Hoje foi mais um dia comum e tranqüilo na ventosa Dublin. Acordei atrasado para aula mas consegui chegar a tempo. Entraram mais 1 árabe, 1 italiano e 1 francês na minha classe e nada de mais.
De tarde bookei o hostel de Londres para ir com meu irmão e Tadeu, acabo que peguei o mesmo hostel de antes.
Fui para a cozinha, já que não limpamos ontem, hoje era dia. Tirei tudo e lavei o lugar por inteiro, sem contar que embalei vários dos meus copos que peguei aqui, já que estávamos com uns 30 copos em casa e ninguém queria saber de lavá-los.
Fui ver filme e voltei para comer uma pizza e fazer o dever de casa.
Entrei na net para ajudar a Sheilinha com os problemas da festa ai no Brasil e acabei reencontrando meu primo Victor que tinha sumido e há muito não conversávamos.
Agora é hora de escovar os dentes e ir dormir, esperando que amanhã seja mais excitante do que hoje.
Bjundas
Igor Reis Moreira Mathias
Um blog que traz idéias, visões, pontos de vista, sobre alguns assuntos que compõem nosso dia-a-dia e que são escritos em alguns dos meus Momentos de Devaneio.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
A Saga de Dublin – Aniversário e Churrasco
Hoje era dia de churrasco, aniversário do Tiago, um amigo aqui de Dublin.
Acordamos, demos uma limpada na cozinha, fiz um almoço e saímos de casa, isso lá pelas 4h da tarde já.
Passamos no Tesco e fomos comprar umas cervejas. Junto com elas acabamos levando uma bandeja de coxas de frango também.
Chegamos ao local do churrasco, boa parte da molecada lá, carne a vontade e a cerveja precisando de um freezer para gelar. Foi quando os moleque foram na rua e voltaram com uns cones para colocarmos gelo e a cerveja dentro.
Churrasco rolando de boa, galera espalhada e carninha e cerveja rolando solta. Papo vai, papo vem e o assunto futebol vem a tona, mas é impressionante o pessoal querer discutir 87 e vir falar quem era Zico. Zico ganhou em 10 anos mais títulos que 99% dos times brasileiros em 100 anos de história. 4 Brasileiros, 1 Mundial e 1 Libertadores já é o suficiente para calar os argumentos de muita gente. Mas deixemos o futebol de lado e vamos em frente.
Ficamos lá um bom tempo, e já eram quase 10h da noite, e o dia claro ainda, quando voltamos para casa eu e o Bruno. Já que o Tadeu e o Alex resolveram ir para mais algum lugar.
Uma coisa eu constatei hoje, as pessoas no primeiro churrasco se falavam e se comunicavam mais com os outros. Mas acho até natural, pois são criadas novas amizades, alguns ficam mais juntos outros nem tanto. Mas o churrasco valeu a pena, até porque era aniversário de um cara que tem muito do meu respeito e admiração hoje em dia.
Ruim foi chegar em casa achando que o Flamengo havia ganho o jogo e na hora que eu entrar no banho o Bruno gritar que empatamos, graças ao nosso grande volante Fernando, mas fazer o que né Luxa, você quis renovar o contrato dele, agora agüenta.
SRN
Igor Reis Moreira Mathias
Acordamos, demos uma limpada na cozinha, fiz um almoço e saímos de casa, isso lá pelas 4h da tarde já.
Passamos no Tesco e fomos comprar umas cervejas. Junto com elas acabamos levando uma bandeja de coxas de frango também.
Chegamos ao local do churrasco, boa parte da molecada lá, carne a vontade e a cerveja precisando de um freezer para gelar. Foi quando os moleque foram na rua e voltaram com uns cones para colocarmos gelo e a cerveja dentro.
Churrasco rolando de boa, galera espalhada e carninha e cerveja rolando solta. Papo vai, papo vem e o assunto futebol vem a tona, mas é impressionante o pessoal querer discutir 87 e vir falar quem era Zico. Zico ganhou em 10 anos mais títulos que 99% dos times brasileiros em 100 anos de história. 4 Brasileiros, 1 Mundial e 1 Libertadores já é o suficiente para calar os argumentos de muita gente. Mas deixemos o futebol de lado e vamos em frente.
Ficamos lá um bom tempo, e já eram quase 10h da noite, e o dia claro ainda, quando voltamos para casa eu e o Bruno. Já que o Tadeu e o Alex resolveram ir para mais algum lugar.
Uma coisa eu constatei hoje, as pessoas no primeiro churrasco se falavam e se comunicavam mais com os outros. Mas acho até natural, pois são criadas novas amizades, alguns ficam mais juntos outros nem tanto. Mas o churrasco valeu a pena, até porque era aniversário de um cara que tem muito do meu respeito e admiração hoje em dia.
Ruim foi chegar em casa achando que o Flamengo havia ganho o jogo e na hora que eu entrar no banho o Bruno gritar que empatamos, graças ao nosso grande volante Fernando, mas fazer o que né Luxa, você quis renovar o contrato dele, agora agüenta.
SRN
Igor Reis Moreira Mathias
A Saga de Dublin – Go Karting
Sabadão, dia de fazer passeio com a escola, que seria Kart.
Apesar de em minha cidade ter uma pista, segundo as palavras do Bruno, “com quase 1 km de extensão, padrão internacional” eu nunca havia corrido de kart.
Acordamos “cedo”, lá pelas 11h e fomos para a escola encontrar o pessoal. De lá voltamos quase todo o caminho para pegar um ônibus na Trinity e irmos para o local.
Chegando no local uma andada de uns 20 minutos até enfim chegar ao lugar, que diz ser a maior pista indoor da Irlanda.
Fomos divididos em 3 grids. O Bruno correndo no primeiro, eu e Alex no último.
E lá fomos nós colocar coletes, capacete, luva e enfim correr. Experiência maneira, muito boa mesmo, correndo e fazendo cagada como sempre. Houveram algumas batidas, mas eu ainda bem que não perdi tempo ficando parado.
Do Kart voltamos por um caminho alternativo e descemos na O’Connel, eu e Alex pois o Bruno foi para casa, atrás do famoso Buffet de comida chinesa que o Tadeu tanto fala. E lá fomos, pagamos os 6 euros e começamos a arrumar o prato. O problema é que acho que o cozinheiro trocou o pote de sal com o de açúcar e adoçou a maior parte da comida. Comida gostosa até mas muito diferente, muito agridoce muito doce para um almoço.
Saí de lá e fui fazer mais um cartão pré-pago do Mastercard para evitar as taxas que a Ryanair cobra quando compramos passagem no cartão de crédito. Botei o dinheiro e vim para casa.
Em casa entrei desesperado na internet pois haviam somente 2 acentos no vôo para Edimburgo ao preço que eu tinha colocado no cartão, mas não adiantou, se os dois assentos da volta permaneceram ao mesmo preço, os da ida mudaram de valor. Tive que pegar um dia antes o vôo para fechar tranqüilo. Comprei também as passagens para Londres e Paris. Vou a cidade luz no próximo mês e volto a Londres com meu irmão no comecinho de julho. E para fechar as viagens do meu irmão aqui, Escócia no fim de Julho.
Depois disso tudo era hora de tomar um banho, ver filme, fazer janta e ficar de boa em casa, afinal todos foram para a rua e eu tava aqui de boa. Até a chegada do Tadeu com a italiana, mas isso é outra história.
Igor Reis Moreira Mathias
Apesar de em minha cidade ter uma pista, segundo as palavras do Bruno, “com quase 1 km de extensão, padrão internacional” eu nunca havia corrido de kart.
Acordamos “cedo”, lá pelas 11h e fomos para a escola encontrar o pessoal. De lá voltamos quase todo o caminho para pegar um ônibus na Trinity e irmos para o local.
Chegando no local uma andada de uns 20 minutos até enfim chegar ao lugar, que diz ser a maior pista indoor da Irlanda.
Fomos divididos em 3 grids. O Bruno correndo no primeiro, eu e Alex no último.
E lá fomos nós colocar coletes, capacete, luva e enfim correr. Experiência maneira, muito boa mesmo, correndo e fazendo cagada como sempre. Houveram algumas batidas, mas eu ainda bem que não perdi tempo ficando parado.
Do Kart voltamos por um caminho alternativo e descemos na O’Connel, eu e Alex pois o Bruno foi para casa, atrás do famoso Buffet de comida chinesa que o Tadeu tanto fala. E lá fomos, pagamos os 6 euros e começamos a arrumar o prato. O problema é que acho que o cozinheiro trocou o pote de sal com o de açúcar e adoçou a maior parte da comida. Comida gostosa até mas muito diferente, muito agridoce muito doce para um almoço.
Saí de lá e fui fazer mais um cartão pré-pago do Mastercard para evitar as taxas que a Ryanair cobra quando compramos passagem no cartão de crédito. Botei o dinheiro e vim para casa.
Em casa entrei desesperado na internet pois haviam somente 2 acentos no vôo para Edimburgo ao preço que eu tinha colocado no cartão, mas não adiantou, se os dois assentos da volta permaneceram ao mesmo preço, os da ida mudaram de valor. Tive que pegar um dia antes o vôo para fechar tranqüilo. Comprei também as passagens para Londres e Paris. Vou a cidade luz no próximo mês e volto a Londres com meu irmão no comecinho de julho. E para fechar as viagens do meu irmão aqui, Escócia no fim de Julho.
Depois disso tudo era hora de tomar um banho, ver filme, fazer janta e ficar de boa em casa, afinal todos foram para a rua e eu tava aqui de boa. Até a chegada do Tadeu com a italiana, mas isso é outra história.
Igor Reis Moreira Mathias
sábado, 28 de maio de 2011
A Saga de Dublin – Panquecas e Frango Recheado
Ontem foi dia de não ir a aula, era sexta e não teríamos teste, sem contar a ressaca do dia anterior.
Foi então que resolvemos ficar em casa e fazer um almoço diferente. Eu e Paula fomos ao mercado comprar as coisas enquanto o resto da galera ia dando uma arrumada na cozinha e tal.
Passei no caixa, tirei o dinheiro do aluguel e fomos ao mercado. Como essa semana eram 6 aqui em casa, pão, queijo e leite estavam a acabar antes do tempo normal. Do mercado aproveitamos para passar no açougue, que por sinal tem um aqui perto de casa que é uma perdição para carnívoros como eu. Tem várias carnes, temperadas de diferentes formas, recheadas, enfim, de tudo para todos os gostos. Lá compramos carne moída e dois rocamboles de frango.
Viemos para casa, eu fiz a carne moída enquanto a Paula sofria para fazer a panqueca na nossa frigideira que é meio ruim para isso. Depois foi a vez do japa assumir a cozinha e fazer o arroz. Tivemos panqueca de carne e espinafre com gorgonzola, uma delícia, ainda mais acompanhados por arroz branco, rocambole de frango e salada para quem gosta.
Depois do almoço era hora de decidir sobre alguns destinos no continente europeu, e acabamos perdendo dois países, por agora. Resolvemos ir direto para Paris, perdendo Bruxelas e Luxemburgo na jornada, pois a passagem entre as cidades estava meio cara, ficava mais barato voltar lá outro fim de semana do que ir assim.
Depois disso fui para minha cama, onde dormi por quase 3 horas e acordei totalmente sem sono. Assim tive que assistir 2 filmes para voltar a ter alguns sono. Acabei vendo Rio, muito legal a animação, bem feita e interessante história. Deu até para sentir saudade de casa.
Agora vou me indo, dormir novamente, afinal são mais de 2h da manhã e amanhã tem Kart para a galera.
See ya
Igor Reis Moreira Mathias
Foi então que resolvemos ficar em casa e fazer um almoço diferente. Eu e Paula fomos ao mercado comprar as coisas enquanto o resto da galera ia dando uma arrumada na cozinha e tal.
Passei no caixa, tirei o dinheiro do aluguel e fomos ao mercado. Como essa semana eram 6 aqui em casa, pão, queijo e leite estavam a acabar antes do tempo normal. Do mercado aproveitamos para passar no açougue, que por sinal tem um aqui perto de casa que é uma perdição para carnívoros como eu. Tem várias carnes, temperadas de diferentes formas, recheadas, enfim, de tudo para todos os gostos. Lá compramos carne moída e dois rocamboles de frango.
Viemos para casa, eu fiz a carne moída enquanto a Paula sofria para fazer a panqueca na nossa frigideira que é meio ruim para isso. Depois foi a vez do japa assumir a cozinha e fazer o arroz. Tivemos panqueca de carne e espinafre com gorgonzola, uma delícia, ainda mais acompanhados por arroz branco, rocambole de frango e salada para quem gosta.
Depois do almoço era hora de decidir sobre alguns destinos no continente europeu, e acabamos perdendo dois países, por agora. Resolvemos ir direto para Paris, perdendo Bruxelas e Luxemburgo na jornada, pois a passagem entre as cidades estava meio cara, ficava mais barato voltar lá outro fim de semana do que ir assim.
Depois disso fui para minha cama, onde dormi por quase 3 horas e acordei totalmente sem sono. Assim tive que assistir 2 filmes para voltar a ter alguns sono. Acabei vendo Rio, muito legal a animação, bem feita e interessante história. Deu até para sentir saudade de casa.
Agora vou me indo, dormir novamente, afinal são mais de 2h da manhã e amanhã tem Kart para a galera.
See ya
Igor Reis Moreira Mathias
sexta-feira, 27 de maio de 2011
A Saga de Dublin – Festa de Despedida
O dia de hoje prometia afinal era festa da escola para a despedida de uma brasileira que trabalha lá e o tema da festa era cada um vestindo algo de seu país.
E lá fomos, eu com camisa da seleção e casaco do Brasil, Bruno e Tadeu com o manto sagrado do mengão, Ivan com a camisa da seleção espanhola e o Alex com um alfinete segurando os escritos da lata de molho de tomate, Made in Italy.
Chegamos na festa e como sempre o Brasil dominava o cenário. Mas também havia muitos italianos, espanhóis, franceses, árabes, coreanos, americanos e lógico, irlandeses. A festa estava muito boa tocando samba, axé, pena foi não ter funk no set do DJ, mas na próxima quem sabe. Mesmo sem a marca do Rio os passinhos faziam sucesso na pista de dança e as outras músicas embalaram a galera.
A missão de ontem era conseguir copos para nossa casa, afinal, com a vinda do meu irmão, tenho que começar a despachar alguns “presentes” para o Brasil. Na ida já havia visto um na rua, mas deixei para pegar na volta. Voltando para casa eu sai com 2 da Heineken e um de uma marca louca de cerveja lá, sem falar no Carlsberg que achei na rua e o Malibu.
No caminho parada para comer uma batata com queijo porque a fome era negra, ainda mais depois de todos aqueles pints de cerveja.
Amanhã é dia de ver se vou na aula, porque depois de toda festa de ontem vai ser difícil levantar.
Igor Reis Moreira Mathias
E lá fomos, eu com camisa da seleção e casaco do Brasil, Bruno e Tadeu com o manto sagrado do mengão, Ivan com a camisa da seleção espanhola e o Alex com um alfinete segurando os escritos da lata de molho de tomate, Made in Italy.
Chegamos na festa e como sempre o Brasil dominava o cenário. Mas também havia muitos italianos, espanhóis, franceses, árabes, coreanos, americanos e lógico, irlandeses. A festa estava muito boa tocando samba, axé, pena foi não ter funk no set do DJ, mas na próxima quem sabe. Mesmo sem a marca do Rio os passinhos faziam sucesso na pista de dança e as outras músicas embalaram a galera.
A missão de ontem era conseguir copos para nossa casa, afinal, com a vinda do meu irmão, tenho que começar a despachar alguns “presentes” para o Brasil. Na ida já havia visto um na rua, mas deixei para pegar na volta. Voltando para casa eu sai com 2 da Heineken e um de uma marca louca de cerveja lá, sem falar no Carlsberg que achei na rua e o Malibu.
No caminho parada para comer uma batata com queijo porque a fome era negra, ainda mais depois de todos aqueles pints de cerveja.
Amanhã é dia de ver se vou na aula, porque depois de toda festa de ontem vai ser difícil levantar.
Igor Reis Moreira Mathias
quarta-feira, 25 de maio de 2011
A Saga de Dublin – Conhecendo Culturas Diferentes
Hoje era mais um dia de aula, mas uma aula diferente, onde os alunos falariam um pouco da cultura de seu país, de sua cidade e algumas curiosidades também.
Logicamente, o Brasil tomou lugar na apresentação pelo simples fato de sermos maioria na classe.
Gaston nos falou um pouco do Camarões, país que recebeu seu nome por conta de um rio que continha muitos camarões e que foi “descoberto” por um português. País onde metade do povo fala inglês e outra metade francês, local onde há um total de 216 idiomas diferentes.
O Abdullah nos falou sobre a Arábia Saudita, seus costumes, roupas tradicionais, belas praias e até mesmo um pouco sobre países vizinhos que contam com as belezas de Dubai por exemplo.
Sedrick nos falou da França, usando até mesmo seu estilo francês e romântico para explicar a falta de sol em sua cidade, nos dando um gostinho desse maravilhoso país.
Ivan nos falou sobre a Espanha e a paella, Jamon Serrano e outra iguarias da cozinha espanhola. Nos falou também de cidades belas como Granada, que agora faz parte dos meus planos de conhecer, e Madrid, a capital espanhola.
Eu, Gabriela, Flávia e Cristiana falamos do Brasil, eu falando mais um geralzão, Flávia dando um geral sobre SP, Cristiano falando um pouquinho sobre o Rio e a Gabriela falando mais sobre sua cidade.
Eu claro falei da capital do aço, CSN e a história de como a companhia nos foi dada pelo governo americano.
Nossa professora completou a jornada falando um pouco da África do Sul, lugar que pelo que vi nas fotos do Juninho, parece ser muito lindo. Ela que é de Cape Town no falou sobre seu país e as 11 línguas oficiais existentes, nos mostrou todo orgulho em ter Mandela como um grande líder, dando para notar sua comoção ao falar dele.
Por fim após a aula fomos procurar um lugar para comer o famoso Fish and Chips, afinal hoje é o dia nacional dessa iguaria, mas por falta de achar um a um bom preço viemos para casa comer o gostoso bife com batata frita. Comprei a passagem de ônibus entre Budapeste e Bratislava e vi preços de vôos para Edimburgo e Londres no mês de Julho. Mais cidades para visitar com o Iago quando ele chegar aqui.
Agora vou lá, fazer janta para esse povo aqui, hoje é dia de macarrão a brasileira, afinal estamos eu, Tadeu, Bruno e Albon em casa só, o italiano nem vai reclamar da nossa pasta que nunca é al dente.
Fuis
Igor Reis Moreira Mathias
Logicamente, o Brasil tomou lugar na apresentação pelo simples fato de sermos maioria na classe.
Gaston nos falou um pouco do Camarões, país que recebeu seu nome por conta de um rio que continha muitos camarões e que foi “descoberto” por um português. País onde metade do povo fala inglês e outra metade francês, local onde há um total de 216 idiomas diferentes.
O Abdullah nos falou sobre a Arábia Saudita, seus costumes, roupas tradicionais, belas praias e até mesmo um pouco sobre países vizinhos que contam com as belezas de Dubai por exemplo.
Sedrick nos falou da França, usando até mesmo seu estilo francês e romântico para explicar a falta de sol em sua cidade, nos dando um gostinho desse maravilhoso país.
Ivan nos falou sobre a Espanha e a paella, Jamon Serrano e outra iguarias da cozinha espanhola. Nos falou também de cidades belas como Granada, que agora faz parte dos meus planos de conhecer, e Madrid, a capital espanhola.
Eu, Gabriela, Flávia e Cristiana falamos do Brasil, eu falando mais um geralzão, Flávia dando um geral sobre SP, Cristiano falando um pouquinho sobre o Rio e a Gabriela falando mais sobre sua cidade.
Eu claro falei da capital do aço, CSN e a história de como a companhia nos foi dada pelo governo americano.
Nossa professora completou a jornada falando um pouco da África do Sul, lugar que pelo que vi nas fotos do Juninho, parece ser muito lindo. Ela que é de Cape Town no falou sobre seu país e as 11 línguas oficiais existentes, nos mostrou todo orgulho em ter Mandela como um grande líder, dando para notar sua comoção ao falar dele.
Por fim após a aula fomos procurar um lugar para comer o famoso Fish and Chips, afinal hoje é o dia nacional dessa iguaria, mas por falta de achar um a um bom preço viemos para casa comer o gostoso bife com batata frita. Comprei a passagem de ônibus entre Budapeste e Bratislava e vi preços de vôos para Edimburgo e Londres no mês de Julho. Mais cidades para visitar com o Iago quando ele chegar aqui.
Agora vou lá, fazer janta para esse povo aqui, hoje é dia de macarrão a brasileira, afinal estamos eu, Tadeu, Bruno e Albon em casa só, o italiano nem vai reclamar da nossa pasta que nunca é al dente.
Fuis
Igor Reis Moreira Mathias
terça-feira, 24 de maio de 2011
A Saga de Dublin – Kilmainham Gaol Museum
Nada para fazer de tarde, então era dia de ir com a escola ver uma cadeia que já foi cenário de filme e clipe do U2.
Antes da cadeia fomos ao Museu de Arte Moderna Irlandês, mas nem ficamos lá dentro, arte moderna é muito moderna para minha cabeça, então preferimos ficar nos jardins do lado de fora que são muito bonitos.
De lá fomos para a Kilmainham Gaol, uma cadeia de muita importância na história irlandesa, afinal após alguns assassinatos de representantes do povo e políticos, o povo se revoltou e veio a conseguir sua independência.
Lugar interessante mas um pouco triste. Histórias e mais histórias de abuso de poder, supressão as minorias e revoltas por conta da supremacia inglesa.
Saímos da cadeia museu e viemos para casa, hoje é dia de fazer strogonoff para o Francês, o Espanhol e o Italiano que aqui habitam a este país independente que se tornou nossa casa agora.
Por isso termino o texto por aqui e parto para a cozinha, afinal já esta todo mundo me olhando de cara feia enquanto escrevo por conta de sua fome.
Fui
Igor Reis Moreira Mathias
Antes da cadeia fomos ao Museu de Arte Moderna Irlandês, mas nem ficamos lá dentro, arte moderna é muito moderna para minha cabeça, então preferimos ficar nos jardins do lado de fora que são muito bonitos.
De lá fomos para a Kilmainham Gaol, uma cadeia de muita importância na história irlandesa, afinal após alguns assassinatos de representantes do povo e políticos, o povo se revoltou e veio a conseguir sua independência.
Lugar interessante mas um pouco triste. Histórias e mais histórias de abuso de poder, supressão as minorias e revoltas por conta da supremacia inglesa.
Saímos da cadeia museu e viemos para casa, hoje é dia de fazer strogonoff para o Francês, o Espanhol e o Italiano que aqui habitam a este país independente que se tornou nossa casa agora.
Por isso termino o texto por aqui e parto para a cozinha, afinal já esta todo mundo me olhando de cara feia enquanto escrevo por conta de sua fome.
Fui
Igor Reis Moreira Mathias
A Saga de Dublin – Barak Obina
Hoje era dia de ir para a escola e de lá ir para o discurso do Ozama.
E assim foi, saímos da escola e fomos na Grafton para comprar comida para a galera que não tinha levado lanche. Do Subway para o St Stephens Green para comer e se acompanhado pelo vento que nunca cessa nessa cidade.
De lá resolvemos ir para o discurso do Obama, o problema era que não podia entrar com mochila, comida, sombrinha nem gente quase podia entrar. Então resolvemos vir aqui em casa deixar todo o aparato e ir para a fila. Quando chegamos na fila tive que voltar em casa, encontrei alguns amigos e tive que voltar para guardar suas mochilas.
Fomos para a fila e lá ficamos. Evento mal organizado, fecharam alguns portões umas horas, depois os reabriram e não falaram para ninguém, após um tempo de espera conseguimos adentrar o que parecia um cenário de filme de fim de mundo.
Todo mundo correndo para ver o raio do Obama e deixando mochilas, sombrinhas, malas e até carinho de bebê para trás, pois não era possível passar com eles pelos agentes da CIA e FBI.
Quando chegamos no local o homem começou o discurso, mais político do que nunca e evocando a sua irishidade de um tatara tatara tatara tatara tatara tatara avô que nunca soube quem era até descobrir que via para a Irlanda. Falou muito em Irish-Americans, puxou o saco atrás de votos. Sim votos dos irishs que habitam os USA e que não são poucos.
Ao fim de seu discurso voltamos para casa meio chateados, afinal depois dos rumores de U2 ver Obama era no mínimo broxante.
Em casa era dia de pizza do Mário, mais um habitante do nosso país. Sim pois agora nós não somos mais um simples república, somos membros da Republico of Animals, um país com 6 moradores, maior do que Andorra e que fala 6 línguas diferentes, português, inglês, italiano, espanhol, francês, e inglês 2.0.
Agora vou lá, hora de deitar, afinal ver o Obama cansa.
Igor Reis Moreira Mathias
E assim foi, saímos da escola e fomos na Grafton para comprar comida para a galera que não tinha levado lanche. Do Subway para o St Stephens Green para comer e se acompanhado pelo vento que nunca cessa nessa cidade.
De lá resolvemos ir para o discurso do Obama, o problema era que não podia entrar com mochila, comida, sombrinha nem gente quase podia entrar. Então resolvemos vir aqui em casa deixar todo o aparato e ir para a fila. Quando chegamos na fila tive que voltar em casa, encontrei alguns amigos e tive que voltar para guardar suas mochilas.
Fomos para a fila e lá ficamos. Evento mal organizado, fecharam alguns portões umas horas, depois os reabriram e não falaram para ninguém, após um tempo de espera conseguimos adentrar o que parecia um cenário de filme de fim de mundo.
Todo mundo correndo para ver o raio do Obama e deixando mochilas, sombrinhas, malas e até carinho de bebê para trás, pois não era possível passar com eles pelos agentes da CIA e FBI.
Quando chegamos no local o homem começou o discurso, mais político do que nunca e evocando a sua irishidade de um tatara tatara tatara tatara tatara tatara avô que nunca soube quem era até descobrir que via para a Irlanda. Falou muito em Irish-Americans, puxou o saco atrás de votos. Sim votos dos irishs que habitam os USA e que não são poucos.
Ao fim de seu discurso voltamos para casa meio chateados, afinal depois dos rumores de U2 ver Obama era no mínimo broxante.
Em casa era dia de pizza do Mário, mais um habitante do nosso país. Sim pois agora nós não somos mais um simples república, somos membros da Republico of Animals, um país com 6 moradores, maior do que Andorra e que fala 6 línguas diferentes, português, inglês, italiano, espanhol, francês, e inglês 2.0.
Agora vou lá, hora de deitar, afinal ver o Obama cansa.
Igor Reis Moreira Mathias
domingo, 22 de maio de 2011
A Saga de Dublin – Melhora da Gripe, Festa, Red Bull FlugTag e o Novo Morador
O fim de semana começou, e parecia não prometer muito. Gripado, caído, notícias e acontecimentos não tão agradáveis. Mas até que não foi ruim, foi bom até.
Ontem acordei e a sinusite havia dado uma trégua e descobri que haveria festa aqui em casa. Comemorar o aniversário da Marta, uma amiga nossa da Espanha. Com isso era dia de tirar as coisas da sala, limpar uma pouco a casa e deixar o resto para hoje, afinal depois da festa isso aqui fica igual a faixa de Gaza.
Eram 4h da manhã, acordei e lá estavam Tadeu e Ivan bicando as sombrinhas que acharam jogadas pela casa, eu doido em um guarda chuva de grátis e os cara quebraram 3 ontem. Fizemos um lanche e cama novamente, afinal hoje tinha Red Bull FlugTag em Dun Laoghaire.
Dart lotado e o lugar mais ainda. Ficamos em cima de um monumento para assistir as trapalhadas daquelas pessoas que montam aviões fuleiros para tentar voar. Mas corajosos os caras, um frio danado e eles lá, pulando na água e ainda dando entrevista naquele vento. O que eu mais gostei foi a equipe “Cake for the Queen”, um bolo gigante de onde saia a rainha com bandeiras da Irlanda e um Freddie Mercury cantando “I want to break free”, que crítica bem feita, pedido de liberdade a representante maior do estado que suprimiu por anos a Irlanda.
Infelizmente não vi o campeão, afinal após inúmeras mudanças de tempo, chuva e sol, chuva e sol, chuva e sol, a chuva veio forte e eu já estava cansado, então resolvi voltar para casa.
Na volta uma bela surpresa, em frente a Trinity College maior movimentação, palco, vidro a prova de bala e tudo mais sendo montado para o Obama que vem aqui amanhã. Mas a boa surpresa não era essa e sim que há rumores fortes em Dublin que o U2 tocará amanhã para o Obama de graça na rua. Assim perguntamos aos rapazes da montagem o que haveria por lá amanhã, ele se fez de desentendido quanto a banda irlandesa mas disse que haverão apresentações de bandas sim.
Como eu não tenho nada para fazer amanhã a tarde, logicamente irei para porta da Trinity College após a aula, afinal se eu ver o U2 de graça no centro de Dublin, será um show épico, se não eu terei visto o Obama, o homem que matou Ozama. Ou o contrário sei lá.
Mas, melhor do que essa surpresa foi a aquisição de um novo membro para nossa casa. Um rapaz francês ligou que precisava da casa e que tinha visto nosso anúncio, já que o Ivan sai daqui a duas semanas. Nós falamos com ele e tudo mais e ele insistiu precisava da casa para hoje. Tadeu ligou e falou para ele vir o apartamento, que ainda tava uma zona, não tínhamos limpado após a festa ainda. Eu, Ivan e Bruno fomos para o mercado e o Tadeu ficou aqui em casa para receber o rapaz. Do nada me aparecem os dois e dizem, “taí o novo morador lá de casa”, quase no mesmo jeito que o Renan fez com o Pomps quando levou o John para morar na Diretoria.
Assustei mas pensei que estava tranqüilo, o cara aceitou dormir no sofá, e tudo mais algo havia ocorrido. Foi então que o Tadeu nos contou, o francês veio para cá mas quando chegou na casa que tinha tratado o rapaz disse que havia passado sua vaga para outro e que ele não poderia morar lá mais. Disponibilizaram um celular e internet para ele procurar uma casa. E ele nos achou. Ele ficará 2 semanas dormindo no sofá da sala, ou em um colchão se ele comprar, dividirá aluguel e as contas da casa e depois assumirá a vaga do Ivan.
Gente boa, pareceu meu primo Renan, muito igual mesmo. O único problema é lembrar o nome dele, até agora não sei se é Aldon, Albon, Alton, Selton, Bombom, sei lá. Muito difícil, mas vou passando mais sobre ele ao longo dos próximos textos.
Agora eu vou sair, cansado e quebrado para comer uma macarronada cozinhada por um espanhol.
SRN
Igor Reis Moreira Mathias
Ontem acordei e a sinusite havia dado uma trégua e descobri que haveria festa aqui em casa. Comemorar o aniversário da Marta, uma amiga nossa da Espanha. Com isso era dia de tirar as coisas da sala, limpar uma pouco a casa e deixar o resto para hoje, afinal depois da festa isso aqui fica igual a faixa de Gaza.
Eram 4h da manhã, acordei e lá estavam Tadeu e Ivan bicando as sombrinhas que acharam jogadas pela casa, eu doido em um guarda chuva de grátis e os cara quebraram 3 ontem. Fizemos um lanche e cama novamente, afinal hoje tinha Red Bull FlugTag em Dun Laoghaire.
Dart lotado e o lugar mais ainda. Ficamos em cima de um monumento para assistir as trapalhadas daquelas pessoas que montam aviões fuleiros para tentar voar. Mas corajosos os caras, um frio danado e eles lá, pulando na água e ainda dando entrevista naquele vento. O que eu mais gostei foi a equipe “Cake for the Queen”, um bolo gigante de onde saia a rainha com bandeiras da Irlanda e um Freddie Mercury cantando “I want to break free”, que crítica bem feita, pedido de liberdade a representante maior do estado que suprimiu por anos a Irlanda.
Infelizmente não vi o campeão, afinal após inúmeras mudanças de tempo, chuva e sol, chuva e sol, chuva e sol, a chuva veio forte e eu já estava cansado, então resolvi voltar para casa.
Na volta uma bela surpresa, em frente a Trinity College maior movimentação, palco, vidro a prova de bala e tudo mais sendo montado para o Obama que vem aqui amanhã. Mas a boa surpresa não era essa e sim que há rumores fortes em Dublin que o U2 tocará amanhã para o Obama de graça na rua. Assim perguntamos aos rapazes da montagem o que haveria por lá amanhã, ele se fez de desentendido quanto a banda irlandesa mas disse que haverão apresentações de bandas sim.
Como eu não tenho nada para fazer amanhã a tarde, logicamente irei para porta da Trinity College após a aula, afinal se eu ver o U2 de graça no centro de Dublin, será um show épico, se não eu terei visto o Obama, o homem que matou Ozama. Ou o contrário sei lá.
Mas, melhor do que essa surpresa foi a aquisição de um novo membro para nossa casa. Um rapaz francês ligou que precisava da casa e que tinha visto nosso anúncio, já que o Ivan sai daqui a duas semanas. Nós falamos com ele e tudo mais e ele insistiu precisava da casa para hoje. Tadeu ligou e falou para ele vir o apartamento, que ainda tava uma zona, não tínhamos limpado após a festa ainda. Eu, Ivan e Bruno fomos para o mercado e o Tadeu ficou aqui em casa para receber o rapaz. Do nada me aparecem os dois e dizem, “taí o novo morador lá de casa”, quase no mesmo jeito que o Renan fez com o Pomps quando levou o John para morar na Diretoria.
Assustei mas pensei que estava tranqüilo, o cara aceitou dormir no sofá, e tudo mais algo havia ocorrido. Foi então que o Tadeu nos contou, o francês veio para cá mas quando chegou na casa que tinha tratado o rapaz disse que havia passado sua vaga para outro e que ele não poderia morar lá mais. Disponibilizaram um celular e internet para ele procurar uma casa. E ele nos achou. Ele ficará 2 semanas dormindo no sofá da sala, ou em um colchão se ele comprar, dividirá aluguel e as contas da casa e depois assumirá a vaga do Ivan.
Gente boa, pareceu meu primo Renan, muito igual mesmo. O único problema é lembrar o nome dele, até agora não sei se é Aldon, Albon, Alton, Selton, Bombom, sei lá. Muito difícil, mas vou passando mais sobre ele ao longo dos próximos textos.
Agora eu vou sair, cansado e quebrado para comer uma macarronada cozinhada por um espanhol.
SRN
Igor Reis Moreira Mathias
sexta-feira, 20 de maio de 2011
A Saga de Dublin – Nada a falar
O dia hoje pode ser resumido em um parágrafo. Não que eu esteja reclamando, um dia de vida é sempre um dia de vida, seja em casa dormindo, ou zoando todas na rua. Eu agradeço pelo dia de hoje, mas nem tenho muito o que contar. Simplesmente dormi, acordei, vi que tava com aquela dor de cabeça por conta da sinusite, dormi novamente, desliguei o modo soneca e o despertador. Vi uns 4 filmes diferentes. Tron, Thor, 13 - O Jogador, The Eagle e agora parto rumo ao quinto filme, Source Code. Falei com minha mãe e meu irmão, conversei com amigos e agora entrei na net e vi que o mundo pode acabar amanhã. Não acredito mas se acabar. Família e Amigos valew por tudo amo todos vocês.
Igor Reis Moreira Mathias
Igor Reis Moreira Mathias
quinta-feira, 19 de maio de 2011
A Saga de Dublin – Hibernando na Irlanda
Ontem foi dia de jantar a dois aqui em casa, portanto tive que ficar trancado no quarto enquanto alguns dos meninos foram para a rua.
Já tinha visto filme, entrado na internet e já estava rezando pros caras chegarem e invadirmos a sala atrás de comida. E assim foi, logo, logo chegaram Bruno e Ivan e ficamos lá sorteando que invadiria a sala para pegar comida.
Invadimos, roubamos macarrão, pão, queijo e presunto e fomos para o quarto. Rimos demais das novas palavras que aprendemos em inglês e rimos mais ainda das nossas invenções como o Ventilator, Aspirator e Liquidificator.
Fomos dormir tarde da noite, e assim ninguém foi para a aula hoje. Mas isso foi bom, pois consegui descansar e até mesmo acordar melhor da gripe. Dormi até tarde, acordei, dormi mais, almocei, dormi mais, enfim hoje foi o dia de dormir aqui em casa.
Acordei, falei com minha mãe e meu irmão e descobri que não dará para fazer Paris com ele. Assim eu contactei uma amiga que estava para fazer essa viagem e me inclui. Mês que vem, dia 16 de Junho estou indo para a cidade luz.
Fechei hostel, passagem de volta, agora só falta fechar a ida, que talvez vamos pela Bélgica aproveitando para passar por Luxemburgo, especulações que amanhã talvez eu confirme para vocês.
Agora a noite foi hora de planejar o fim de semana. Amanhã devo ir na festa na casa de uma amiga, sábado em um evento que terá em Dublin onde se paga 15 euros e corre de kart, tem paintball e outras inúmeras coisas.
Domingão é dia do evento da Red Bull em Dun Laoghaire, aquele evento onde as pessoas montam aviões e tentam voar com aquelas engenhocas.
Agora vou lá, já são 10h da noite e acho que vou dormir novamente.
Abraços
Igor Reis Moreira Mathias
Já tinha visto filme, entrado na internet e já estava rezando pros caras chegarem e invadirmos a sala atrás de comida. E assim foi, logo, logo chegaram Bruno e Ivan e ficamos lá sorteando que invadiria a sala para pegar comida.
Invadimos, roubamos macarrão, pão, queijo e presunto e fomos para o quarto. Rimos demais das novas palavras que aprendemos em inglês e rimos mais ainda das nossas invenções como o Ventilator, Aspirator e Liquidificator.
Fomos dormir tarde da noite, e assim ninguém foi para a aula hoje. Mas isso foi bom, pois consegui descansar e até mesmo acordar melhor da gripe. Dormi até tarde, acordei, dormi mais, almocei, dormi mais, enfim hoje foi o dia de dormir aqui em casa.
Acordei, falei com minha mãe e meu irmão e descobri que não dará para fazer Paris com ele. Assim eu contactei uma amiga que estava para fazer essa viagem e me inclui. Mês que vem, dia 16 de Junho estou indo para a cidade luz.
Fechei hostel, passagem de volta, agora só falta fechar a ida, que talvez vamos pela Bélgica aproveitando para passar por Luxemburgo, especulações que amanhã talvez eu confirme para vocês.
Agora a noite foi hora de planejar o fim de semana. Amanhã devo ir na festa na casa de uma amiga, sábado em um evento que terá em Dublin onde se paga 15 euros e corre de kart, tem paintball e outras inúmeras coisas.
Domingão é dia do evento da Red Bull em Dun Laoghaire, aquele evento onde as pessoas montam aviões e tentam voar com aquelas engenhocas.
Agora vou lá, já são 10h da noite e acho que vou dormir novamente.
Abraços
Igor Reis Moreira Mathias
Voltas da Vida
Quem diria que hoje eu estaria aqui. Se me perguntassem a 1 ano e uns 3 meses atrás onde eu estaria daqui a um tempo provavelmente eu responderia qualquer coisa menos o que acontece comigo hoje.
Talvez eu ainda estivesse no meu emprego, fazendo algo que não gostava, talvez eu estivesse noivo, mas sem poder contar com meus amigos como padrinhos. É impressionante como até um pé na bunda nos faz andar para frente.
Lembro como se fosse hoje, quando atendi uma ligação e a pessoa do outro lado me dava um recado, dizendo que “as coisas tinham que acontecer desta forma, aquilo atrapalhava seu desenvolvimento”, no dia eu só me arrepiei e chorei, mas hoje eu entendo.
Resgatei amizades, verdadeiras, que se mostraram a minha espera mesmo com tudo que aconteceu, fiz novos amigos, amores e hoje estou aqui. Por incrível que pareça foram essas coisas que ganhei o que hoje são o preço que pago por estar onde estou. Seja a saudade da minha família, dos meus cachorros ou dos meus amigos, são essas moedas que dei em troca da realização de um sonho.
Meu pai sempre diz, “cavalo branco não passa na porta duas vezes”, eu concordo, mas acho que o meu passou e mesmo assim ele e minha mãe o laçaram e o trouxeram de volta para eu montar. Sem eles eu ainda estaria correndo com a corda na mão.
Tem dias que eu simplesmente acordo e noto, “poxa, não estou em casa”. Tem dias que passam tão depressa que nem noto nada. Mas todos os dias eu noto o quanto cada um faz falta para mim. Mas só fazem falta pois são importantes e até mesmo só fazem falta porque a vida me tirando uma coisa, me mostrou o quanto as outras valiam muito mais a pena.
Hoje estou aqui, morando na Europa com 2 amigos com meus 23 anos de idade. A cada dia conhecendo novas pessoas, valorizando muitas e deixando escapar aquelas que não me fazem questão. Conhecendo pessoas dos mais diversos tipos e jeitos, aprendendo muito com elas e valorizando cada vez mais algumas qualidades.
Hoje estou aqui, podendo falar que estou completando fazes de um sonho, que nem no mais belo sonho, seria realizado tão rapidamente. Hoje eu posso dizer que morei na Europa, conheci países, culturas, pessoas diferentes. Posso dizer que vi Monet e ponto de quase poder tocar sua arte, ou até mesmo Van Gogh quase sentindo o cheiro de tinta dos seus Girassóis.
Igor Reis Moreira Mathias
Talvez eu ainda estivesse no meu emprego, fazendo algo que não gostava, talvez eu estivesse noivo, mas sem poder contar com meus amigos como padrinhos. É impressionante como até um pé na bunda nos faz andar para frente.
Lembro como se fosse hoje, quando atendi uma ligação e a pessoa do outro lado me dava um recado, dizendo que “as coisas tinham que acontecer desta forma, aquilo atrapalhava seu desenvolvimento”, no dia eu só me arrepiei e chorei, mas hoje eu entendo.
Resgatei amizades, verdadeiras, que se mostraram a minha espera mesmo com tudo que aconteceu, fiz novos amigos, amores e hoje estou aqui. Por incrível que pareça foram essas coisas que ganhei o que hoje são o preço que pago por estar onde estou. Seja a saudade da minha família, dos meus cachorros ou dos meus amigos, são essas moedas que dei em troca da realização de um sonho.
Meu pai sempre diz, “cavalo branco não passa na porta duas vezes”, eu concordo, mas acho que o meu passou e mesmo assim ele e minha mãe o laçaram e o trouxeram de volta para eu montar. Sem eles eu ainda estaria correndo com a corda na mão.
Tem dias que eu simplesmente acordo e noto, “poxa, não estou em casa”. Tem dias que passam tão depressa que nem noto nada. Mas todos os dias eu noto o quanto cada um faz falta para mim. Mas só fazem falta pois são importantes e até mesmo só fazem falta porque a vida me tirando uma coisa, me mostrou o quanto as outras valiam muito mais a pena.
Hoje estou aqui, morando na Europa com 2 amigos com meus 23 anos de idade. A cada dia conhecendo novas pessoas, valorizando muitas e deixando escapar aquelas que não me fazem questão. Conhecendo pessoas dos mais diversos tipos e jeitos, aprendendo muito com elas e valorizando cada vez mais algumas qualidades.
Hoje estou aqui, podendo falar que estou completando fazes de um sonho, que nem no mais belo sonho, seria realizado tão rapidamente. Hoje eu posso dizer que morei na Europa, conheci países, culturas, pessoas diferentes. Posso dizer que vi Monet e ponto de quase poder tocar sua arte, ou até mesmo Van Gogh quase sentindo o cheiro de tinta dos seus Girassóis.
Igor Reis Moreira Mathias
quarta-feira, 18 de maio de 2011
A Saga de Dublin – Postando Coisas pelo Correio
Mais um dia de escola, mas um dia complicado. Gripado e com dor no corpo, cabeça pesando 5 toneladas, não teve como não dar aquelas pescadas gigantes na primeira aula, sem contar que contava os segundos para acabar a segunda aula para eu poder enfim vir para casa.
No caminho de casa lembrei que tinha que postar alguns post cards e uma camisa de Londres para minha irmã. Passei em frente ao Post Office mas estava fechado. Olhei o horário e resolvi voltar depois das 2 e meia que ele abriria novamente.
Vim para casa, temperei o frango, coloquei a salada para cozinhar e falei para o Bruno vigiar enquanto eu ia lá postar as coisas.
Cheguei lá, eram duas tiazinhas meio simpáticas, comprei o envelope e fiquei pensando como faria, afinal mandar cartas hoje em dia é super raro, pelo menos para mim. Postei endereço meu, e o endereço da loja do meu pai, mas esqueci de colocar os nomes. Beleza se voltar sei que é meu, e chegando lá meu pai sabe quem mandou, afinal só tem um filho dele estudando na Irlanda né.
A tia me falou e paguei, 4.85 por tudo, achei muito barato, e o tempo de entrega é de cerca de 6 dias úteis, também achei rápido.
Voltei para casa almocei e capotei na cama, acordei agora pouco, 9h da noite, com a galera se arrumando para liberar a casa para o Alex que cozinharia para uma moça aqui. Eu como estou doente, com dor de garganta e mal humorado, preferi vir para meu quarto e me fingir de morto, afinal não tinha condições de sair de casa para uma cervejinha.
Agora vou me indo, tentar dormir cedo hoje já que afinal amanhã tem mais aula.
Igor Reis Moreira Mathias
No caminho de casa lembrei que tinha que postar alguns post cards e uma camisa de Londres para minha irmã. Passei em frente ao Post Office mas estava fechado. Olhei o horário e resolvi voltar depois das 2 e meia que ele abriria novamente.
Vim para casa, temperei o frango, coloquei a salada para cozinhar e falei para o Bruno vigiar enquanto eu ia lá postar as coisas.
Cheguei lá, eram duas tiazinhas meio simpáticas, comprei o envelope e fiquei pensando como faria, afinal mandar cartas hoje em dia é super raro, pelo menos para mim. Postei endereço meu, e o endereço da loja do meu pai, mas esqueci de colocar os nomes. Beleza se voltar sei que é meu, e chegando lá meu pai sabe quem mandou, afinal só tem um filho dele estudando na Irlanda né.
A tia me falou e paguei, 4.85 por tudo, achei muito barato, e o tempo de entrega é de cerca de 6 dias úteis, também achei rápido.
Voltei para casa almocei e capotei na cama, acordei agora pouco, 9h da noite, com a galera se arrumando para liberar a casa para o Alex que cozinharia para uma moça aqui. Eu como estou doente, com dor de garganta e mal humorado, preferi vir para meu quarto e me fingir de morto, afinal não tinha condições de sair de casa para uma cervejinha.
Agora vou me indo, tentar dormir cedo hoje já que afinal amanhã tem mais aula.
Igor Reis Moreira Mathias
terça-feira, 17 de maio de 2011
A Saga de Dublin – Presentes da Adidas
Foi difícil acordar, mas fui para a aula hoje. Mesmo tendo ficado só na primeira aula, afinal parecia que eu tinha tomado uma coça e precisava vir para casa descansar.
Antes resolvi só passar no brasileiro, afinal eu precisava comprar carne já que os bifes acabaram. Mas na Grafton Street estava uma van da Adidas, dando brindes para quem participasse das brincadeiras. Uma você tinha que correr com a bola entre os cones e fazer um tempo menor do que 8 segundos, primeiro foi o Ivan que fez em 6.2 e depois eu que fiz em 7.7, apertado mas lá estava meu boné e pin da UEFA.
De lá já tinha avistado uma mesa de totó, geralmente jogada em dupla, mas foi eu contra Ivan mesmo, e como ele já tinha ganho uma miniatura da bola da final da Europa League era minha vez de ganhar dele e ganhar a minha. No totó foi fácil, 10 a 6 e lá estava minha bola garantida.
Após ganhar os brindes eu fui no mercadinho brasileiro que estava fechado pois alguém tinha ido ao banco. Mandei mensagem para o Bruno comprar a carne e vim para casa. Chegando aqui eu e Ivan fomos comprar frutas, frango e açúcar que estavam faltando e na rua aqui perto de casa tem isso tudo e bem mais barato que no mercado. Só passamos no Tesco para eu poder comprar alguns remédios para minha recorrente gripe. Dois tubos de vitamina C e um chá de limão com menta intragável mas bom para curar a gripe, segundo o Alex.
Voltei para casa, tirei a carne moída do congelador e comecei a preparar o almoço. Hoje era carne moída com cenoura, batata, azeitona com arroz e feijão.
Logo, logo o Victor apareceu para passar as fotos do pessoal de Londres e logo depois chegou a Larissa. Selecionei algumas fotos que faltavam e coloquei no face para a galera ver.
Agora to aqui, meio cansado, meio gripado, de banho tomado e pronto para ir cedo para a cama ver um filme e dormir, afinal acho que é disso que preciso.
Vou ver um pouco mais da visita da Rainha Inglesa na Irlanda pela TV, fato que não ocorria a muito tempo e tem gerado protestos por aqui. Minha mãe até me ligou falando de ameaça de bomba, e olha que já foi achada uma ontem e havia suspeita de outra hoje.
Vou lá
Igor Reis Moreira Mathias
Antes resolvi só passar no brasileiro, afinal eu precisava comprar carne já que os bifes acabaram. Mas na Grafton Street estava uma van da Adidas, dando brindes para quem participasse das brincadeiras. Uma você tinha que correr com a bola entre os cones e fazer um tempo menor do que 8 segundos, primeiro foi o Ivan que fez em 6.2 e depois eu que fiz em 7.7, apertado mas lá estava meu boné e pin da UEFA.
De lá já tinha avistado uma mesa de totó, geralmente jogada em dupla, mas foi eu contra Ivan mesmo, e como ele já tinha ganho uma miniatura da bola da final da Europa League era minha vez de ganhar dele e ganhar a minha. No totó foi fácil, 10 a 6 e lá estava minha bola garantida.
Após ganhar os brindes eu fui no mercadinho brasileiro que estava fechado pois alguém tinha ido ao banco. Mandei mensagem para o Bruno comprar a carne e vim para casa. Chegando aqui eu e Ivan fomos comprar frutas, frango e açúcar que estavam faltando e na rua aqui perto de casa tem isso tudo e bem mais barato que no mercado. Só passamos no Tesco para eu poder comprar alguns remédios para minha recorrente gripe. Dois tubos de vitamina C e um chá de limão com menta intragável mas bom para curar a gripe, segundo o Alex.
Voltei para casa, tirei a carne moída do congelador e comecei a preparar o almoço. Hoje era carne moída com cenoura, batata, azeitona com arroz e feijão.
Logo, logo o Victor apareceu para passar as fotos do pessoal de Londres e logo depois chegou a Larissa. Selecionei algumas fotos que faltavam e coloquei no face para a galera ver.
Agora to aqui, meio cansado, meio gripado, de banho tomado e pronto para ir cedo para a cama ver um filme e dormir, afinal acho que é disso que preciso.
Vou ver um pouco mais da visita da Rainha Inglesa na Irlanda pela TV, fato que não ocorria a muito tempo e tem gerado protestos por aqui. Minha mãe até me ligou falando de ameaça de bomba, e olha que já foi achada uma ontem e havia suspeita de outra hoje.
Vou lá
Igor Reis Moreira Mathias
segunda-feira, 16 de maio de 2011
A Saga de Dublin – Londres
Enfim chegou o dia e lá fomos rumo a Londres. Acordei as 5h da manhã, encontrei uma amiga que ia comigo para a porta da Trinity College encontrar o resto do pessoal e pegar o táxi para o aeroporto. Isso sem falar na noite meio mal dormida com aquele medo de viajar de avião, afinal eu odeio altura.
Chegamos no aeroporto, fomos tomar aquele cafezinho da Starbucks para logo depois entrarmos para a sala de embarque. Entramos na avião e lá eles repetiram várias vezes, “atenção Sr. Zonza se o senhor está no avião favor se apresentar a tripulação”, mas o Alex não estava lá, comprou a passagem e desistiu de pegar o vôo para Londres.
Menos de uma hora depois da decolagem já estávamos pousando em solo Inglês, agora sim na terra que a rainha manda e desmanda, e que o povo compra tudo que tenha a cara da família real estampada. Chegando na terra da rainha uma surpresa, não precisamos passar pela imigração ao chegar no aeroporto Luton em Londres, então foi hora de comprar o passe de trem e ir para o centro da cidade.
Trem pego, parada na estação perto do hostel, e lá fomos nós para o lugar que seria nosso endereço pelos próximos 4 dias, lugar legal, movimentado, com um pubzinho muito legal e um café da manhã que dava para encher a barriga.
Primeiro dia era dia de irmos para Madame Tussauds, um grande museu de cera que conta com réplicas de várias celebridades mundiais. Lugar interessante, onde tiramos muitas fotos, afinal não é todo dia que se pode pegar no peitinho da Angelina Jolie ou até mesmo comparar a careca com a do Bruce Willis. Vimos os novos sucessos do cinema como os atores da saga Harry Potter e Crepúsculo, personalidades do Cinema como Marilyn Monroe e Marlon Brando, estrelas do esporte como Mohamed Ali e Pelé, cantoras louconas como Lady Gaga e Amy Winehouse, gostosonas como Beyoncé e Britney e até os pops como Michael Jackson e Justin Bibier, isso sem falar nas autoridades políticas como Papa João Paulo II, Gandhi, Mandela e até os rebeldes como Fidel Castro, Hitler, Sadan e Kadafi. Após tudo isso ganhamos uma exibição em um cinema 4D dentro do museu com uma historinha de personagens da Marvel.
Da Madame Tussauds fomos para o museu do Sherlock Holmes, onde não entramos e fomos para a tradicional foto atravessando a faixa de pedestre na Abbey Road. Até tem uma câmera lá que passa ao vivo o pessoal atravessando, mas parece que não estava funcionando.
Da Abbey Road para casa, afinal estávamos mortos de cansados e famintos, precisamos de um banho e de comer algo. E foi lá em frente ao hostel que achamos um mercado e compramos aquele monte de comida congelada para tampar o enorme buraco negro que havia dentro de nós. Comidos e de banho tomado, fomos tirar fotos na London Bridge e na Tower Bridge a noite, para poder vê-las iluminadas e aproveitar a noite, já que as mesmas eram do lado do nosso hostel.
Depois de tudo isso era hora de dormir, afinal no dia seguinte tínhamos uma reunião marcada na casa da rainha para ver a troca de guardar no palácio de Buckingham, e lá fomos, cedo para conseguir um bom lugar e conseguimos. Espalhamos câmeras ao longo do desfile, com pessoas tirando foto na grade do palácio, outros no portão e eu lá, viajando com a mochila nas costas sem poder me mover direito em meio aquela toda multidão. Cerimônia muito legal, com os guardas fazendo algumas coisas que eu não entendi até agora, fazendo a dança do caranguejo e tocando a música tema do James Bond.
De Buckingham para a caminhada rumo aos outros pontos turísticos, e a primeira parada foi a Catedral de Westminster onde logo depois encontramos uma espécie de fast food japonesa e paramos para comprar algumas coisas para complementar nosso almoço de pão com queijo e presunto. Fomos em direção a Westminster Abbey, e paramos no meio do caminho para tirar uma foto na tradicional cabine telefônica, com um pedacinho da London Eye atrás. Chegando na igreja dos casamentos reais, Westminster Abbey, fomos para um jardim, sentar e almoçar. Depois do almoço foi hora de conferir a igreja por fora, afinal entrar na igreja aqui custa caro, e em Londres estava mais ou menos 15 pounds para vê-la por dentro, o que nos fez recusar a entrada lá e partir para os monumentos gratuitos ao lado, Parlamento e Big Ben.
Tiramos aquelas fotos tradicionais e tudo mais, vimos o magnífico Big Ben, que é mais do que uma torre com relógio, é uma verdadeira obra de arte. Lá eu ainda tive que escutar uma amiga me dizendo que eram 3 para as 3 quando o Big Bem acabava de dar suas badaladas, fui obrigado a descordar dela e falar que eram 3h, afinal estávamos falando do Big Bem, no meridiano de Greenwich em Londres, no centro da pontualidade mundial.
Do Big Ben partimos para a London Eye, que fica bem próxima, mas antes demos uma parada no aquário de Londres para observar tubarões, tartarugas, arraias, diversos peixes e até pererecas venenosas e as saudosas piranhas. Isso sem mencionar os assustados pingüins. Do aquário era hora de encarar os 150 metros de altura da maior roda gigante do mundo, a London Eye. Eu morro de medo de altura mas tinha que fazer isso, afinal não é todo fim de semana que se está em Londres. Mas antes de subir na London Eye, um breve filme em 4D sobre o local. Fomos então para a fila e observamos o esquema de segurança que envolve o lugar, seguranças vasculhando as cabines antes do pessoal entrar, bolsas revistadas e tudo mais. Eu que achei que morreria de medo, mas nem foi tão assim, a vista era tão bonita que nem liguei muito.
De lá fomos para o hostel, era hora de tomar aquele banho e comer algo depois desse dia que rendeu bem e foi bastante cansativo. A noite era hora de ir para a Piccadilly Circus e o bairro de Soho para dar uma olhada na noite londrina e tirar algumas fotos. De lá fomos para a porta da National Gallery e voltamos ao Big Ben e London Eye para tirar fotos a noite. E de lá voltamos para casa de metro. Aliás andamos muito de metrô, coisa que eu nunca tinha feito na minha vida, mas pelo menos comecei bem, comecei andando de metrô pelo internacionalmente conhecido Underground Londrino. Lugar bem planejado, bem pontual e funcional.
Dia seguinte foi dia de ir para a Tower of London e Tower Bridge de manhã para apreciar o lugar, tirando fotos e passando um frio do cão com aquele vento. De lá dificuldades para chegar na St Pauls Cathedral porque resolveram fechar a estação de metrê bem na hora que estávamos chegando lá. Tivemos que ir de busão e saltar meio longe do lugar, e eu lá morrendo de dor de garganta. Fomos a catedral e tiramos foto por fora, afinal como sempre, era muito caro conhecer a igreja por dentro. De lá fomos almoçar em um Mc Donalds e tentar pegar um metrô, mas acabamos indo a pé mesmo de lá até a National Gallery, afinal toda estação que passávamos estavam fechadas.
Na National Gallery tiramos várias fotos na frente e conhecemos a coluna de Nelson e os Chafarizes da Trafalgar Square. Mas o melhor mesmo foi entrar, mesmo que por somente uns 40 minutos, na National Gallery. No começo tudo era meio estranho, aquele monte de quadros de nobres que já tinham morrido, cavaleiros e tudo mais. Até chegar na parte onde se encontravam pintores mais novos e renomados. Quem diria que um dia eu estaria ali, a 20 cm do Sunflowers, quadro de Van Gogh, ou até mesmo Chairs, ou quem diria, que aquele quadro de Monet que eu sempre gostei estaria ali na minha frente, quase podendo ser tocado. E sim, lá estava aquele quadro do jardim de sua casa, com aquela pontesinha branca pintada no meio do lago, Water Lily Pond, estava também o seu quadro que retratava o grande canal de Veneza.
Isso tudo sem mencionar os outros pintores consagrados que se encontravam no saguão como Manet, Gauguin, Rembrandt e outros mais. E tudo isso grátis. Lugar que valeu muito a pena. Logo depois de lá, corremos para pegar o metrô e irmos para o Museu Imperial de Guerra, um achado em Londres. Museu muito bom, com bastante detalhes e histórias interessantes sobre a primeira e segunda guerra, e outras inúmeras outras guerras ao redor do mundo. Foi um dos melhores lugares que fomos, de graça e ainda deu para preparar o espírito para o que veremos nos campos de concentração de Auschwitz e Birkenau em julho.
A noite foi dia de comer em um restaurante italiano bom, pena que eu estava com febre e gripado e nem consegui sentir bem o gosto. Sem falar na ligação que recebi do Brasil, um monte de amigo meu fazendo churrasco na minha casa com meus pais e tals, saudade e vontade de estar lá. Pena que não deu para falar muito com eles, tava no meio de um febrão e não podia falar nada pois minha mãe podia ficar preocupada.
Domingão chegou, mais rápido que o esperado, e era dia de fazer check-out, guardar as malas no locker do hostel e partir para os mercados de rua. Logo cedo fomos para Notting Hill, aquele lugar do filme da Julia Roberts. Muito bom para quem curte compras e em especial para quem gosta dessas coisas antigas e diferentes bem vintage. E foi de lá que partimos para Camden Market, um camelô no primeiro mundo. Paramos para almoçar em um restaurante brasileiro, com direito a pedir coxinha, frango a passarinho, calabresa, mandioca e algo mais para entrada do nosso almoço. Teve quem comesse feijoada, picanha, moqueca e bobó de camarão. Eu particularmente fiquei com o último, que não chegava aos pés de um autentico bobó nordestino mas que era muito gostoso também.
De lá fomos para o mercadinho, que mais parecia essa feirinha mesmo das cidades turísticas do Brasil, cheio de artesanato, blusas e tals. E lá eu acabei comprando um moletom muito bonito para minha irmã e um par de luvas de couro para mim. Par de luvas esse que me deixou de cabelo em pé. Nunca tinha passado cartão de crédito nessas máquinas de cartão antigas, onde se estampava o número e tals naquele papel. Mas como eu fiquei desconfiado, troquei minha assinatura e chequei direitinho o preenchimento do papel. Afinal eu não tinha pedido aquilo, mas como a máquina do rapaz não funcionou, ele fez aquilo. Guardei o papel e troquei a assinatura, se der merda eu reclamo com a operadora do cartão. Mas acho que não vai dar, foi só o medo pelo cara ter usado o método arcaico e não o tecnológico.
Nas ruas do lado do Camden Market eu aproveitei para comprar um presente para o povo aqui de casa, um cinzeiro, para agradar aos fumantes e parar de atrapalhar os não fumantes. E foi lá também que achei o tão procurado patch da bandeira da Irlanda do Norte. Agora minha coleção de bandeiras está correta, bandeirinha de cada país que já visitei.
De lá fomos para o Hyde Park, onde alguns voltaram para o hostel e outros alugaram uma bicicleta para percorrer o parque onde ficava a casa da princesa Diana e alguns monumentos e lagos muito interessantes. Foi um passeio muito legal, conhecer aquele parque gigante, andando de bicicleta, vazio. Sensação de liberdade e felicidade muito boa.
Voltamos para o hostel, fizemos uma boquinha, tomamos banho “escondido” e fomos rumo ao aeroporto, local onde passaríamos a noite. O aeroporto em si daria um bom texto, muitos acontecimentos em poucas horas. Chegamos lá e fomos arrumar um local para tentar dormir, logo que o japa conseguiu um lugar, veio uma tia e tirou ele de lá, pois era área de guardar as cadeiras de roda. Gira para cá, usa toalha de travesseiro para lá e tira um cochilo, problema era acordar depois com as costas geladíssimas, parecia que tinha deitado em uma cama de gelo.
Levanta, toma um café e aguarda o check in, aguarda, aguarda e nada dele abrir. Faltando menos de 1 hora para o vôo o bendito abre, corremos lá fizemos os procedimentos e quando vimos, uma fila gigantesca para passar no raio x. Mais de meia hora na fila. Se fosse no Brasil já teria FIFA falando em problemas com a copa, COI falando em trocar olimpíada, agora como era Londres, só tinha gente mal educada mesmo fazendo você correr e te empurrando na fila como se fosse gado. Aliás o povo inglês tem muito a aprender em termos de educação e tratamento.
Quando estávamos chegando no raio x a moça do aeroporto gritou, vôo de Dublin, última chamada. Passamos igual bala, teve mala que apitou e o povo do aeroporto nem ligou, uma confusão e falta de organização só. De lá saímos os 7 correndo igual malucos pelo aeroporto para chegar a tempo, nunca corri tanto na minha vida, nem sei como consegui para falar a verdade. Minha mala fazia drift a cada curva, batia nos outros, batia em mim, loucura só. Foi quando chegamos no portão e ele estava se fechando.
Olhamos para traz e faltavam 2 meninas, sumidas, sem celular, pensamos que havíamos perdido, avisamos a atendente e ela disse que nada poderia fazer, foi quando demos aquele jeito brasileiro e começamos a fazer operação tartaruga, demorar a entregar o cartão de embarque, caminhar lentamente pelo portão de embarque, mas mesmo assim nada delas. Foi quando eu passei por último, olhei pelo vidro e lá vinham elas, só fiz o sinal para correrem e lá vieram elas no sprint final e conseguiram embarcar. Todos putos e exaustos no vôo, comandante pedindo desculpa pela bagunça do aeroporto e menos de 5 minutos todo mundo apagado naquele ônibus voados, chamado Ryanair.
O saldo geral foi muito positivo, apesar do povo inglês não ser muito educado e gente boa a cidade de Londres é muito maneira, o clima ajudou demais e até agora pareço não acreditar que estava lá. Enfim mais um sonho que se realiza graças a Deus.
Agora vou lá, tomar um banho e deitar na minha cama, to gripado novamente nessa cidade que parece ter esquecido o que é calor.
Fui
Igor Reis Moreira Mathias
Chegamos no aeroporto, fomos tomar aquele cafezinho da Starbucks para logo depois entrarmos para a sala de embarque. Entramos na avião e lá eles repetiram várias vezes, “atenção Sr. Zonza se o senhor está no avião favor se apresentar a tripulação”, mas o Alex não estava lá, comprou a passagem e desistiu de pegar o vôo para Londres.
Menos de uma hora depois da decolagem já estávamos pousando em solo Inglês, agora sim na terra que a rainha manda e desmanda, e que o povo compra tudo que tenha a cara da família real estampada. Chegando na terra da rainha uma surpresa, não precisamos passar pela imigração ao chegar no aeroporto Luton em Londres, então foi hora de comprar o passe de trem e ir para o centro da cidade.
Trem pego, parada na estação perto do hostel, e lá fomos nós para o lugar que seria nosso endereço pelos próximos 4 dias, lugar legal, movimentado, com um pubzinho muito legal e um café da manhã que dava para encher a barriga.
Primeiro dia era dia de irmos para Madame Tussauds, um grande museu de cera que conta com réplicas de várias celebridades mundiais. Lugar interessante, onde tiramos muitas fotos, afinal não é todo dia que se pode pegar no peitinho da Angelina Jolie ou até mesmo comparar a careca com a do Bruce Willis. Vimos os novos sucessos do cinema como os atores da saga Harry Potter e Crepúsculo, personalidades do Cinema como Marilyn Monroe e Marlon Brando, estrelas do esporte como Mohamed Ali e Pelé, cantoras louconas como Lady Gaga e Amy Winehouse, gostosonas como Beyoncé e Britney e até os pops como Michael Jackson e Justin Bibier, isso sem falar nas autoridades políticas como Papa João Paulo II, Gandhi, Mandela e até os rebeldes como Fidel Castro, Hitler, Sadan e Kadafi. Após tudo isso ganhamos uma exibição em um cinema 4D dentro do museu com uma historinha de personagens da Marvel.
Da Madame Tussauds fomos para o museu do Sherlock Holmes, onde não entramos e fomos para a tradicional foto atravessando a faixa de pedestre na Abbey Road. Até tem uma câmera lá que passa ao vivo o pessoal atravessando, mas parece que não estava funcionando.
Da Abbey Road para casa, afinal estávamos mortos de cansados e famintos, precisamos de um banho e de comer algo. E foi lá em frente ao hostel que achamos um mercado e compramos aquele monte de comida congelada para tampar o enorme buraco negro que havia dentro de nós. Comidos e de banho tomado, fomos tirar fotos na London Bridge e na Tower Bridge a noite, para poder vê-las iluminadas e aproveitar a noite, já que as mesmas eram do lado do nosso hostel.
Depois de tudo isso era hora de dormir, afinal no dia seguinte tínhamos uma reunião marcada na casa da rainha para ver a troca de guardar no palácio de Buckingham, e lá fomos, cedo para conseguir um bom lugar e conseguimos. Espalhamos câmeras ao longo do desfile, com pessoas tirando foto na grade do palácio, outros no portão e eu lá, viajando com a mochila nas costas sem poder me mover direito em meio aquela toda multidão. Cerimônia muito legal, com os guardas fazendo algumas coisas que eu não entendi até agora, fazendo a dança do caranguejo e tocando a música tema do James Bond.
De Buckingham para a caminhada rumo aos outros pontos turísticos, e a primeira parada foi a Catedral de Westminster onde logo depois encontramos uma espécie de fast food japonesa e paramos para comprar algumas coisas para complementar nosso almoço de pão com queijo e presunto. Fomos em direção a Westminster Abbey, e paramos no meio do caminho para tirar uma foto na tradicional cabine telefônica, com um pedacinho da London Eye atrás. Chegando na igreja dos casamentos reais, Westminster Abbey, fomos para um jardim, sentar e almoçar. Depois do almoço foi hora de conferir a igreja por fora, afinal entrar na igreja aqui custa caro, e em Londres estava mais ou menos 15 pounds para vê-la por dentro, o que nos fez recusar a entrada lá e partir para os monumentos gratuitos ao lado, Parlamento e Big Ben.
Tiramos aquelas fotos tradicionais e tudo mais, vimos o magnífico Big Ben, que é mais do que uma torre com relógio, é uma verdadeira obra de arte. Lá eu ainda tive que escutar uma amiga me dizendo que eram 3 para as 3 quando o Big Bem acabava de dar suas badaladas, fui obrigado a descordar dela e falar que eram 3h, afinal estávamos falando do Big Bem, no meridiano de Greenwich em Londres, no centro da pontualidade mundial.
Do Big Ben partimos para a London Eye, que fica bem próxima, mas antes demos uma parada no aquário de Londres para observar tubarões, tartarugas, arraias, diversos peixes e até pererecas venenosas e as saudosas piranhas. Isso sem mencionar os assustados pingüins. Do aquário era hora de encarar os 150 metros de altura da maior roda gigante do mundo, a London Eye. Eu morro de medo de altura mas tinha que fazer isso, afinal não é todo fim de semana que se está em Londres. Mas antes de subir na London Eye, um breve filme em 4D sobre o local. Fomos então para a fila e observamos o esquema de segurança que envolve o lugar, seguranças vasculhando as cabines antes do pessoal entrar, bolsas revistadas e tudo mais. Eu que achei que morreria de medo, mas nem foi tão assim, a vista era tão bonita que nem liguei muito.
De lá fomos para o hostel, era hora de tomar aquele banho e comer algo depois desse dia que rendeu bem e foi bastante cansativo. A noite era hora de ir para a Piccadilly Circus e o bairro de Soho para dar uma olhada na noite londrina e tirar algumas fotos. De lá fomos para a porta da National Gallery e voltamos ao Big Ben e London Eye para tirar fotos a noite. E de lá voltamos para casa de metro. Aliás andamos muito de metrô, coisa que eu nunca tinha feito na minha vida, mas pelo menos comecei bem, comecei andando de metrô pelo internacionalmente conhecido Underground Londrino. Lugar bem planejado, bem pontual e funcional.
Dia seguinte foi dia de ir para a Tower of London e Tower Bridge de manhã para apreciar o lugar, tirando fotos e passando um frio do cão com aquele vento. De lá dificuldades para chegar na St Pauls Cathedral porque resolveram fechar a estação de metrê bem na hora que estávamos chegando lá. Tivemos que ir de busão e saltar meio longe do lugar, e eu lá morrendo de dor de garganta. Fomos a catedral e tiramos foto por fora, afinal como sempre, era muito caro conhecer a igreja por dentro. De lá fomos almoçar em um Mc Donalds e tentar pegar um metrô, mas acabamos indo a pé mesmo de lá até a National Gallery, afinal toda estação que passávamos estavam fechadas.
Na National Gallery tiramos várias fotos na frente e conhecemos a coluna de Nelson e os Chafarizes da Trafalgar Square. Mas o melhor mesmo foi entrar, mesmo que por somente uns 40 minutos, na National Gallery. No começo tudo era meio estranho, aquele monte de quadros de nobres que já tinham morrido, cavaleiros e tudo mais. Até chegar na parte onde se encontravam pintores mais novos e renomados. Quem diria que um dia eu estaria ali, a 20 cm do Sunflowers, quadro de Van Gogh, ou até mesmo Chairs, ou quem diria, que aquele quadro de Monet que eu sempre gostei estaria ali na minha frente, quase podendo ser tocado. E sim, lá estava aquele quadro do jardim de sua casa, com aquela pontesinha branca pintada no meio do lago, Water Lily Pond, estava também o seu quadro que retratava o grande canal de Veneza.
Isso tudo sem mencionar os outros pintores consagrados que se encontravam no saguão como Manet, Gauguin, Rembrandt e outros mais. E tudo isso grátis. Lugar que valeu muito a pena. Logo depois de lá, corremos para pegar o metrô e irmos para o Museu Imperial de Guerra, um achado em Londres. Museu muito bom, com bastante detalhes e histórias interessantes sobre a primeira e segunda guerra, e outras inúmeras outras guerras ao redor do mundo. Foi um dos melhores lugares que fomos, de graça e ainda deu para preparar o espírito para o que veremos nos campos de concentração de Auschwitz e Birkenau em julho.
A noite foi dia de comer em um restaurante italiano bom, pena que eu estava com febre e gripado e nem consegui sentir bem o gosto. Sem falar na ligação que recebi do Brasil, um monte de amigo meu fazendo churrasco na minha casa com meus pais e tals, saudade e vontade de estar lá. Pena que não deu para falar muito com eles, tava no meio de um febrão e não podia falar nada pois minha mãe podia ficar preocupada.
Domingão chegou, mais rápido que o esperado, e era dia de fazer check-out, guardar as malas no locker do hostel e partir para os mercados de rua. Logo cedo fomos para Notting Hill, aquele lugar do filme da Julia Roberts. Muito bom para quem curte compras e em especial para quem gosta dessas coisas antigas e diferentes bem vintage. E foi de lá que partimos para Camden Market, um camelô no primeiro mundo. Paramos para almoçar em um restaurante brasileiro, com direito a pedir coxinha, frango a passarinho, calabresa, mandioca e algo mais para entrada do nosso almoço. Teve quem comesse feijoada, picanha, moqueca e bobó de camarão. Eu particularmente fiquei com o último, que não chegava aos pés de um autentico bobó nordestino mas que era muito gostoso também.
De lá fomos para o mercadinho, que mais parecia essa feirinha mesmo das cidades turísticas do Brasil, cheio de artesanato, blusas e tals. E lá eu acabei comprando um moletom muito bonito para minha irmã e um par de luvas de couro para mim. Par de luvas esse que me deixou de cabelo em pé. Nunca tinha passado cartão de crédito nessas máquinas de cartão antigas, onde se estampava o número e tals naquele papel. Mas como eu fiquei desconfiado, troquei minha assinatura e chequei direitinho o preenchimento do papel. Afinal eu não tinha pedido aquilo, mas como a máquina do rapaz não funcionou, ele fez aquilo. Guardei o papel e troquei a assinatura, se der merda eu reclamo com a operadora do cartão. Mas acho que não vai dar, foi só o medo pelo cara ter usado o método arcaico e não o tecnológico.
Nas ruas do lado do Camden Market eu aproveitei para comprar um presente para o povo aqui de casa, um cinzeiro, para agradar aos fumantes e parar de atrapalhar os não fumantes. E foi lá também que achei o tão procurado patch da bandeira da Irlanda do Norte. Agora minha coleção de bandeiras está correta, bandeirinha de cada país que já visitei.
De lá fomos para o Hyde Park, onde alguns voltaram para o hostel e outros alugaram uma bicicleta para percorrer o parque onde ficava a casa da princesa Diana e alguns monumentos e lagos muito interessantes. Foi um passeio muito legal, conhecer aquele parque gigante, andando de bicicleta, vazio. Sensação de liberdade e felicidade muito boa.
Voltamos para o hostel, fizemos uma boquinha, tomamos banho “escondido” e fomos rumo ao aeroporto, local onde passaríamos a noite. O aeroporto em si daria um bom texto, muitos acontecimentos em poucas horas. Chegamos lá e fomos arrumar um local para tentar dormir, logo que o japa conseguiu um lugar, veio uma tia e tirou ele de lá, pois era área de guardar as cadeiras de roda. Gira para cá, usa toalha de travesseiro para lá e tira um cochilo, problema era acordar depois com as costas geladíssimas, parecia que tinha deitado em uma cama de gelo.
Levanta, toma um café e aguarda o check in, aguarda, aguarda e nada dele abrir. Faltando menos de 1 hora para o vôo o bendito abre, corremos lá fizemos os procedimentos e quando vimos, uma fila gigantesca para passar no raio x. Mais de meia hora na fila. Se fosse no Brasil já teria FIFA falando em problemas com a copa, COI falando em trocar olimpíada, agora como era Londres, só tinha gente mal educada mesmo fazendo você correr e te empurrando na fila como se fosse gado. Aliás o povo inglês tem muito a aprender em termos de educação e tratamento.
Quando estávamos chegando no raio x a moça do aeroporto gritou, vôo de Dublin, última chamada. Passamos igual bala, teve mala que apitou e o povo do aeroporto nem ligou, uma confusão e falta de organização só. De lá saímos os 7 correndo igual malucos pelo aeroporto para chegar a tempo, nunca corri tanto na minha vida, nem sei como consegui para falar a verdade. Minha mala fazia drift a cada curva, batia nos outros, batia em mim, loucura só. Foi quando chegamos no portão e ele estava se fechando.
Olhamos para traz e faltavam 2 meninas, sumidas, sem celular, pensamos que havíamos perdido, avisamos a atendente e ela disse que nada poderia fazer, foi quando demos aquele jeito brasileiro e começamos a fazer operação tartaruga, demorar a entregar o cartão de embarque, caminhar lentamente pelo portão de embarque, mas mesmo assim nada delas. Foi quando eu passei por último, olhei pelo vidro e lá vinham elas, só fiz o sinal para correrem e lá vieram elas no sprint final e conseguiram embarcar. Todos putos e exaustos no vôo, comandante pedindo desculpa pela bagunça do aeroporto e menos de 5 minutos todo mundo apagado naquele ônibus voados, chamado Ryanair.
O saldo geral foi muito positivo, apesar do povo inglês não ser muito educado e gente boa a cidade de Londres é muito maneira, o clima ajudou demais e até agora pareço não acreditar que estava lá. Enfim mais um sonho que se realiza graças a Deus.
Agora vou lá, tomar um banho e deitar na minha cama, to gripado novamente nessa cidade que parece ter esquecido o que é calor.
Fui
Igor Reis Moreira Mathias
quarta-feira, 11 de maio de 2011
A Saga de Dublin – Preparando para Londres
Após escrever o texto de ontem era hora de ir para o quarto e arrumar a mala para Londres. Tarefa não tão fácil já que a Ryanair só aceita malas no tamanho e peso de bagagem de mão.
Mesmo eu tendo comprado uma mala para viajar de Ryanair, é meio difícil colocar tudo que precisa ali dentro do espaço aproximado de 55cm de altura por 40 de largura e 20, ou algo assim, de espessura. Coloquei algumas cuecas, um cirolão para caso de frio, um casaco fino para sair, camisas, camisa da seleção, uma calça, papelada, remédios e um sabonete. Vou levar só o sabonete já que nenhum outro item aqui se encaixa nas especificações permitidas para bagagem de mão. Essas coisas comprarei lá.
Hoje depois da aula então era hora de imprimir os bilhetes, reservas do hostel e o restante. Isso esperando a pelada que teria as 2h da tarde.
Quando deu o horário da pelada o professor falou que o pessoal estava indo para o lugar de semana passada, que fica a uns 50 minutos andando aqui de casa, logicamente eu, Bruno e Ivan desistimos, isso porque o Tadeu sabendo dos boatos já tinha arregado.
Vim para casa, fizemos o almoço, eu e Bruno, e depois era hora de deitar e acabar de ver Velozes e Furiosos 5. A Imagem estava meio cortada, mas tava bom, o áudio era entendível e a imagem não era tão escura. Bom filme mas bem mentiroso. Não pelas cenas do filme, que eu já esperava, nem pela PM corrupta, dado infeliz de nosso país, mas pelas viaturas da polícia. Só rindo para não chorar.
Depois de conversar com umas amigas na internet agora resolvi deitar, afinal amanhã as 5 da matina eu acordo e as 6 tenho que estar na porta da Trinity College para pegar o táxi e irmos para o aeroporto.
E não esqueçam, rezem pelo mengão. Segunda eu volto a escrever e conto tudo sobre a viagem para a terra da rainha. Quem sabe eu não arrumo o outro príncipe para minha irmã.
SRN
Igor Reis Moreira Mathias
Mesmo eu tendo comprado uma mala para viajar de Ryanair, é meio difícil colocar tudo que precisa ali dentro do espaço aproximado de 55cm de altura por 40 de largura e 20, ou algo assim, de espessura. Coloquei algumas cuecas, um cirolão para caso de frio, um casaco fino para sair, camisas, camisa da seleção, uma calça, papelada, remédios e um sabonete. Vou levar só o sabonete já que nenhum outro item aqui se encaixa nas especificações permitidas para bagagem de mão. Essas coisas comprarei lá.
Hoje depois da aula então era hora de imprimir os bilhetes, reservas do hostel e o restante. Isso esperando a pelada que teria as 2h da tarde.
Quando deu o horário da pelada o professor falou que o pessoal estava indo para o lugar de semana passada, que fica a uns 50 minutos andando aqui de casa, logicamente eu, Bruno e Ivan desistimos, isso porque o Tadeu sabendo dos boatos já tinha arregado.
Vim para casa, fizemos o almoço, eu e Bruno, e depois era hora de deitar e acabar de ver Velozes e Furiosos 5. A Imagem estava meio cortada, mas tava bom, o áudio era entendível e a imagem não era tão escura. Bom filme mas bem mentiroso. Não pelas cenas do filme, que eu já esperava, nem pela PM corrupta, dado infeliz de nosso país, mas pelas viaturas da polícia. Só rindo para não chorar.
Depois de conversar com umas amigas na internet agora resolvi deitar, afinal amanhã as 5 da matina eu acordo e as 6 tenho que estar na porta da Trinity College para pegar o táxi e irmos para o aeroporto.
E não esqueçam, rezem pelo mengão. Segunda eu volto a escrever e conto tudo sobre a viagem para a terra da rainha. Quem sabe eu não arrumo o outro príncipe para minha irmã.
SRN
Igor Reis Moreira Mathias
terça-feira, 10 de maio de 2011
A Saga de Dublin – Hostels e mais Hostels
Hoje era dia de bookar os hostels que faltavam para nossa viagem pelo leste europeu e tínhamos que montar a programação do que fazer em Londres, afinal depois de amanhã estarei lá.
Saímos do colégio e fomos passar em um mercado, vinha uma galera aqui para casa resolver as coisas então compramos um macarrão, ovo e bacon para fazer uma macarronada por aqui.
Chegamos em casa e eu fui para a cozinha fazer a comida, enquanto o povo organizava outras coisas. Pessoal foi montando o roteiro, Victor fazendo os check-in on line e eu e a Paula na cozinha.
Almoço pronto, todos a mesa para comer a vontade e aproveitar sem saber o que vinha pela frente.
Depois do almoço começou a saga, a busca por hostels e até mesmo hotéis pela Escandinávia e pelo leste europeu. Que batalha! Por fim eram 9h da noite e eu bookava o ônibus de praga para Berlim, após fechar todos os hostels que precisaríamos.
Hostels bookados, passagens de avião compradas, agora só falta as passagens de ônibus ou trem entre Budapeste e Praga, já que para o resto já temos.
O dia foi exaustivo acho que agora vou cair na cama e apagar até amanhã. O bom foi conversar com a galera e lembrar que não posso levar líquidos na mala, afinal ryanair é só mala de mão. E depois de amanhã Londres. Não vejo a hora de chegar. Preciso de férias de mim mesmo, ando tão mal humorado que nem eu ando me agüentando.
Fui
Igor Reis Moreira Mathias
Saímos do colégio e fomos passar em um mercado, vinha uma galera aqui para casa resolver as coisas então compramos um macarrão, ovo e bacon para fazer uma macarronada por aqui.
Chegamos em casa e eu fui para a cozinha fazer a comida, enquanto o povo organizava outras coisas. Pessoal foi montando o roteiro, Victor fazendo os check-in on line e eu e a Paula na cozinha.
Almoço pronto, todos a mesa para comer a vontade e aproveitar sem saber o que vinha pela frente.
Depois do almoço começou a saga, a busca por hostels e até mesmo hotéis pela Escandinávia e pelo leste europeu. Que batalha! Por fim eram 9h da noite e eu bookava o ônibus de praga para Berlim, após fechar todos os hostels que precisaríamos.
Hostels bookados, passagens de avião compradas, agora só falta as passagens de ônibus ou trem entre Budapeste e Praga, já que para o resto já temos.
O dia foi exaustivo acho que agora vou cair na cama e apagar até amanhã. O bom foi conversar com a galera e lembrar que não posso levar líquidos na mala, afinal ryanair é só mala de mão. E depois de amanhã Londres. Não vejo a hora de chegar. Preciso de férias de mim mesmo, ando tão mal humorado que nem eu ando me agüentando.
Fui
Igor Reis Moreira Mathias
segunda-feira, 9 de maio de 2011
A Saga de Dublin – Aniversário da Coca, Mochilão e Palestra com Divaldo Franco
Hoje depois da aula era um dia de irmos ver as malas para fazer o mochilão pela Europa e conseqüentemente usar na viagem de Londres dessa semana. E fomos rumo ao St Stephens shopping fazer o gift card para escapar das taxas do cartão de crédito na Ryanair e na porta estava um stand da Coca.
Hoje fazem 125 anos da bebida mais famosa do mundo. E lá estavam eles, dando uma latinha de graça e, para quem pegasse a bolinha vermelha, uma garrafa retro da Coca-Cola. Eu que sou brasileiro já esperei alguém meter a mão dentro da parada para eu ver onde estavam as bolas vermelhas, após olhar eu fui lá e garanti a minha. E já falei para o resto da galera que garantiu sua garrafinha muito louca da Coca também.
Após isso fomos nós na Dunnes, lojas do Shopping e finalmente achamos uma mala que se enquadrava bem, em uma loja perto da O’Connel.
Mala comprada era hora de ir para casa e comprar as passagens. E para casa viemos, eu, Bruno e o Victor. Enquanto eu e Bruno cozinhávamos o Victor olhava umas passagens e o Tadeu via seus vídeos no youtube. Victor comprou as passagens para Oslo e de lá para Cracóvia e depois do almoço eu comprei de Berlim para Estocolmo e de lá para Dublin.
Nossa viagem a principio seria de Dublin para Cracóvia, depois para Budapeste, Bratislava, Viena, Praga e por fim Berlim. Mas as passagens diretas para Cracávia e de Berlim para Dublin estavam meio caras, resolvemos ir pela Noruega e voltar pela Suécia, o que dava quase a metade do preço nas passagens aéreas. Como em Oslo ficaríamos quase 8 horas esperando no aeroporto, eu devo ir para o centro e conhecer a cidade e na volta resolvemos dormir um dia em Estocolmo para conhecer a capital sueca. Serão quase 16 dias e 8 países diferentes. Haja fôlego.
Depois disso foi tempo para tomar um banho corrido e ir para a palestra do Divaldo Franco, um ícone do espiritismo mundial. O cara tem 84 anos mas está inteirasso, se bobear melhor do que eu. Falando sobre a transição que o planeta sofre e confrontando a teoria dele com essa teoria do fim do mundo. Muito legal, muito simpático e com uma ótima vibração. No fim quando apagaram as luzes para escutar uma música uma paz súbita dominou o lugar e por 12 minutos tudo que se escutava era a música no ambiente.
Agora acabo de falar com minha mãe e só falta confirmar a vinda do meu irmão para cá, vai se dar bem, vai cair dentro do meu mochilão e aprender muito sobre inúmeras coisas como a II GM.
Agora vou me lá, afinal tem homework para fazer.
SRN
Igor Reis Moreira Mathias
Hoje fazem 125 anos da bebida mais famosa do mundo. E lá estavam eles, dando uma latinha de graça e, para quem pegasse a bolinha vermelha, uma garrafa retro da Coca-Cola. Eu que sou brasileiro já esperei alguém meter a mão dentro da parada para eu ver onde estavam as bolas vermelhas, após olhar eu fui lá e garanti a minha. E já falei para o resto da galera que garantiu sua garrafinha muito louca da Coca também.
Após isso fomos nós na Dunnes, lojas do Shopping e finalmente achamos uma mala que se enquadrava bem, em uma loja perto da O’Connel.
Mala comprada era hora de ir para casa e comprar as passagens. E para casa viemos, eu, Bruno e o Victor. Enquanto eu e Bruno cozinhávamos o Victor olhava umas passagens e o Tadeu via seus vídeos no youtube. Victor comprou as passagens para Oslo e de lá para Cracóvia e depois do almoço eu comprei de Berlim para Estocolmo e de lá para Dublin.
Nossa viagem a principio seria de Dublin para Cracóvia, depois para Budapeste, Bratislava, Viena, Praga e por fim Berlim. Mas as passagens diretas para Cracávia e de Berlim para Dublin estavam meio caras, resolvemos ir pela Noruega e voltar pela Suécia, o que dava quase a metade do preço nas passagens aéreas. Como em Oslo ficaríamos quase 8 horas esperando no aeroporto, eu devo ir para o centro e conhecer a cidade e na volta resolvemos dormir um dia em Estocolmo para conhecer a capital sueca. Serão quase 16 dias e 8 países diferentes. Haja fôlego.
Depois disso foi tempo para tomar um banho corrido e ir para a palestra do Divaldo Franco, um ícone do espiritismo mundial. O cara tem 84 anos mas está inteirasso, se bobear melhor do que eu. Falando sobre a transição que o planeta sofre e confrontando a teoria dele com essa teoria do fim do mundo. Muito legal, muito simpático e com uma ótima vibração. No fim quando apagaram as luzes para escutar uma música uma paz súbita dominou o lugar e por 12 minutos tudo que se escutava era a música no ambiente.
Agora acabo de falar com minha mãe e só falta confirmar a vinda do meu irmão para cá, vai se dar bem, vai cair dentro do meu mochilão e aprender muito sobre inúmeras coisas como a II GM.
Agora vou me lá, afinal tem homework para fazer.
SRN
Igor Reis Moreira Mathias
domingo, 8 de maio de 2011
Dia das Mães – A Saga de Dublin
Hoje é tudo as avessas, título depois, sobre título primeiro. Texto antes, acontecimentos depois. Afinal não é todo dia que é dia das mães, principalmente dias das mães longe de sua mãe. Podem falar que inventaram essa data para o comércio mas eu não me importo, assim como o dia dos pais, são belas invenções da humanidade.
O texto de hoje é dedicado a você, mãe, futura mãe, ou a você que pensa e quer um dia ser mãe. Mas assim como aquelas crianças faziam nos programas da Xuxa, eu dedico esse texto principalmente para minha mãe e as outras mães de minha extensa família.
Hoje morando longe de casa eu sei o que uma mãe passa. Antes de vir para cá eu já tinha uma idéia, ou melhor, uma visão um pouco diferente sobre as mães em nossa sociedade, afinal resolvi fazer meu TCC falando sobre trabalho feminino e aquela velha história da dupla jornada de trabalho veio a tona.
A partir dali eu comigo a ver algumas coisas de forma diferente. E hoje eu falo, uma mulher que chega em casa, depois de um dia de trabalho, prepara a janta do marido, limpa a casa e ainda cuida da criançada, é a maga do tempo e da paciência.
Hoje dou muito mais valor aos meus pais e uma coisa que eu aprendi é que eu tenho que valorizar mais o trabalho da minha mãe. Uma mulher, por mais que seja “apenas” dona de casa, tem um trabalho enorme no dia a dia. Se você reparar, elas dedicam a maior parte do dia para nós. Isso mesmo para nós, filhos e maridos. Cozinhando o que gostamos, limpando e arrumando nossa bagunça, lavando aquela camisa preferida e passando aquela calça para você sair em cima da hora.
Acho que a palavra egoísta e mãe deviam ser proibidas, pela gramática, de fazer parte da mesma frase. Afinal nenhum outro ser conseguiria dedicar tanta parte de seu tempo para os outros.
Já que estou longe de casa e não posso ir para aquela churrascaria com minha vó e minha mãe como de costume, resolvi vir aqui fazer um texto, como forma de presente, singelo e simples, mas de todo coração.
E nada melhor do que terminar com aquele agradecimento, Mãe obrigado por me fazer existir.
Igor Reis Moreira Mathias
O texto de hoje é dedicado a você, mãe, futura mãe, ou a você que pensa e quer um dia ser mãe. Mas assim como aquelas crianças faziam nos programas da Xuxa, eu dedico esse texto principalmente para minha mãe e as outras mães de minha extensa família.
Hoje morando longe de casa eu sei o que uma mãe passa. Antes de vir para cá eu já tinha uma idéia, ou melhor, uma visão um pouco diferente sobre as mães em nossa sociedade, afinal resolvi fazer meu TCC falando sobre trabalho feminino e aquela velha história da dupla jornada de trabalho veio a tona.
A partir dali eu comigo a ver algumas coisas de forma diferente. E hoje eu falo, uma mulher que chega em casa, depois de um dia de trabalho, prepara a janta do marido, limpa a casa e ainda cuida da criançada, é a maga do tempo e da paciência.
Hoje dou muito mais valor aos meus pais e uma coisa que eu aprendi é que eu tenho que valorizar mais o trabalho da minha mãe. Uma mulher, por mais que seja “apenas” dona de casa, tem um trabalho enorme no dia a dia. Se você reparar, elas dedicam a maior parte do dia para nós. Isso mesmo para nós, filhos e maridos. Cozinhando o que gostamos, limpando e arrumando nossa bagunça, lavando aquela camisa preferida e passando aquela calça para você sair em cima da hora.
Acho que a palavra egoísta e mãe deviam ser proibidas, pela gramática, de fazer parte da mesma frase. Afinal nenhum outro ser conseguiria dedicar tanta parte de seu tempo para os outros.
Já que estou longe de casa e não posso ir para aquela churrascaria com minha vó e minha mãe como de costume, resolvi vir aqui fazer um texto, como forma de presente, singelo e simples, mas de todo coração.
E nada melhor do que terminar com aquele agradecimento, Mãe obrigado por me fazer existir.
Igor Reis Moreira Mathias
A Saga de Dublin – Like an Animal
O dia começou com a galera aqui de casa toda quebrada, afinal eles tinham enchido o pote no dia anterior. Chamei os caras e fomos atrás das frutas para a festa. Nunca vi tanta fruta, os caras compraram 50 euros de fruta. Tinha banana, abacaxi, limão, ameixa, tangerina, uva e até manga brasileira.
Voltamos para casa e lá estava o vizinho que os caras tinham conhecido de madrugada, um Belga muito louco, sentado no sofá fumando cigarro do Alex e usando o PC do Tadeu, pouco folgado o rapaz.
Saímos e fomos comprar cerveja, vodka e uísque, afinal era dia de festa aqui em casa. Comprado as coisas tínhamos que mover os móveis, arrumar a sala e tudo mais. Enquanto os caras davam o toque final, eu falava com meus pais e meus avós pela web can, ontem era pré dia das mães, primeira vez que passaria esse dia longe dela.
Deu 8h da noite e o pessoal começou a chegar, geladeira lotada de cerveja, vodka e uísque na pia e aquele monte de frutas. E foi chegando mais gente, ficando bom e por fim eram 9h da manha de hoje e ainda tinha gente aqui em casa.
Agora era hora de eu escrever o texto de ontem e postar, hoje meio que corrido até porque estou muito cansado após limpar a cozinha e a sala que mais pareciam uma cena de guerra. Ainda bem que o nosso amigo Victor ajudou se não, tava ferrado.
SRN
Igor Reis Moreira Mathias
Voltamos para casa e lá estava o vizinho que os caras tinham conhecido de madrugada, um Belga muito louco, sentado no sofá fumando cigarro do Alex e usando o PC do Tadeu, pouco folgado o rapaz.
Saímos e fomos comprar cerveja, vodka e uísque, afinal era dia de festa aqui em casa. Comprado as coisas tínhamos que mover os móveis, arrumar a sala e tudo mais. Enquanto os caras davam o toque final, eu falava com meus pais e meus avós pela web can, ontem era pré dia das mães, primeira vez que passaria esse dia longe dela.
Deu 8h da noite e o pessoal começou a chegar, geladeira lotada de cerveja, vodka e uísque na pia e aquele monte de frutas. E foi chegando mais gente, ficando bom e por fim eram 9h da manha de hoje e ainda tinha gente aqui em casa.
Agora era hora de eu escrever o texto de ontem e postar, hoje meio que corrido até porque estou muito cansado após limpar a cozinha e a sala que mais pareciam uma cena de guerra. Ainda bem que o nosso amigo Victor ajudou se não, tava ferrado.
SRN
Igor Reis Moreira Mathias
sexta-feira, 6 de maio de 2011
A Saga de Dublin – A Procura de um Ônibus entre Cracóvia e Budapeste
Payday. Nada disso que vocês estão pensando, era dia de nós pagarmos aluguel e internet, sem falar na conta de luz que chegou, o equivalente a 200 e poucos reais. Ta até bom, para um casa com 5 onde temos que ligar o aquecedor de água todo dia.
Tadeu foi pagar as contas, após eu receber o dinheiro com toda a trupe. Se não pagássemos hoje o aluguel perderíamos nosso depósito de 1200 euros, impossível não pagar.
Enquanto o Tadeu foi lá, o Alex fez um macarrão com camarão aqui em casa, delicioso, mas o Bruno não gostou, o que fez com que eu comece a parte dele para não desperdiçar comida.
Após o bom almoço era hora de começar a missão quase impossível, montar uma tabela com custos da viagem para o leste europeu. E assim fizemos, eu, Larrisa e Victor, sentamos e começamos a saga atrás de passagens aéreas, de ônibus e hostels.
Definimos uma rota e faremos uma coisa meio louco para poupar cerca de 60 euros, vamos em vôos indiretos, apesar de Dublin ter vôo para Berlim e Cracóvia, nossas cidades de início e fim da viagem, respectivamente. Decidimos ir com um vôo para Oslo na Noruega, depois lá pegar um vôo para Cracóvia na Polônia e na volta, pegar um vôo de Berlim na Alemanha para Estocolmo na Suécia e depois de lá para Dublin.
A boa notícia da noite foi, meu irmão está quase certo de vir me visitar e fazer esse mochilão comigo. Passaremos por 8 países em 16 dias, sendo que 2 nós só passaremos mesmo, só para pegar avião. Começaremos por Cracóvia, depois Budapeste, Bratislava, Viena, Praga e por fim Berlim.
Tudo estava bem, estávamos fazendo bem o planejamento quando chegamos ao grande problema, um ônibus ou trem que conectasse Cracóvia a Budapeste no dia que precisávamos e em um valor acessível. Gastamos toda a tarde e nada, foi aí que de noite a Larissa me chamou no MSN e disse que havia achado.
Feito isso só faltava ver alguns hostels que já tínhamos dado uma olhada. Separamos os mesmos e procuramos um novo para Berlim já que o Circus estava lotado. Domingo é o dia D, fecharemos e pagaremos tudo, e que Deus abençoe nossa viagem.
Agora a noite todos saíram e eu fiquei em casa sozinho, não estava bem hoje, sentia um vazio grande, afinal andei sonhando com minha casa, meus amigos. Mas revendo tudo eu descobri que O importante é notar que até o vazio de dentro é um vasto espaço cheio de saudade e bons sentimentos.
Igor Reis Moreira Mathias
Tadeu foi pagar as contas, após eu receber o dinheiro com toda a trupe. Se não pagássemos hoje o aluguel perderíamos nosso depósito de 1200 euros, impossível não pagar.
Enquanto o Tadeu foi lá, o Alex fez um macarrão com camarão aqui em casa, delicioso, mas o Bruno não gostou, o que fez com que eu comece a parte dele para não desperdiçar comida.
Após o bom almoço era hora de começar a missão quase impossível, montar uma tabela com custos da viagem para o leste europeu. E assim fizemos, eu, Larrisa e Victor, sentamos e começamos a saga atrás de passagens aéreas, de ônibus e hostels.
Definimos uma rota e faremos uma coisa meio louco para poupar cerca de 60 euros, vamos em vôos indiretos, apesar de Dublin ter vôo para Berlim e Cracóvia, nossas cidades de início e fim da viagem, respectivamente. Decidimos ir com um vôo para Oslo na Noruega, depois lá pegar um vôo para Cracóvia na Polônia e na volta, pegar um vôo de Berlim na Alemanha para Estocolmo na Suécia e depois de lá para Dublin.
A boa notícia da noite foi, meu irmão está quase certo de vir me visitar e fazer esse mochilão comigo. Passaremos por 8 países em 16 dias, sendo que 2 nós só passaremos mesmo, só para pegar avião. Começaremos por Cracóvia, depois Budapeste, Bratislava, Viena, Praga e por fim Berlim.
Tudo estava bem, estávamos fazendo bem o planejamento quando chegamos ao grande problema, um ônibus ou trem que conectasse Cracóvia a Budapeste no dia que precisávamos e em um valor acessível. Gastamos toda a tarde e nada, foi aí que de noite a Larissa me chamou no MSN e disse que havia achado.
Feito isso só faltava ver alguns hostels que já tínhamos dado uma olhada. Separamos os mesmos e procuramos um novo para Berlim já que o Circus estava lotado. Domingo é o dia D, fecharemos e pagaremos tudo, e que Deus abençoe nossa viagem.
Agora a noite todos saíram e eu fiquei em casa sozinho, não estava bem hoje, sentia um vazio grande, afinal andei sonhando com minha casa, meus amigos. Mas revendo tudo eu descobri que O importante é notar que até o vazio de dentro é um vasto espaço cheio de saudade e bons sentimentos.
Igor Reis Moreira Mathias
Aprendendo a Ambigüidade do meu ser
Morar fora de casa é uma novidade para mim. Depois de morar a vida inteira com a mamãe e o papai, sair de casa para morar sozinho em um país diferente tem sido uma grande experiência.
Aprender a ter mais paciência, a pensar antes de falar, a agir por conta própria, ser um pouco mais egoísta, um pouco mais solidário, aprender a fazer jus aquela velha expressão, “os incomodados que se mudem”, aprender a cozinhar melhor, lavar, passar, enfim, aprender. Isso é bom, afinal aqui eu vim para isso, para aprender, mais do que viajar, conhecer novas pessoas e lugares, aprender um novo idioma, aprender certas coisas da vida, aprender sobre diversas culturas, enfim, aprender a aprender.
Acho que uma das coisas mais difíceis aqui é o fato de morar com amigos, pois apesar de você ter liberdade para falar, você tem medo de estragar tudo aquilo que você demorou a construir.
Logicamente não é nada fácil certas vezes em que você simplesmente tem que compartilhar aquela música indesejada ou ver aquela sujeira que alguém deixou. Certas vezes o jeito é se isolar no seu quarto, se tornando um prisioneiro dentro de sua própria casa, afinal é essa prisão que te liberta, te da sossego, te acalma.
Agora como é difícil ficar longe das pessoas queridas, quantas vezes não sonhei com vocês, ou desejei que um de vocês tivesse ao meu lado para poder compartilhar aquele momento. Na vitória do meu time, naquele lugar lindo que conheci, aquele lugar que seu amigo sempre falou, aquela música que toca e parece ter sido feita exatamente para você e sua amiga, aquele jantar em um lugar romântico, enfim, inúmeras situações que seriam bem melhor com suas companhias aqui. Uma vez, em um certo lugar, eu não me contive e tive que ligar para casa e agradecer pela oportunidade que me foi concedida.
Esses dias me peguei sonhando que estava em casa, dormindo na minha cama, com meus cachorros, minha família, quando de repente eu acordei. Bateu um vazio, uma lágrima escorreu mas eu continuei, é um sonho se realizando e para isso eu sei que tenho que sofrer certas penalizações. Já sonhei que encontrava minha mãe, no mesmo dia que ela sonhou comigo, em algum lugar, realmente nossas almas se abraçaram.
É tão longe e tão perto ao mesmo tempo, ainda bem que existe a internet para podermos nos falar. E é por isso que sinto falta de meus cachorros, pois não consigo falar com eles e nem fazer aquele carinho.
Mas ao mesmo tempo, já acordei dias desesperado, pois havia sonhado que já era hora de voltar para casa e eu ainda não tinha feito tudo que queria. Sentimento ambíguo esse, amenizado pela certeza que de um dia eu volto, de um jeito ou de outro, para ser bem recebido por todos aqueles que me fazem sentir cheio e vazio ao mesmo tempo.
Igor Reis Moreira Mathias
Aprender a ter mais paciência, a pensar antes de falar, a agir por conta própria, ser um pouco mais egoísta, um pouco mais solidário, aprender a fazer jus aquela velha expressão, “os incomodados que se mudem”, aprender a cozinhar melhor, lavar, passar, enfim, aprender. Isso é bom, afinal aqui eu vim para isso, para aprender, mais do que viajar, conhecer novas pessoas e lugares, aprender um novo idioma, aprender certas coisas da vida, aprender sobre diversas culturas, enfim, aprender a aprender.
Acho que uma das coisas mais difíceis aqui é o fato de morar com amigos, pois apesar de você ter liberdade para falar, você tem medo de estragar tudo aquilo que você demorou a construir.
Logicamente não é nada fácil certas vezes em que você simplesmente tem que compartilhar aquela música indesejada ou ver aquela sujeira que alguém deixou. Certas vezes o jeito é se isolar no seu quarto, se tornando um prisioneiro dentro de sua própria casa, afinal é essa prisão que te liberta, te da sossego, te acalma.
Agora como é difícil ficar longe das pessoas queridas, quantas vezes não sonhei com vocês, ou desejei que um de vocês tivesse ao meu lado para poder compartilhar aquele momento. Na vitória do meu time, naquele lugar lindo que conheci, aquele lugar que seu amigo sempre falou, aquela música que toca e parece ter sido feita exatamente para você e sua amiga, aquele jantar em um lugar romântico, enfim, inúmeras situações que seriam bem melhor com suas companhias aqui. Uma vez, em um certo lugar, eu não me contive e tive que ligar para casa e agradecer pela oportunidade que me foi concedida.
Esses dias me peguei sonhando que estava em casa, dormindo na minha cama, com meus cachorros, minha família, quando de repente eu acordei. Bateu um vazio, uma lágrima escorreu mas eu continuei, é um sonho se realizando e para isso eu sei que tenho que sofrer certas penalizações. Já sonhei que encontrava minha mãe, no mesmo dia que ela sonhou comigo, em algum lugar, realmente nossas almas se abraçaram.
É tão longe e tão perto ao mesmo tempo, ainda bem que existe a internet para podermos nos falar. E é por isso que sinto falta de meus cachorros, pois não consigo falar com eles e nem fazer aquele carinho.
Mas ao mesmo tempo, já acordei dias desesperado, pois havia sonhado que já era hora de voltar para casa e eu ainda não tinha feito tudo que queria. Sentimento ambíguo esse, amenizado pela certeza que de um dia eu volto, de um jeito ou de outro, para ser bem recebido por todos aqueles que me fazem sentir cheio e vazio ao mesmo tempo.
Igor Reis Moreira Mathias
quinta-feira, 5 de maio de 2011
A Saga de Dublin – Esportes Gaélicos
Hoje como eu disse no texto de ontem era dia de conhecer o centro de treinamento do São Paulo, que dizer Phoenix Park o lar de vários veadinhos selvagens aqui em Dublin. Mas como nessa cidade o tempo é mais volátil do que álcool na mão, após eu escrever o texto de ontem choveu e hoje de manhã também, o que nos impediu de conhecer o local.
Eu havia prometido não falar que eu tinha ido na aula ou não, mas hoje eu tenho que falar, afinal não é todo dia que se vai a aula e vê uma mulher pelada no prédio em frente a sua escola. E assim foi, eu bem lá assistindo aula, quando vejo uma mulher só de calcinha na janela e do nada ela levanta a persiana e fica com os peitos a mostra. Chamei o Ivan, que é da minha sala, para olhar mas ele não conseguiu ver, já que ela notou o que estava fazendo e foi colocar um roupão. Beleza, acabou a primeira aula e começou a segunda, estávamos sentando na cadeira e lá estava a mulher trocando de roupa com os peito de fora de novo, mas dessa vez com o Ivan conseguindo ver, não foi a melhor visão do mundo mas foi engraçado, afinal a janela dela da para um rua bem movimentada aqui.
Depois da aula fomos ao museu de esportes gaélicos, conhecer um pouco mais da história do Hurling e do Futebol Gaélico.
O museu fica localizado no terceiro maior estádio europeu, perdendo apenas para Wembley e para o Camp Nou, com uma simples diferença, os esportes que ali são praticados, são feitos por atletas amadores, que não ganham um real furado por representar seu condado.
O estádio é grande e bem moderno até, tem capacidade para cerca de 85 mil pessoas e as vezes abre exceções e sedia jogos de futebol, rugby e alguns shows. Quando a seleção brasileira jogou na Irlanda foi nesse estádio que enfrentaram os Irishs.
Conhecemos as regras, histórias, tradições e até mesmo foram contadas histórias do fatídico Bloody Sunday. Visitamos o gramado e por fim conhecemos um local onde os visitantes podem treinar chutar com a bola de futebol gaélico e jogar com o taco e bola de hurling. Eu me arrisquei no hurling e não fui tão bem sucedido mas foi interessante treinar.
Voltamos para casa e agora após o jantar de sobras da semana sair, era hora de escrever para vocês.
E já me despeço mas não sem antes agradecer àqueles que me alegraram o dia. Valewu flusão, sem a freguesia meus dias nunca seriam o mesmo.
SRN
Igor Reis Moreira Mathias
Eu havia prometido não falar que eu tinha ido na aula ou não, mas hoje eu tenho que falar, afinal não é todo dia que se vai a aula e vê uma mulher pelada no prédio em frente a sua escola. E assim foi, eu bem lá assistindo aula, quando vejo uma mulher só de calcinha na janela e do nada ela levanta a persiana e fica com os peitos a mostra. Chamei o Ivan, que é da minha sala, para olhar mas ele não conseguiu ver, já que ela notou o que estava fazendo e foi colocar um roupão. Beleza, acabou a primeira aula e começou a segunda, estávamos sentando na cadeira e lá estava a mulher trocando de roupa com os peito de fora de novo, mas dessa vez com o Ivan conseguindo ver, não foi a melhor visão do mundo mas foi engraçado, afinal a janela dela da para um rua bem movimentada aqui.
Depois da aula fomos ao museu de esportes gaélicos, conhecer um pouco mais da história do Hurling e do Futebol Gaélico.
O museu fica localizado no terceiro maior estádio europeu, perdendo apenas para Wembley e para o Camp Nou, com uma simples diferença, os esportes que ali são praticados, são feitos por atletas amadores, que não ganham um real furado por representar seu condado.
O estádio é grande e bem moderno até, tem capacidade para cerca de 85 mil pessoas e as vezes abre exceções e sedia jogos de futebol, rugby e alguns shows. Quando a seleção brasileira jogou na Irlanda foi nesse estádio que enfrentaram os Irishs.
Conhecemos as regras, histórias, tradições e até mesmo foram contadas histórias do fatídico Bloody Sunday. Visitamos o gramado e por fim conhecemos um local onde os visitantes podem treinar chutar com a bola de futebol gaélico e jogar com o taco e bola de hurling. Eu me arrisquei no hurling e não fui tão bem sucedido mas foi interessante treinar.
Voltamos para casa e agora após o jantar de sobras da semana sair, era hora de escrever para vocês.
E já me despeço mas não sem antes agradecer àqueles que me alegraram o dia. Valewu flusão, sem a freguesia meus dias nunca seriam o mesmo.
SRN
Igor Reis Moreira Mathias
quarta-feira, 4 de maio de 2011
A Saga de Dublin – Série B Internacional
Mais um dia de escola, mas não um dia comum, mudaram nossa professora por 2 semanas eu acho e sinto falta dela, ela era muito mais motivante do que a outra.
No colégio combinamos de jogar bola a tarde, a principio seria em uma quadra do ladinho aqui de casa, mas quando chegamos lá tinha um cavalo amarrado no travessão e cheio de merda, literalmente.
Antes disso passamos na Grafton para comprar uma bola, olhamos várias, bolas fodas da Adidas e Nike por 13 inacreditáveis euros. Bolas que no Brasil chegam a custar 150 reais. Compramos uma da Umbro por 10 euros que era muito boa também.
Fomos encontrar a galera na escola para ir para um tal de Herbert Park, e lá fomos, 1h andando aqui de casa e chegamos no lugar, mas para nossa surpresa a quadra estava fechada e o cara que toma conta do lugar falou que não podia abrir e manteve a mesma resposta até para o nosso professor que é irlandês. E eu achando que o preconceito era com os brazucas.
Fomos jogar em um gramadão então, do lado de um pessoal que jogava uma espécie de Rugby com toalhas presas nas calças, muito louco.
Montamos um time de brasileiros contra resto do mundo, tá certo mais ou menos o resto do mundo, porque o time era um irlandês, nosso professor, Alex o italiano, Ivan o espanhol, Pierre o francês, eu e Yuri brasileiros.
Lógicamente, comigo no gol, jogando pior do que nunca, ganhamos por 11 a 9 com bela atuação do Pierre e Ivan, sem contar o Tim que não saia do ataque.
Voltamos para casa, mortos de cansado e adivinhem, descobrimos uma bela quadra a uns 5 minutos andando aqui de casa, depois de andar 1h eu acho uma quadra a 5 minutos de casa. Eu como gordo convicto que sou lógico que fiquei meio arrependido, mas até que a viagem até o parque valeu por conhecer mais um pedaço de Dublin e pela bela vista.
Agora vou lá tomar banho antes que a água quente acabe.
Amanhã pedaladas no Phoenix Park.
Bjundas
Igor Reis Moreira Mathias
No colégio combinamos de jogar bola a tarde, a principio seria em uma quadra do ladinho aqui de casa, mas quando chegamos lá tinha um cavalo amarrado no travessão e cheio de merda, literalmente.
Antes disso passamos na Grafton para comprar uma bola, olhamos várias, bolas fodas da Adidas e Nike por 13 inacreditáveis euros. Bolas que no Brasil chegam a custar 150 reais. Compramos uma da Umbro por 10 euros que era muito boa também.
Fomos encontrar a galera na escola para ir para um tal de Herbert Park, e lá fomos, 1h andando aqui de casa e chegamos no lugar, mas para nossa surpresa a quadra estava fechada e o cara que toma conta do lugar falou que não podia abrir e manteve a mesma resposta até para o nosso professor que é irlandês. E eu achando que o preconceito era com os brazucas.
Fomos jogar em um gramadão então, do lado de um pessoal que jogava uma espécie de Rugby com toalhas presas nas calças, muito louco.
Montamos um time de brasileiros contra resto do mundo, tá certo mais ou menos o resto do mundo, porque o time era um irlandês, nosso professor, Alex o italiano, Ivan o espanhol, Pierre o francês, eu e Yuri brasileiros.
Lógicamente, comigo no gol, jogando pior do que nunca, ganhamos por 11 a 9 com bela atuação do Pierre e Ivan, sem contar o Tim que não saia do ataque.
Voltamos para casa, mortos de cansado e adivinhem, descobrimos uma bela quadra a uns 5 minutos andando aqui de casa, depois de andar 1h eu acho uma quadra a 5 minutos de casa. Eu como gordo convicto que sou lógico que fiquei meio arrependido, mas até que a viagem até o parque valeu por conhecer mais um pedaço de Dublin e pela bela vista.
Agora vou lá tomar banho antes que a água quente acabe.
Amanhã pedaladas no Phoenix Park.
Bjundas
Igor Reis Moreira Mathias
A Saga de Dublin – Lojas de Caridade
Como já havia falado semana passada, as lojas de caridades aqui são bons lugares para comprar algumas coisas, principalmente roupas de frio que eu nunca usarei no Brasil.
E assim foi, rodamos novamente as lojas de caridade e achamos até algumas coisas interessantes, como uma camisa da seleção, zoada demais, mas por 2 euros e com o nome do Ronaldinho eu até comprava, problema que era M e os meninos não quiseram comprar, eu ainda achei uma bermuda da adidas por 4 euros, e acabei comprando.
Foi nessa loja que achamos alguns sobretudos. O problema é que uns sobretudos lá mais pareciam um carpete com braço ou então uma roupa de urso polar. Acabei desistindo provisoriamente deste acessório, acho que quando o frio piorar eu comprarei uns blazers e tals, até porque poderei usá-los no Brasil.
Só uma coisa ainda me deixa na dúvida, comprar ou não comprar uma camisa da seleção do Marrocos que vi numa loja dessas? Por 3.5 euros eu posso jogar a série B com uma camisa velha e diferente.
A noite foi dia de comer uma comida espanhola, não era Paella mas era gostoso, um pão com tomate e um tal de Jamon. Mas calma galera eu não comi o tomate e muito menos virei viado. Esse Jamon é um presunto cru defumado espanhol muito louco. Delicioso mas pena que acabo, o que ainda eram resquícios da visita dos pais do Ivan aqui no último fim de semana.
E agora vou nesse porque amanhã tem mais, quem sabe amanhã não rola a primeira série B nossa na Irlanda.
Abração
Igor Reis Moreira Mathias
E assim foi, rodamos novamente as lojas de caridade e achamos até algumas coisas interessantes, como uma camisa da seleção, zoada demais, mas por 2 euros e com o nome do Ronaldinho eu até comprava, problema que era M e os meninos não quiseram comprar, eu ainda achei uma bermuda da adidas por 4 euros, e acabei comprando.
Foi nessa loja que achamos alguns sobretudos. O problema é que uns sobretudos lá mais pareciam um carpete com braço ou então uma roupa de urso polar. Acabei desistindo provisoriamente deste acessório, acho que quando o frio piorar eu comprarei uns blazers e tals, até porque poderei usá-los no Brasil.
Só uma coisa ainda me deixa na dúvida, comprar ou não comprar uma camisa da seleção do Marrocos que vi numa loja dessas? Por 3.5 euros eu posso jogar a série B com uma camisa velha e diferente.
A noite foi dia de comer uma comida espanhola, não era Paella mas era gostoso, um pão com tomate e um tal de Jamon. Mas calma galera eu não comi o tomate e muito menos virei viado. Esse Jamon é um presunto cru defumado espanhol muito louco. Delicioso mas pena que acabo, o que ainda eram resquícios da visita dos pais do Ivan aqui no último fim de semana.
E agora vou nesse porque amanhã tem mais, quem sabe amanhã não rola a primeira série B nossa na Irlanda.
Abração
Igor Reis Moreira Mathias
segunda-feira, 2 de maio de 2011
A Saga de Dublin – Dia de Sol no Parque
Acordei tarde, logo fui almoçar e para minha surpresa ainda havia um finalzinho de feijoada para eu arrematar. Esquentei com um arroz e mandei para dentro.
Sentei no sofá, pesquisei preços de passagens e coisas para se fazer no leste europeu. Depois resolvemos ir para o Merrion Park para curtir um sol e tocar um violão.
Lá fomos eu, Pierre e Alex, já que Bruno e Tadeu resolveram ficar em casa. Chegamos fomos ao centro do parque encontrar o pessoal. Logo sentamos e eu comecei a ler meu guia de viagem pela Europa e esperar o Yuri com o violão. Ele chegou, nós conversamos e cantamos algumas músicas e ficamos lá curtindo o lugar.
Até que é bonito lá, e até engraçado, tinha um tiozão sentado lá só de bermudinha curtindo aquele sol como se fosse uma praia.
Quando o vento começou a esfriar resolvemos levantar e ir embora para casa, afinal aqui venta muito gelado, Deus me livre.
Em casa resolvemos fazer compras, afinal era dia de encher a geladeira. Após as compras viemos para casa a espera do capeletti do Alex. Hoje seria capeletti de espinafre com ricota com molho vermelho, berinjela e bacon. Nem preciso dizer como ficou. Por fim estava eu dando uma de francês, já que em todas as refeições eles usam pão, raspando o fundo da panela com uma fatia de pão de forma.
Agora é sentar e esperar a digestão.
Abraços
Igor Reis Moreira Mathias
Sentei no sofá, pesquisei preços de passagens e coisas para se fazer no leste europeu. Depois resolvemos ir para o Merrion Park para curtir um sol e tocar um violão.
Lá fomos eu, Pierre e Alex, já que Bruno e Tadeu resolveram ficar em casa. Chegamos fomos ao centro do parque encontrar o pessoal. Logo sentamos e eu comecei a ler meu guia de viagem pela Europa e esperar o Yuri com o violão. Ele chegou, nós conversamos e cantamos algumas músicas e ficamos lá curtindo o lugar.
Até que é bonito lá, e até engraçado, tinha um tiozão sentado lá só de bermudinha curtindo aquele sol como se fosse uma praia.
Quando o vento começou a esfriar resolvemos levantar e ir embora para casa, afinal aqui venta muito gelado, Deus me livre.
Em casa resolvemos fazer compras, afinal era dia de encher a geladeira. Após as compras viemos para casa a espera do capeletti do Alex. Hoje seria capeletti de espinafre com ricota com molho vermelho, berinjela e bacon. Nem preciso dizer como ficou. Por fim estava eu dando uma de francês, já que em todas as refeições eles usam pão, raspando o fundo da panela com uma fatia de pão de forma.
Agora é sentar e esperar a digestão.
Abraços
Igor Reis Moreira Mathias
domingo, 1 de maio de 2011
A Saga de Dublin – Obrigado Vascão
O domingo começou como qualquer outro, meio despretensioso, sem prometer muito e com a diferença de que amanhã não teremos aula pois é feriado.
Acordamos, chamamos o pessoal e fomos acabar com a feijoada que ainda restava aqui em casa. O pessoal voltou aqui para acabar com um panelão que ainda restava, enquanto isso eu e Larissa víamos os preços de passagens para Berlim ou Cracóvia a fim de programar nossa viagem ao leste europeu.
Comemos, recomemos, acabamos com o arroz, fizemos mais e enfim acabamos com aquela tonelada e meia de feijoada que tinha aqui.
Sentamos e fiquei aqui sofrendo com as músicas eletrônicas que o Alex colocava para tocar, depois o povo fala que funk é ruim, as letras são ruins mas pelo menos tem letra. Essa bosta desse eletrônico dissolve seu cérebro e nem letra tem.
Cansei daquilo e fui arrumar umas coisas no quarto e esperar o jogo do Flamengo. Enfim chegou a hora e começamos a ver. Ligamos dois notes, e pegamos um cabo e conectamos um deles a TV para pelo menos ouvirmos o som.
Primeiro tempo complicado, segundo horroroso. Aliás o segundo foi pior, até porque um vascaíno apareceu aqui em casa, o medo de perder era pior. Engraçado até, tinham vários flamenguistas, torcedores dos times de São Paula, 1 tricolor, 1 vascaíno e nenhum botafoguense. Realmente agora cabe a nós descobrir quem será extinto primeiro, os botafoguenses ou as araras-azuis.
Fim de jogo e penalidades neles. Um note que estava ligado lá no canto acabou passando os pênaltis de Palmeiras e Corinthians, e acabamos ver o timeco indo para final.
E lá estávamos nós, morrendo aqui para ver o que daria, mas mais uma vez o eterno vice reconheceu seu lugar. Campeões Cariocas pela 32° vez e invictos. Comemorei, liguei para o Brasil e pedi que comemorassem mais por mim.
Agora eu só concordo com o que os vascaínos, botafoguenses e tricolores falam, afinal o freguês tem sempre razão.
Igor Reis Moreira Mathias
Acordamos, chamamos o pessoal e fomos acabar com a feijoada que ainda restava aqui em casa. O pessoal voltou aqui para acabar com um panelão que ainda restava, enquanto isso eu e Larissa víamos os preços de passagens para Berlim ou Cracóvia a fim de programar nossa viagem ao leste europeu.
Comemos, recomemos, acabamos com o arroz, fizemos mais e enfim acabamos com aquela tonelada e meia de feijoada que tinha aqui.
Sentamos e fiquei aqui sofrendo com as músicas eletrônicas que o Alex colocava para tocar, depois o povo fala que funk é ruim, as letras são ruins mas pelo menos tem letra. Essa bosta desse eletrônico dissolve seu cérebro e nem letra tem.
Cansei daquilo e fui arrumar umas coisas no quarto e esperar o jogo do Flamengo. Enfim chegou a hora e começamos a ver. Ligamos dois notes, e pegamos um cabo e conectamos um deles a TV para pelo menos ouvirmos o som.
Primeiro tempo complicado, segundo horroroso. Aliás o segundo foi pior, até porque um vascaíno apareceu aqui em casa, o medo de perder era pior. Engraçado até, tinham vários flamenguistas, torcedores dos times de São Paula, 1 tricolor, 1 vascaíno e nenhum botafoguense. Realmente agora cabe a nós descobrir quem será extinto primeiro, os botafoguenses ou as araras-azuis.
Fim de jogo e penalidades neles. Um note que estava ligado lá no canto acabou passando os pênaltis de Palmeiras e Corinthians, e acabamos ver o timeco indo para final.
E lá estávamos nós, morrendo aqui para ver o que daria, mas mais uma vez o eterno vice reconheceu seu lugar. Campeões Cariocas pela 32° vez e invictos. Comemorei, liguei para o Brasil e pedi que comemorassem mais por mim.
Agora eu só concordo com o que os vascaínos, botafoguenses e tricolores falam, afinal o freguês tem sempre razão.
Igor Reis Moreira Mathias
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