Após uma longa espera na rodoviária de Cracóvia enfim pegamos o ônibus e partimos para Budapeste. A viagem que estava prevista para durar 8 horas acabou sendo feita em 6 horas e meia pela dupla de pilotos da equipe Orange Ways.
Chegamos em Budapeste já bem noite, era quase meia noite, e fomos tirar uns forins no caixa rápido local. Nunca saquei tanto dinheiro na minha vida, 15000 forins o que dava uns 60 euros.
Nossa sorte foi que havia um português, que ficou na rodoviária de Cracóvia esperando o ônibus conosco, que tinha um amigo húngaro que o foi buscar na rodoviária e assim ligou para um taxi para pegar-nos 5, se não estaríamos ate agora na rodoviária esperando por um taxi de 5 pessoas.
Pegamos o taxi, taxista lega, e fomos para o nosso flat, na chegada já uma bela demonstração da hospitalidade húngara, um raio de um atendente mal humorado que mal nos atendeu e já fomos para o quarto. Dividi cama com meu irmão e passei aquele calor durante a noite.
No dia seguinte acordamos e fomos em busca de um barato ônibus hop on hop off para fazermos o tur pela cidade. Acabamos fechando um que ficou cerca de 16 euros para cada para os dois dias, com direito a 2 passeios de barco pelo rio Danúbio e uns descontos em alguns lugares e umas coisas free.
No ônibus descemos logo na praça dos heróis, lugar bonito com várias estátuas de heróis húngaros e cercado por dois palácios muito legais. Próximo a essa praça havia um parque com um castelo medieval e uma pista de patinação descongelada. Era nesse parque também que ficava uma das termas famosas da cidade, onde tiramos algumas fotos na porta, demos uma olhada pelo salão principal e partimos rumo a outros monumentos.
Budapeste e uma cidade interessante, na verdade eram duas cidades Buda e Peste que foram unidas e tudo mais. Em cada cidade dessa se encontra um cartão postal, em Buda o castelo e em Peste o parlamento. E como ficaríamos dois dias resolvemos fazer parlamento no primeiro e castelo no segundo.
E assim fomos, fizemos a sinagoga e depois citadela. Na citadela já estávamos no ônibus para ir embora para outro lugar, quando a irmã do japa descobriu que nosso cupom de descontos dava um goulash de graça para nos no restaurante dali. Foi então que paramos o ônibus, descemos e fomos comer o tradicional prato húngaro, uma sopa de carne com batata e cenoura em uma água misturada ao molho da carne e tals.
Saímos do restaurante, fomos para o ônibus e descemos na Chain Bridge para atravessarmos esse cartão postal e irmos para o parlamento. Logo já estávamos no parlamento e já estávamos procurando por um ônibus para irmos para o que seria o primeiro passeio de barco.
Achamos a linha rosa, pegamos e fomos em direção a um local para comer antes de embarcar. Vimos um restaurante que te levava para casa de limusine após o almoço ou o jantar, mas fomos para o Mac não correr riscos e comer uma refeição no ar condicionado.
Do Mac partimos para o barco que foi um passeio legalzinho, vendo a cidade por dentro do rio Danúbio de manha. Após 1 hora já estávamos fora do barco e fomos andando ate em casa. Fizemos janta, tomamos banho, lavamos roupa, isso mesmo dentro da banheira do flat e na mão, e capotamos.
Dia seguinte começou estranho, pelo menos para mim, que estava num estado de humor bem alterado e tals. Mas fomos que fomos, pegamos o bus e fomos rumo ao castelo.
Descemos e perto do castelo começamos a encontrar a brasileirada que anda pelo mundo. Passamos por um mercadinho de suvenires, mas nada de barato, alias o cidade para ter suvenires a um preço caro.
Fizemos a igreja do castelo, o castelo, que mais e um palácio e fomos rumo ao busão para irmos para o Gran Market Hall, um mercado de produtos e comidas húngaras. O preço lá também não estava satisfatório, mas estava melhor e era mais fácil negociar com os vendedores. La compramos as tradicionais bonecas húngaras, nossas bandeirinhas, cartões postais e o ima de geladeira da minha mãe.
Ameaçamos comer por lá, mas não aceitavam cartão de credito então acabamos indo para o Burguer King. Comemos e partimos para a tão espera, pelo resto da galera, casa de banho termal.
Fomos para o lugar e na porta vimos o termômetro que marcava 37 graus, meu recorde na Europa. Entramos, pagamos, pegamos nosso desconto de 500 forins e entramos para o que eu descobri ser uma espécie de clube chamado por eles de casa termais.
Havia cerca de 7 piscinas no local, uma termal dedicada a cada sexo, 2 para ambos e 2 sem águas termais. Gostaria de deixar claro que só é permitido banho nu nas piscinas de membros do mesmo sexo e logicamente eu não me arrisquei a ficar como eu vim ao mundo. O local é interessante, bonito e as piscinas de águas termais mais parecem uma piscina que um monte de gente fez xixi e acabou ficando quente, mas valeu a experiência.
Saímos de lá e o japa resolveu fazer o outro passeio de barco à noite para ver a cidade iluminada, assim eu resolvi acompanhá-lo e tive uma bela surpresa ao ver a cidade literalmente se acendendo. Digamos que o passeio da noite e muito melhor que o de dia.
Fomos para casa, mas no meio do caminho passamos no mercado e enquanto o pessoal comprava as coisas eu matava a saudade de casa falando com minha mãe. Depois do mercado fomos para casa tomar banho, conversar no celular, jantar e brincar de dormir. Eu deitei lá pelas 1 e meia e acordei as 4 para vir para Bratislava.
Antes de sair do flat eu e japa fomos fazer o check out e pedir para o mal humorado atendente pedir um taxi, mas o gente boa com toda sua vontade acabou pedindo 2 e tivemos que negociar com os tiozinhos, que não ficaram muitos felizes, mas nos levaram a rodoviária com o dinheiro que tínhamos.
Pegamos então o bus, que dessa vez chegou no horário marcado e viemos capotados para Bratislava. Chegando aqui pegamos um ônibus elétrico, uma espécie de carrinho de bate bate que anda pelas ruas aqui no leste europeu, e rapidamente estávamos em casa por um valor muito barato de 50 cents de euro.
Chegamos no hostel, guardamos nossas coisas e fomos para rua. Bratislava e uma cidade pequena e nem tão legal assim, vale a pena conhecer e é boa para descansar já que não se tem muito a fazer.
Andamos pelo centro velho, ao qual chegamos de Tram por 50 cents também e fomos andar. Os suvenires aqui são mais caros que Budapeste, mas acabamos comprando os cartões postais e as nossas bandeirinhas.
Fizemos os principais locais que não são muitos, fomos ao tal UFO, um restaurante em formato de disco voador que fica sobre uma ponte e cobra uma taxa para subir em seu mirante. Pagamos subimos e descemos, assim mesmo, já que chegamos lá em cima e a vista nem era nada de mais, a não ser pelo binóculo que meu irmão tentou tapear e acabou sendo tapeado. O binóculo era grátis e meu irmão ia tentando tapear o mesmo colocando slots, ele perdeu suas moedas e nos vimos pela parada de graça como ela sempre foi.
Descemos e fomos ao castelo de Bratislava, eu, Iago e japa somente, vimos o castelo que esta em reformas e logo descemos para almoçar também. Acabamos parando em um restaurante onde experimentamos o prato típico daqui, uma espécie de gnhoque com um molho de queijo de cabra e um torresmo por cima, gostoso, mas meio forte.
Voltamos passamos no super Tesco, um mercado grandão que vendia de tudo, parecia uma mistura de Tesco com Penneys, compramos um macarrão para a janta e viemos para o hostel. Fizemos check in e enquanto o pessoal ia dormir eu fiquei aqui no subsolo do hostel escrevendo para colocar o blog em dia. Na verdade fazer mais de 3 horas que estou aqui escrevendo.
Agora me vou indo tomar um banho e fazer um macarrão com o japa para deitar e apagar ate amanha que vamos para Viena por trem.
Um abraço a todos
Igor Reis Moreira Mathias
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