Hoje era dia de trip da escola. Então depois da aula ficamos lá esperando chegar a hora de irmos, eu e Bruno, para a National Gallery.
Chegou a hora e para meu espanto eu senti calor, pela primeira vez nessa cidade, um real calor, vontade de estar de bermuda e chinelo na rua e andar pelo parque tranqüilo.
E lá fomos nós, rumo a galeria de arte, já sabia que havia quadros de Van Gogh, Monet e Picasso mas não sabia de Caravaggio. E foi ele a melhor surpresa da tarde, os quadros dos outros célebres pintores eram bons, mas nada comparado ao que parecia ser uma foto digital de alta qualidade tirada por Caravaggio no momento em que Jesus foi preso pelos romanos.
Uma pintura realmente magnífica, e olha que eu entendo nada disso. Mas os detalhes, o brilho na armadura do soldado que refletia o que havia atrás dele e até mesmo a inserção de seu próprio retrato em meio a pintura, “Deposição de Cristo” é realmente um quadro fabuloso.
Após a visita a galeria nacional fomos ao mercado brasileiro comprar carne, e eu nunca andei na Grafton sentindo tanto calor. Chegando no brasileiro a carne não havia chegado, mas na hora que íamos partir encontramos uns amigos e no meio da conversa o rapaz da carne chegou com a entrega. Foi hora então de comprar uma costela sem osso para fazer na pressão com batatas e cenouras, uma picanha para bife e um patinho para o strogonoff.
Viemos para casa e a nossa amiga e vizinha Enila perguntou se podia almoçar aqui para aprender a cozinhar algo. Foi então o Bruno para a cozinha descongelar o feijão e fazer o arroz e ela lá aprendendo. Depois minha vez de fazer a carne moída com batata e cenoura e ela vendo como funcionava, isso sem falar na introdução do angu, ou polenta, a culinária da franco-nipo-cearense.
Depois do almoço fui para o quarto ver um filme e acordei 3h depois de um sono maravilhoso. Acordei e fui resolver as finanças da casa afinal sai um, entra outro, talvez saia outro, paga conta, o ministro da fazenda aqui tinha que dar seus pulos.
Depois disso tudo ajudei uma amiga em um artigo da faculdade e agora é hora de ir ver mais um filme sobre a história da Irlanda, afinal depois de ver “Em nome do pai”, um dos melhores filmes que já vi, hoje verei “Michael Collins” para aprender mais sobre a história de independência desse país.
Igor Reis Moreira Mathias
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