Dia de aula como toda segunda feira, mas hoje acho que foi o pior dia de aula no assunto atenção. Eu estava tão cansado que praticamente dormi toda a primeira aula. Não que eu tenha chegado a dormir efetivamente, mas é que passei ao menos 1 hora da aula pescando e tentando manter os olhos abertos.
Fim da aula fui na Camden comprar leite e vim para casa. Me despedi da Paula e fui com o Tadeu para o mercado fazer as compras da semana. No fim das comprar apareceu o Bruno para nos ajudar a carregar as coisas.
Viemos para casa, preparei aquele almoço e depois do almoço enfim fui descansar. Acordei e logo depois recebi uma ligação do meu pai. O vôo do meu irmão que era para sair as 4 horas da tarde foi remarcado para as 9 horas da noite e assim ele só vai chegar amanhã as 7 horas da noite aqui em Dublin.
Agora estou eu aqui resolvendo o resto das coisas em relação as nossas viagens programadas.
Vou fazer uma janta e partir para a cama, se não só durmo amanhã perto da hora de ir para a escola.
Valew
Igor Reis Moreira Mathias
Um blog que traz idéias, visões, pontos de vista, sobre alguns assuntos que compõem nosso dia-a-dia e que são escritos em alguns dos meus Momentos de Devaneio.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
A Saga de Dublin – Comida de Festa Junina
O dia começou agitado, acordando atrasado, tendo que levantar e correr para a casa do japa com a Paula para comprar o restante das coisas e cozinhar tudo ainda.
Saímos de casa carregando panelas, achocolatado, fermento e um tabuleiro de bolo de cenoura. Fomos ao Lidl da Parnell compramos pão, pimentão e uma sério de outras coisas. Passamos no Tesco compramos o que faltava e partimos para a casa do Victor.
Chegamos lá ele estava na porta para nos receber. Entramos e chegando no apartamento já era possível sentir o cheio do feijão cozinhando. A Paula assumiu o feijão, eu e japa fomos cortar as carnes e picar o bacon para o feijão.
Feijão quase pronto foi hora de eu assumir o fogão e começar a preparar a massa de bolo de chocolate. A sem falar no bolo de cenoura que fiz após escrever o texto de ontem. Minha mãe na web can dando as dicas e eu lá movendo a massa rumo a um delicioso bolo.
Massa do bolo pronto, parti para picar o restante da carne. Depois de picar toda a carne com o japa, assumi o controle para fazer a massa de pão de queijo e colocá-los no forno. Enquanto eles assavam eu ia fazendo a canjiquinha.
Canjiquinha pronta fui fazer o vinho quente, a decepção do dia. Depois de tudo correr certinho e ficar gostoso eu assumo que o vinho quente não ficou tão bom assim. Mas saldo geral do dia comida deliciosa e bebida também.
Após tudo ficar pronto, descemos com as coisas até o estacionamento e começamos o ataque a comida. Bolo de cenoura, chocolate, cri cri de amendoim, pipoca, canjiquinha, feijão amigo, espetinho de carne, linguicinha, vinho quente, quentão de vinho e cerveja.
Nem preciso falar que comi demais e bebi também, afinal a Paula, eu e o japa mandamos muito bem na cozinha hoje, modéstia a parte.
Agora vou lá, depois de um dia desses só quero tomar banho e dormir.
Fui
Igor Reis Moreira Mathias
Saímos de casa carregando panelas, achocolatado, fermento e um tabuleiro de bolo de cenoura. Fomos ao Lidl da Parnell compramos pão, pimentão e uma sério de outras coisas. Passamos no Tesco compramos o que faltava e partimos para a casa do Victor.
Chegamos lá ele estava na porta para nos receber. Entramos e chegando no apartamento já era possível sentir o cheio do feijão cozinhando. A Paula assumiu o feijão, eu e japa fomos cortar as carnes e picar o bacon para o feijão.
Feijão quase pronto foi hora de eu assumir o fogão e começar a preparar a massa de bolo de chocolate. A sem falar no bolo de cenoura que fiz após escrever o texto de ontem. Minha mãe na web can dando as dicas e eu lá movendo a massa rumo a um delicioso bolo.
Massa do bolo pronto, parti para picar o restante da carne. Depois de picar toda a carne com o japa, assumi o controle para fazer a massa de pão de queijo e colocá-los no forno. Enquanto eles assavam eu ia fazendo a canjiquinha.
Canjiquinha pronta fui fazer o vinho quente, a decepção do dia. Depois de tudo correr certinho e ficar gostoso eu assumo que o vinho quente não ficou tão bom assim. Mas saldo geral do dia comida deliciosa e bebida também.
Após tudo ficar pronto, descemos com as coisas até o estacionamento e começamos o ataque a comida. Bolo de cenoura, chocolate, cri cri de amendoim, pipoca, canjiquinha, feijão amigo, espetinho de carne, linguicinha, vinho quente, quentão de vinho e cerveja.
Nem preciso falar que comi demais e bebi também, afinal a Paula, eu e o japa mandamos muito bem na cozinha hoje, modéstia a parte.
Agora vou lá, depois de um dia desses só quero tomar banho e dormir.
Fui
Igor Reis Moreira Mathias
sábado, 25 de junho de 2011
A Saga de Dublin – Glendalough
Acordamos cedo mas como sempre chegamos atrasados para ir para a excursão da escola. Hoje iríamos para Glendalough, pouco de gravação do filme Coração Valente, também nas proximidades foram gravados trechos do Resgate do Soldado Ryan e no parque nacional de Wicklow também foi filmado PS Eu te Amo.
Lugar maravilhoso, mata verdíssima como de habitual na Irlanda, nascentes de água, cachoeiras, lago e até alguns irishs loucos nadando no lago geladíssimo.
Andamos em meio a mata, na trilha destinada a turistas, chegamos ao lago e lá almoçamos, perto dos patos que ali habitavam. A cidade se revelou o 3° melhor lugar que estive na ilha da Irlanda, perdendo somente para os Cliffs e os Giants Causeway.
Levantamos fomos rodar mais pelo local, andamos mais em meio a mata, que parece ter sido plantada a mão, com a distância entre as árvores quase seguindo um padrão e quase seguindo um alinhamento, mas tudo isso criado de forma natural.
Andamos até a outra parte do lago, onde da de costas para um paredão que parece ser uma cachoeira de pedras. Voltamos e fomos nos encontrar no centro de visitantes para ver um filme sobre o lugar e pegar uma guia para nos levar até o local onde ficam os restos do mosteiro onde St Kevin supostamente viveu entre os séculos V e VII.
As casas, igrejas e torres parecem ser dos séculos XI e XII construídos de pedras e em meio a um grande cemitério.
Lugar interessante mais meio estranho, levando em conta que odeio cemitérios. Mas fora isso foi muito interessante ver algumas dessas igrejas e casas por dentro, principalmente a última que exalava um cheiro de musgo muito forte que me deu até ânsia de vômito.
Voltamos do passei, dormi na volta de uma forma que parecia que eu tinha acabado de fechar os olhos e abrir na porta da escola. Na vinda para casa passamos em um mercado para comprar aquele pó Royal para fazer o bolo de cenoura para comermos amanhã.
Agora vou nessa fazer o meu bolo.
Bjundas
Igor Reis Moreira Mathias
Lugar maravilhoso, mata verdíssima como de habitual na Irlanda, nascentes de água, cachoeiras, lago e até alguns irishs loucos nadando no lago geladíssimo.
Andamos em meio a mata, na trilha destinada a turistas, chegamos ao lago e lá almoçamos, perto dos patos que ali habitavam. A cidade se revelou o 3° melhor lugar que estive na ilha da Irlanda, perdendo somente para os Cliffs e os Giants Causeway.
Levantamos fomos rodar mais pelo local, andamos mais em meio a mata, que parece ter sido plantada a mão, com a distância entre as árvores quase seguindo um padrão e quase seguindo um alinhamento, mas tudo isso criado de forma natural.
Andamos até a outra parte do lago, onde da de costas para um paredão que parece ser uma cachoeira de pedras. Voltamos e fomos nos encontrar no centro de visitantes para ver um filme sobre o lugar e pegar uma guia para nos levar até o local onde ficam os restos do mosteiro onde St Kevin supostamente viveu entre os séculos V e VII.
As casas, igrejas e torres parecem ser dos séculos XI e XII construídos de pedras e em meio a um grande cemitério.
Lugar interessante mais meio estranho, levando em conta que odeio cemitérios. Mas fora isso foi muito interessante ver algumas dessas igrejas e casas por dentro, principalmente a última que exalava um cheiro de musgo muito forte que me deu até ânsia de vômito.
Voltamos do passei, dormi na volta de uma forma que parecia que eu tinha acabado de fechar os olhos e abrir na porta da escola. Na vinda para casa passamos em um mercado para comprar aquele pó Royal para fazer o bolo de cenoura para comermos amanhã.
Agora vou nessa fazer o meu bolo.
Bjundas
Igor Reis Moreira Mathias
A Saga de Dublin – Chuchu Refogado com Bisteca de Porco
Hoje era dia de comprar as coisas para fazer umas comidas de festa junina no domingo. Assim depois da aula lá fomos eu, Paula e Japa comprar as coisas. Primeiro passamos no brasileiro para comprar carne. Do brasileiro fomos a Dunees comprar palito de churrasquinho e depois fomos para a Parnell onde achamos um mercado asiático que vendia chuchu, quiabo, salsicha, mortadela e até coco verde.
Compramos algumas coisas, fomos ao Lidl, compramos o restante e fomos carregados para a casa do japa. Do lidl fomos ao outro mercadinho brasileiro onde achamos canjiquinha e outras coisas gostosas.
Chegamos na casa do japa, descarregamos as bolsas e mochilas e fomos cozinhar. Paula ficou encarregada do purê e da salada, eu da bisteca de porco, japa do refogado de chuchu e a Natasha do arroz.
Como sempre eu fui o último a deixar a comida pronta, até porque geralmente a carne é que demora mais.
Almoço pronto, comemos, até demais e depois fomos ver vídeos no youtube. Vimos o king size of Rio de Janeiro, a mendiga polícia federal militar civil com CPF CNPJ expedido em Hong Kong e por fim Adnet, o mestre dos mestres.
Saímos da casa do japa e fomos andando pela chuva que não parava, passei na Penneys comprei uma camisa xadrez e voltamos para a chuva.
Fomos até a casa da Paula e cheguei em casa as 10 horas da noite, isso porque sai da casa do japa as 7 horas. Chuva braba, frio e eu andando vagarosamente pela rua. Foi tempo de chegar em casa, tomar banho e ver 10 minutos de filme para apagar.
Amanhã é Glendalough no condado de Wicklow.
Igor Reis Moreira Mathias
Compramos algumas coisas, fomos ao Lidl, compramos o restante e fomos carregados para a casa do japa. Do lidl fomos ao outro mercadinho brasileiro onde achamos canjiquinha e outras coisas gostosas.
Chegamos na casa do japa, descarregamos as bolsas e mochilas e fomos cozinhar. Paula ficou encarregada do purê e da salada, eu da bisteca de porco, japa do refogado de chuchu e a Natasha do arroz.
Como sempre eu fui o último a deixar a comida pronta, até porque geralmente a carne é que demora mais.
Almoço pronto, comemos, até demais e depois fomos ver vídeos no youtube. Vimos o king size of Rio de Janeiro, a mendiga polícia federal militar civil com CPF CNPJ expedido em Hong Kong e por fim Adnet, o mestre dos mestres.
Saímos da casa do japa e fomos andando pela chuva que não parava, passei na Penneys comprei uma camisa xadrez e voltamos para a chuva.
Fomos até a casa da Paula e cheguei em casa as 10 horas da noite, isso porque sai da casa do japa as 7 horas. Chuva braba, frio e eu andando vagarosamente pela rua. Foi tempo de chegar em casa, tomar banho e ver 10 minutos de filme para apagar.
Amanhã é Glendalough no condado de Wicklow.
Igor Reis Moreira Mathias
quinta-feira, 23 de junho de 2011
A Saga de Dublin – Malahide Castle
O dia começou e hoje era dia de ir a Malahide ver o pequeno castelo que tem lá. Fim da aula, pegamos fomos a casa da Paula comer, junto com a Enila e a Natasha. Chegamos na casa da Paula com os congelados já eram 2 horas, horário que a excursão estava marcada. Mas nós estávamos ao lado do DART e o pessoal ainda teria que ir para lá.
Comemos rapidíssimo, levantamos e fomos correndo para o DART, na porta do mesmo encontramos toda a galera e ficamos tranqüilos.
Pegamos o trem e lá fomos para a cidadezinha vizinha ver seu pequeno e adorável castelo. Antes de chegar ao monumento demos uma parada para ver o cais da cidade e algumas outras coisas legais.
Tempo dado saímos correndo em direção ao castelo, pois tínhamos horário marcado e acabamos chegando atrasados. Mas antes de chegar ao castelo, passamos por uma trilha no meio de um lugar lá muito legal, todo arborizado, mata e tals, muito bonito.
Entramos no castelo e fomos vendo, interessante desse castelo é que podemos ver mobília da época, tapeçaria, roupas, quadros e outras coisas que as vezes não encontramos em outros castelos aqui.
Saímos do castelo quase que expulsos, pois chegamos atrasados e o mesmo já estava praticamente fechado. Quando saímos chegamos a estação do DART e o próximo trem só passaria em meia hora. Foi hora de decidir voltar a cidadezinha, dar um mojocão e comer alguma coisa.
Quanto ao banheiro usei o da Starbucks e a comida achamos uma pizza por 5 euros no Spar onde você mesmo montava. Logicamente colocamos um monte de queijo, bacon, presunto, frango e milho.
Voltamos para a estação de trem e lá começamos a comer e acabamos dentro do trem. Chegamos em Dublin e vim para casa. Hoje não tem janta por aqui, pelo menos feita por mim.
Vou me nessa.
Igor Reis Moreira Mathias
Comemos rapidíssimo, levantamos e fomos correndo para o DART, na porta do mesmo encontramos toda a galera e ficamos tranqüilos.
Pegamos o trem e lá fomos para a cidadezinha vizinha ver seu pequeno e adorável castelo. Antes de chegar ao monumento demos uma parada para ver o cais da cidade e algumas outras coisas legais.
Tempo dado saímos correndo em direção ao castelo, pois tínhamos horário marcado e acabamos chegando atrasados. Mas antes de chegar ao castelo, passamos por uma trilha no meio de um lugar lá muito legal, todo arborizado, mata e tals, muito bonito.
Entramos no castelo e fomos vendo, interessante desse castelo é que podemos ver mobília da época, tapeçaria, roupas, quadros e outras coisas que as vezes não encontramos em outros castelos aqui.
Saímos do castelo quase que expulsos, pois chegamos atrasados e o mesmo já estava praticamente fechado. Quando saímos chegamos a estação do DART e o próximo trem só passaria em meia hora. Foi hora de decidir voltar a cidadezinha, dar um mojocão e comer alguma coisa.
Quanto ao banheiro usei o da Starbucks e a comida achamos uma pizza por 5 euros no Spar onde você mesmo montava. Logicamente colocamos um monte de queijo, bacon, presunto, frango e milho.
Voltamos para a estação de trem e lá começamos a comer e acabamos dentro do trem. Chegamos em Dublin e vim para casa. Hoje não tem janta por aqui, pelo menos feita por mim.
Vou me nessa.
Igor Reis Moreira Mathias
A Saga de Dublin – Frango ao Vinho Branco
Acordei mais cedo, tomei café e resolvi fazer um frango diferente hoje. Descongelei, coloquei mostarda, o alho, sal e para finalizar botei de molho no vinho com ervas. Fui para aula e deixei o frango de molho.
Ao fim da aula convidamos a Enila para se juntar ao nosso almoço. A Paula foi comprar mais coisas para salada, compramos uns limões também, viemos para casa e a Paula ainda foi na esquina comprar mais frango para a Enila.
Botei o frango de molho, joguei um limãozinho e fui fazer as outras coisas.
Arroz no fogo, croquete de batata fritando, feijão fervendo, refogado de espinafre com ovo, era então hora do gran finale, o frango.
Ele demorou mas ficou pronto, o Bruno não quis pois não gosta muito de frango, então eu ainda fui premiado de comer o dele. Modéstia a parte a parada ficou gostosa e o frango ficou cozido e molhado por dentro, uma delicia mesmo, aprovado pela crítica presente.
Depois do almoço dei aquela deitada na sala e fomos ver um filme. Invictus. Após algumas cochiladas no filme, que teve gente que dormiu ele todo né, era hora de fazer o jantar já. E lá fui eu. Macarrão com mushrooms ao molho de tomate com gorgonzola.
Fim da comidaria era hora de dormir né.
Comecei a ver o sétimo filme da saga Harry Potter mas acabei pegando no sono e fui dormir. Amanhã é dia do Malahide Castle.
Fuis
Igor Reis Moreira Mathias
Ao fim da aula convidamos a Enila para se juntar ao nosso almoço. A Paula foi comprar mais coisas para salada, compramos uns limões também, viemos para casa e a Paula ainda foi na esquina comprar mais frango para a Enila.
Botei o frango de molho, joguei um limãozinho e fui fazer as outras coisas.
Arroz no fogo, croquete de batata fritando, feijão fervendo, refogado de espinafre com ovo, era então hora do gran finale, o frango.
Ele demorou mas ficou pronto, o Bruno não quis pois não gosta muito de frango, então eu ainda fui premiado de comer o dele. Modéstia a parte a parada ficou gostosa e o frango ficou cozido e molhado por dentro, uma delicia mesmo, aprovado pela crítica presente.
Depois do almoço dei aquela deitada na sala e fomos ver um filme. Invictus. Após algumas cochiladas no filme, que teve gente que dormiu ele todo né, era hora de fazer o jantar já. E lá fui eu. Macarrão com mushrooms ao molho de tomate com gorgonzola.
Fim da comidaria era hora de dormir né.
Comecei a ver o sétimo filme da saga Harry Potter mas acabei pegando no sono e fui dormir. Amanhã é dia do Malahide Castle.
Fuis
Igor Reis Moreira Mathias
quarta-feira, 22 de junho de 2011
A Saga de Dublin – Paris
E chegou o grande dia, dia de conhecer umas das cidades que mais sonhei em minha vida, Paris. Acordei as 3 e 20 da manhã e fui para a casa de Enila pegar o táxi.
Fomos para o aeroporto e lá começou o friozinho na barriga, afinal se eu tivesse nascido para voar eu teria asas ou então um estoque infinito de Red Bull.
Chegamos em Beuvais, cidade próxima de Paris onde fica o aeroporto que a Ryanair voa aqui, pegamos o ônibus e fomos para a cidade luz.
Chegamos e logo fomos ao metrô para ir para o hostel e lá tivemos a primeira surpresa de Paris. Metro extremamente sujo, pichado, com anúncios a toda hora de batedores de carteira e um pessoal muito estranho. Isso tudo sem falar na galera que só anda sem pagar as taxas.
Fomos para o hostel, almoçamos fizemos check-in e quando eram umas 3 e meia da tarde resolvemos sair e ver algumas coisas naquele primeiro dia. Resolvemos ir para a praça da república e para a Bastilha. Depois de lá fomos para a região do Pompidou e resolvemos voltar ao hostel para ir jantar.
A noite decidimos por ir tirar fotos no Moulin Rouge e jantar em um restaurante que nossa amiga Paula tinha dado de dica. Chegamos ao restaurante, que era um lugar bem simples, mas a um preço legal e bem gostoso por sinal. Comemos foundie de queijo e de carne e junto já vinha um vinho por conta da casa, mas o mesmo era servido em uma mamadeira. Sem falar no lugar que só tinha duas mesonas grandes e de cada lado comia uma galera junta.
Depois do restaurante fomos rodar para achar o Moulin Rouge. Vizinhança muito louca, cheio de casas de danças eróticas e sexy shops, mas também o que esperar da vizinhança do cabaré mais famoso do mundo?
Voltamos para o hostel onde fomos dormir e acordar bem para o dia seguinte.
Acordamos e o dia estava menos nublado então resolvemos ir ver o símbolo maior de Paris, a Torre Eiffel. Pegamos o metro e fomos em sentido a estação Trocadero. Aliás eu recomendaria a todos que fossem lá fazer o mesmo. Pegar o metro e ir em direção a estação Trocadero, pois você vai naquele suspense de como é, sem ver aquela pontinha da torre e quando sai da estação do metro e vira a esquerda lá está ela.
E foi assim conosco, quando saímos e vimos a torre do nada ao nosso lado foi uma grande surpresa. Na hora as pernas bambearam, a Enila começou a chorar, e eu já imediatamente rezei a agradeci a Deus por ter uma oportunidade daquelas. Sem falar que pensei na minha madrinha, que já sabia de alguma forma que eu iria me surpreender e pediu que eu pensasse nela nessa hora.
Tiramos inúmeras fotos, negociamos preço de réplicas da torre, entramos na fila e mofamos para subir lá. Quando estávamos chegando na boca do caixa eles fecharam a subida para o topo da torre pois o mesmo estava lotado de gente. Assim sendo compramos o bilhete para os primeiro e segundo andares do local.
E lá fomos nós, dentro de um elevador lotado, tomando conta dos bolsos, com medo dos ladrões, e chegamos ao segundo andar. Logo demos de cara com a maravilhosa vista de Paris do alto, com o Arco do Triunfo de um lado, a Escola militar de outro, a igreja do sagrado coração e as outras inúmeras atrações do lugar. Ficamos lá por meia hora a uma hora tirando fotos e aproveitando o frio, já que eu tinha saído de casa sem casaco naquele dia.
Descemos e demos de cara com um vendedor de bilhetes do Bateaux Mouche e compramos os mesmos de uma vez, já que queríamos fazer um passeio pelo rio Sena. Da torre fomos descendo o campado próximo a ela até chegar a escola militar. Não sem para no meio do caminho para falar com um dos milhões de vendedores de réplicas da torres, fugir das falsas ciganas e até mesmo das pessoas vestidas de macaco, que usam fantasias para tirar sua atenção e roubar suas coisas. Já ia me esquecendo das mudas que falam, e que vem pedir dinheiro dizendo ser mudas, mas entendem tudo que você fala e se reúnem em um canto para conversar entre si. Mas o mais incrível de todo esse pessoal era o conhecimento político que eles tinham. Me viram com a camisa do Brasil e vieram falando de Lula, depois Dilma e quando eu falei que não compraria com eles assim eles falaram do José Serra.
Da escola militar lanchamos e fomos para o Invalides, mas no meio do caminho o sapato da Enila rasgou e tivemos que voltar a procura de um sapato para substituição. Comprado o sapato em uma loja mais ou menos próxima voltamos ao Invalides, onde tivemos a melhor revelação de Paris. Nós com o nosso cartão do GNIB, nosso visto aqui na Irlanda, não pagaríamos na maioria dos museus e afins por sermos estudantes europeus com menos de 26 anos. Esse cartão/visto que nos custou 150 euros só em Paris me fez poupar uns 70 euros de entradas em museus e palácios.
Entramos no Invalides, finalmente, e só teríamos tempo para ver o túmulo de Napoleão Bonaparte e foi o que fizemos, já que o lugar fechava as 6 da tarde. De lá partimos para as redondezas do Louvre, onde não pagamos também, mas que fecharia somente as 10 da noite.
Quando eu estava no Brasil achava que essa história de as pessoas falarem que para conhecer o Louvre precisa-se de um mês aproximadamente era balela, mas não, o lugar contém realmente parte da história da humanidade. Isso sem falar na mundialmente badala Mona Lisa, um quadro médio e sem graça, na minha opinião. Parece que os caras chegavam em um lugar e mandavam cortar os monumentos que lá existiam, botavam em um barco e levavam para a França. Para ter uma idéia tinha até um mausoléu inteiro dentro do lugar e também as colunas te um templo gigante que eles dominaram. E após muito rodar cansamos e resolvemos ir para o hostel descansar, tomar um banho e voltar para tirar fotos a noite no arco do triunfo, ópera e Louvre. E foi o que fizemos, após este cansativo dia fomos dormir para andar mais no dia seguinte.
O dia seguinte começou quente, com Arco do Triunfo do lado da Champs Elysee. Mais uma vez não pagamos para entrar, mas como o elevador estava quebrado tivemos que subir os 284 degraus na perna com muito fôlego e paciência. Vista maravilhosa, um pouco de chuva quando subimos mas céu limpo quando chegamos ao topo, parecia a Irlanda.
Descemos, vimos o túmulo do soldado desconhecido que ali se encontra e decidimos rodar o segundo metro quadrado mais caro do mundo, os campos Elíseos franceses, a Champs Elysee. Em meio a muitas marcas famosas foi na Louis Vuitton que entramos, tava chovendo tanto que tivemos que nos abrigar nessa caríssima loja. E como já estávamos lá decidimos ver os preços. E logo que vimos a chuva parou e saímos fora, um lugar que um lenço custa em torno de 600 euros não é um bom lugar para se esconder da chuva. Descemos a Champs Elysee, paramos na praça da concórdia. Lugar legal, mas mais um vez um monumento que parece ter sido roubado, um obelisco que parece ter chegado em Paris de barco, tirado de algum lugar do mundo.
Descemos os jardins do Louvre e paramos em frente ao mesmo para tirarmos mais fotos. De lá fomos para Notre Dame, onde a fila se encontrava desorganizada e gigantesca, o que aproveitamos e furamos a mesma bem lá na frente, em reclamações e nem mesmo ser vistos.
Vimos a igreja por dentro, seus lindos vitrais, mas não subimos para fotografar as conhecidas gárgulas da igreja. Quando saímos começou a chover, foi então que corremos e fomos a rua próxima comprar as lembrancinhas da viagem.
Enquanto o pessoal se concentrava em um loja eu saia rodando as outras atrás de lojas mais baratas e com maior diversidade. E assim foi até eu achar a bolsa que compraria para minha irmã, peguei também a minha bandeirinha da França, o ima de geladeira e a canequinha.
Da igreja para o Pantheon, um túmulo de celebridades francesas, entre eles Victor Hugo, Mari Cury e outros artistas da nação. Pena que o local estava fechado e só o vimos por fora, o que até foi o bastante, tendo em vista que ver túmulos não é um programa muito legal.
Do Pantheon fomos para a Galerie Lafayette, uma espécie de camelô para falsos ricos. Ir para Paris e dizer que comprou lá para mim não pareceu vantagem nenhuma, essa de comprar uma bolsa de quem for lá, dividir no cartão de crédito e entrar na fila para pedir restituição de Tax Free só podia ser coisa de falso rico. O local é até bonito, arquitetura interessante, belos adornos mas o povo lá dentro em sua maioria são a classe média esbanjadora. Famosos comedores de sardinha e arrotadores de salmão. Mas enfim.
De lá eu e Enila resolvemos ir para a Sacré-Cœur ver a igreja e a vista de Paris por cima perto do por do sol. Chegamos a vizinhança da igreja e lá mais parecia aquelas cenas de filmes americanos que se passam no Brooklin. Subimos mais algumas escadas e lá estávamos na tão longínqua igreja. Ao entrar no local soltei aquela foto com flash, o suficiente para tomar um esporro do cão de guarda do lugar. Vimos a mesma por dentro e logo saímos para ter a vista da cidade, que por sinal era maravilhosa.
Voltamos para o metro, onde eu realmente tive medo, pessoal estranho, mal encarado, mas logo passou e fomos tranqüilos até nossa conexão. Chegamos no hostel, tomamos banho, comprei comida e fui comendo dentro do metro para chegarmos a tempo do Bateaux Mouche, chegamos faltando dois minutos para zarpar e logo corremos para pegar nosso lugar. Passeio fantástico contando as histórias dos lugares que se encontram a cabeceira do rio Sena. Vale o ingresso fácil, ainda mais quando a sua amiga leva uma garrafa de champagne.
Saímos do barco, tomando aquele puxão de orelha por estarmos atrasando a parada querendo tirar fotos no lugar. Saímos correndo de lá e fomos para a Torre Eiffel tirar fotos a noite, lugar lindo de dia e maravilhoso também a noite, ainda mais com a luz que da a impressão de a torre ser um farol e quando a torre pisca como uma árvore de natal. Da torre demos um pulo a Igreja de St German mas a mesma estava apagada e nem parecia ser isso tudo.
Voltamos para o hostel onde a Enila nesta noite dormiu escondido.
Acordamos no outro dia para correr para Versailles, pegamos o trem e fomos, na chegada já descobrimos que não pagaríamos por conta do VIP, ou quer dizer GNIB. Quando lá chegamos a fila se encontrava gigante e por conta disso e outros fatores, resolvi abandonar a fila e correr para fazer os jardins do palácio, já que diziam ser melhor que o palácio em si, e era verdade. Fiz o jardim em uma hora aproximadamente numa correria danada, mas dando para ver os principais pontos do luxuoso e fantástico jardim do rei.
Saindo do jardim encontrei uma colega na beira da fila e resolvi fazer o palácio. Aliás acho que Luiz XIV é o pai do consumismo moderno, se você ver a casa que o cara começou a construir para si, com portão de ouro e outras coisas também, você entenderá o porque digo isso.
Fiz o palácio rapidamente, afinal era só ver alguns quartos e salas e ouro e coisas caras que eu acabei acelerando e voltando para Paris. Na cidade luz eu ainda pretendia fazer o D’orsay, um reduto de arte consagrada mundialmente, voltar ao Invalides e ver a exposição de armaduras, Madeleine e Ópera de manhã.
E assim eu fui, parando somente para comer um croissant e um salgado de queijo de almoço. Cheguei no D’orsay enfrentei aquela fila padrão mas novamente escapei de pagar a entrada. Entrei e lá dei de cara com um mundo de cultura. Era tanta coisa que não sabia para onde olhar, quadros de Van Gogh, Monet, Renoir, Manet, Court entre outros. Isso sem falar em escultores como Rodin.
De lá partir para a fila de tickets do Invalides para pegar meu ingresso 0800 e correr para a exposição de armaduras que fecharia em 1 hora. Corri, vi toda a exposição, muito interessante por sinal e já peguei o metro e parti para a Madeleine. Igreja linda, com arquitetura dos templos gregos. Tempo para algumas fotos e olhar por dentro da mesma.
Saindo de lá dei uma passada rápida pela ópera, tirei fotos e fui ver se achava um doce lá para comprar para minha irmã, ma não achei. Voltei ao hostel, tomei aquele banho, sai para rua de pijama mesmo, comprei um big Mac e partir para dormir.
Acordamos no dia seguinte, pegamos o busão fomos para o aeroporto. Lá achei que ia rodar pois minha mala estava bem cheia, mas depois da pesagem vi que ela só tinha 8.8 kg o que me salvava de pagar os 40 euros a mais. Passamos pelo raio x e fomos ao free shop. Lá eu só comprei um chocolate suíço para minha mãe e uns terrines para meu pai.
Compras feitas, check in pronto, era hora de enfim pegar o avião e voltar para casa. Passando um apertozinho na volta quando o avião sacolejou um pouco e eu obviamente fiquei com medo.
Cheguei em Dublin, passei no caminho para comprar um negócio. Vim para casa, mas quando o pai viaja os filhos não limpam a casa e nem fazem compras né. E assim foi, cheguei em casa, cozinhei e ainda por cima fomos fazer compras aquele dia.
Foi o tempo de voltar para casa fazer janta, deitar e dormir.
Até a próxima viagem.
Igor Reis Moreira Mathias
Fomos para o aeroporto e lá começou o friozinho na barriga, afinal se eu tivesse nascido para voar eu teria asas ou então um estoque infinito de Red Bull.
Chegamos em Beuvais, cidade próxima de Paris onde fica o aeroporto que a Ryanair voa aqui, pegamos o ônibus e fomos para a cidade luz.
Chegamos e logo fomos ao metrô para ir para o hostel e lá tivemos a primeira surpresa de Paris. Metro extremamente sujo, pichado, com anúncios a toda hora de batedores de carteira e um pessoal muito estranho. Isso tudo sem falar na galera que só anda sem pagar as taxas.
Fomos para o hostel, almoçamos fizemos check-in e quando eram umas 3 e meia da tarde resolvemos sair e ver algumas coisas naquele primeiro dia. Resolvemos ir para a praça da república e para a Bastilha. Depois de lá fomos para a região do Pompidou e resolvemos voltar ao hostel para ir jantar.
A noite decidimos por ir tirar fotos no Moulin Rouge e jantar em um restaurante que nossa amiga Paula tinha dado de dica. Chegamos ao restaurante, que era um lugar bem simples, mas a um preço legal e bem gostoso por sinal. Comemos foundie de queijo e de carne e junto já vinha um vinho por conta da casa, mas o mesmo era servido em uma mamadeira. Sem falar no lugar que só tinha duas mesonas grandes e de cada lado comia uma galera junta.
Depois do restaurante fomos rodar para achar o Moulin Rouge. Vizinhança muito louca, cheio de casas de danças eróticas e sexy shops, mas também o que esperar da vizinhança do cabaré mais famoso do mundo?
Voltamos para o hostel onde fomos dormir e acordar bem para o dia seguinte.
Acordamos e o dia estava menos nublado então resolvemos ir ver o símbolo maior de Paris, a Torre Eiffel. Pegamos o metro e fomos em sentido a estação Trocadero. Aliás eu recomendaria a todos que fossem lá fazer o mesmo. Pegar o metro e ir em direção a estação Trocadero, pois você vai naquele suspense de como é, sem ver aquela pontinha da torre e quando sai da estação do metro e vira a esquerda lá está ela.
E foi assim conosco, quando saímos e vimos a torre do nada ao nosso lado foi uma grande surpresa. Na hora as pernas bambearam, a Enila começou a chorar, e eu já imediatamente rezei a agradeci a Deus por ter uma oportunidade daquelas. Sem falar que pensei na minha madrinha, que já sabia de alguma forma que eu iria me surpreender e pediu que eu pensasse nela nessa hora.
Tiramos inúmeras fotos, negociamos preço de réplicas da torre, entramos na fila e mofamos para subir lá. Quando estávamos chegando na boca do caixa eles fecharam a subida para o topo da torre pois o mesmo estava lotado de gente. Assim sendo compramos o bilhete para os primeiro e segundo andares do local.
E lá fomos nós, dentro de um elevador lotado, tomando conta dos bolsos, com medo dos ladrões, e chegamos ao segundo andar. Logo demos de cara com a maravilhosa vista de Paris do alto, com o Arco do Triunfo de um lado, a Escola militar de outro, a igreja do sagrado coração e as outras inúmeras atrações do lugar. Ficamos lá por meia hora a uma hora tirando fotos e aproveitando o frio, já que eu tinha saído de casa sem casaco naquele dia.
Descemos e demos de cara com um vendedor de bilhetes do Bateaux Mouche e compramos os mesmos de uma vez, já que queríamos fazer um passeio pelo rio Sena. Da torre fomos descendo o campado próximo a ela até chegar a escola militar. Não sem para no meio do caminho para falar com um dos milhões de vendedores de réplicas da torres, fugir das falsas ciganas e até mesmo das pessoas vestidas de macaco, que usam fantasias para tirar sua atenção e roubar suas coisas. Já ia me esquecendo das mudas que falam, e que vem pedir dinheiro dizendo ser mudas, mas entendem tudo que você fala e se reúnem em um canto para conversar entre si. Mas o mais incrível de todo esse pessoal era o conhecimento político que eles tinham. Me viram com a camisa do Brasil e vieram falando de Lula, depois Dilma e quando eu falei que não compraria com eles assim eles falaram do José Serra.
Da escola militar lanchamos e fomos para o Invalides, mas no meio do caminho o sapato da Enila rasgou e tivemos que voltar a procura de um sapato para substituição. Comprado o sapato em uma loja mais ou menos próxima voltamos ao Invalides, onde tivemos a melhor revelação de Paris. Nós com o nosso cartão do GNIB, nosso visto aqui na Irlanda, não pagaríamos na maioria dos museus e afins por sermos estudantes europeus com menos de 26 anos. Esse cartão/visto que nos custou 150 euros só em Paris me fez poupar uns 70 euros de entradas em museus e palácios.
Entramos no Invalides, finalmente, e só teríamos tempo para ver o túmulo de Napoleão Bonaparte e foi o que fizemos, já que o lugar fechava as 6 da tarde. De lá partimos para as redondezas do Louvre, onde não pagamos também, mas que fecharia somente as 10 da noite.
Quando eu estava no Brasil achava que essa história de as pessoas falarem que para conhecer o Louvre precisa-se de um mês aproximadamente era balela, mas não, o lugar contém realmente parte da história da humanidade. Isso sem falar na mundialmente badala Mona Lisa, um quadro médio e sem graça, na minha opinião. Parece que os caras chegavam em um lugar e mandavam cortar os monumentos que lá existiam, botavam em um barco e levavam para a França. Para ter uma idéia tinha até um mausoléu inteiro dentro do lugar e também as colunas te um templo gigante que eles dominaram. E após muito rodar cansamos e resolvemos ir para o hostel descansar, tomar um banho e voltar para tirar fotos a noite no arco do triunfo, ópera e Louvre. E foi o que fizemos, após este cansativo dia fomos dormir para andar mais no dia seguinte.
O dia seguinte começou quente, com Arco do Triunfo do lado da Champs Elysee. Mais uma vez não pagamos para entrar, mas como o elevador estava quebrado tivemos que subir os 284 degraus na perna com muito fôlego e paciência. Vista maravilhosa, um pouco de chuva quando subimos mas céu limpo quando chegamos ao topo, parecia a Irlanda.
Descemos, vimos o túmulo do soldado desconhecido que ali se encontra e decidimos rodar o segundo metro quadrado mais caro do mundo, os campos Elíseos franceses, a Champs Elysee. Em meio a muitas marcas famosas foi na Louis Vuitton que entramos, tava chovendo tanto que tivemos que nos abrigar nessa caríssima loja. E como já estávamos lá decidimos ver os preços. E logo que vimos a chuva parou e saímos fora, um lugar que um lenço custa em torno de 600 euros não é um bom lugar para se esconder da chuva. Descemos a Champs Elysee, paramos na praça da concórdia. Lugar legal, mas mais um vez um monumento que parece ter sido roubado, um obelisco que parece ter chegado em Paris de barco, tirado de algum lugar do mundo.
Descemos os jardins do Louvre e paramos em frente ao mesmo para tirarmos mais fotos. De lá fomos para Notre Dame, onde a fila se encontrava desorganizada e gigantesca, o que aproveitamos e furamos a mesma bem lá na frente, em reclamações e nem mesmo ser vistos.
Vimos a igreja por dentro, seus lindos vitrais, mas não subimos para fotografar as conhecidas gárgulas da igreja. Quando saímos começou a chover, foi então que corremos e fomos a rua próxima comprar as lembrancinhas da viagem.
Enquanto o pessoal se concentrava em um loja eu saia rodando as outras atrás de lojas mais baratas e com maior diversidade. E assim foi até eu achar a bolsa que compraria para minha irmã, peguei também a minha bandeirinha da França, o ima de geladeira e a canequinha.
Da igreja para o Pantheon, um túmulo de celebridades francesas, entre eles Victor Hugo, Mari Cury e outros artistas da nação. Pena que o local estava fechado e só o vimos por fora, o que até foi o bastante, tendo em vista que ver túmulos não é um programa muito legal.
Do Pantheon fomos para a Galerie Lafayette, uma espécie de camelô para falsos ricos. Ir para Paris e dizer que comprou lá para mim não pareceu vantagem nenhuma, essa de comprar uma bolsa de quem for lá, dividir no cartão de crédito e entrar na fila para pedir restituição de Tax Free só podia ser coisa de falso rico. O local é até bonito, arquitetura interessante, belos adornos mas o povo lá dentro em sua maioria são a classe média esbanjadora. Famosos comedores de sardinha e arrotadores de salmão. Mas enfim.
De lá eu e Enila resolvemos ir para a Sacré-Cœur ver a igreja e a vista de Paris por cima perto do por do sol. Chegamos a vizinhança da igreja e lá mais parecia aquelas cenas de filmes americanos que se passam no Brooklin. Subimos mais algumas escadas e lá estávamos na tão longínqua igreja. Ao entrar no local soltei aquela foto com flash, o suficiente para tomar um esporro do cão de guarda do lugar. Vimos a mesma por dentro e logo saímos para ter a vista da cidade, que por sinal era maravilhosa.
Voltamos para o metro, onde eu realmente tive medo, pessoal estranho, mal encarado, mas logo passou e fomos tranqüilos até nossa conexão. Chegamos no hostel, tomamos banho, comprei comida e fui comendo dentro do metro para chegarmos a tempo do Bateaux Mouche, chegamos faltando dois minutos para zarpar e logo corremos para pegar nosso lugar. Passeio fantástico contando as histórias dos lugares que se encontram a cabeceira do rio Sena. Vale o ingresso fácil, ainda mais quando a sua amiga leva uma garrafa de champagne.
Saímos do barco, tomando aquele puxão de orelha por estarmos atrasando a parada querendo tirar fotos no lugar. Saímos correndo de lá e fomos para a Torre Eiffel tirar fotos a noite, lugar lindo de dia e maravilhoso também a noite, ainda mais com a luz que da a impressão de a torre ser um farol e quando a torre pisca como uma árvore de natal. Da torre demos um pulo a Igreja de St German mas a mesma estava apagada e nem parecia ser isso tudo.
Voltamos para o hostel onde a Enila nesta noite dormiu escondido.
Acordamos no outro dia para correr para Versailles, pegamos o trem e fomos, na chegada já descobrimos que não pagaríamos por conta do VIP, ou quer dizer GNIB. Quando lá chegamos a fila se encontrava gigante e por conta disso e outros fatores, resolvi abandonar a fila e correr para fazer os jardins do palácio, já que diziam ser melhor que o palácio em si, e era verdade. Fiz o jardim em uma hora aproximadamente numa correria danada, mas dando para ver os principais pontos do luxuoso e fantástico jardim do rei.
Saindo do jardim encontrei uma colega na beira da fila e resolvi fazer o palácio. Aliás acho que Luiz XIV é o pai do consumismo moderno, se você ver a casa que o cara começou a construir para si, com portão de ouro e outras coisas também, você entenderá o porque digo isso.
Fiz o palácio rapidamente, afinal era só ver alguns quartos e salas e ouro e coisas caras que eu acabei acelerando e voltando para Paris. Na cidade luz eu ainda pretendia fazer o D’orsay, um reduto de arte consagrada mundialmente, voltar ao Invalides e ver a exposição de armaduras, Madeleine e Ópera de manhã.
E assim eu fui, parando somente para comer um croissant e um salgado de queijo de almoço. Cheguei no D’orsay enfrentei aquela fila padrão mas novamente escapei de pagar a entrada. Entrei e lá dei de cara com um mundo de cultura. Era tanta coisa que não sabia para onde olhar, quadros de Van Gogh, Monet, Renoir, Manet, Court entre outros. Isso sem falar em escultores como Rodin.
De lá partir para a fila de tickets do Invalides para pegar meu ingresso 0800 e correr para a exposição de armaduras que fecharia em 1 hora. Corri, vi toda a exposição, muito interessante por sinal e já peguei o metro e parti para a Madeleine. Igreja linda, com arquitetura dos templos gregos. Tempo para algumas fotos e olhar por dentro da mesma.
Saindo de lá dei uma passada rápida pela ópera, tirei fotos e fui ver se achava um doce lá para comprar para minha irmã, ma não achei. Voltei ao hostel, tomei aquele banho, sai para rua de pijama mesmo, comprei um big Mac e partir para dormir.
Acordamos no dia seguinte, pegamos o busão fomos para o aeroporto. Lá achei que ia rodar pois minha mala estava bem cheia, mas depois da pesagem vi que ela só tinha 8.8 kg o que me salvava de pagar os 40 euros a mais. Passamos pelo raio x e fomos ao free shop. Lá eu só comprei um chocolate suíço para minha mãe e uns terrines para meu pai.
Compras feitas, check in pronto, era hora de enfim pegar o avião e voltar para casa. Passando um apertozinho na volta quando o avião sacolejou um pouco e eu obviamente fiquei com medo.
Cheguei em Dublin, passei no caminho para comprar um negócio. Vim para casa, mas quando o pai viaja os filhos não limpam a casa e nem fazem compras né. E assim foi, cheguei em casa, cozinhei e ainda por cima fomos fazer compras aquele dia.
Foi o tempo de voltar para casa fazer janta, deitar e dormir.
Até a próxima viagem.
Igor Reis Moreira Mathias
quarta-feira, 15 de junho de 2011
A Saga de Dublin – Vida de Dona de Casa
Fim da aula e encontrei o Alex, meu professor. Hoje era dia de teste e estava meio assim com o resultado. Foi bom vê-lo e receber um ótimo feedback do listening e do reading. Fui a maior pontuação da sala no primeiro e gabaritei o segundo.
Depois da aula lá fui eu com o Bruno e a Paula procurar lugar para entregar o CV deles. Fomos a Camden e passamos mais uma vez nas lojas de caridade, onde achei uma blusa de rugby novinha por 10 euros, isso que na loja custa 32 na promoção. Fiquei feliz em não ter comprado aquele modelo na loja e gostei da camisa, ela já até entrou na mala para Paris.
De lá Bruno e Paula foram entregar currículos e eu como dona de casa vim fazer almoço. Hoje aquele almocinho simples para matar saudades. Arroz, angé, carne moída com batata, cenoura e azeitona. Só que um milagre aconteceu, pelo segundo dia seguido o Bruno elogiou o arroz, ou acertamos a marca de arroz, ou eu achei o ponto certo ou o Bruno está doente. E como de lei depois do almoço fui dar aquela descansada e ver um filmezinho.
Depois do filme aquela banho e depois disso aquela caminhada com a Paula até a casa dela. De lá voltei falando com minha mãe no celular, foda que meu celular tem a bateria muito ruim e na Grafton acabou a bateria e não consegui falar com minha mãe mais.
Cheguei em casa, tirei o camarão do freezer e resolvi fazer um risoto de camarão com cogumelos e molho de gorgonzola. Mas antes lá ia o Bruno saindo e eu dei a minha maior demonstração de dona de casa. Perguntei “ué nãi vai jantar não” e ele falou que ia sair mas comia depois. Nessa o Tadeu começou a rir e falou que eu estava parecendo a mãe dele. Fazer o que né, alguém tem que cozinhar nessa casa.
Fui para a cozinha, preparei o jantar e servi os pratos, o do Bruno deixei no microondas e o da galera eu distribui por aqui. Sentamos comemos e fui parabenizado pelos flatmates pela comida. Cada dia to ficando melhor nessa parada.
No meio do preparo recebi ligação do meu pai, foi bom já que o PC lá de casa está quebrado e não tenho falado com ele.
Agora vou dar o último confere na mala e fazer a barba, daqui a 4 horas estou levantando para ir para o aeroporto e depois Paris. Daqui a uns dias eu volto e posto os textos da minha viagem.
Bjaum a todos
Igor Reis Moreira Mathias
Depois da aula lá fui eu com o Bruno e a Paula procurar lugar para entregar o CV deles. Fomos a Camden e passamos mais uma vez nas lojas de caridade, onde achei uma blusa de rugby novinha por 10 euros, isso que na loja custa 32 na promoção. Fiquei feliz em não ter comprado aquele modelo na loja e gostei da camisa, ela já até entrou na mala para Paris.
De lá Bruno e Paula foram entregar currículos e eu como dona de casa vim fazer almoço. Hoje aquele almocinho simples para matar saudades. Arroz, angé, carne moída com batata, cenoura e azeitona. Só que um milagre aconteceu, pelo segundo dia seguido o Bruno elogiou o arroz, ou acertamos a marca de arroz, ou eu achei o ponto certo ou o Bruno está doente. E como de lei depois do almoço fui dar aquela descansada e ver um filmezinho.
Depois do filme aquela banho e depois disso aquela caminhada com a Paula até a casa dela. De lá voltei falando com minha mãe no celular, foda que meu celular tem a bateria muito ruim e na Grafton acabou a bateria e não consegui falar com minha mãe mais.
Cheguei em casa, tirei o camarão do freezer e resolvi fazer um risoto de camarão com cogumelos e molho de gorgonzola. Mas antes lá ia o Bruno saindo e eu dei a minha maior demonstração de dona de casa. Perguntei “ué nãi vai jantar não” e ele falou que ia sair mas comia depois. Nessa o Tadeu começou a rir e falou que eu estava parecendo a mãe dele. Fazer o que né, alguém tem que cozinhar nessa casa.
Fui para a cozinha, preparei o jantar e servi os pratos, o do Bruno deixei no microondas e o da galera eu distribui por aqui. Sentamos comemos e fui parabenizado pelos flatmates pela comida. Cada dia to ficando melhor nessa parada.
No meio do preparo recebi ligação do meu pai, foi bom já que o PC lá de casa está quebrado e não tenho falado com ele.
Agora vou dar o último confere na mala e fazer a barba, daqui a 4 horas estou levantando para ir para o aeroporto e depois Paris. Daqui a uns dias eu volto e posto os textos da minha viagem.
Bjaum a todos
Igor Reis Moreira Mathias
A Saga de Dublin – Diceys for Alex
Era mais um dia de despedidas mas dessa vez na Diceys. Aliás acho que quando eu for voltar para o Brasil eu vou para me despedir da Diceys e agradecer por não ir mais lá, igual eu fiz com o Cana. Lugar abarrotado,garçons marrentos, seguranças mala e staff abusados.
Mas lá fomos nós, o que não fazemos por amigos né, após aula, que foi de revisão e mais revisão para o teste de amanhã, fomos para casa e depois enfim a Diceys.
Cheguei atrasado com Paula e Leandro na fila, o bom foi que o Japa me passou uma senha e acabei entrando de graça mesmo após as 7 horas. Cheguei tomei uma Paullaner, conversamos, e foi enchendo mais e mais. Chegou uma hora que o local estava insuportável e foi quando resolvi vir para casa. Eram apenas 9 horas e eu já estava a caminho de casa, onde cheguei falei com o Alban, que não pôde entrar porque é menor de 21 anos.
Em casa era hora de fazer aquela pizza rápida, escrevi na foto que imprimimos para o Alex e fui deitar, afinal amanhã é dia de teste. Mas antes de dormir tinha que rolar aquele filmezinho para dar um sono.
Boa sorte para o pessoal que fará prova amanhã.
Igor Reis Moreira Mathias
Mas lá fomos nós, o que não fazemos por amigos né, após aula, que foi de revisão e mais revisão para o teste de amanhã, fomos para casa e depois enfim a Diceys.
Cheguei atrasado com Paula e Leandro na fila, o bom foi que o Japa me passou uma senha e acabei entrando de graça mesmo após as 7 horas. Cheguei tomei uma Paullaner, conversamos, e foi enchendo mais e mais. Chegou uma hora que o local estava insuportável e foi quando resolvi vir para casa. Eram apenas 9 horas e eu já estava a caminho de casa, onde cheguei falei com o Alban, que não pôde entrar porque é menor de 21 anos.
Em casa era hora de fazer aquela pizza rápida, escrevi na foto que imprimimos para o Alex e fui deitar, afinal amanhã é dia de teste. Mas antes de dormir tinha que rolar aquele filmezinho para dar um sono.
Boa sorte para o pessoal que fará prova amanhã.
Igor Reis Moreira Mathias
segunda-feira, 13 de junho de 2011
A Saga de Dublin – Fofocas De Além Mar
Mais um dia em Dublin e como sempre frio. Fomos a escola e como sempre, atrasado. Tem coisas que parecem não mudar.
Voltamos para casa e era hora de cozinhar, hoje cardápio brasileiro, arroz, feijão (irish), batata frita e bife de picanha. Sentei na mesa da sala, fui descascar alho e batata, botei arroz para fazer, feijão para dar aquela cozinhada a mais e fomos que fomos.
Almocinho ficou simples mas delicioso, relembrando as origens brasileiras. Por falar em cozinhar tai um hobby que descobri aqui. Adoro ir para cozinha ficar quieto lá cozinhando de boa.
Fim de almoço fui para o quarto mas não era para dormir, problema é que minha cama me abraçou de tal jeito que peguei no sono e acabei dormindo, botei alarme para tocar mas o desliguei e dormi mais um pouquinho.
Levantei e fui mandar emails de fofocas para além mar, era dia de informações mensais a algumas pessoas no Brasil. E lá foram, com direito a resposta e tudo mais. Conversei via email com eles e esperei o Bruno para estarmos com todos na sala e fazermos uma reunião sobre sujeira aqui em casa. Conversamos e chegamos ao ponto comum para todos.
Voltei para a internet conversei com meu irmão, reforcei as encomendas do Brasil e agora vou lá preparar o jantar.
Fui-me
Igor Reis Moreira Mathias
Voltamos para casa e era hora de cozinhar, hoje cardápio brasileiro, arroz, feijão (irish), batata frita e bife de picanha. Sentei na mesa da sala, fui descascar alho e batata, botei arroz para fazer, feijão para dar aquela cozinhada a mais e fomos que fomos.
Almocinho ficou simples mas delicioso, relembrando as origens brasileiras. Por falar em cozinhar tai um hobby que descobri aqui. Adoro ir para cozinha ficar quieto lá cozinhando de boa.
Fim de almoço fui para o quarto mas não era para dormir, problema é que minha cama me abraçou de tal jeito que peguei no sono e acabei dormindo, botei alarme para tocar mas o desliguei e dormi mais um pouquinho.
Levantei e fui mandar emails de fofocas para além mar, era dia de informações mensais a algumas pessoas no Brasil. E lá foram, com direito a resposta e tudo mais. Conversei via email com eles e esperei o Bruno para estarmos com todos na sala e fazermos uma reunião sobre sujeira aqui em casa. Conversamos e chegamos ao ponto comum para todos.
Voltei para a internet conversei com meu irmão, reforcei as encomendas do Brasil e agora vou lá preparar o jantar.
Fui-me
Igor Reis Moreira Mathias
domingo, 12 de junho de 2011
A Saga de Dublin – Domingo dos Namorados
Domingão de dia dos namorados e como sempre vejo todas aquelas zoações. Dia dos namorados mas noite dos solteiros, aluga-se namorado, mas acho que esse ano a melhor que vi foi “no dia da árvore não fico com uma árvore, no dia do índio não fico com índio, no dia do soldado não fico com soldado, na páscoa não pego o coelho, no natal não fico com papai Noel, então porque no dia dos namorados tenho que estar namorando”, boa frase mas não foi o que ocorreu esse ano comigo.
Cheguei na sala o japa tava apagado no sofá, fui ao spar comprei coisas para eu, ele e Paula tomarmos de café da manhã e fomos limpar a cozinha. Cozinha limpa era hora de tomar café.
Tomamos café, conversamos, chegou mais gente e decidimos fazer almoço em casa novamente. Fomos ao mercado, fizemos as compras semanais e aproveitamos para comprar as paradas do almoço.
Chegamos em casa e fui preparar o penne com molho branco, bacon, ovo, ervilha e Champion. O problema foi abrir uma lata e ver que tínhamos comprado uma lata de ervilha e uma de purê de ervilha. Peguei e usei mesmo, foi bom que deu uma engrossada no caldo e ficou gostoso. Mais uma vez almoço sucesso aqui em casa.
Fim de almoço fui deitar e ver um filme. Acordei e fui na casa da Paula andando com ela, voltamos aqui e agora entrei na net e vi as declarações do meu pai para minha mãe.
Agora estou aqui na sala praticando intercâmbio de filmes e vendo jogo do fla. Espero que ganhemos hoje. Vou me indo nessa.
Abraços
Igor Reis Moreira Mathias
Cheguei na sala o japa tava apagado no sofá, fui ao spar comprei coisas para eu, ele e Paula tomarmos de café da manhã e fomos limpar a cozinha. Cozinha limpa era hora de tomar café.
Tomamos café, conversamos, chegou mais gente e decidimos fazer almoço em casa novamente. Fomos ao mercado, fizemos as compras semanais e aproveitamos para comprar as paradas do almoço.
Chegamos em casa e fui preparar o penne com molho branco, bacon, ovo, ervilha e Champion. O problema foi abrir uma lata e ver que tínhamos comprado uma lata de ervilha e uma de purê de ervilha. Peguei e usei mesmo, foi bom que deu uma engrossada no caldo e ficou gostoso. Mais uma vez almoço sucesso aqui em casa.
Fim de almoço fui deitar e ver um filme. Acordei e fui na casa da Paula andando com ela, voltamos aqui e agora entrei na net e vi as declarações do meu pai para minha mãe.
Agora estou aqui na sala praticando intercâmbio de filmes e vendo jogo do fla. Espero que ganhemos hoje. Vou me indo nessa.
Abraços
Igor Reis Moreira Mathias
A Saga de Dublin – Strogonoff Comunitário
Sabadão começou e era dia de lavar as novas aquisições da casa. Mas além das aquisições tive que lavar também a zona que estava na cozinha, já que aqui em casa precisamos de mais um reunião sobre limpeza. Mais um vez dou razão a minha mãe quando ela briga de bagunça conosco.
Mas acordamos e fomos preparar o almoço que tínhamos combinado, strogonoff de frango. O japa trouxe o frango, Paula e Natasha foram no mercado e lá fui eu preparar o rango. Strogonoff ao meu jeito, sem cebola e essas coisas que estragam a comida.
Pica alho, separa ingrediente, aquece panela e fomos. Um panelão de arroz e outro de strogonoff, sem falar na batata frita. Sentamos comemos e aprovação geral, muito bom para um cozinheiro de carreira tão breve.
Tiramos aquela cesta e na parta de noite fomos a um churrasco na sacada do apartamento de uma conhecida aqui. Chegamos no apê e ficamos imaginando como seria se morássemos lá. Apartamento legal, mas melhor de tudo era a área a sacada do lugar. Imaginamos até um heliporto para a Garda aterrissar o helicóptero e parar as festas que faríamos. Mas uma coisa que eu teria que aprender é o lado certo de vomitar, imagina se vomito do lado errado, iria jorrar na parte de traz da St Patricks Church o que seria um baita sacrilégio.
Ficamos no churrasco, tomamos aquela cerveja e quando acabou a cerveja viemos embora, afinal acabou o milho acabou a pipoca. Chegou em casa era hora de ver UFC, 4 brasileiros, mas só consegui ver o primeiro que foi uma baita decepção. Comecei a cochilar na sala e vi que era de ir deitar.
Vou nessa e amanhã estou de volta
Igor Reis Moreira Mathias
Mas acordamos e fomos preparar o almoço que tínhamos combinado, strogonoff de frango. O japa trouxe o frango, Paula e Natasha foram no mercado e lá fui eu preparar o rango. Strogonoff ao meu jeito, sem cebola e essas coisas que estragam a comida.
Pica alho, separa ingrediente, aquece panela e fomos. Um panelão de arroz e outro de strogonoff, sem falar na batata frita. Sentamos comemos e aprovação geral, muito bom para um cozinheiro de carreira tão breve.
Tiramos aquela cesta e na parta de noite fomos a um churrasco na sacada do apartamento de uma conhecida aqui. Chegamos no apê e ficamos imaginando como seria se morássemos lá. Apartamento legal, mas melhor de tudo era a área a sacada do lugar. Imaginamos até um heliporto para a Garda aterrissar o helicóptero e parar as festas que faríamos. Mas uma coisa que eu teria que aprender é o lado certo de vomitar, imagina se vomito do lado errado, iria jorrar na parte de traz da St Patricks Church o que seria um baita sacrilégio.
Ficamos no churrasco, tomamos aquela cerveja e quando acabou a cerveja viemos embora, afinal acabou o milho acabou a pipoca. Chegou em casa era hora de ver UFC, 4 brasileiros, mas só consegui ver o primeiro que foi uma baita decepção. Comecei a cochilar na sala e vi que era de ir deitar.
Vou nessa e amanhã estou de volta
Igor Reis Moreira Mathias
sábado, 11 de junho de 2011
A Saga de Dublin – Festa Sertaneja com Salgadinho
Sexta-feira nada de sensacional a se fazer e apareceu uma festa com música sertaneja para irmos, um combinado de sertanejo com boteco brasileiro, salgadinhos como coxinha, quibe, risole, enroladinho de queijo e presunto e de salsicha para alegrar as solitárias.
Assim saímos da escola e viemos para casa, ontem era dia de macarrão para dar tempo de dormir a tarde, já que as 6h o pessoal ia começar a chegar aqui em casa para um esquenta. Foi então que resolvi fazer um penne ao molho branco com lingüiça, ovo, creme de leite, ervilha e gorgonzola. Perguntei ao Alex se ele ia querer, ele disse que não e tal, mas quando ficou pronto e ele experimentou, ele acabou roubando o prato do Alban no microondas e comendo com a italiana amiga dele. Ter um macarrão de molho branco elogiado por 2 italianos é muito bom, afinal eles são enjoados, com razão, para comer a comida deles.
Comi e resolvi cortar cabelo, fui num japa, china, corea, sei lá da onde ele era que cortou meu cabelo igual ninja. Tudo bem que não tenho cabelo nenhum quase, mas ele foi recordista. Saí de lá ainda fui comprar uma recarga para meu Vodafone para eu continuar com a promoção.
Dormi e quando acordei já estavam chegando o japa e a Natasha trazendo cerveja, entrei no banho e chegou a Paula e logo depois a Enila. Tomamos umas cervejas e saímos rumo ao sertanejo, afinal queríamos chegar antes das 9h para não pagar, e deu certo. Chegamos ao pub encontramos a Patrícia e o Israel lá nos esperando. Demos uma enrolada e entramos para o lugar da festa.
Entramos para o lugar da festa e demos de cara com os salgadinhos brasileiros. Comi logo um pão de queijo, uma coxinha, um enroladinho de presunto e queijo e um enroladinho de salsicha. Além de sertanejo ontem era a noite de ganhos para nossa casa. Ganhamos uma jarra da fosters, um negócio de colocar copo de chopp da havana club, um copa da Tuborg, mais um Carlsberg e um Heineken diferente.
Chegar em casa era hora de fazer um macarrão. Cozinhei jantamos e fomos dormir. Afinal amanhã deve rolar strogonoff aqui em casa.
Bjundas
Igor Reis Moreira Mathias
Assim saímos da escola e viemos para casa, ontem era dia de macarrão para dar tempo de dormir a tarde, já que as 6h o pessoal ia começar a chegar aqui em casa para um esquenta. Foi então que resolvi fazer um penne ao molho branco com lingüiça, ovo, creme de leite, ervilha e gorgonzola. Perguntei ao Alex se ele ia querer, ele disse que não e tal, mas quando ficou pronto e ele experimentou, ele acabou roubando o prato do Alban no microondas e comendo com a italiana amiga dele. Ter um macarrão de molho branco elogiado por 2 italianos é muito bom, afinal eles são enjoados, com razão, para comer a comida deles.
Comi e resolvi cortar cabelo, fui num japa, china, corea, sei lá da onde ele era que cortou meu cabelo igual ninja. Tudo bem que não tenho cabelo nenhum quase, mas ele foi recordista. Saí de lá ainda fui comprar uma recarga para meu Vodafone para eu continuar com a promoção.
Dormi e quando acordei já estavam chegando o japa e a Natasha trazendo cerveja, entrei no banho e chegou a Paula e logo depois a Enila. Tomamos umas cervejas e saímos rumo ao sertanejo, afinal queríamos chegar antes das 9h para não pagar, e deu certo. Chegamos ao pub encontramos a Patrícia e o Israel lá nos esperando. Demos uma enrolada e entramos para o lugar da festa.
Entramos para o lugar da festa e demos de cara com os salgadinhos brasileiros. Comi logo um pão de queijo, uma coxinha, um enroladinho de presunto e queijo e um enroladinho de salsicha. Além de sertanejo ontem era a noite de ganhos para nossa casa. Ganhamos uma jarra da fosters, um negócio de colocar copo de chopp da havana club, um copa da Tuborg, mais um Carlsberg e um Heineken diferente.
Chegar em casa era hora de fazer um macarrão. Cozinhei jantamos e fomos dormir. Afinal amanhã deve rolar strogonoff aqui em casa.
Bjundas
Igor Reis Moreira Mathias
quinta-feira, 9 de junho de 2011
A Saga de Dublin – Planejando Paris
Hoje era dia de cozinha e depois sentar para fazer nada. Mas a Larissa apareceu com o Bruno aqui para nós fazermos o planejamento de Paris. Ligamos para a Enila e a Natasha que estava na casa dela veio junto também.
Sentamos na sala e fomos fazer um brainstorm colocando no papel todos os lugares que queríamos conhecer. Foram saindo os tradicionais pontos turísticos de Paris e até cogitou-se a Disney Européia, mas pensamos bem e cancelamos. Estamos na Europa, capital de cultura mundial, pra que Disney? Ai o Tadeu ainda soltou que querem fazer uma Disney no Rio ai que eu desisti de vez, se é verdade ou não, foi um bom argumento para desistir.
Fomos programar as noites e a Enila animada como sempre resolveu ir em todas as baladas possíveis e impossíveis. Eu como vou a Paris com um foco diferente de festa não liguei muito para isso, prefiro ir jantar em algum restaurante, tirar fotos nos monumentos a noite e dormir do que as baladas internacionais. Acho que to meio velho mesmo, ou então tá faltando o Renan com aquela insistência sem fim para nos levar para as festas.
Mais um dia se foi, menos um dia de Dublin e Europa. Mais um dia pensando no futuro, o que fazer, como fazer, qual caminho pegar, o que será melhor, será que vai dar certo. Perguntas, perguntas, perguntas e nenhuma resposta.
Por fim resolvi estudar e fazer exercícios, semana que vem é semana de testes. Quarta teremos teste de mudança de nível e quinta estou viajando para a cidade luz.
Saudade, vontade de ficar, vontade de voltar, quanta coisa junto. Mas estou realmente ansioso e animado para a vinda do meu irmão. Será um mês e tento com ele aqui, espero que aproveitemos ao máximo essa vinda.
Agora fui lá na cozinha fazer janta para eu, Tadeu e Bruno, já que o Alex e o Alban saíram. Alban que por sinal provem de uma cidade francesa menor do que Brazópolis, cidade com 322 habitantes segundo a Wikipédia.
Agora vou me deitar e ver um filme. Amanhã é dia de mais despedidas e sábado também. Semana que vem o italiano vai nos abandonar, volta para Cagliari com a possibilidade de talvez voltar a Dublin.
Valew
Igor Reis Moreira Mathias
Sentamos na sala e fomos fazer um brainstorm colocando no papel todos os lugares que queríamos conhecer. Foram saindo os tradicionais pontos turísticos de Paris e até cogitou-se a Disney Européia, mas pensamos bem e cancelamos. Estamos na Europa, capital de cultura mundial, pra que Disney? Ai o Tadeu ainda soltou que querem fazer uma Disney no Rio ai que eu desisti de vez, se é verdade ou não, foi um bom argumento para desistir.
Fomos programar as noites e a Enila animada como sempre resolveu ir em todas as baladas possíveis e impossíveis. Eu como vou a Paris com um foco diferente de festa não liguei muito para isso, prefiro ir jantar em algum restaurante, tirar fotos nos monumentos a noite e dormir do que as baladas internacionais. Acho que to meio velho mesmo, ou então tá faltando o Renan com aquela insistência sem fim para nos levar para as festas.
Mais um dia se foi, menos um dia de Dublin e Europa. Mais um dia pensando no futuro, o que fazer, como fazer, qual caminho pegar, o que será melhor, será que vai dar certo. Perguntas, perguntas, perguntas e nenhuma resposta.
Por fim resolvi estudar e fazer exercícios, semana que vem é semana de testes. Quarta teremos teste de mudança de nível e quinta estou viajando para a cidade luz.
Saudade, vontade de ficar, vontade de voltar, quanta coisa junto. Mas estou realmente ansioso e animado para a vinda do meu irmão. Será um mês e tento com ele aqui, espero que aproveitemos ao máximo essa vinda.
Agora fui lá na cozinha fazer janta para eu, Tadeu e Bruno, já que o Alex e o Alban saíram. Alban que por sinal provem de uma cidade francesa menor do que Brazópolis, cidade com 322 habitantes segundo a Wikipédia.
Agora vou me deitar e ver um filme. Amanhã é dia de mais despedidas e sábado também. Semana que vem o italiano vai nos abandonar, volta para Cagliari com a possibilidade de talvez voltar a Dublin.
Valew
Igor Reis Moreira Mathias
A Saga de Dublin – Mantida a Supremacia do Reino
E chegou o dia, após limparmos novamente a casa, tirar as placas de trânsito, deslocar a bike do Tadeu e tirar o lixo e ensaiar o discurso a filha do land lord apareceu.
Pensamos que seria maior bicho de sete cabeças e tudo mais mas nem foi. Ele chegou, atrasada mas chegou, bateu na porta, entro e nem falou bom dia e já foi disparando. Falou que não queria mais festas e que os vizinhos trabalham e que assim nós não gostaríamos de criar inimigos aqui no prédio. Assumimos nossos erros, suspendemos as festas por tempo indeterminado mas não aceitamos tudo como foi exposto.
Em uma parte da conversa ela citou que um dos vizinhos falou que nossos convidados haviam quebrado o vidro do alarme de incêndio para acionar o mesmo e acordar a vizinhança que havia chamado a Garda. Porém os fatos não batiam, já que a verdade é que a Garda chegou depois do alarme de incêndio ser acionado.
Falamos isso tudo com a mulher em comando e ela ficou meio calada após contarmos a ordem dos fatos e falar que vimos o vizinho correndo pelos corredores do prédio. Após isso ela saiu e pediu nossa ajuda para trocar o vidro do alarme de incêndio. Eu e Tadeu fomos ajudar e acabei quebrando mais um vidrinho, mas é que ela tinha colocado do jeito errado.
Após ajudarmos voltamos ao apartamento e fomos colocar as coisas em ordem, a real ordem da casa. Mas enquanto isso eu resolvi fazer bolo de batata e para isso tivemos que ir a rua comprar um amassador de batata. Na volta passamos no açougue e compramos 2 rocamboles de frango e um de carne para comermos no dia seguinte.
Cheguei em casa as batatas já cozidas e fui acabar o almoço. Finalizei o almoço, comemos e fui para o quarto arrumar o novo mural de fotos. Depois disso era hora de começar a arrumar as coisas para dormir.
A noite era dia de comer pizza e ver filme para dormir depois, pena foi eu não agüentar 30 minutos do filme e já cair para o lado para dormir. Mas acontece. Amanhã é outro dia e tenho que partir.
Bjunda
Igor Reis Moreira Mathias
Pensamos que seria maior bicho de sete cabeças e tudo mais mas nem foi. Ele chegou, atrasada mas chegou, bateu na porta, entro e nem falou bom dia e já foi disparando. Falou que não queria mais festas e que os vizinhos trabalham e que assim nós não gostaríamos de criar inimigos aqui no prédio. Assumimos nossos erros, suspendemos as festas por tempo indeterminado mas não aceitamos tudo como foi exposto.
Em uma parte da conversa ela citou que um dos vizinhos falou que nossos convidados haviam quebrado o vidro do alarme de incêndio para acionar o mesmo e acordar a vizinhança que havia chamado a Garda. Porém os fatos não batiam, já que a verdade é que a Garda chegou depois do alarme de incêndio ser acionado.
Falamos isso tudo com a mulher em comando e ela ficou meio calada após contarmos a ordem dos fatos e falar que vimos o vizinho correndo pelos corredores do prédio. Após isso ela saiu e pediu nossa ajuda para trocar o vidro do alarme de incêndio. Eu e Tadeu fomos ajudar e acabei quebrando mais um vidrinho, mas é que ela tinha colocado do jeito errado.
Após ajudarmos voltamos ao apartamento e fomos colocar as coisas em ordem, a real ordem da casa. Mas enquanto isso eu resolvi fazer bolo de batata e para isso tivemos que ir a rua comprar um amassador de batata. Na volta passamos no açougue e compramos 2 rocamboles de frango e um de carne para comermos no dia seguinte.
Cheguei em casa as batatas já cozidas e fui acabar o almoço. Finalizei o almoço, comemos e fui para o quarto arrumar o novo mural de fotos. Depois disso era hora de começar a arrumar as coisas para dormir.
A noite era dia de comer pizza e ver filme para dormir depois, pena foi eu não agüentar 30 minutos do filme e já cair para o lado para dormir. Mas acontece. Amanhã é outro dia e tenho que partir.
Bjunda
Igor Reis Moreira Mathias
terça-feira, 7 de junho de 2011
A Saga de Dublin – Primeira Ameaça ao Reino
A vida irlandesa imita a vida em VR. Apesar de nomes diferentes, nós, descendentes da dinastia Diretoria agora passamos pelos mesmos problemas. Vizinhos pentelhos, fim de festas e conversas sérias com os responsáveis pelo prédio.
Fim de festa pela garda, alarme de incêndio ligado pelo vizinho, enfim parece que o esporro vem chegando. Hoje pela manhã os representantes do land lord ligaram que marcaram uma visita do nosso senhor feudal a nosso território. A supremacia de nossa república está abalada.
Amanhã as 11h uma reunião traçará nosso destino. E drama a parte apesar de eu temer algo mais sério eu não acredito, digamos que amanhã a ONU enviará uma comitiva para avaliar as condições de nosso território, que se encontra bem cuidado por sinal. Mais limpo do que muita casa irlandesa.
Se a comitiva da ONU descobrir alguma irregularidade, teremos que assinar um cessar fogo e como primeiro ato oficial desta república proibiremos festas. Até o último mês aqui, quando faremos uma grande despedida, digamos que a última investida pelo reconhecimento de independência desse país.
Agora só falta fecharmos o discurso oficial dos ministros para a conversa de amanhã. Já sabemos que alegaremos inocência no caso do alarme de incêndio do prédio, afinal realmente não fomos nós e inclusive caguetaremos a presença de alguns vizinhos em festas anteriores.
O dia foi de acertar detalhes, dar uma averiguada nas paredes da fortaleza e tirar nossas valiosas obras de artes, placas de trânsito e de políticos, pelos quadros insossos que se encontravam na casa real quando aqui chegamos.
Agora só falta tirar um cavalete do quartinho e colocar o primeiro veículo de nosso país, a bicicleta do Tadeu, lá embaixo na garagem do prédio.
Bom agora eu vou-me, afinal amanhã o dia começa quente e temos que estar preparados para as investidas do inimigo.
Um sim pela nossa resistência
Igor Reis Moreira Mathias
Fim de festa pela garda, alarme de incêndio ligado pelo vizinho, enfim parece que o esporro vem chegando. Hoje pela manhã os representantes do land lord ligaram que marcaram uma visita do nosso senhor feudal a nosso território. A supremacia de nossa república está abalada.
Amanhã as 11h uma reunião traçará nosso destino. E drama a parte apesar de eu temer algo mais sério eu não acredito, digamos que amanhã a ONU enviará uma comitiva para avaliar as condições de nosso território, que se encontra bem cuidado por sinal. Mais limpo do que muita casa irlandesa.
Se a comitiva da ONU descobrir alguma irregularidade, teremos que assinar um cessar fogo e como primeiro ato oficial desta república proibiremos festas. Até o último mês aqui, quando faremos uma grande despedida, digamos que a última investida pelo reconhecimento de independência desse país.
Agora só falta fecharmos o discurso oficial dos ministros para a conversa de amanhã. Já sabemos que alegaremos inocência no caso do alarme de incêndio do prédio, afinal realmente não fomos nós e inclusive caguetaremos a presença de alguns vizinhos em festas anteriores.
O dia foi de acertar detalhes, dar uma averiguada nas paredes da fortaleza e tirar nossas valiosas obras de artes, placas de trânsito e de políticos, pelos quadros insossos que se encontravam na casa real quando aqui chegamos.
Agora só falta tirar um cavalete do quartinho e colocar o primeiro veículo de nosso país, a bicicleta do Tadeu, lá embaixo na garagem do prédio.
Bom agora eu vou-me, afinal amanhã o dia começa quente e temos que estar preparados para as investidas do inimigo.
Um sim pela nossa resistência
Igor Reis Moreira Mathias
A Saga de Dublin – Despedindo do Ivan
Hoje acordei mais cedo, afinal tinha que ir na rua encontrar alguma farmácia aberta, já que era feriado aqui, para imprimir a foto com montagem que fizemos para o Ivan.
Levantei, tomei café e fui rodar a rua. Desci toda a rua da Trinity e nada aberto, até que eram quase 11h e resolvi ir ao St Stephens Shopping para ver se a farmácia já estava aberta. E assim foi, esperei alguns minutinhos ela abriu e fui imprimir a foto.
Cheguei em casa todos estavam se arrumando para ir levar o espanhol ao aeroporto. Foi então que decidi também ir. Antes passei a foto para todos assinarem e depois o chamamos na sala. Quando entregamos a foto ele chorou e todo mundo olhou para baixo a fim de não fazer o mesmo.
Pegamos suas malas e fomos para rua atrás de um táxi para 6. Logo achamos em frente ao Spar perto da minha casa. Fomos ao aeroporto, entramos na fila, fizemos check in com ele e fomos tomar nossa cerveja de despedida. Todos no pub do aeroporto tomando uma cerveja e zoando para não ficar triste.
Acabou o tempo e descemos. Ficou aquele clima meio tenso e ele começou as despedidas. Se despediu 2 vezes de cada um e foi embora acenando e com os olhos cheios de lágrimas. Naquele momento senti o que meus amigos sentiram ao me deixar no aeroporto.
Voltamos para casa e resolvemos fazer um strogonoff, que ficou pronto rapidamente e logo estávamos almoçando. Depois do almoço a Enila e a Paula vieram aqui em casa fazer brigadeiro e depois dessa maratona culinária fui dormir. Mas acabei dormindo demais o que afetou meu sono a noite.
Assim tive que voltar na sala ficar vendo TV até as 3 da manhã para pegar no sono, quando eu finalmente retornei a minha cama.
Agora vou nessa, afinal preciso dormir.
Igor Reis Moreira Mathias
Levantei, tomei café e fui rodar a rua. Desci toda a rua da Trinity e nada aberto, até que eram quase 11h e resolvi ir ao St Stephens Shopping para ver se a farmácia já estava aberta. E assim foi, esperei alguns minutinhos ela abriu e fui imprimir a foto.
Cheguei em casa todos estavam se arrumando para ir levar o espanhol ao aeroporto. Foi então que decidi também ir. Antes passei a foto para todos assinarem e depois o chamamos na sala. Quando entregamos a foto ele chorou e todo mundo olhou para baixo a fim de não fazer o mesmo.
Pegamos suas malas e fomos para rua atrás de um táxi para 6. Logo achamos em frente ao Spar perto da minha casa. Fomos ao aeroporto, entramos na fila, fizemos check in com ele e fomos tomar nossa cerveja de despedida. Todos no pub do aeroporto tomando uma cerveja e zoando para não ficar triste.
Acabou o tempo e descemos. Ficou aquele clima meio tenso e ele começou as despedidas. Se despediu 2 vezes de cada um e foi embora acenando e com os olhos cheios de lágrimas. Naquele momento senti o que meus amigos sentiram ao me deixar no aeroporto.
Voltamos para casa e resolvemos fazer um strogonoff, que ficou pronto rapidamente e logo estávamos almoçando. Depois do almoço a Enila e a Paula vieram aqui em casa fazer brigadeiro e depois dessa maratona culinária fui dormir. Mas acabei dormindo demais o que afetou meu sono a noite.
Assim tive que voltar na sala ficar vendo TV até as 3 da manhã para pegar no sono, quando eu finalmente retornei a minha cama.
Agora vou nessa, afinal preciso dormir.
Igor Reis Moreira Mathias
segunda-feira, 6 de junho de 2011
A Saga de Dublin – Jantar de Despedida
O domingo começou chuvoso, sem condições de concretizar os planos de ir para o Phoenix Park. Assim ficamos em casa de boa aproveitando a cama, até a hora de ir ao mercado.
Fomos ao mercado, compramos trocentas coisas como sempre e quando chegamos em casa resolvemos dialogar sobre a possibilidade de gastar melhor nosso dinheiro nas próximas compras. Não diminuir as despesas, mas otimizar os gastos.
No caminho do mercado o Israel me ligou falando que estava com o japa e tinha achado ingressos para Irlanda e Inglaterra no rugby em agosto, foi então que eu e Bruno pedimos que comprassem para nós dois. Pagar 22 euros para ver um dos maiores clássicos do rugby mundial não tem preço.
Fiz uma pasta de almoço e fui agraciado pelo Ivan dizendo que estava muito boa. Sentamos curtimos um vinho enquanto o Alex fazia seu jantar requintado, que para a surpresa de todos não veio acompanhado de pasta. Mas não poderia faltar após o almoço o jogo do mengão, despedida do Pet contra o Corinthians. Jogo bom, mas resultado meio a quem do que o Flamengo mereceu, mas está tranqüilo, o que importava ontem era a torcida mostrar todo seu carinho por um dos maiores ídolos da atualidade do Flamengo.
Sentamos e esperamos, quando de repente ele surgiu com peixe cozido com molho de tomates em um pão todo enfeitado e temperado, acompanhado por berinjelas assadas e cebolas de forno com queijo. Eu como não como cebola comi o queijo e dei a minha para o Tadeu.
Jantamos acompanhados por um bom malbec Francês e acompanhados por músicas de Chico, Elton John, Don Mc Lean e Bob Marley. Após a janta era um silêncio entristecedor, até que os meninos resolveram ver filme e fazer uma batida de leite, banana, chocolate e vodka para eles.
E agora fui dormir, afinal amanhã tenho que acordar cedo para imprimir a foto que fizemos para o Ivan e depois vamos levá-lo ao aeroporto.
Obrigado Pet, SRN
Igor Reis Moreira Mathias
Fomos ao mercado, compramos trocentas coisas como sempre e quando chegamos em casa resolvemos dialogar sobre a possibilidade de gastar melhor nosso dinheiro nas próximas compras. Não diminuir as despesas, mas otimizar os gastos.
No caminho do mercado o Israel me ligou falando que estava com o japa e tinha achado ingressos para Irlanda e Inglaterra no rugby em agosto, foi então que eu e Bruno pedimos que comprassem para nós dois. Pagar 22 euros para ver um dos maiores clássicos do rugby mundial não tem preço.
Fiz uma pasta de almoço e fui agraciado pelo Ivan dizendo que estava muito boa. Sentamos curtimos um vinho enquanto o Alex fazia seu jantar requintado, que para a surpresa de todos não veio acompanhado de pasta. Mas não poderia faltar após o almoço o jogo do mengão, despedida do Pet contra o Corinthians. Jogo bom, mas resultado meio a quem do que o Flamengo mereceu, mas está tranqüilo, o que importava ontem era a torcida mostrar todo seu carinho por um dos maiores ídolos da atualidade do Flamengo.
Sentamos e esperamos, quando de repente ele surgiu com peixe cozido com molho de tomates em um pão todo enfeitado e temperado, acompanhado por berinjelas assadas e cebolas de forno com queijo. Eu como não como cebola comi o queijo e dei a minha para o Tadeu.
Jantamos acompanhados por um bom malbec Francês e acompanhados por músicas de Chico, Elton John, Don Mc Lean e Bob Marley. Após a janta era um silêncio entristecedor, até que os meninos resolveram ver filme e fazer uma batida de leite, banana, chocolate e vodka para eles.
E agora fui dormir, afinal amanhã tenho que acordar cedo para imprimir a foto que fizemos para o Ivan e depois vamos levá-lo ao aeroporto.
Obrigado Pet, SRN
Igor Reis Moreira Mathias
sábado, 4 de junho de 2011
A Saga de Dublin – Howth e o Primeiro Fish and Cheaps
Após acordar com uma ressaca danada e tentar vomitar algo que não tinha no meu estomago, criei coragem e fui para o passeio da escola.
Pegamos um DART e fomos para Howth. Cidadezinha legal,vi focas em seu habitat natural pela primeira vez, andamos pelas montanhas, vimos a casa do baterista do U2 e descemos a ladeira. Andamos, andamos, subimos, subimos, mas valeu a pena. Lugar lindo com visão muito legal, isso sem falar no tempo que estava fantástico. Deu até uma vontade de pular no mar, pena que a água por lá é muito fria.
Andamos uns 15 minutos morro abaixo para depois do passeio irmos comer o famoso e tradicional Fish and Chips, ou cheat and chips, como falamos aqui em casa.
Howth é uma cidade costeira que parece muito com algumas cidadezinhas ai do Brasil, e pela primeira vez, em uma cidade costeira por aqui senti aquele calor e o cheirinho de mar que são uma combinação mortal né. E além do mais é uma cidade famosa por aqui pelo seu fish and chips, tido como um dos melhores da Irlanda, e pela focas no píer dos barcos pesqueiros.
Chegamos ao local do fish and chips, e aquela fila para pedir. Chegou nossa vez e pedi o tradicional Cod com batatas e molho tártaro para molhar as paradinhas. Posso dizer que era gostoso, mas não era tudo que eu esperava. Tudo bem que eu estava faminto e isso ajudou, mas valeu a experiência, comeria de novo. Tanto que a Paula não agüentou comer o dela todo e eu como um bom gordinho arrematei a refeição. Refeição que foi comida na graminha da praça em frente ao Take away.
Ficamos fazendo uma hora, tomando um sol e resolvemos levantar para ir ver as focas novamente. De lá pegamos o DART e voltamos para Dublin.
Voltando a Dublin resolvi passar em uma loja que vende camisas de rugby, pois a vitrine anunciava liquidação. E assim foi, acabei comprando uma camisa do Munster por 16 euros e 50 cents. Um ótimo preço para a camisa. Tudo bem que o Munster é um rival do Leinster, que é o time da região aqui de Dublin, mas a camisa é vermelha com detalhes pretos, mais bonita e mais barata também. A do Leinster era 32 euros, azul e branca e não era bordada e sim silkada.
Da loja passamos no St Stephens shopping para tentar comprar ingressos de Irlanda e Inglaterra no rugby em agosto, mas não tinham mais ingressos lá e só é possível comprar on line agora, com o problema de o ingresso ir para o endereço do cartão de crédito, que seria o Brasil. Pelo que to vendo acabarei indo ver Irlanda e França mesmo, um bom jogo mas nada comparado a rivalidade com a Inglaterra.
Agora enquanto o povo vê filme eu escrevo e ponho o blog em dia e como já é tarde vou me indo.
Abraços
Igor Reis Moreira Mathias
Pegamos um DART e fomos para Howth. Cidadezinha legal,vi focas em seu habitat natural pela primeira vez, andamos pelas montanhas, vimos a casa do baterista do U2 e descemos a ladeira. Andamos, andamos, subimos, subimos, mas valeu a pena. Lugar lindo com visão muito legal, isso sem falar no tempo que estava fantástico. Deu até uma vontade de pular no mar, pena que a água por lá é muito fria.
Andamos uns 15 minutos morro abaixo para depois do passeio irmos comer o famoso e tradicional Fish and Chips, ou cheat and chips, como falamos aqui em casa.
Howth é uma cidade costeira que parece muito com algumas cidadezinhas ai do Brasil, e pela primeira vez, em uma cidade costeira por aqui senti aquele calor e o cheirinho de mar que são uma combinação mortal né. E além do mais é uma cidade famosa por aqui pelo seu fish and chips, tido como um dos melhores da Irlanda, e pela focas no píer dos barcos pesqueiros.
Chegamos ao local do fish and chips, e aquela fila para pedir. Chegou nossa vez e pedi o tradicional Cod com batatas e molho tártaro para molhar as paradinhas. Posso dizer que era gostoso, mas não era tudo que eu esperava. Tudo bem que eu estava faminto e isso ajudou, mas valeu a experiência, comeria de novo. Tanto que a Paula não agüentou comer o dela todo e eu como um bom gordinho arrematei a refeição. Refeição que foi comida na graminha da praça em frente ao Take away.
Ficamos fazendo uma hora, tomando um sol e resolvemos levantar para ir ver as focas novamente. De lá pegamos o DART e voltamos para Dublin.
Voltando a Dublin resolvi passar em uma loja que vende camisas de rugby, pois a vitrine anunciava liquidação. E assim foi, acabei comprando uma camisa do Munster por 16 euros e 50 cents. Um ótimo preço para a camisa. Tudo bem que o Munster é um rival do Leinster, que é o time da região aqui de Dublin, mas a camisa é vermelha com detalhes pretos, mais bonita e mais barata também. A do Leinster era 32 euros, azul e branca e não era bordada e sim silkada.
Da loja passamos no St Stephens shopping para tentar comprar ingressos de Irlanda e Inglaterra no rugby em agosto, mas não tinham mais ingressos lá e só é possível comprar on line agora, com o problema de o ingresso ir para o endereço do cartão de crédito, que seria o Brasil. Pelo que to vendo acabarei indo ver Irlanda e França mesmo, um bom jogo mas nada comparado a rivalidade com a Inglaterra.
Agora enquanto o povo vê filme eu escrevo e ponho o blog em dia e como já é tarde vou me indo.
Abraços
Igor Reis Moreira Mathias
A Saga de Dublin – Festa de Despedida do Ivan
Sexta feira diferente aqui em Dublin, para começar os 5 estudantes da casa foram na aula e todos chegaram para a primeira, fato que não ocorria a um mês aqui aproximadamente.
Mas era um dia de celebrar e ficar sentido ao mesmo tempo. Foi o último dia de aula do Alex e do Ivan, mas o Alex só parte dia 16 para Itália e o Ivan segunda feira. Fizemos aquela festa enquanto eles recebiam o diploma na despedida da escola, que ocorre toda sexta. Aos gritos de Cabrón, Maricón, Finochio e Caghineri a galera chamou atenção.
De tarde hora de comer um ensopado de carne, com batata, cebola e cenoura, acompanhados por aquele angu, feijão e arroz. Comidinha simples mas que eu tava com saudade. Depois disso hora de dormir para descansar para a festa.
Lá pelas 7 e pouca começaram as arrumações. Mover cadeira, mesa, guardar as coisas pois era dia de festa. Festa essa que começou meio despretensiosa, com uma música horrível e pouca gente. Mas isso era as 8 da noite. As 9 e meia aproximadamente chegou um comboio de franceses e francesas que dominaram a festa. Nunca vi tanta gente aqui em casa, quase umas 40 a 50 pessoas na sala e cozinha do apê.
Muita gente junto, lógico que ia dar merda capitão. E assim foi. Lá pelas tantas chega a vizinha com o I phone na mão para falar que ia ligar para a Garda. Desligamos a TV mas a falação continuou. Ai o vizinho de frente resolveu ligar o alarme de incêndio e acordar o prédio inteiro. E do nada a Garda apareceu aqui em casa.
Enquanto a Garda chegava e expulsava a galera da festa, eu expulsava o POWERs que estava comigo, mas não era o POWERs interno, era o uísque irlandês que eu tinha tomado. Vomitava como chafariz da janela do meu quarto. Isso porque moro no segundo andar do prédio.
Diz o pessoal que a Garda ria do pessoal indo embora e que foram muito simpáticos. Eu imagino mesmo eles rindo, imagina você chegar numa casa, 3h da manhã, todo mundo louco, cheio de placa de trânsito roubada na sala, 1 placa de um candidato a um cargo político e você ter que brigar para o pessoal abaixar o som.
Resultado da festa, satisfação e ressaca garantida. Tem gente que não vi, tem gente que não lembro que vi e tem gente que me viu vomitando de cueca pela janela do meu quarto. Mas o mais importante, demos uma despedida a altura do que o Ivan merecia. Sentirei saudades do espanhol.
Abracetas
Igor Reis Moreira Mathias
Mas era um dia de celebrar e ficar sentido ao mesmo tempo. Foi o último dia de aula do Alex e do Ivan, mas o Alex só parte dia 16 para Itália e o Ivan segunda feira. Fizemos aquela festa enquanto eles recebiam o diploma na despedida da escola, que ocorre toda sexta. Aos gritos de Cabrón, Maricón, Finochio e Caghineri a galera chamou atenção.
De tarde hora de comer um ensopado de carne, com batata, cebola e cenoura, acompanhados por aquele angu, feijão e arroz. Comidinha simples mas que eu tava com saudade. Depois disso hora de dormir para descansar para a festa.
Lá pelas 7 e pouca começaram as arrumações. Mover cadeira, mesa, guardar as coisas pois era dia de festa. Festa essa que começou meio despretensiosa, com uma música horrível e pouca gente. Mas isso era as 8 da noite. As 9 e meia aproximadamente chegou um comboio de franceses e francesas que dominaram a festa. Nunca vi tanta gente aqui em casa, quase umas 40 a 50 pessoas na sala e cozinha do apê.
Muita gente junto, lógico que ia dar merda capitão. E assim foi. Lá pelas tantas chega a vizinha com o I phone na mão para falar que ia ligar para a Garda. Desligamos a TV mas a falação continuou. Ai o vizinho de frente resolveu ligar o alarme de incêndio e acordar o prédio inteiro. E do nada a Garda apareceu aqui em casa.
Enquanto a Garda chegava e expulsava a galera da festa, eu expulsava o POWERs que estava comigo, mas não era o POWERs interno, era o uísque irlandês que eu tinha tomado. Vomitava como chafariz da janela do meu quarto. Isso porque moro no segundo andar do prédio.
Diz o pessoal que a Garda ria do pessoal indo embora e que foram muito simpáticos. Eu imagino mesmo eles rindo, imagina você chegar numa casa, 3h da manhã, todo mundo louco, cheio de placa de trânsito roubada na sala, 1 placa de um candidato a um cargo político e você ter que brigar para o pessoal abaixar o som.
Resultado da festa, satisfação e ressaca garantida. Tem gente que não vi, tem gente que não lembro que vi e tem gente que me viu vomitando de cueca pela janela do meu quarto. Mas o mais importante, demos uma despedida a altura do que o Ivan merecia. Sentirei saudades do espanhol.
Abracetas
Igor Reis Moreira Mathias
quinta-feira, 2 de junho de 2011
A Saga de Dublin – Primeira Vez que Passo Calor na Irlanda
Hoje era dia de trip da escola. Então depois da aula ficamos lá esperando chegar a hora de irmos, eu e Bruno, para a National Gallery.
Chegou a hora e para meu espanto eu senti calor, pela primeira vez nessa cidade, um real calor, vontade de estar de bermuda e chinelo na rua e andar pelo parque tranqüilo.
E lá fomos nós, rumo a galeria de arte, já sabia que havia quadros de Van Gogh, Monet e Picasso mas não sabia de Caravaggio. E foi ele a melhor surpresa da tarde, os quadros dos outros célebres pintores eram bons, mas nada comparado ao que parecia ser uma foto digital de alta qualidade tirada por Caravaggio no momento em que Jesus foi preso pelos romanos.
Uma pintura realmente magnífica, e olha que eu entendo nada disso. Mas os detalhes, o brilho na armadura do soldado que refletia o que havia atrás dele e até mesmo a inserção de seu próprio retrato em meio a pintura, “Deposição de Cristo” é realmente um quadro fabuloso.
Após a visita a galeria nacional fomos ao mercado brasileiro comprar carne, e eu nunca andei na Grafton sentindo tanto calor. Chegando no brasileiro a carne não havia chegado, mas na hora que íamos partir encontramos uns amigos e no meio da conversa o rapaz da carne chegou com a entrega. Foi hora então de comprar uma costela sem osso para fazer na pressão com batatas e cenouras, uma picanha para bife e um patinho para o strogonoff.
Viemos para casa e a nossa amiga e vizinha Enila perguntou se podia almoçar aqui para aprender a cozinhar algo. Foi então o Bruno para a cozinha descongelar o feijão e fazer o arroz e ela lá aprendendo. Depois minha vez de fazer a carne moída com batata e cenoura e ela vendo como funcionava, isso sem falar na introdução do angu, ou polenta, a culinária da franco-nipo-cearense.
Depois do almoço fui para o quarto ver um filme e acordei 3h depois de um sono maravilhoso. Acordei e fui resolver as finanças da casa afinal sai um, entra outro, talvez saia outro, paga conta, o ministro da fazenda aqui tinha que dar seus pulos.
Depois disso tudo ajudei uma amiga em um artigo da faculdade e agora é hora de ir ver mais um filme sobre a história da Irlanda, afinal depois de ver “Em nome do pai”, um dos melhores filmes que já vi, hoje verei “Michael Collins” para aprender mais sobre a história de independência desse país.
Igor Reis Moreira Mathias
Chegou a hora e para meu espanto eu senti calor, pela primeira vez nessa cidade, um real calor, vontade de estar de bermuda e chinelo na rua e andar pelo parque tranqüilo.
E lá fomos nós, rumo a galeria de arte, já sabia que havia quadros de Van Gogh, Monet e Picasso mas não sabia de Caravaggio. E foi ele a melhor surpresa da tarde, os quadros dos outros célebres pintores eram bons, mas nada comparado ao que parecia ser uma foto digital de alta qualidade tirada por Caravaggio no momento em que Jesus foi preso pelos romanos.
Uma pintura realmente magnífica, e olha que eu entendo nada disso. Mas os detalhes, o brilho na armadura do soldado que refletia o que havia atrás dele e até mesmo a inserção de seu próprio retrato em meio a pintura, “Deposição de Cristo” é realmente um quadro fabuloso.
Após a visita a galeria nacional fomos ao mercado brasileiro comprar carne, e eu nunca andei na Grafton sentindo tanto calor. Chegando no brasileiro a carne não havia chegado, mas na hora que íamos partir encontramos uns amigos e no meio da conversa o rapaz da carne chegou com a entrega. Foi hora então de comprar uma costela sem osso para fazer na pressão com batatas e cenouras, uma picanha para bife e um patinho para o strogonoff.
Viemos para casa e a nossa amiga e vizinha Enila perguntou se podia almoçar aqui para aprender a cozinhar algo. Foi então o Bruno para a cozinha descongelar o feijão e fazer o arroz e ela lá aprendendo. Depois minha vez de fazer a carne moída com batata e cenoura e ela vendo como funcionava, isso sem falar na introdução do angu, ou polenta, a culinária da franco-nipo-cearense.
Depois do almoço fui para o quarto ver um filme e acordei 3h depois de um sono maravilhoso. Acordei e fui resolver as finanças da casa afinal sai um, entra outro, talvez saia outro, paga conta, o ministro da fazenda aqui tinha que dar seus pulos.
Depois disso tudo ajudei uma amiga em um artigo da faculdade e agora é hora de ir ver mais um filme sobre a história da Irlanda, afinal depois de ver “Em nome do pai”, um dos melhores filmes que já vi, hoje verei “Michael Collins” para aprender mais sobre a história de independência desse país.
Igor Reis Moreira Mathias
quarta-feira, 1 de junho de 2011
A Saga de Dublin – Um Dia Qualquer em um Lugar Incomum
A quarta começou tradicional, primeira aula para o espaço após a Diceys e geral dormindo. Dia de só eu aqui de casa ir na aula. Na segunda claro.
Depois da aula resolvi almoçar na própria Diceys, estava com saudade de uma comida irlandesa, com seus montes de batata e os lascões de carne.
De lá vim para casa e no meio do caminho recebi a ligação da minha mãe, preocupada com as super bactérias que estão a atacar os legumes e verduras. Falei para ela ficar calma porque sou esperto e evito comer mato. Enquanto a vaca-louca, febre aftosa e outras coisas que afetam a carne estiverem controladas estou tranqüilo.
Cheguei em casa e fui ver PS I Love You, simplesmente para admirar algumas paisagens irlandesas que ainda não conheço mas pretendo conhecer em breve. Dormi um pedaço do filme mas acordei bem na hora que ela chegava a Irlanda. Então a tarefa foi cumprida.
Levantei e lá estavam Alex, Alban e Tadeu se arrumando para andar na rua, Ivan iria dar uma volta e eu e Bruno ficamos de boa em casa, conversando na internet, ajudando amigos com artigos, preparando lista de compras para primos e conversando com pessoas no Brasil. Na internet que recebi a boa notícia do meu pai que meu pacote com cartões postais e a blusa da minha irmã chegaram na loja.
Agora é hora de fazer uma janta, afinal são 9h da noite e daqui a pouco a sala ficará fechada para visitantes. Teremos jantar especial em casa, mas dessa vez jantar espanhol.
Bjundas e Abracetas
Igor Reis Moreira Mathias
Depois da aula resolvi almoçar na própria Diceys, estava com saudade de uma comida irlandesa, com seus montes de batata e os lascões de carne.
De lá vim para casa e no meio do caminho recebi a ligação da minha mãe, preocupada com as super bactérias que estão a atacar os legumes e verduras. Falei para ela ficar calma porque sou esperto e evito comer mato. Enquanto a vaca-louca, febre aftosa e outras coisas que afetam a carne estiverem controladas estou tranqüilo.
Cheguei em casa e fui ver PS I Love You, simplesmente para admirar algumas paisagens irlandesas que ainda não conheço mas pretendo conhecer em breve. Dormi um pedaço do filme mas acordei bem na hora que ela chegava a Irlanda. Então a tarefa foi cumprida.
Levantei e lá estavam Alex, Alban e Tadeu se arrumando para andar na rua, Ivan iria dar uma volta e eu e Bruno ficamos de boa em casa, conversando na internet, ajudando amigos com artigos, preparando lista de compras para primos e conversando com pessoas no Brasil. Na internet que recebi a boa notícia do meu pai que meu pacote com cartões postais e a blusa da minha irmã chegaram na loja.
Agora é hora de fazer uma janta, afinal são 9h da noite e daqui a pouco a sala ficará fechada para visitantes. Teremos jantar especial em casa, mas dessa vez jantar espanhol.
Bjundas e Abracetas
Igor Reis Moreira Mathias
A Saga de Dublin – Começo da Despedida do Ivan
E assim começa, ontem logo depois dele chegar de Londres foi ao meu quarto falar comigo e fiquei meio chateado que ele já esta indo embora. Espanhol gente boa.
Um dos problemas do intercâmbio é esse, há pessoas que talvez você nunca mais volte a ver. Mas eu realmente espero voltar a ver esse Maricón espanhol.
E para preparar a despedida deles começamos ontem, com a última Diceys antes de ele ir e teremos como ponto mais alto a festa sexta feira onde celebraremos sua partida e o aniversário do Alban, o novo morador da casa que faz 20 anos no sábado.
E assim esperei o almoço do Alex, um risoto de camarão, e fui para a cama dar uma cochilada.
Acordei, acabei de ver o filme e fui tomar banho, mas parece que o Tadeu tinha esquecido de ligar o aquecedor, a água acabou ficando fria no meio do banho e depois de mim o pessoal teve que esperar um tempo para se lavar.
Saímos de casa já atrasados e depois das 7h pagaríamos para entrar, foi então que dei a idéia de irmos de táxi, afinal gastaríamos 2 euros cada um e se fossemos a pé seriam 5. Chegamos na porta e o local estava lotado, sorte que vimos uns amigos e amigas na fila e entramos cortando a fila na cara dura mesmo.
Conseguimos subir para a parte de cima da Diceys tranquilamente ontem, mas nem estava bom, muito cheio, filas e mais filas para tomar cerveja.
O legal foi gritar Maricón a cada vez que o Ivan beijava alguém. Ele beijava e lá de cima gritávamos para ele, que só mostrava o dedo do meio e falava “fucking brazilians”.
Nem eram 11h e voltamos para casa, fiz uma janta e fomos dormir, ou tentar já que rolava uma negociação Brasil Itália aqui em casa.
Igor Reis Moreira Mathias
Um dos problemas do intercâmbio é esse, há pessoas que talvez você nunca mais volte a ver. Mas eu realmente espero voltar a ver esse Maricón espanhol.
E para preparar a despedida deles começamos ontem, com a última Diceys antes de ele ir e teremos como ponto mais alto a festa sexta feira onde celebraremos sua partida e o aniversário do Alban, o novo morador da casa que faz 20 anos no sábado.
E assim esperei o almoço do Alex, um risoto de camarão, e fui para a cama dar uma cochilada.
Acordei, acabei de ver o filme e fui tomar banho, mas parece que o Tadeu tinha esquecido de ligar o aquecedor, a água acabou ficando fria no meio do banho e depois de mim o pessoal teve que esperar um tempo para se lavar.
Saímos de casa já atrasados e depois das 7h pagaríamos para entrar, foi então que dei a idéia de irmos de táxi, afinal gastaríamos 2 euros cada um e se fossemos a pé seriam 5. Chegamos na porta e o local estava lotado, sorte que vimos uns amigos e amigas na fila e entramos cortando a fila na cara dura mesmo.
Conseguimos subir para a parte de cima da Diceys tranquilamente ontem, mas nem estava bom, muito cheio, filas e mais filas para tomar cerveja.
O legal foi gritar Maricón a cada vez que o Ivan beijava alguém. Ele beijava e lá de cima gritávamos para ele, que só mostrava o dedo do meio e falava “fucking brazilians”.
Nem eram 11h e voltamos para casa, fiz uma janta e fomos dormir, ou tentar já que rolava uma negociação Brasil Itália aqui em casa.
Igor Reis Moreira Mathias
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