quinta-feira, 5 de maio de 2011

A Saga de Dublin – Esportes Gaélicos

Hoje como eu disse no texto de ontem era dia de conhecer o centro de treinamento do São Paulo, que dizer Phoenix Park o lar de vários veadinhos selvagens aqui em Dublin. Mas como nessa cidade o tempo é mais volátil do que álcool na mão, após eu escrever o texto de ontem choveu e hoje de manhã também, o que nos impediu de conhecer o local.

Eu havia prometido não falar que eu tinha ido na aula ou não, mas hoje eu tenho que falar, afinal não é todo dia que se vai a aula e vê uma mulher pelada no prédio em frente a sua escola. E assim foi, eu bem lá assistindo aula, quando vejo uma mulher só de calcinha na janela e do nada ela levanta a persiana e fica com os peitos a mostra. Chamei o Ivan, que é da minha sala, para olhar mas ele não conseguiu ver, já que ela notou o que estava fazendo e foi colocar um roupão. Beleza, acabou a primeira aula e começou a segunda, estávamos sentando na cadeira e lá estava a mulher trocando de roupa com os peito de fora de novo, mas dessa vez com o Ivan conseguindo ver, não foi a melhor visão do mundo mas foi engraçado, afinal a janela dela da para um rua bem movimentada aqui.

Depois da aula fomos ao museu de esportes gaélicos, conhecer um pouco mais da história do Hurling e do Futebol Gaélico.

O museu fica localizado no terceiro maior estádio europeu, perdendo apenas para Wembley e para o Camp Nou, com uma simples diferença, os esportes que ali são praticados, são feitos por atletas amadores, que não ganham um real furado por representar seu condado.

O estádio é grande e bem moderno até, tem capacidade para cerca de 85 mil pessoas e as vezes abre exceções e sedia jogos de futebol, rugby e alguns shows. Quando a seleção brasileira jogou na Irlanda foi nesse estádio que enfrentaram os Irishs.

Conhecemos as regras, histórias, tradições e até mesmo foram contadas histórias do fatídico Bloody Sunday. Visitamos o gramado e por fim conhecemos um local onde os visitantes podem treinar chutar com a bola de futebol gaélico e jogar com o taco e bola de hurling. Eu me arrisquei no hurling e não fui tão bem sucedido mas foi interessante treinar.

Voltamos para casa e agora após o jantar de sobras da semana sair, era hora de escrever para vocês.

E já me despeço mas não sem antes agradecer àqueles que me alegraram o dia. Valewu flusão, sem a freguesia meus dias nunca seriam o mesmo.

SRN

Igor Reis Moreira Mathias

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