quinta-feira, 17 de março de 2011

A Saga de Dublin – St Patrick’s Day

Na verdade o texto de hoje começa com aventuras de ontem. Depois de escrever para vocês a galera do colégio veio aqui em casa para tomar umas cervejas, conhecer o apê e irmos para a rua.

Como era véspera de St Patrick’s Day não havia lugar melhor para ir do que no Temple Bar. E para lá fomos. Na verdade Temple Bar é mais do que um bar é o nome de toda uma região em Dublin, como se fosse um bairro.

No Temple Bar tratei de fazer uma “compras”, todo PUB que vou aqui peço para os garçons e pego aquelas bolachas de chopp para minha coleção, mas no Temple Bar tinha que ser algo mais. Lá tinham alguns post cards na parede para você pegar e levar, alguns flyers, carta de wiskyes e coisas mais. Trouxe várias lembrancinhas, inclusive um cardápio e a notinha com a data, valor, pedido e uma imagem do local. Tudo para montar um quadro em casa.

O local parece ser mágico, o Pint é “caro”, 6 euros, mas vale a pena. 2h da manhã eles param de servir cerveja e lá estavam os Irlandeses cantando músicas tradicionais de sua terra e cantos de guerra dos campos de Rugby e outros esportes. Sem falar na banda que tocou durante a noite várias músicas locais, enfim, um local mágico, onde uma blusa da seleção irlandesa pode fazer mágica. Por eu estar vestido com uma blusa da seleção de futebol Irlandesa, vários irlandeses, simpáticos como sempre, vinham e me cumprimentavam e falavam comigo. Realmente pessoas muito patriotas. Fim da noite fomos comer numa parada chamada Abra Kabadra, ou algo assim, eu detestei, hambúrguer para magro, cheio de salada e coisas mais.

Na Grafton encontramos dois Irlandeses muito gente boa, que falaram conosco sobre o jogo de sábado, Irlanda e Inglaterra no rugby, o que parece ser pior que Brasil e Argentina no futebol. Um deles até deu um chapéu de St Patrick’s Day para um amigo nosso. No caminho para casa “ganhamos” vários copos da Heineken, Guinness, Bulmers e outras marcas de cerveja que estavam deixados de lado pelas ruas da cidade.

Hoje acordamos e fomos a rua, vestidos de verde para entrar no clima. As ruas estavam lotadas, todos vestidos de verde, laranja e branco. Crianças com bandeiras e bottons, pessoal pintado na rua, vários trevos de 4 folhas nas camisas. Enfim, um momento de patriotismo muito bonito e empolgante de se ver. A parada não é nada parecida com nosso carnaval, mas é muito legal e bonito de se ver.

Depois da parada fomos a Grafton e entramos na Friday’s para tomar um pint de Guiness. Nada bom pois a Friday’s é um restaurante americano e não tem nada a ver com aquele clima de PUB Irlandês. Então fomos encontrar o resto da galera que estava em um PUB perto do Temple Bar. Um lugar chamado The Dragon, sim lá mesmo.

Nada contra, mas era um PUB para gays, mas o povo estava bebendo lá, pois o pint era 3 euros, metade do preço do Temple Bar. O problema é que mesmo não tendo nada contra, sempre rola aquele bloqueio. Mas como não tínhamos nada a temer, entramos, ficamos lá confraternizamos com alguns franceses e francesas, nossos amigos italianos, Alex e Cláudia e fomos embora do PUB umas 8h. Ai é que eu e Tadeu fizemos nossa primeira refeição, metade de um sanduiche de presunto e mostarda para cada um e um iogurte morango. Cansado demais eu resolvi vir para casa para tomar banho, cozinhar e enfim comer algo e ai veio a minha mais nova descoberta. O alho que compramos aqui é banguela, sim ele não tem dentes. É como se fosse uma cebola, onde você tira a casca que está em volta e ele se torna uma cabeça sem dentes.

Foi bom o dia de hoje, principalmente por poder ver minha família pela web can. St Patrick’s Day é realmente um dia e tanto aqui na Irlanda e que realmente pode ser comparado ao nosso carnaval. Tanto pela forma de festejar como pelo movimento nas ruas.

Amanhã é mais um dia de correr atrás das burocracias daqui. Por isso vou nessa. Amanhã posto mais fotos e mais um texto para vocês.

See you

Igor Reis Moreira Mathias

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