domingo, 31 de julho de 2011

A Saga de Dublin – Dublin e Edimburgo e Lago Ness na Escócia

Enfim de volta a Dublin, já que voltar ao Brasil é mais difícil uma bela descansada em casa vale muito a pena. Voltei a Dublin, resolvi o que tinha que resolver descansei, ficamos mais em casa, pelo menos eu, já que o Iago quis sair um pouco com os caras para tomar umas cervejas.

Chegamos na segunda a tarde e quarta a tarde já estávamos de ida para Edimburgo, o vôo foi tranqüilo e rápido mas eu estava com mais medo dessa vez, tempo nubladasso, um pouco mais de tremores no avião mas enfim chegamos a bela cidade de Edimburgo.

O dia ainda contava com raios de sol então resolvemos sair para dar uma volta. Vimos um pouco do lugar, tiramos umas fotos e fomos atrás do tão bem escondido KFC, rodamos, rodamos e não achamos até agora.

Voltamos ao hostel fizemos aquela zona antes de dormir e fomos dormir.

No dia seguinte acordamos e para nossa surpresa estava chovendo e como eu tranquei a chave do cadeado dentro da mala eu acabei tendo que abrir um buraco no outro compartimento para a Paula meter a mão e pegar a chave, o que fez com que perdêssemos o café da manhã.

Demos uma rodada pelo centro debaixo de chuva mesmo, fomos a empresa que faz viagens de mini bus até o Lago Ness e as Highlands, bookamos nossa viajem para o dia seguinte, partimos para a Calton Hill, tiramos uma fotos, descemos fomos ao centro, compramos guarda-chuva para quem precisava, olhamos uns Kilts, vimos uns suvenires e decidimos subir até o castelo.

Subida longa e cansativa, mas até que vale a pena já que o castelo é muito bonito. Mas como chovia bastante resolvemos que não iríamos no castelo aquele dia e que se no sábado houvesse sol cogitávamos a idéia novamente. Tentamos rodar pela cidade mas o fato de estar chovendo muito e nossas roupas a prova de água não estarem funcionando mais, fomos para o hostel. Antes passamos no subway compramos comida e fomos comer. Depois do almoço, com aquele frio e chuva acabamos dando uma dormida. A noite com a chuva já quase parada fomos rodar atrás de mercado, que achamos, compramos as coisas para lanche no dia seguinte, para jantar e voltamos para o nosso hostel.

Lá conhecemos um cara de Volta Redonda, que morou em Resende e hoje mora no Rio. O mundo é realmente pequeno. Conversamos um pouco e depois era hora de apagar novamente.

Acordamos cedo no dia seguinte, já que o busão sairia as 8 da manhã e ainda tínhamos que tomar café da manhã. Fomos para a agência de viagens mas como fomos uns dos último a chegar nem pegamos bons lugares, mas do jeito que estávamos cansados dormimos bastante na viagem.

Nas primeira horas eu dormi e acordei achando que tinham passando somente 10 minutos, mas depois me mantive acordado, pois estávamos passando pelas Highlands escocesas, um lugar maravilhoso, muito lindo mesmo, uma das mais belas paisagens que já vi. E depois de um bom tempo chegamos ao tão falado Lago Ness. Que como já esperávamos não tem nada de tão especial. O lugar é lindo, paisagem muito maneira mas não é a oitava maravilha do mundo. Lá ganhamos um lanche e eu escolhi de ovo com maionese, já que todos os outros tinham vegetais, e o ovo não desceu muito bem, acabei virando um homem bomba.

Rodamos um pouco pelo lugar, vimos uma apresentação de gaita de folie de um escocês todo vestido a caráter. Comemos na beira do lago e aproveitamos o local enquanto podíamos. Na volta uma das melhores partes da viagem, assistir no ônibus ao filme Coração Valente, em meio as highlands. Algo que realmente só se faz uma vez na vida. Dessa vez permaneci acordado a maior parte do tempo, até que cochilei e logo o ônibus parou para o pessoal ir ao banheiro e tals, acordei de vez e vi o filme até o fim.

Chegamos em Edimburgo de volta, aproveitamos o lindo e ensolarado dia para rodar mais um pouco e tirar algumas fotos. Depois disso fomos para o mercado, compramos comida, fomos para o hostel, jantamos, vimos um pouco de filme e apagamos.

No dia seguinte o tempo colaborou novamente, assim resolvemos fazer os jardins que ficam abaixo do castelo, rodamos um pouco na rua também e resolvemos entrar no castelo, o único problema é que resolvemos escalar o morro ao lado do castelo, passando pelo parque a fim de cortar caminho. Chegamos lá em cima, botando todos os bofes para fora, sem fôlego mas até que foi legal, achamos uma saída e fomos para o castelo. Ficamos na fila um tempo para pegar nossos ingressos e enfim entramos.

Como entramos já eram quase 1 hora da tarde fomos rapidamente ao museu de armas vimos duas galerias e saímos para ver o tiro de canhão da 1 hora. Vimos, voltamos e fomos terminar o museu que é bem legal com espadas e revolveres antigos, armaduras, fardas e tudo mais.

Passamos pelas jóias da coroa, capela, canhão de bola de pedra, prisão, aproveitamos o lindo visual e saímos. Na verdade estávamos meio assim de entrar no lugar, mas valeu muito a pena, o castelo é muito maneiro, lógico que não se compara a quantidade de atrações da Tower of London mas também tem sua beleza.

Do castelo descemos para comer, rodamos um pouco na Royal Mile e fomos atrás da estátua do cachorro Greyfriars Boby que passou 14 anos de sua vida velando o túmulo de seu dono. Quase de frente para a estátua estava o museu nacional escocês, recém reinaugurado e muito legal. O museu conta com carros de corrida de formula 1 do Sir Jackie Stewart, peças antigas da história do país, e novas alas com animais empalhados, robôs, carros antigos, TVs, máquinas e até mesmo uma cápsula espacial e a ovelha Dolly. Ela mesmo, o “primeiro” animal clonado, está lá empalhado nesse museu. Pena que ele fechou cedo, eram 5 horas da tarde, e fomos meio que expulsos lá de dentro.

Assim resolvemos tirar mais algumas fotos por lá e voltar ao hostel para pegar nossas coisas e partir para o aeroporto.

Chegando no aeroporto vimos vários coelhos cavando e destruindo os jardins próximos o que nos fez rir um pouco. No aeroporto passamos tranqüilo, mesmo eu trazendo um pint de presente para mim. Passamos no free shop, comprei umas coisas para minha mãe e fomos embora. Chegando no portão de embarque perguntei ao Iago de sua passagem e ele havia perdido, pior que eu tinha acabado de entregá-la de volta a ele. Fomos até o portão a moça pediu para esperarmos e sermos os últimos, então eu e Iago esperamos enquanto a Paula, o Victor e a Letícia entravam no vôo para guardar lugar para nós e nossas malas.

Sem problemas, a moça imprimiu um papel para o Iago, entramos no avião, o pessoal foi muito educado e sentemos para voltar para Dublin, onde viemos a pousar cerca de 50 minutos depois. Passamos pela imigração, pegamos um táxi viemos para casa e dormimos.

Hoje eu fiz foi dormir bastante e arrumar a cozinha, coisa que parecia que ninguém fazia aqui a um bom tempo. Eu e Paula fizemos almoço e a Paula ainda fez Cuca de sobremesa, juro que nunca tinha visto isso mas é muito bom.

Levei ela para casa, voltei para falar com meus pais e vim escrever. Agora acho que vou dormir, afinal são 2 e meia da matina e todo mundo está dormindo.

Até mais

Igor Reis Moreira Mathias

A Saga de Dublin – Berlim na Alemanha e Estocolmo na Suécia

Chegamos. A cidade que já foi dividida por um muro e por várias nações diferentes, a cidade que traz em sua história várias coisas tristes e uma linda mostra de recuperação. Berlim é o lugar.

Chegamos a rodoviária da cidade, que mais uma vez se mostrava ser pior que as rodoviárias do Brasil, pegamos um metrô, que lutamos um pouco para entender de começo e fomos para o hostel.

Dessa vez ficamos em um bom hostel, com staff muito gente boa, boa estrutura, mas meio mal localizado. O tempo já se mostrava meio rebelde nesse dia mas mesmo assim fizemos nosso check-in e já fomos direto para a rua. Primeira coisa que fomos ver era a galeria de East Side que preserva uma grande parte do Muro de Berlim ainda intacta e todo pintado em uma forma de galeria ao céu aberto. Em meio a tantas pinturas o que mais chamou a minha atenção e do Iago foi uma estátua de um urso pintado por Romero Brito, um artista brasileiro.

De lá partimos para a praça principal para vermos a tão famosa Berliner Fernsehturm, ou Torre de Televisão de Berlim, em português. Tiramos algumas fotos e vimos uma Dunckin Donuts para eu comer a tão famosa rosquinha pela primeira vez. De lá passamos pela prefeitura da cidade e por outras partes até chegar a ilhota que abriga vários museus e a catedral da cidade.

Essa ilhota é muito interessante e muito bonita, até mesmo com a chuva era um lugar maravilhoso. A Berlim Dom é uma igreja impressionante que tivemos a felicidade de visitar enquanto uma pessoa tocava seu gigantesco órgão. É impressionante a quantidade de detalhes e o tamanho das colunas que compõem tal local.

Saímos da igreja fomos dar uma volta por perto dos museus que já estavam fechados e fomos para casa. Chegando em casa passamos pelas proximidades para compra comida e achamos o La Romantica, um restaurante italiano que servia uma boa porção de massa a um ótimo valor e com um sabor delicioso. Compramos nossa janta e fomos para o hostel. No hostel jantamos e enquanto eu ia para o quarto aprontar as coisas e tals o Iago ficava lá embaixo jogando guittar hero.

Dia seguinte acordamos e lá estava o tempo uma grande bosta, chovendo e ventando, fazendo muito frio em pleno verão europeu. Assim resolvemos gastar nosso dia andando por dentro dos museus da ilhota que mencionei. E lá fomos para o primeiro museu o Altes Museum, onde compramos nosso passe dos museus e vimos várias estátuas e obras gregas e tals.

Do Altes partimos para o Neues Museum que apresentava várias obras egípcias de lá partimos para o Alte Nationalgalerie para ver algumas pinturas de artistas famosos e finalmente fomos para o Museu Bode onde vimos várias pinturas e esculturas barrocas bem legais, foi lá também que vimos uma imensa coleção de moedas que inclui uma moeda cunhada em ouro que vale um milhão de dólares canadenses, em homenagem a rainha inglesa. Infelizmente não fomos ao Pergamonmuseum já que o mesmo parecia estar em obras.

Saímos dos museus e resolvemos explorar outra área de Berlim, fomos ao museu Topografia do Terror, que conta a história de judeus ao redor da Europa, o crescimento do partido nazista, a ascensão de Hitler ao poder e tudo mais, sem falar do pedaço do muro de Berlim, esse sem estar pintado e tals, na sua frente.

Do topografia do terror fomos para o Checkpoint Charlie, uma porta de entrada entre a Berlim comunista e a Berlim capitalista na época do muro. A casinha de madeira continua lá, como essa era na época, com placas de entrada e saída da zona e próximo a esse local existe um museu que fala sobre esse lugar, mas que devido a seu alto valor resolvemos não entrar. Dalí pegamos um metrô e partimos para casa para comprar nosso macarrão noturno e apagar na cama.

Dia seguinte começou com o tempo pior que o dia anterior, chovendo mais, ventando mais e fazendo mais frio. Fomos para a praça que contém duas catedrais idênticas erguidas para simbolizar a paz entre França e Alemanha. Lá o frio apertou de vez e a chuva realmente incomodou, o que fez com que tivéssemos que voltar ao centro para o Iago e a Letícia comprarem um casaco a prova de água para si.

Comemos algo, e fomos para o tão famoso e falado portão de Brandenburgo, lugar legal principalmente quando vemos fotos do local durante a queda do muro, aquilo se transforma em algo sensacional. Dali fomos dar um pulo no parlamento alemão que fica ao lado, infelizmente não pudemos entrar pois não tínhamos reservado nada, mas foi possível tirar umas fotos e rir de um cara que ficou peladão naquele frio para tirar um foto nú em frente ao local.

Saímos então andando por Tiergarten até chegar a estátua dourada que se encontra no meio do mesmo. Lugar bonita, muito maneira a vista, mas precisávamos voltar para ver o monumento aos judeus que havíamos esquecido de ver. Fomos de bus para o local, já que quando se compra o bilhete do dia pode-se usar metrô, trem ou ônibus em Berlim e de lá partimos para uma zona mais central onde queríamos ver a igreja que foi afetada por bombardeios durante a segunda guerra mundial e ir ao shopping center da cidade.

Chegamos ao local, tiramos uma fotos na porta do zoo, um dos maiores do mundo, e fomos para o shopping, fomos a loja de eletrônicos, vimos uns preços, Iago jogou videogame e fomos para a rua. Entramos na loja da Adidas e depois fomos a uma loja da Nike. Nunca vi algo igual, um lojão, com várias seções dedicadas a diversos esportes, montagem do seu próprio tênis.

Saímos da loja, procuramos a igreja e enfim achamos. Infelizmente, ou felizmente, ela se encontra em reformas e esta toda cercada por andaimes e placas de aço. Fomos então para casa, comemos macarrão mais uma vez e capotamos.

No último dia enfim parou de chover mas o tempo ainda se encontrava feio. Fomos então para o estádio Olímpico de Berlim, onde ocorreu a final da copa do mundo da Alemanha e onde também o afro americano Jesse Owens ganhou 4 medalhas de ouro na olimpíadas de 1936, dentro do quintal de Hitler. Resolvemos entrar no local e pegamos um tour guiado. O estádio é fantástico e sofreu a maior reforma de um estádio na Europa onde foram gastos cerca de 300 milhões de euros, uns 700 milhões de reais. Enquanto isso o Maracanã passa pela 3 reforma em alguns anos gastando quase um bilhão e o Corinthians ganha um estádio feito com dinheiro do povo. Realmente os políticos brasileiros merecem uma salva de palma para sua incompetência e o povo uma por sua otariedade.

Mas enfim, rodamos o lugar, passamos pela tribuna, o local onde Hitler sentava e fomos parar até mesmo no vestiário que o Zidane teve que assistir a final depois de ser expulso por sua bela cabeçada no Materazzi.

Saímos do histórico estádio e fomos ao Schloss Charlottenburg, um palácio onde não entramos e resolvemos ver somente seus jardins. Jardins bonitos mas nada comparado aos jardins dos palácios de Viena ou de Versailles na França.

Do lugar resolvemos ir para a igreja Memorial do Imperador Guilherme, para vermos a mesma por dentro e ver o memorial erguido ao lado. Muito interessante a nova igreja erguida ao lado, feita com os vidros que sobraram da primeira. Pena é a igreja estar toda tapada para restaurações. Da igreja fomos finalmente para o hostel onde descansamos para acordarmos cedo e ir para o aeroporto pegar nosso avião para Estocolmo.

E assim foi, levantamos, e enfim o tempo estava ensolarado, mas tínhamos que correr. Fomos andando pela rua e pela primeira vez na vida eu vi um taxista rejeitar uma corrida e dizer que o local fica a uns 10 minutos andando e nos mostrar no mapa ainda.

Chegamos a estação de trem e ele estava lá, como tínhamos que comprar o bilhete ainda, acabamos perdendo este e pegando o próximo. Chegamos ao aeroporto e o mesmo estava meio que mais seguro que o normal. Com raio-x já na entrada para o check-in e tudo mais. Tudo correu bem, pegamos nosso vôo e fomos para Estocolmo. Chegamos a cidade eram meio dia mais ou menos, depois de pousar, pegar o ônibus até a cidade e tudo mais.

Fomos para o hostel, dessa vez ia ser tenso, 18 no mesmo quarto, e lá já pegamos informações para andar pela rua. E assim fomos, começamos pela cidade velha, passando pelo castelo, parlamente, museu Nobel, igrejas, ópera e tudo mais.

A cidade é muito linda e o tempo ensolarado ajudou muito, assim fomos rodando a cidade e aproveitando a paisagem aos poucos.

O problema na Suécia era só o dinheiro, uma garrafa de água custava em torno de 3,2 euros uns 7 reais, por uma garrafinha de água. Por isso andamos segurando a bebelança e comelança. Fomos até chegar ao museu Viking, um lugar super maneiro, que conta com uma embarcação Viking que foi resgatada de seu naufrágio em águas suecas. O navio é muito grande e muito bonito e sua história é muito maneira, resumindo ele afundou pois tinha pouco peso no fundo.

Do museu saímos e não agüentávamos mais, assim eu, Iago e Letícia fomos para o hostel enquanto o japa foi tirar outras fotos. Pegamos um tram e lá veio o outro espanto, nós não tínhamos comprado bilhete e havia um cobrador dentro do lugar, falamos em pagar lá dentro e o cara falou que estava tranqüilo. Chegamos ao ponto final ele nos disse para descer e não nos cobrou. Vai entender esse povo de país desenvolvido né.

No hostel conhecemos um brazuca americano, um rapaz que mora nos states há 21 anos e fala um bom português. Conversamos bastante com ele, adicionamos no face e vamos ver se mantemos contato.

Comemos um subway, fomos dormir e enfim chegava a hora de vir para Dublin. Na volta para casa o rapazda imigração encrencou um pouco pois estávamos viajando a maior tempo e só tínhamos o carimbo de entrada na Noruega e nada dos outros países, mas fomos tranqüilos afinal não era nossa culpa, já que por nós teríamos todos esses carimbos.

Valew galera.

Esse é o fim da viagem.

Igor Reis Moreira Mathias

terça-feira, 19 de julho de 2011

A Saga de Dublin – Viena na Áustria e Praga na Rep. Tcheca

Após acordar mais um dia em Bratislava e pegar aquele café da manhã, fomos para a estação de trem pegar um desses que iria para Viena. Segundo o rapaz do hostel a viagem seria muito mais bonita de trem.

Nada de mais durante a viagem e no fim de suas 1 hora e 10 minuto, aproximadamente, eu já cambaleava ameaçando pegar no sono, até que avistamos o fim da linha e tivemos que descer. Viena, ao contrário das outras cidades, estava nublada e chovendo um pouco. Logo que chegamos tivemos que colocar as roupas ante chuva para poder ir até ao trem e ao metrô.

Um pouco de dificuldade para nos comunicar no começo mas logo, logo fomos nos virando. O único problema é que eu, Iago, Victor e Letícia compramos passagem no valor de meia e só depois descobrimos que este desconto era somente para crianças. Ainda bem que nenhum fiscal apareceu.

Chegamos a estação de metrô do hostel e de frente já tinha um Spar. Como estava chovendo um pouco eu e Victor resolvemos ir comprar coisas para fazer um macarrão de almoço. Entramos, olhamos e achamos uma Skol, sim a cerveja brasileira, mas em embalagem um pouco diferente e escrito padrão internacional em inglês.

Compramos as coisas, saimos do Spar e fomos para o hostel que ficava a menos de 2 minutos caminhando dali. Chegamos ao local que parecia ser um puta hostel, muito bem localizado, cheio de pompa, mas que acabou nos dando uma certa dor de cabeça.

Quando cheguei eu havia feito reserva para todos no mesmo quarto, porém só ficariamos assim no primeiro dia segundo o rapaz do hostel por conta de um erro no sistema deles e um alagamento que teve em um andar.

Pegamos então a chave e resolvemos averiguar para ver o que tava rolando, chegamos ao quarto e havia uma goteira no teto, mas haviam feito trocas em nossa reserva e nos cobrado a mais por isso. Assim o pessoal foi reclamar e acabamos ganhando uma parte do dinheiro de volta e café da manhã, que eram 4 euros a parte, para todos os dias grátis.

Menos insatisfeitos fomos la preparar o rango, problema era que a cozinha não era lá essas coisas e demorou um pouco para fazer a comida nos fogareiros.

Barriga cheia, subimos para o quarto fomos nos preparar para começar a rodar em Viena. Conversamos no hostel e descobrimos que para nós seria interessante comprar um passe de ônibus Hop on Hop of de 24h.

Fomos então até o centro, tentamos negociar, negociação falhou mas compramos mesmo assim e fomos fazer parte do tour, isso já eram lá pelas 5h da tarde. Logo chegou um ônibus, subimos e fomos para o que seria a primeira parada do dia, uma espécie de roda gigante construída de vagões de trem em 1890, aproximadamente. Porém além disso no lugar era um baita parque de diversões por onde rodamos e fui acelerando meu irmão, se não ele participaria de tudo naquele lugar.

Saimos do parque e eu e Iago estavamos naquela vontade de fazer xixi. Foi então que avistamos na rua um banheiro químico, e naquela onda de achar que país desenvoldido tudo é diferente nos estrepamos. O banheiro não devia ser limpado a um século mais ou menos, com cocôs de todas as eras diferentes da Terra, nojento mas aliviante. Logo voltamos para o ponto e pegamos o ônibus novamente. Passamos pela região do novo curso do rio Danúbio, passamos próximo a alguns pontos turísticos e enfim chegamos ao ponto final onde trocaríamos para outra linha do busão para vermos o que faríamos no dia seguinte.

Pegamos a linha vermelha e lá fomos nós vendo o Imperial Palace, Museum Quarter, St Stephens Cathedral e enfim descendo em um parque próximo ao hotel Hilton. O parque é muito legal e tem estátuas de vários nomes famosos. Havia no parque também um andarilho amigo dos patos, um cara que parece ser morador de rua mas que alimenta os patos do local e o qual os patos respeitam bem. E foi o Iago começar a dar pedacinhos de maça aos patos que o cara ficou meio com ciúmes, começou a alimentá-los novamente e logo os patos noa abandonaram. Continuamos a rodar o parque e tals até cansar e ir para a estação de metrô próxima ao local e irmos para o hostel.

Chegando lá os nossos planos foram frustados já que o Spar estava fechado, então tivemos que correr atrás de comida. Eu não aguentava mais Mac, mas também não tava afim de comer a comida chinesa que tinha ali perto, até que o japa achou um lugar que tinha umas promoções de kebab e de Pizza e fomos pegar comida lá para comer. A pizza não estava lá essas coisas, mas era muito melhor do que comer Mac novamente.

Jantamos, eu fiquei vegetando e o Iago foi com o pessoal comprar nossas passagens de busão para Praga. Voltou arrumamos umas coisas e fomos dormir.

Dia seguinte acordamos cedo e fomos ao café da manhã que tinhamos ganhado. Café bom cheio de opções, não era nenhum café de hotel 4 ou 5 estrelas mas para um hostel já era algo muito bom, com direito a queijo, presunto, uma moltadela louca e até mesmo salame, para alegria dos meus amigos brasileiros Renan, Tadeu, e Bruno Vicente.

Comemos, fizemos uns sandubas para levar e fomos embora, afinal para fazer tudo que queríamos teríamos que correr um pouco. O dia estava lindo então resolvemos partir logo para o tour.

Chegamos a State Opera, ponto inicial do bus, e fomos fazer a linha azul, que incluia o Schonbrunn Pacale, o museu de história militar, que pulamos, e o Belvedere Palace. O primeiro palácio é um lugar muito bonito, inspirado em Versailles e com um monumento maravilhoso ao fundo de seu jardim, que também é muito lindo e é contemplado pela maravilhosa fonte aos seus fundos, próximo a entrada do jardim zoológico de Viena. Ficamos lá por um tempo, fizemos juz a nossa brasileirisse e o Iago foi mijar no meio do mato do palácio.

Do alto do jardim monumento da para se ver parte de Viena do alto e contemplar a linda vista da cidade. Descemos e lá embaixo encontramos uma orquesta sinfônica japonesa que se apresentava nos fundos do palácio gratuitamente e que foi muito legal. Mais legal foi ver os japoneses emocionados com as palmas chorarem de orgulho.

Do Schonbrunn Pacale partimos rumo ao Belvedere Palace, o qual eu não achei tão bonito quanto o primeiro mas que tem todo um tom histórico, já que foi lá que na década de 50 o território austríaco foi devolvido ao seu povo e voltou a se tornar um país independente em um acordo assinado pelos EUA, Rússia, Inglaterra e França. Foi nessa palácio também que o Iago sentou no cantinho perto do banco, ligou pagode no seu celular e alegrou a gringaiada, que passava aos batuques e risos próximos a nós dois.

Logo pegamos o ônibus de volta e fomos para a ópera pegar a outra linha e rodar a cidade. Entramos na linha vermelha e fomos em direção a St Stephens Cathedral, rodamos, dormimos e nada do ôbinus parar lá, foi quando no fim do tour perguntamos ao guia e ele disse que havia morrido algo como o último filho do Kaises, ou algo assim, e por isso a rua estava fechada. Não entendi direito mas parece que o cara era importante.

Descemos novamente na ópera e fomos rodar o resto a pé. Começamos ali mesmo e fomos comprar o imã de geladeira da minha mãe e as minhas bandeirinhas com com o Iago. Mas na alegria de meu irmão ele acabou acidentalmente derrubando uma lembrancinha lá, aquelas com água e coisinhas brancas que simulam neve, e tivemos que pagar por esta também. Mas logicamente já que pagamos, levamos a parada, só quebrou o vidro então dava para utilizar ainda.

Fomos andando até que recebi uma ótima ligação com boas noticias e continuamos até o palácio imperial, onde havia um telão transmitindo ao vivo o enterro do célebre defunto. Vislumbramos o lugar e logo partimos para a praça em frente ao Leopold Museum e onde se encontra a estátua de Maria Tereza, lugar muito legal também. Partimos de lá e fomos em direção ao parlamente austríaco, uma bela construção baseada nos moldes romanos, com uma bela estátua de Athenas a sua frente e duas mulheres simbolizando os poderes executivo e legislativo.

Mais a frente encontramos o Rathaus Platz mais um ponto turístico local, mas que estava realizando uma feirinha a sua frente e não deu para ser devidamente apreciado, passamos logo depois pelo teatro nacional e pela universidade, até que resolvemos sentar em um Mac, tomar uma água e logo depois partir para compras das coisas da janta e depois passar pela igreja que esteve fechada durante todo o dia. E assim fomos, chegamos, conseguimos entrar na igreja, vimos várias pessoas voltando do velério, todo acervo sendo desmontado e dali partimos para casa.

Chegamos no hostel, eu e Iago fomos para um quarto e o pessoal para outro, já que por erro deles ficamos separados na segunda noite. O único problema nisso tudo foi o sumiço do chinelo do Iago, que foi achado no dia seguinte antes de fazermos o check out. Tomamos um banho e descemos para cozinhar. Chegamos na cozinha onde havia um grupo de espanhóis e os esperamos acabar para começar a montar nosso aparato. O único problema é que o grupo misto de franceses, americanos e a holandesa que chegaram depois de nós não tiveram a mesma educação e começaram a disputar a cozinha conosco.

Enquanto lavavamos a louça os americanos iam roubando os pratos, enquanto eu ligava o fogareiro a holandesa roubava-me uma boca. Sem problemas, visão sistemeca existe para isso. Eles pensaram nos pratos e na boca mas esqueceram que precisariam de mais de uma boca e de talheres e copos para comer. E assim foi. Logo eu separei todos nossos talheres, o japa pegou outros pratos, pegamos os copos e assumimos lugar nos sofazinhos para comer, enquanto eles pensavam estar indo bem. Ocupei a melhor boca do fogareiro e enquanto isso a holandesa cozinhava o macarrão dela em uma outra e pensava cozinhar o tomate em outra boca, que eu e japa morríamos de rir pois já sabiamos que não funcionava.

Enquanto nós fizemos, arroz, purê, mini chicken e um mechidão de ovo, eles acabaram somente o macarrão com molho de tomate e enquanto comíamos eles aguardavam por lugares, copos e talheres para fazerem a refeição. O problema do povo do primeiro mundo é achar que a galera do terceiro é trouxa, mas nesse mundo globalizado estamos ficando um pouco espertos.

Passado o engraçado incidente o Iago foi imprimir nossas passagens enquanto eu falava com o japa. Tudo pronto fomos dormir para levantar cedo no dia seguinte. Foda foi ver as americanas rindo de mim que estava, estou, igual a um panda, com a cara marcada do óculos e ver a chinesa puta com o Iago roncando a noite. Quer privacidade vai pra um hotel.

Acordamos no dia seguinte, catamos as coisas, tomamos café, fizemos mais uns sandubas e pegamos nosso busão rumo a Praga. O problema no busão dessa vez é que entramos e estava vazio, assim cada um catou um lugar e achou que ia sozinho, até aparecer uns austríacos folgados e sentarem ao nosso lado. Eles não eram folgados por conta disso e sim pois quebraram uma parte do bus, um ia roubando espaço do meu banco quando deixei meu cutuvelo de presente para a costela dele, o outro queria dormir no colo do Iago e todos eles fediam a desodorante vencido e cigarro. Mas fora isso a viagem de ônibus entre Viena e Praga é muito bonita podendo-se ver castelos, algumas cidades bonitas e várias plantações, como a de Girassol que a Paula já tinha me dito ser muito linda.

Chegamos em praga, trocamos uma grana, pegamos o metrô e viemos para o hostel. Chegamos tivemos que trocar mais dinheiro para pagar o hostel a vista, já que não aceitam cartão, fizemos check in, fomos ao mercado, compramos algumas coisas e fomos cozinhar. Dessa vez passamos um perrengue com uns porcão aqui do hostel que usavam as panelas e as paradas e só jogavam uma água e diziam ter lavado as coisas.

Demos uma limpadinha na cozinha e começamos a preparação do nosso risoto e bife. Fizemos, comemos e logo fomos capotar, todos nas camas e eu no cafofo do tablado na parte de cima do quarto, que eu fico sozinho mas faz um pouco mais de calor. E por causa do calor acordei a noite e fui deitar um pouco na madeira gelada para ver se passava. Depois de acordar todo duro, voltei para a cama onde fiquei até o outro dia cedo.

Logo acordamos, tomamos café e fomos em direção do destrito do castelo. Passamos pela ponte Charles e suas várias esculturas de santo e fomos ao igreja de São Nicolau, fomos subindo o morro rumo ao castelo, que na verdade é um complexo com o palácio, igrejas e tals. Vimos o palácio, suas igrejas, a troca da guarda e logo estavamos na praça do lado de fora. Lugar esse que o Iago resolveu acabar de arrancar a sola de seu tênis e transformá-lo em uma sapatilha. Rodamos mais um pouco ali pelo lugar e logo descemos para ver um pouco mais do centro velho e voltar para fazer almoço, as 5 horas da tarde, no hostel. Almoçamos, alguns dormiram, entre eles eu, enquanto outros ficaram na cozinha conversando e bebendo com o pessoal do hostel, caso do meu irmão. Eu estava meio triste, fiquei um pouco pelo quarto, rezei, tomei um banho para refrescar corpo e mente e depois fui comprar uma pizza com o Iago, japa e sua irmã. Compramos, comemos e logo fui dormir.

Acordamos hoje, tomamos aquele café da manhã, conversei com um inglês que quer visitar Rondônia, falei para ele tirar uma foto lá e me mandar para eu acreditar que existe, brincadeira, e fomos para a rua. Eu sinceramente não achei Praga tudo que as pessoas falavam, achei Viena, Budapeste e até Cracóvia melhores do que aqui, mas é um lugar que valeu conhecer, principalmente pela torre com o relógio astronômico e os apóstolos que aparecem para tocar o sino de hora em hora com o esqueleto da morte que puxa o cabinho do sino e o músico que toca uma música no alto da torre toda hora.

Bom mas hoje começamos pelo centro velho, fomos ver alguns monumentos nessa parte da cidade próxima ao hostel, que fica a menos de 2 minutos andando da torre e da praça velha. Fomos hoje a praça Venceslau, Stavovské Divadio, fomos descendo rumo a praça central e encontramos uns amigos de Dublin, o Rafael e a Flavinha. Conversamos, trocamos informações sobre a viagem nos despedimos e depois fomos almoçar.

Almoçamos no KFC, onde ficamos um bom tempo tomando refri e chá no nosso inesgotável refil e comendo nosso balde de frango frito, enfim um fast food com bastante carne para me alegrar. O problema é o enjoo que o Iago está sentindo agora.

Passamos pela ponte Charles novamente, fomos a igreja do Menino Jesus de Praga, onde comprei alguns suveniers e peguei alguns santinhos, voltamos e conferimos a batida entre um Tram e um carro, nada demais só um encostão mesmo e voltamos para o centro.

Fomos comprar as lembrancinhas, imas e bandeirinhas, o pessoal foi para o hostel e eu resolvi andar um pouco mais pelo centro antigo sozinho, tirei algumas fotos, observei o lugar, a torre do relógio astronômico e igreja Tyn.

Voltei ao hostel onde subi e tomei aquele banho para refrescar e agora estou aqui escrevendo e colocando o blog em dia.

Agora vou me ir, amanhã partimos para Berlim cedo.

Fui

Igor Reis Moreira Mathias

quinta-feira, 14 de julho de 2011

A Saga de Dublin – Budapeste na Hungria e Bratislava na Eslováquia

Após uma longa espera na rodoviária de Cracóvia enfim pegamos o ônibus e partimos para Budapeste. A viagem que estava prevista para durar 8 horas acabou sendo feita em 6 horas e meia pela dupla de pilotos da equipe Orange Ways.

Chegamos em Budapeste já bem noite, era quase meia noite, e fomos tirar uns forins no caixa rápido local. Nunca saquei tanto dinheiro na minha vida, 15000 forins o que dava uns 60 euros.

Nossa sorte foi que havia um português, que ficou na rodoviária de Cracóvia esperando o ônibus conosco, que tinha um amigo húngaro que o foi buscar na rodoviária e assim ligou para um taxi para pegar-nos 5, se não estaríamos ate agora na rodoviária esperando por um taxi de 5 pessoas.

Pegamos o taxi, taxista lega, e fomos para o nosso flat, na chegada já uma bela demonstração da hospitalidade húngara, um raio de um atendente mal humorado que mal nos atendeu e já fomos para o quarto. Dividi cama com meu irmão e passei aquele calor durante a noite.

No dia seguinte acordamos e fomos em busca de um barato ônibus hop on hop off para fazermos o tur pela cidade. Acabamos fechando um que ficou cerca de 16 euros para cada para os dois dias, com direito a 2 passeios de barco pelo rio Danúbio e uns descontos em alguns lugares e umas coisas free.

No ônibus descemos logo na praça dos heróis, lugar bonito com várias estátuas de heróis húngaros e cercado por dois palácios muito legais. Próximo a essa praça havia um parque com um castelo medieval e uma pista de patinação descongelada. Era nesse parque também que ficava uma das termas famosas da cidade, onde tiramos algumas fotos na porta, demos uma olhada pelo salão principal e partimos rumo a outros monumentos.

Budapeste e uma cidade interessante, na verdade eram duas cidades Buda e Peste que foram unidas e tudo mais. Em cada cidade dessa se encontra um cartão postal, em Buda o castelo e em Peste o parlamento. E como ficaríamos dois dias resolvemos fazer parlamento no primeiro e castelo no segundo.

E assim fomos, fizemos a sinagoga e depois citadela. Na citadela já estávamos no ônibus para ir embora para outro lugar, quando a irmã do japa descobriu que nosso cupom de descontos dava um goulash de graça para nos no restaurante dali. Foi então que paramos o ônibus, descemos e fomos comer o tradicional prato húngaro, uma sopa de carne com batata e cenoura em uma água misturada ao molho da carne e tals.

Saímos do restaurante, fomos para o ônibus e descemos na Chain Bridge para atravessarmos esse cartão postal e irmos para o parlamento. Logo já estávamos no parlamento e já estávamos procurando por um ônibus para irmos para o que seria o primeiro passeio de barco.

Achamos a linha rosa, pegamos e fomos em direção a um local para comer antes de embarcar. Vimos um restaurante que te levava para casa de limusine após o almoço ou o jantar, mas fomos para o Mac não correr riscos e comer uma refeição no ar condicionado.

Do Mac partimos para o barco que foi um passeio legalzinho, vendo a cidade por dentro do rio Danúbio de manha. Após 1 hora já estávamos fora do barco e fomos andando ate em casa. Fizemos janta, tomamos banho, lavamos roupa, isso mesmo dentro da banheira do flat e na mão, e capotamos.

Dia seguinte começou estranho, pelo menos para mim, que estava num estado de humor bem alterado e tals. Mas fomos que fomos, pegamos o bus e fomos rumo ao castelo.
Descemos e perto do castelo começamos a encontrar a brasileirada que anda pelo mundo. Passamos por um mercadinho de suvenires, mas nada de barato, alias o cidade para ter suvenires a um preço caro.

Fizemos a igreja do castelo, o castelo, que mais e um palácio e fomos rumo ao busão para irmos para o Gran Market Hall, um mercado de produtos e comidas húngaras. O preço lá também não estava satisfatório, mas estava melhor e era mais fácil negociar com os vendedores. La compramos as tradicionais bonecas húngaras, nossas bandeirinhas, cartões postais e o ima de geladeira da minha mãe.

Ameaçamos comer por lá, mas não aceitavam cartão de credito então acabamos indo para o Burguer King. Comemos e partimos para a tão espera, pelo resto da galera, casa de banho termal.

Fomos para o lugar e na porta vimos o termômetro que marcava 37 graus, meu recorde na Europa. Entramos, pagamos, pegamos nosso desconto de 500 forins e entramos para o que eu descobri ser uma espécie de clube chamado por eles de casa termais.

Havia cerca de 7 piscinas no local, uma termal dedicada a cada sexo, 2 para ambos e 2 sem águas termais. Gostaria de deixar claro que só é permitido banho nu nas piscinas de membros do mesmo sexo e logicamente eu não me arrisquei a ficar como eu vim ao mundo. O local é interessante, bonito e as piscinas de águas termais mais parecem uma piscina que um monte de gente fez xixi e acabou ficando quente, mas valeu a experiência.

Saímos de lá e o japa resolveu fazer o outro passeio de barco à noite para ver a cidade iluminada, assim eu resolvi acompanhá-lo e tive uma bela surpresa ao ver a cidade literalmente se acendendo. Digamos que o passeio da noite e muito melhor que o de dia.

Fomos para casa, mas no meio do caminho passamos no mercado e enquanto o pessoal comprava as coisas eu matava a saudade de casa falando com minha mãe. Depois do mercado fomos para casa tomar banho, conversar no celular, jantar e brincar de dormir. Eu deitei lá pelas 1 e meia e acordei as 4 para vir para Bratislava.

Antes de sair do flat eu e japa fomos fazer o check out e pedir para o mal humorado atendente pedir um taxi, mas o gente boa com toda sua vontade acabou pedindo 2 e tivemos que negociar com os tiozinhos, que não ficaram muitos felizes, mas nos levaram a rodoviária com o dinheiro que tínhamos.

Pegamos então o bus, que dessa vez chegou no horário marcado e viemos capotados para Bratislava. Chegando aqui pegamos um ônibus elétrico, uma espécie de carrinho de bate bate que anda pelas ruas aqui no leste europeu, e rapidamente estávamos em casa por um valor muito barato de 50 cents de euro.

Chegamos no hostel, guardamos nossas coisas e fomos para rua. Bratislava e uma cidade pequena e nem tão legal assim, vale a pena conhecer e é boa para descansar já que não se tem muito a fazer.

Andamos pelo centro velho, ao qual chegamos de Tram por 50 cents também e fomos andar. Os suvenires aqui são mais caros que Budapeste, mas acabamos comprando os cartões postais e as nossas bandeirinhas.

Fizemos os principais locais que não são muitos, fomos ao tal UFO, um restaurante em formato de disco voador que fica sobre uma ponte e cobra uma taxa para subir em seu mirante. Pagamos subimos e descemos, assim mesmo, já que chegamos lá em cima e a vista nem era nada de mais, a não ser pelo binóculo que meu irmão tentou tapear e acabou sendo tapeado. O binóculo era grátis e meu irmão ia tentando tapear o mesmo colocando slots, ele perdeu suas moedas e nos vimos pela parada de graça como ela sempre foi.

Descemos e fomos ao castelo de Bratislava, eu, Iago e japa somente, vimos o castelo que esta em reformas e logo descemos para almoçar também. Acabamos parando em um restaurante onde experimentamos o prato típico daqui, uma espécie de gnhoque com um molho de queijo de cabra e um torresmo por cima, gostoso, mas meio forte.

Voltamos passamos no super Tesco, um mercado grandão que vendia de tudo, parecia uma mistura de Tesco com Penneys, compramos um macarrão para a janta e viemos para o hostel. Fizemos check in e enquanto o pessoal ia dormir eu fiquei aqui no subsolo do hostel escrevendo para colocar o blog em dia. Na verdade fazer mais de 3 horas que estou aqui escrevendo.

Agora me vou indo tomar um banho e fazer um macarrão com o japa para deitar e apagar ate amanha que vamos para Viena por trem.

Um abraço a todos

Igor Reis Moreira Mathias

A Saga de Dublin – Noruega e Cracóvia na Polônia

A Saga de Dublin – Noruega e Cracóvia na Polônia

Eram 5 horas da manha e lá fomos nós, rumo ao aeroporto pegar nosso flying bus. Chegamos fizemos check in, passamos pelos raios-X e fomos rumo ao nosso portão de embarque.

Logo que embarcamos eu e Iago assumimos posição, eu na janela e ele no corredor a fim de não ficar com ninguém no banco do meio para termos mais espaço e por sorte o vôo não lotou e foi possível viajar assim.

Chegamos à Noruega tentamos embarcar em um bus para Oslo, mas os 40 euros cobrados nos fizeram desistir, já que ficaríamos apenas algumas horinhas no local. Foi ai então que partimos para negociação com os taxistas do lugar para podermos ir à cidade de Moss, próxima ao nosso aeroporto. Mas os taxistas eram bem Zé Ruela e preferiram não abaixar um pouco o preço e ganhar a viagem a nos levar ao lugar, foi então que resolvemos tentar falar com outro taxista mais afastado, mas um dos anteriores chegou falando norueguês com ele para não entendermos e nos começamos a falar em português também. Se eles nos xingaram nos não saímos perdendo.

Voltamos para o aeroporto e resolvemos ficar por lá, mas o problema e que só tinha hot dog de comida. Senti-me uma puta, quase tudo igual só mudando as salsichas. Compramos a comida e fomos dormir sentados no aeroporto. Acordamos, conversamos, fizemos check in e 8 horas depois de chegar para pegar a conexão fomos embora, dessa vez em um avião hiper cheio, comigo lá na frente e todo mundo lá atrás.

Chegamos a Cracóvia e uma parte do aeroporto estava fechada, havia policiais e segundo um rapaz que falou com o Iago parecia ser uma ameaça de bomba. Logo, logo o tumulto foi desfeito fomos liberados e pela proximidade dos valores resolvemos ir de taxi para o hostel. Trocamos uma idéia com o motorista e enfim chegamos ao hostel, que parecia ser uma porcaria por fora, mas se revelou um dos melhores que já fui. Sala com Play 3, ótima cozinha e quartos, mas no primeiro dia só olhamos mesmo, tomamos um banho saímos e fomos comer um Mac e dormir.

No dia seguinte levantamos, tomamos aquele café, fomos ao centro, pegamos dinheiro e partimos rumo Auschwitz e Birkenau, famosos campos de concentração da segunda guerra mundial. Eu e Iago fomos em uma van enquanto o resto da galera foi em outra. Dormimos demais, afinal são 75 km de Cracóvia ate lá, e no meio do caminho o Iago deu uma roncada tão forte que ate assustou a americana.

Chegamos primeiro a Auschwitz, com um calor de mais de 30 graus, clima pesado, lugar triste e lotado, mas de grande importância para nosso conhecimento. Conhecemos a guia que falava um bom inglês e fomos entrando pelo portão com a famosa inscrição, " Arbeit Macht Frei", que significa "O Trabalho Torna Livre".

O campo de concentração de Auschwitz antes da guerra era uma espécie de quartel polonês. E foi em meio a esses prédios que andamos, vimos fotos, dados, tristeza, objetos que pertenceram a judeus que ali morreram, capsulas do gás Zyklon B e ate um local lotado de cabelo das judias, que seriam utilizados para fabricação de carpetes, foi nessa sala que senti a maior quantidade de arrepios na espinha da minha vida.

Passamos por outros locais de execução e chegamos ao fim onde havia uma câmara de gás e uma de cremação dos corpos. Local também onde foi enforcado o primeiro general alemão que comandou o campo de concentração, o qual foi julgado e condenado a mortes por um tribunal polonês depois da guerra.

Depois de uma breve pausa fomos para Birkenau, aonde vimos aquele conhecido portal com uma linha férrea cruzando por ele, típico de vários filmes que falar sobre o tema. Birkenau que e mais conhecido como Auschwitz II, na minha opinião e mais feio que o primeiro, ate porque este e composto por barracos onde as pessoas habitavam, que foram feitos de madeira com base nos estábulos do exercito alemão.

Vimos o que foram as câmaras crematórias, a linha férrea que trazia os presos, os barracões onde as pessoas ficavam alojadas e voltamos para Cracóvia, onde mais uma vez apagamos na viagem de volta.

Chegamos a Cracóvia fomos almoçar e de lá rodar pelo centro velho. O centro velho de Cracóvia e um lugar muito bonito com a fortaleza e uma torre a sua entrada, a igreja de Santa Maria, o mercado municipal, a torre da prefeitura e ate mesmo uma escultura em formato de cabeça feita por um xará meu.

Depois de dar uma rodada pelo centro resolvemos voltar para o hostel passando pelo mercado para comprar coisas para a janta.

Chegamos tomamos banho e logo fui para a cozinha ajudar o japa com o jantar. Fizemos um macarrão com ovo, lingüiça e molho de 2 queijos que ficou uma delícia. Depois do jantar fui jogar um play 3 com meu irmão, empatando no futebol e tomando uma coca no UFC. Depois disso o Iago começou a me ensinar a jogar poker, mas eu sou muito afobado e acabei rodando rápido.

Dia seguinte acordamos e fomos atrás de uma excursão para a mina de sal, já que a moca do hostel esqueceu de bookar para nos, o que acabou sendo ótimo já que achamos uma excursão melhor e mais barata. Por falar em barato a Polônia se revelou um lugar muito barato, sendo possível almoçar no centro e pagar uma bagatela. Na excursão o ônibus estava vazio e assim cada um tratou de pegar um banco só para si, mas nem deu tempo de dormir, pois a cidade fica a 15 km do centro de Cracóvia.

A mina hoje funciona extraindo sal somente para que o mesmo não contamine outras fontes de água. O local e sensacional e vale cada slote investido, moeda local. No passeio andamos quase 2 horas para ver o equivalente a 1% da mina. Passamos por vários lagos salgados, lindas capelas esculpidas nas pedras, grandes salões, estatuas e ate mesmo locais que abrigam restaurantes e são utilizados para casamentos e outros eventos. E um passeio longo e cansativo, mas que vale a pena.

O único problema na mina e o elevador de saído. Para descer ate o primeiro pavimento descemos cerca de 400 degraus. O passeio chega ate o terceiro pavimento a cerca de 130 metros abaixo da superfície. Mas como ia dizendo o elevador de saída e um problema são 4 grades que cabem 9 pessoas apertadas. Eu já sou medroso e claustrofóbico, com meu irmão na minha frente e um casal de japoneses morrendo de medo ao meu lado a coisa ficou ainda pior, que lugar estranho aquele elevador, quase me senti um daqueles mineiros do Chile.

Voltamos para a Cracóvia e fomos almoçar o tão aguardado, por mim, joelho de porco. Enquanto o Iago comia uma carne de porco com repolho e batatas eu devorava um joelhão de meio kilo com arroz, mostarda e um outro negocio que tinha gosto de wasabi.

Já comi joelhos melhores, mas ate que esse foi gostoso. De lá saímos para comprar cartão postal e lembrancinhas e depois fomos fazer um city tour no carrinho de golfe. Esse que parece mais um carrinho 4x4 poderoso que sobe calçadas, anda por tudo quanto e buraco em Cracóvia. No city tour fomos levados por uma moca que nos ofereceu o guia em português e nos aceitamos para ver o sotaque se seria de Portugal ou da pátria mãe gentil.

Logo no começo um rapaz narrando com aquele S puxado, fazendo dela quase um X. Morremos de rir e deixamos o carioca apresentar a cidade para nos, afinal Kazimierz narrado por ele seria bem mais legal.

No city tour vimos o antigo bairro judeu, o castelos dos antigos reis, igrejas, sinagogas, casa que o Papa João Paulo II morou, o Gueto instaurado pelos nazistas e a fabrica de Oskar Schindler. O tour e muito legal, mas repleto de dados e cenas tristes, como por exemplo, os cerca de 65000 judeus que ocupavam Kazimierz, o bairro judeu, e que hoje só restam 100, as historias dos massacres no gueto e ate mesmo os apartamentos que serviram de moradia no gueto durante a segunda guerra mundial e ainda existem. Mas fora isso passeio é muito bom e vale muito a pena também. Alias Cracóvia e redondezas valem si valem muito a pena. Essa era uma cidade que não esperava muito e me surpriendi demais com o centro velho, muito bonito e toda a historia ligada aos lugares.

No fim do tour a guia nos deixou no mercado onde compramos mais coisas e fomos para casa. Cozinhamos, comemos, aprendi um pouco mais de poker com meu irmão e fomos dormir.

Acordamos com o pessoal me sacaneando por conta do grito que dei enquanto dormia. Tomamos café, rodamos um pouco no centro velho, almoçamos frango frito no KFC, tomamos vários litros de ice tea por conta do nosso refil infinito e fomos pegar o ônibus que estava marcado para 14 e 30 da tarde, mas que só foi sair lá pelas 17 e 30 aproximadamente.

Agora estou eu aqui acabando de escrever dentro do ônibus, já que tinha começado na rodoviária enquanto esperava, e tomando um dos vários chocolates quentes gratuitos que vou tomar partindo para Budapeste.

Espero que o flat lá seja tão bom quanto o hostel de Cracóvia e que a cidade seja tão linda quanto.

Agora vou-me indo depois de escrever 7 paginas de texto para vocês, já estou com a mão doendo já. Vou ver se aprecio a paisagem do interior da Polônia e dormir um pouco.

Uwaga

Igor Reis Moreira Mathias

PS: Uwaga significa atenção em polonês, mas e a única das poucas palavras que lembro, apesar de algumas palavras lembrarem o nosso português.

A Saga de Dublin – Levando o Iago as Compras

O dia começou e já sabiamos que era dia de gastar. Hoje era dia de a escola ir as outlets na cidade de Kildare, e como intusiasta da viagem eu aproveitei para colocar o nome do meu irmao na lista para ele ir comigo.

Onibus na porta da escola e la fomos nós, mais ou menos 1 hora após a saida já estavamos chegando ao local. Chegamos, levantamos e recebemos a ma noticia de que so ficariamos por la por 1 hora e meia, o que sabiamos que seria insuficiente para nós.

Saimos do bus pegamos o VIP card que nos dao 10% de desconto e fomos indo direto para a Ralph Lauren. Saimos de la e fui com o Iago ver os oculos de sol para ele e para meu pai. Olhamos bem, pensamos e fomos andar.

Nessa andada acabamos indo para a loja da Nike, que nem estava tao boa quanto da ultima vez, mas eu precisava de um tenis e de um casaco a prova de chuva, sem falar na camisa da selecao e outras coisas que o Iago queria ver la. Eu comprei o tenis e o casaco que precisava, Iago e Bruno ficaram so na camisa da selecao e partimos para outra.

Depois da Nike passamos pela North Face, que ate valia a pena mas era meio desnecessario agora, Reebook, Asics e Tommy, mas nada agradou.

Como eu estava ajudando o Bruno e ainda fiscalizando o Iago, acabei perdendo um tempo e não vendo algumas coisas como bolsas femininas na Nike que estavam baratas e eu podia mandar para minha irma.

Mas la fomos indo, comprando, pegando Tax Free, ate comprarchegar a hora de comprar os oculos escuros e depois ir para a Polo novamente tentar achar algo. Ate que o pessoal comecou a ligar porque já estavamos atrasados e eu nem consegui ver mais nada enquanto o Bruno escolhia algumas camisas. Pagamos fomos saindo e encontramos os outros 2 retardatarios, Israel e Tadeu que estavam tao atrasados quanto nos.

Fim das compras fomos para casa e combinamos de ir ao Temple Bar. Combinamos as 7 mas eram quase 7 e meia quando saimos de casa para ir em direcao ao primeiro bar, Porter House. Compramos umas cervejas estranhas tomamos e saimos em direcao ao famoiso Temple Bar. La a saga realmente comecou, com o Iago pedindo uma Kilkeny e eu uma Guinness, detalhe para o primeiro presente da noite, um copo de Kilkeny para a colecao. Fomos a outro pub, tomamos uma Paullaner e ganhamos o segundo copo da noite. Passamos pelo Hard Rock café e voltando para ir ao The Mezz pegamos um copo da Bud na porta de outro bar.

Fomos ao The Mezze de la eu parti para casa com a Paula, deixando Tadeu, Iago, Enila e Natasha para traz.

No dia seguinte era dia de ir com o Iago na Penneys e rodar pela O`Connel. Já na ida passei na Carrols e comprei um casaco e um estojo para Marcella e umas coisas para casa. Fomos depois para a Penneys mas nada valia a pena.

Fomos para a Henry Street rodamos a Foot Locker, Champion o Jerveys mas nada de um tenis para o Iago.

Por fim fomos para casa, onde o Iago fez macarrao de janta para casa e eu um arroz de forno. E foi chegando em casa que conhecemos o Eliezer, um mexicano que pegou a vaga do Alex e agora mora conosco.

Sai de casa fui levar a Paula em casa. Chegando la me despedi, sempre e ruim despedir e fui embora. Andei um pouco e me virei para olhar ela indo embora rua a fora rumo a sua casa. Na esquina acabei achando um copo da Guinness que eu levei para casa, lavei e fervi. Novinho em folha agora posso enviar ao meu primo Mario que coleciona copos de cerveja.

Voltei para casa arrumei a mala, ajudei meu irmao e fui dormir, afinal amanha comeca a saga pelo leste e centro da Europa e tambem a escandinavia.

See ya

Igor Reis Moreira Mathias

terça-feira, 5 de julho de 2011

A Saga de Dublin – Bife a Milanesa e Guinness

Hoje o dia começou com a galera querendo comer algo diferente, e tendo em vista o que tínhamos no freezer fomos fazer bife a milanesa. Mais uma vez a Paula preparou a salada e fritou as coisas enquanto eu fiz o arroz, temperei o bife e esquentei o feijão.

Almoço pronto fomos comer e logo após comer desabei no chão da sala para fazer a digestão.

Tomei banho, troquei de roupa e fui andar pelas ruas de Dublin que graças a Deus estavam bem quentes hoje. Fui até perto da casa da Paula e voltei.

Chegando em casa encontrei meu irmão e fomos para a fábrica da Guinness para ele conhecer o local.

Chegamos, tiramos umas fotos, pagamos e entramos. Fomos explorando o local aos poucos e enfim chegamos ao local onde poderíamos servir nosso pint de cerveja.

Servimos, a staff do local tirou umas fotos e logo depois sentamos em uma cadeira perto da janela para tomar a cerveja e aproveitar o visual. Cerveja tomada fomos para o último andar ter uma vista parcial de Dublin.

Acabado a visita viemos para casa onde logo chegou o Tadeu e a Enila. A Enila que tentou por que tentou levar meu irmão para a Diceys mas eu como bom irmão não deixei ele ir para essa furada né.

Resolvi sentar e começar algumas coisas para a viagem de sexta feira.

Agora vou indo postar o texto, tomar banho e deitar para dormir.

Valew

Igor Reis Moreira Mathias

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A Saga de Dublin – Voltando a Howth

Mais um dia de calor na Irlanda e a primeira vez que vou de bermuda e camiseta para a aula.

Os planos hoje eram de ir a Howth, comer fish and chips, andar nos Cliffs e ver as focas. Ir a Malahide ver o castelo e dar um pulo em Dun Laoghaire. Mas como meu irmão estava um pouco destruído e eu também, acabamos nos limitando a ir a Howth, comer fish and chips e ver as focas só.

E lá fomos nós após a aula pegar o Dart e partir para lá. No meio do caminho fui escrevendo e logo logo estava dormindo no trem.

Chegamos na cidade, compramos umas cocas, fomos ao take away e pegamos nosso almoço. Lascas de Cod, uma peixe daqui, com batata frita e molho tártaro, experimentando o que muitos dizem ser o melhor fish and chips irlandês.

Após o almoço fomos andar pelo píer e observar as focas, mas como o ser humano é um animal desprovido de inteligência, os barcos pesqueiros tinham liberado óleo por ali e as focas estavam ficando um pouco mais longe do que o habitual por aqui.

Assim vimos algumas delas, tiramos fotos, conversamos e resolvemos voltar. Já em Dublin, na Grafton, encontramos a Paula e viemos em casa ver algumas coisas.

Sentamos conversamos, falei com minha mãe, minha irmã, tomei banho e resolvi ir fazer a janta.

Enquanto a água do macarrão esquentava liguei para Barra do Piraí para falar com meu avô que operou e ninguém do Brasil contou para mim ou para meu irmão para que não ficássemos preocupados. Mas ainda bem que deu tudo certo. Conversei com ele por telefone, falei com minha vó e meu tio e tudo parece estar bem. O homem é forte, saiu antes do esperado do hospital e se recupera como uma bala.

Agora estou eu aqui, colocando o blog em dia, depois de escrever esse que é o terceiro texto ainda penso em escrever um texto como os de antigamente e não somente esses contando minha saga na maravilhosa Dublin.

Portanto por aqui me despeço. Afinal acho que amanhã vou a fábrica da Guinness com meu irmão.

Aquele abraço!

Igor Reis Moreira Mathias

A Saga de Dublin – Phoenix Park

Hoje o dia começou bem, com direito a solzão e céu limpinho. Assim logo cedo já mandei mensagem para a galera e fui com meu irmão para o Phoenix Park.

Lá foram então, eu, Iago, Enila e Paula ver o tão falado parque de Dublin. Tentamos locar bicicleta, mas perto da Crist Church não era aceito cartão de crédito para a locação e na Thomas não haviam bikes disponíveis para locação.

Resolvemos ir a pé, afinal não parecia ser tão longe assim. E não foi, uns 30 minutos depois já estávamos chegando no parque. Na porta encontramos a Natasha que estava com a bike dela, tentamos locar algumas para nós na entrada do parque mas não havia nenhuma disponível. Fomos então entrando a pé e procurando um lugar para ficar. Logo foi possível ver o obelisco que lá se encontra e a galera que estava deitada por lá perto.

Chegamos, compramos um sorvete, sentamos na grama e ficamos. Não éramos os únicos, como eu já disse, o parque estava lotado e haviam várias pessoas tomando sol por lá. Como um grupo de pessoas jogando capoeira, coisa que atraiu a Enila e o Iago.

E lá se foram os dois jogar capoeira, logo logo virou roda de samba e quando vimos lá estavam eles dançando forró com o pessoal e tocando pandeiro. Eles ficaram um tempo lá e depois voltaram. Sentaram conosco, fizemos um lanche e logo depois fui jogar com o Iago.

Ficamos arremessando a miniatura de bola um para o outro tentando aumentar a distância enquanto as meninas davam uma descansada. Logo depois eu deitei e foi a vez da Enila ir jogar com o Iago.

Já eram umas 5 e pouca resolvemos vir para casa, afinal teria jogo do Brasil e eu queria fazer uma janta diferente aqui.

Passamos no mercado, fizemos as compras semanais, compramos uns extras e viemos fazer o jantar. Logo a Enila e a Natasha se foram para enviar uns currículos em um pub aqui e nós ficamos para o jantar. Enquanto a Paula preparava a salada, eu fazia o porco e o arroz a piamontese.

Jantar pronto fomos comer. No meio da janta ouvi uns barulhos estranhos mas não dei muita confiança. Logo depois chega a Natasha aqui em casa. Ela havia saído e deixado a bicicleta trancada em um poste na frente do prédio, mas quando voltou alguém tinha roubado a bike dela. Suspeito eu que foi naquele barulho durante o jantar que não demos a devida atenção, até porque não sabíamos que a bike estava ali, para nós ela havia levado a magrela com ela.

Superado o problema fomos dormir, afinal havia comido igual um louco e estava bem cansado também.

Amanhã é dia de dar um role com meu irmão por aí.

Fui

Igor Reis Moreira Mathias

A Saga de Dublin – Londres Again

Com a chegada do meu irmão havia uma necessidade que devia ser suprida. Essa necessidade se tratava de ir a Londres, a capital da Europa.

E assim foi, acordamos 4 e poquinha da manhã, nos atrasamos para o táxi que chegou aqui as 5 e ficamos mofando maior tempão no aeroporto.

Pegamos nosso flying bus, mais conhecido como Ryanair e fomos embora. Chegamos na hora, pegamos o trem, fomos para o hostel, deixamos as coisas e fomos almoçar. Paramos em um lugar próximo ao hostel, Iago comeu um hambúrguer de frango, Tadeu um kebab e eu fui de café inglês completo.

Barriga cheia era hora de ir para as atrações. E como da outra vez resolvi começar pela Madame Tussauds, só com uma diferença, uma fila gigantesca dessa vez. Ficamos na fila, rimos um pouco e na entrada já era possível notar a diferença, dessa vez a estátua do Jim Carrey estava na fila do museu de cera. Fomos entrando, notando outras diferenças, novas estátuas e fui guiando a molecada. De frente para uma das estátuas havia uma mulher com pose de que estaria tirando uma foto. E lá ela ficou por um tempo, até que nós notamos que era uma estátua e resolvemos tirar foto com ela também.

Fomos andando pelo museu, que estava basicamente o mesmo, até a hora que chegamos na parte dos atletas. Nessa parte eu resolvi jogar um jogo de corrida de carro, Iago e Tadeu resolveram aumentar o placar do Brasil na contagem de acertos de um outro jogo lá e assim ficamos. Descemos fomos para a parte dos sustos, que nem da tanto susto assim, passamos pela parte de onde conta mais ou menos a história de Londres e enfim a saída.

De lá partimos de metro para a Abbey Road, que apesar de ser somente uma rua qualquer, lá fomos nós tirar aquela fotinho atravessando a rua novamente. Da Abbey o Tadeu foi para o hostel, pois ia no show do Sepultura, e eu e Iago fomos para o Hyde Park andar de bike.

No Hyde Park alugamos duas bikes, após um grande esforço para fazer a máquina operar normalmente e liberar a senha para pegarmos uma bicicleta. Andamos de bicicleta, infringimos algumas regras do lugar, andando por onde não se pode andar, e mostrei o lugar para meu irmão, que acabou adorando.

Do Hyde Park tiramos umas fotos no Wellington Arch pegamos o metro e fomos para o hostel. Depois de um dia cansativo tudo que eu queria era deitar e dormir. Chegamos lá, compramos as coisas para comer no mercado, botamos no microondas, conhecemos uns brasileiros, conversamos, tomamos banho e empacotamos.

No dia seguinte 6 e pouca da manhã o Iago me acorda falando que o celular havia despertado, voltei a dormir, ele também e as 8 e alguma coisa realmente acordamos e levantamos para o nosso segundo dia em Londres.

No segundo dia fomos em rumo a Tower Bridge que fica ao lado do hostel, fizemos a ponte, a zona perto dela e seguimos para a Tower of London. Nessa não íamos entrar, pois o ingresso não era tão barato, mas ligamos o ctrl F e entramos. Da outra vez que eu havia estado em Londres eu não tinha feito tal lugar, mas ainda bem que tive a oportunidade de voltar uma segunda vez.

A Tower of London é simplesmente um dos lugares mais maneiros para se visitar em Londres, um castelo de 1070, que já foi a moradia real e hoje é um museu que conta a história do lugar, traz uma exposição de armaduras reais, coroas de antigos reis e as jóias reais.

Depois de umas 3 horas dentro do castelo, voltamos para o hostel, pois a nossa câmera tinha acabado a bateria e o celular/câmera do Tadeu também. Voltamos colocamos as cosias para carregar e partimos para almoçar, no próprio hostel, uma daquelas refeições congeladas.

Almoço comido, baterias recarregadas, partimos para o centro de Londres, indo ver a London Eye, que ninguém quis subir, o Sea Life e depois deste o Big Ben, as casas do parlamento, Westminster Abbey, National Gallery e Piccadilly Circus.

No Sea Life, desta vez eu tive uma aula de biologia, com meu irmão me falando mais sobre os animais e plantas do lugar. Na National Gallery desta vez vimos de Van Gogh, Monet, Manet, Rembrant, Caravaggio e dessa vez Leonardo da Vinci também. Pena estar ocorrendo um evento do Canáda na Trafalgar Square o que acabou atrapalhando que os meninos vissem a praça como ela realmente é e impossibilitando boas fotos.

De lá partimos para a Piccadilly Circus, onde choramos e barganhamos em todas as lojinhas de presentes até achar uma que fizesse um bom preço nas nossas bandeirinhas. Depois mortos de cansaço partimos para casa. Eu jantei conversei um pouco com os brasileiros e parti para cama, Iago e Tadeu ainda preferiram ficar um pouco no pub do hostel para tomar umas cervejas.

Acordei no dia seguinte, que era o último e já fui apressando a galera, afinal tínhamos três museus e o palácio de Buckingham. Primeiro fomos ao Museu Imperial de Guerra. Combinamos de nos encontrar as 11 e meia na porta para irmos para a troca da guarda, mas eram meio dia e ainda estávamos lá. Eu e Iago procuramos o Tadeu mas nada de achar, deixamos ele para traz, isso depois de meia hora correndo dentro do museu, e fomos para o palácio. Chegando lá o Tadeu nos ligou e combinamos de encontrá-lo no metro do Green Park.

Enquanto o Tadeu viajava no tube, eu e Iago tiramos uma fotos e apreciamos a vista do palácio. Até o Tadeu ligar e irmos encontrá-lo para irmos ao Museu de História Natural.

Esse último eu também não havia feito a última vez que estive em Londres, portanto era tudo novo e bem interessante. Mais interessante foi quando vi algumas espécies que já foram extintas por conta da ação do homem e fiquei muito triste de saber que não teremos mais a oportunidade de ver tais graciosas aves por aí. Vimos também a exposição de pedras e minerais dentro do museu, uma coisa mais maneira que a outra, com formatos e formações mais loucas e interessantes.

Saímos do museu com a intenção de ainda ver o British Museum, mas por estarmos com o relógio um pouco avançado resolvemos ir para o hostel, recolher as coisas, almoçar, tomar uma cerveja e vir para casa.

Fizemos tudo isso e na volta ainda encontrei um velhinho muito gente boa no trem. O velhinho que parecia ter uns 80 anos, havia nascido na Hungria, mas tinha passaporte americano e vivia atualmente nas redondezas de Londres. Muita pena ver um senhor daquela idade sozinho por ai e ainda dizendo que mora em um quarto mas que nesse quarto tem uma boa cozinha, que da próxima vez eu deveria ir lá jantar com ele. Mas o mais interessante é que ele me afirmou que quando morresse ele iria para o céu, que lá é muito lindo e que essa já é a segunda vida dele. No geral foi isso que entendi, afinal demorava um pouco para entender o accent difícil e voz já debilitada do senhor.

Chegamos no Luton, pegamos nosso vôo e viemos para Dublin. Rapidamente aqui estávamos já descendo do avião e partindo para casa. Afinal tudo que eu queria era minha cama para descansar.

Semana que vem tem mais.

See ya

Igor Reis Moreira Mathias

domingo, 3 de julho de 2011

A Saga de Dublin – Chegada do Meu Irmão e o Seu Primeiro Dia em Dublin

Dia comum, indo para escola, voltando para casa, dando uma descansada, mas tudo a espera de notícias do meu irmão. O coitado já tinha enfrentado um atraso de 5 horas no vôo saindo do Rio e mais trocentos na França.

Fiquei o dia na espera e quando eram umas 7 e meia fui para o aeroporto. Indo para o aeroporto aqui de ônibus é uma longa jornada, ainda mais que parece que o ônibus para em todos os pontos até lá.

Cheguei no aeroporto atrasado, ou pelo menos parecia estar atrasado, pois quando olhei os horários de chegada dos aviões notei que meu irmão estava mais uma vez atrasado, dessa vez mais 2 horas atrasado. Mas melhorou, pois o vôo que marcava as 21:40, acabou chegando as 21:15.

Após toda a explicação para a imigração e para a espécie de receita federal daqui, explicando o porque das cachaças, toddy, canjiquinha, creme de leite, camisinha e outros vários produtos brasileiros.

Logo logo ele chegou e nós entramos no táxi com mais duas irmãs, uma que veio no mesmo vôo que ele, e uma outra que também mora em Dublin, perto da minha casa e já morou com um cara que morou comigo, mundo pequeno mesmo.

Viemos para casa, jantamos e fomos dormir.

No dia seguinte acordei fui para a escola e deixei o mapa da cidade e tudo mais preparado para o Iago. Combinei de nos encontrarmos na minha escola e lá o encontrei ao fim da aula.

Saí de lá e fomos almoçar, eu, Iago, Bruno, Victor, Letícia, Paula e Enila no D-Two. De lá partimos para mostrar ao Iago alguns pontos da cidade.

Fomos a Grafton e lá mostrei algumas lojas. Foi lá que ele comprou o chip da Vodafone também. Fomos ao shopping em uma espécie de outlet onde o Iago comprou algumas camisas, e de lá partimos para a National Gallery, ver Van Gogh, Monet e Caravaggio. De lá fomos ao Museu de História Natural, ou Dead Zoo por conta da sua coleção de animais empalhados, e ao fechar o museu fomos para o Merrion Square vê um pouco de um dos parques de Dublin.

De lá vim para casa com o pessoal para fazer pastel. No meio do caminho paramos na Dunnes e fomos comprar os recheios. Meia horinha parados lá e chegamos finalmente em casa. Preparamos pastel para a galera, de carne, pizza e um especial de queijo e milho para mim, e fomos matar um pouco das saudades do Brasil. Ainda bem que minha mãe mandou pelo meu irmão as massas, pois aqui em Dublin é meio caro.
Fim do pastel pessoal foi para suas casas e eu fui arrumar as malas com o Tadeu e o Iago, afinal amanhã estou indo para Londres novamente, mas dessa vez para mostrar a eles um pouco do que vi quando estive lá.

Fuis

Igor Reis Moreira Mathias