terça-feira, 7 de junho de 2011

A Saga de Dublin – Primeira Ameaça ao Reino

A vida irlandesa imita a vida em VR. Apesar de nomes diferentes, nós, descendentes da dinastia Diretoria agora passamos pelos mesmos problemas. Vizinhos pentelhos, fim de festas e conversas sérias com os responsáveis pelo prédio.

Fim de festa pela garda, alarme de incêndio ligado pelo vizinho, enfim parece que o esporro vem chegando. Hoje pela manhã os representantes do land lord ligaram que marcaram uma visita do nosso senhor feudal a nosso território. A supremacia de nossa república está abalada.

Amanhã as 11h uma reunião traçará nosso destino. E drama a parte apesar de eu temer algo mais sério eu não acredito, digamos que amanhã a ONU enviará uma comitiva para avaliar as condições de nosso território, que se encontra bem cuidado por sinal. Mais limpo do que muita casa irlandesa.

Se a comitiva da ONU descobrir alguma irregularidade, teremos que assinar um cessar fogo e como primeiro ato oficial desta república proibiremos festas. Até o último mês aqui, quando faremos uma grande despedida, digamos que a última investida pelo reconhecimento de independência desse país.

Agora só falta fecharmos o discurso oficial dos ministros para a conversa de amanhã. Já sabemos que alegaremos inocência no caso do alarme de incêndio do prédio, afinal realmente não fomos nós e inclusive caguetaremos a presença de alguns vizinhos em festas anteriores.

O dia foi de acertar detalhes, dar uma averiguada nas paredes da fortaleza e tirar nossas valiosas obras de artes, placas de trânsito e de políticos, pelos quadros insossos que se encontravam na casa real quando aqui chegamos.

Agora só falta tirar um cavalete do quartinho e colocar o primeiro veículo de nosso país, a bicicleta do Tadeu, lá embaixo na garagem do prédio.

Bom agora eu vou-me, afinal amanhã o dia começa quente e temos que estar preparados para as investidas do inimigo.

Um sim pela nossa resistência

Igor Reis Moreira Mathias

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