Com a chegada do meu irmão havia uma necessidade que devia ser suprida. Essa necessidade se tratava de ir a Londres, a capital da Europa.
E assim foi, acordamos 4 e poquinha da manhã, nos atrasamos para o táxi que chegou aqui as 5 e ficamos mofando maior tempão no aeroporto.
Pegamos nosso flying bus, mais conhecido como Ryanair e fomos embora. Chegamos na hora, pegamos o trem, fomos para o hostel, deixamos as coisas e fomos almoçar. Paramos em um lugar próximo ao hostel, Iago comeu um hambúrguer de frango, Tadeu um kebab e eu fui de café inglês completo.
Barriga cheia era hora de ir para as atrações. E como da outra vez resolvi começar pela Madame Tussauds, só com uma diferença, uma fila gigantesca dessa vez. Ficamos na fila, rimos um pouco e na entrada já era possível notar a diferença, dessa vez a estátua do Jim Carrey estava na fila do museu de cera. Fomos entrando, notando outras diferenças, novas estátuas e fui guiando a molecada. De frente para uma das estátuas havia uma mulher com pose de que estaria tirando uma foto. E lá ela ficou por um tempo, até que nós notamos que era uma estátua e resolvemos tirar foto com ela também.
Fomos andando pelo museu, que estava basicamente o mesmo, até a hora que chegamos na parte dos atletas. Nessa parte eu resolvi jogar um jogo de corrida de carro, Iago e Tadeu resolveram aumentar o placar do Brasil na contagem de acertos de um outro jogo lá e assim ficamos. Descemos fomos para a parte dos sustos, que nem da tanto susto assim, passamos pela parte de onde conta mais ou menos a história de Londres e enfim a saída.
De lá partimos de metro para a Abbey Road, que apesar de ser somente uma rua qualquer, lá fomos nós tirar aquela fotinho atravessando a rua novamente. Da Abbey o Tadeu foi para o hostel, pois ia no show do Sepultura, e eu e Iago fomos para o Hyde Park andar de bike.
No Hyde Park alugamos duas bikes, após um grande esforço para fazer a máquina operar normalmente e liberar a senha para pegarmos uma bicicleta. Andamos de bicicleta, infringimos algumas regras do lugar, andando por onde não se pode andar, e mostrei o lugar para meu irmão, que acabou adorando.
Do Hyde Park tiramos umas fotos no Wellington Arch pegamos o metro e fomos para o hostel. Depois de um dia cansativo tudo que eu queria era deitar e dormir. Chegamos lá, compramos as coisas para comer no mercado, botamos no microondas, conhecemos uns brasileiros, conversamos, tomamos banho e empacotamos.
No dia seguinte 6 e pouca da manhã o Iago me acorda falando que o celular havia despertado, voltei a dormir, ele também e as 8 e alguma coisa realmente acordamos e levantamos para o nosso segundo dia em Londres.
No segundo dia fomos em rumo a Tower Bridge que fica ao lado do hostel, fizemos a ponte, a zona perto dela e seguimos para a Tower of London. Nessa não íamos entrar, pois o ingresso não era tão barato, mas ligamos o ctrl F e entramos. Da outra vez que eu havia estado em Londres eu não tinha feito tal lugar, mas ainda bem que tive a oportunidade de voltar uma segunda vez.
A Tower of London é simplesmente um dos lugares mais maneiros para se visitar em Londres, um castelo de 1070, que já foi a moradia real e hoje é um museu que conta a história do lugar, traz uma exposição de armaduras reais, coroas de antigos reis e as jóias reais.
Depois de umas 3 horas dentro do castelo, voltamos para o hostel, pois a nossa câmera tinha acabado a bateria e o celular/câmera do Tadeu também. Voltamos colocamos as cosias para carregar e partimos para almoçar, no próprio hostel, uma daquelas refeições congeladas.
Almoço comido, baterias recarregadas, partimos para o centro de Londres, indo ver a London Eye, que ninguém quis subir, o Sea Life e depois deste o Big Ben, as casas do parlamento, Westminster Abbey, National Gallery e Piccadilly Circus.
No Sea Life, desta vez eu tive uma aula de biologia, com meu irmão me falando mais sobre os animais e plantas do lugar. Na National Gallery desta vez vimos de Van Gogh, Monet, Manet, Rembrant, Caravaggio e dessa vez Leonardo da Vinci também. Pena estar ocorrendo um evento do Canáda na Trafalgar Square o que acabou atrapalhando que os meninos vissem a praça como ela realmente é e impossibilitando boas fotos.
De lá partimos para a Piccadilly Circus, onde choramos e barganhamos em todas as lojinhas de presentes até achar uma que fizesse um bom preço nas nossas bandeirinhas. Depois mortos de cansaço partimos para casa. Eu jantei conversei um pouco com os brasileiros e parti para cama, Iago e Tadeu ainda preferiram ficar um pouco no pub do hostel para tomar umas cervejas.
Acordei no dia seguinte, que era o último e já fui apressando a galera, afinal tínhamos três museus e o palácio de Buckingham. Primeiro fomos ao Museu Imperial de Guerra. Combinamos de nos encontrar as 11 e meia na porta para irmos para a troca da guarda, mas eram meio dia e ainda estávamos lá. Eu e Iago procuramos o Tadeu mas nada de achar, deixamos ele para traz, isso depois de meia hora correndo dentro do museu, e fomos para o palácio. Chegando lá o Tadeu nos ligou e combinamos de encontrá-lo no metro do Green Park.
Enquanto o Tadeu viajava no tube, eu e Iago tiramos uma fotos e apreciamos a vista do palácio. Até o Tadeu ligar e irmos encontrá-lo para irmos ao Museu de História Natural.
Esse último eu também não havia feito a última vez que estive em Londres, portanto era tudo novo e bem interessante. Mais interessante foi quando vi algumas espécies que já foram extintas por conta da ação do homem e fiquei muito triste de saber que não teremos mais a oportunidade de ver tais graciosas aves por aí. Vimos também a exposição de pedras e minerais dentro do museu, uma coisa mais maneira que a outra, com formatos e formações mais loucas e interessantes.
Saímos do museu com a intenção de ainda ver o British Museum, mas por estarmos com o relógio um pouco avançado resolvemos ir para o hostel, recolher as coisas, almoçar, tomar uma cerveja e vir para casa.
Fizemos tudo isso e na volta ainda encontrei um velhinho muito gente boa no trem. O velhinho que parecia ter uns 80 anos, havia nascido na Hungria, mas tinha passaporte americano e vivia atualmente nas redondezas de Londres. Muita pena ver um senhor daquela idade sozinho por ai e ainda dizendo que mora em um quarto mas que nesse quarto tem uma boa cozinha, que da próxima vez eu deveria ir lá jantar com ele. Mas o mais interessante é que ele me afirmou que quando morresse ele iria para o céu, que lá é muito lindo e que essa já é a segunda vida dele. No geral foi isso que entendi, afinal demorava um pouco para entender o accent difícil e voz já debilitada do senhor.
Chegamos no Luton, pegamos nosso vôo e viemos para Dublin. Rapidamente aqui estávamos já descendo do avião e partindo para casa. Afinal tudo que eu queria era minha cama para descansar.
Semana que vem tem mais.
See ya
Igor Reis Moreira Mathias
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