duendes, onde se fala gaélico e onde ambos foram para estudar sobre poções mágicas e bebidas negras, houve o encontro que veio a mexer com os dois. Como em todo conto de fadas, a princesa foi relutante a primeira vista, mas acabou se rendendo ao charme do ogro.
Muito aconteceu nesse caminho, desentendimentos, conversas, desculpas, mas algo era indiscutível, ao se verem ambos balançavam. Com a ajuda de um samurai japonês, uma Cabocla do agreste, uma tímida Drúida entendedora de sabores e cheiros, e os cavaleiros que acompanhavam o ogro, ambos acabaram se rendendo a este encantamento que foi acionado ao cruzarem seus olhares.
Tudo começou ali nos dados oficiais do reino, onde bebidas negras e poções eram vendidas a preços baixíssimos e de onde a carruagem partira deixando a princesa para traz. Com a impossibilidade dela seguir para casa o ogro ofereceu a sua para que a princesa e a Druida repousarem.
Chegando a sua simples cabana o ogro fez questão de dormir no chão com suas convidadas mostrando ali que não era somente um ser de carcaça estranha. E assim foram entre celebrações do reino, inclusive uma em que os soldados do rei tiveram que intervir por conta de um alarme de ataque acionado indevidamente a banquetes nas terras botinais.
Sobreviveram a desentendimentos, malandros e malandras, a distância, já que o ogro sempre sonhou desbravar os reinos tão tão distantes, e por mais que tivessem tentado ficar longe acabaram se rendendo aos encantos e voltaram a se encontrar.
Porém eis que o ogro começou a ficar sem forças, cansado, viu a necessidade de retornar ao seu reino e começou a sentir feitiços que assombravam sua mente, sofrendo de feitiços que somente a princesa veio a saber e ajudar a retirar.
Enquanto puderam, ambos viveram felizes, compartilhando receitas e poções, visitaram reinos, riram, foram companheiros e por fim choraram. Dizem que foi a princesa a responsável maior pelo ogro ter conseguido desbravar tantos reinos e conseguir ficar tanto tempo fora de sua casa e que o ogro nunca conhecera uma princesa que o respeitasse, valorizasse e gostasse tanto dele.
Com tudo isso acontecendo com o ogro, ele acabou voltando para casa, verde por conta de um presente da princesa, e sentindo que um pedaço seu ficara para traz.
Atualmente o ogro e a princesa continuam essa saga de provação, mesmo parecendo haver um feitiço para os repelir. Ambos mantém contato por seus espelhos mágicos a fim de que um dia possam se encontrar novamente, e que nesse reino maravilhoso possam ser felizes juntos.
Hoje o ogro aprende uma de suas maiores lições, esperar. Esperar a fim de que tudo isso valha a pena, valha como valeu todo o resto. Hoje o ogro se sustenta e espera, espera que a princesa realize seu sonho, de ser uma das melhores magas dos sabores que o mundo já viu.
Enquanto isso o ogro espera, espera trabalhando e semeando uma terra, que um dia será muito fértil.
E assim continua o ogro, esperando e rezando para que tudo se resolva da forma como tem que ser. E que seja da forma como ele e a princesa querem.
Ogre Is breá le Banphrionsa
Iogr Reis Moreira Mathias
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