Como é possível uma pessoa colocar a cabeça no travesseiro e dormir sabendo que desviou verba da merenda, do saneamento ou da saúde que deveria ser direcionado a salvar alguém.
Roubo de dinheiro público, desvio de verba, entre outros, deveriam ser considerados crimes de assassinato doloso, aquele com intenção de matar. Sim parece radical, mas se você for ver toda a cadeia de atuação desta ação você há de concordar comigo.
Quantas crianças em nosso país tem como sua única refeição a merenda servida no colégio? Quantas pessoas morrem por ano em estradas esburacadas, com falta de sinalização? Quantos morrem por não terem um leito em um hospital ou por falta de remédio? Quantos deixam de viver por terem adquirido uma doença relacionada a falta de saneamento?
Infelizmente acho que nossa conta passa dos milhares, e mesmo que ficasse em uma única morte que fosse, uma vida perdida é uma vida que não há como ser resgatada.
Infelizmente a grande esmagadora, para não falar quase absoluta, parte dos políticos agem e administram as verbas públicas de acordo com o que eles pensam ser melhor para eles. A pracinha que vai dar mais votos, aquele show que tantos querem, aquela ambulância de segunda. Tudo girando em torno daquele pensamento egoísta do que será mais vantajoso em termos de votos para mim.
Muito se discute em nosso país sobre a questão da legenda, e ai vem a velha pergunta. A quem pertence a vaga, ao político ou a legenda? Desculpe meus caros doutores, acho que desvirtuamos um pouco as coisas. A vaga pertence ao POVO, é ele quem elege o senhor como REPRESENTANTE e não como mandatário.
Os políticos já passaram da hora de entender que eles lá estão com o dever de representar e lutar pelo melhor daquelas pessoas que confiaram a ele o direito de escolha direito de direcionamento do nosso tão suado imposto. Imposto esse pago para prover as necessidades COLETIVAS e não necessidades individuais. Entendam de uma vez por todas, vocês sem nós nada são, nós sem vocês somos talvez a salvação.
Porque não ouvir as necessidades, pegar seu carro de luxo e ir rodar por um bairro pobre e ver que pessoas passam fome e necessidade, enquanto você paga putas e Sexjets com o dinheiro suado do proletariado.
Muitos declaram a política como profissão, enquanto isso não deveria passar de um hobby, ou no máximo, uma segunda atividade exercida. Mas infelizmente em nosso país ser político virou profissão vantajosa, por todo o salário e benefícios adquiridos e isso deveria ser diferente as pessoas deveriam se interessar por política e por trabalhar com isso para contribuir com o melhor para nossa nação, dar idéias e gerar lucros sociais a uma grande parcela, atuar na política pelo simples fato de ter um sorriso e um obrigado como retribuição de seu esforço. Política deveria ser projeto social e não profissão legalizada.
Infelizmente esse cenário não faz parte somente de nosso país, esse é um mal que assola boa parte da humanidade,pois infelizmente esse egoísmo alienado está inserido no gene humano, então onde houver a raça humana haverá tal mediocridade. A única boa notícia é a que Darwin nos deu, dizendo que tendemos a evoluir e melhorar em certos aspectos. Dessa forma, um dia, talvez, possamos ver na felicidade geral um motivo maior do que um enriquecimento pessoal.
Igor Reis Moreira Mathias
Um blog que traz idéias, visões, pontos de vista, sobre alguns assuntos que compõem nosso dia-a-dia e que são escritos em alguns dos meus Momentos de Devaneio.
sábado, 17 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
O Ogro e a Princesa
Era uma vez a história de um Ogro e uma princesa. O ogro como sempre gordo e preguiçoso e a princesa linda como nos contos de fadas, loira, bonita, inteligente, esforçada e extremamente batalhadora.
Um dia na terra dos duendes, onde se fala gaélico e onde ambos foram para estudar sobre poções mágicas e bebidas negras, houve o encontro que veio a mexer com os dois. Como em todo conto de fadas, a princesa foi relutante a primeira vista, mas acabou se rendendo ao charme do ogro.
Muito aconteceu nesse caminho, desentendimentos, conversas, desculpas, mas algo era indiscutível, ao se verem ambos balançavam. Com a ajuda de um samurai japonês, uma Cabocla do agreste, uma tímida Drúida entendedora de sabores e cheiros, e os cavaleiros que acompanhavam o ogro, ambos acabaram se rendendo a este encantamento que foi acionado ao cruzarem seus olhares.
Tudo começou ali nos dados oficiais do reino, onde bebidas negras e poções eram vendidas a preços baixíssimos e de onde a carruagem partira deixando a princesa para traz. Com a impossibilidade dela seguir para casa o ogro ofereceu a sua para que a princesa e a Druida repousarem.
Chegando a sua simples cabana o ogro fez questão de dormir no chão com suas convidadas mostrando ali que não era somente um ser de carcaça estranha. E assim foram entre celebrações do reino, inclusive uma em que os soldados do rei tiveram que intervir por conta de um alarme de ataque acionado indevidamente a banquetes nas terras botinais.
Sobreviveram a desentendimentos, malandros e malandras, a distância, já que o ogro sempre sonhou desbravar os reinos tão tão distantes, e por mais que tivessem tentado ficar longe acabaram se rendendo aos encantos e voltaram a se encontrar.
Porém eis que o ogro começou a ficar sem forças, cansado, viu a necessidade de retornar ao seu reino e começou a sentir feitiços que assombravam sua mente, sofrendo de feitiços que somente a princesa veio a saber e ajudar a retirar.
Enquanto puderam, ambos viveram felizes, compartilhando receitas e poções, visitaram reinos, riram, foram companheiros e por fim choraram. Dizem que foi a princesa a responsável maior pelo ogro ter conseguido desbravar tantos reinos e conseguir ficar tanto tempo fora de sua casa e que o ogro nunca conhecera uma princesa que o respeitasse, valorizasse e gostasse tanto dele.
Com tudo isso acontecendo com o ogro, ele acabou voltando para casa, verde por conta de um presente da princesa, e sentindo que um pedaço seu ficara para traz.
Atualmente o ogro e a princesa continuam essa saga de provação, mesmo parecendo haver um feitiço para os repelir. Ambos mantém contato por seus espelhos mágicos a fim de que um dia possam se encontrar novamente, e que nesse reino maravilhoso possam ser felizes juntos.
Hoje o ogro aprende uma de suas maiores lições, esperar. Esperar a fim de que tudo isso valha a pena, valha como valeu todo o resto. Hoje o ogro se sustenta e espera, espera que a princesa realize seu sonho, de ser uma das melhores magas dos sabores que o mundo já viu.
Enquanto isso o ogro espera, espera trabalhando e semeando uma terra, que um dia será muito fértil.
E assim continua o ogro, esperando e rezando para que tudo se resolva da forma como tem que ser. E que seja da forma como ele e a princesa querem.
Ogre Is breá le Banphrionsa
Iogr Reis Moreira Mathias
Um dia na terra dos duendes, onde se fala gaélico e onde ambos foram para estudar sobre poções mágicas e bebidas negras, houve o encontro que veio a mexer com os dois. Como em todo conto de fadas, a princesa foi relutante a primeira vista, mas acabou se rendendo ao charme do ogro.
Muito aconteceu nesse caminho, desentendimentos, conversas, desculpas, mas algo era indiscutível, ao se verem ambos balançavam. Com a ajuda de um samurai japonês, uma Cabocla do agreste, uma tímida Drúida entendedora de sabores e cheiros, e os cavaleiros que acompanhavam o ogro, ambos acabaram se rendendo a este encantamento que foi acionado ao cruzarem seus olhares.
Tudo começou ali nos dados oficiais do reino, onde bebidas negras e poções eram vendidas a preços baixíssimos e de onde a carruagem partira deixando a princesa para traz. Com a impossibilidade dela seguir para casa o ogro ofereceu a sua para que a princesa e a Druida repousarem.
Chegando a sua simples cabana o ogro fez questão de dormir no chão com suas convidadas mostrando ali que não era somente um ser de carcaça estranha. E assim foram entre celebrações do reino, inclusive uma em que os soldados do rei tiveram que intervir por conta de um alarme de ataque acionado indevidamente a banquetes nas terras botinais.
Sobreviveram a desentendimentos, malandros e malandras, a distância, já que o ogro sempre sonhou desbravar os reinos tão tão distantes, e por mais que tivessem tentado ficar longe acabaram se rendendo aos encantos e voltaram a se encontrar.
Porém eis que o ogro começou a ficar sem forças, cansado, viu a necessidade de retornar ao seu reino e começou a sentir feitiços que assombravam sua mente, sofrendo de feitiços que somente a princesa veio a saber e ajudar a retirar.
Enquanto puderam, ambos viveram felizes, compartilhando receitas e poções, visitaram reinos, riram, foram companheiros e por fim choraram. Dizem que foi a princesa a responsável maior pelo ogro ter conseguido desbravar tantos reinos e conseguir ficar tanto tempo fora de sua casa e que o ogro nunca conhecera uma princesa que o respeitasse, valorizasse e gostasse tanto dele.
Com tudo isso acontecendo com o ogro, ele acabou voltando para casa, verde por conta de um presente da princesa, e sentindo que um pedaço seu ficara para traz.
Atualmente o ogro e a princesa continuam essa saga de provação, mesmo parecendo haver um feitiço para os repelir. Ambos mantém contato por seus espelhos mágicos a fim de que um dia possam se encontrar novamente, e que nesse reino maravilhoso possam ser felizes juntos.
Hoje o ogro aprende uma de suas maiores lições, esperar. Esperar a fim de que tudo isso valha a pena, valha como valeu todo o resto. Hoje o ogro se sustenta e espera, espera que a princesa realize seu sonho, de ser uma das melhores magas dos sabores que o mundo já viu.
Enquanto isso o ogro espera, espera trabalhando e semeando uma terra, que um dia será muito fértil.
E assim continua o ogro, esperando e rezando para que tudo se resolva da forma como tem que ser. E que seja da forma como ele e a princesa querem.
Ogre Is breá le Banphrionsa
Iogr Reis Moreira Mathias
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
A Saga de Dublin – Teclada Final
Apesar de meu abandono a saga nas últimas batalhas, aqui estou eu para me despedir e deixar um pouco do que sinto gravado na minha memória virtual.
Foram 8 meses e meio, longe de casa, aprendendo, se virando e mantendo também alguns maus hábitos.
Que experiência, inenarrável e incalculável o valor dela para mim. Tanto aconteceu, tanto poderia acontecer.
Primeiramente agradeço aos meus pais que me apoiaram de todas as formas nesse sonho, aos meus irmãos por todo apoio moral e amparo aos meus pais e meus amigos que sempre incentivaram. Deixo aqui também um agradecimento especial a algumas pessoas que foram muito importantes para mim aqui nessa aventura. Bruno e Tadeu, que vieram comigo, Alex, Ivan, Alban, Japa, Natasha, Enila que foram grandes amigos e Paula, a qual eu devo também grande parte dessa jornada.
E lá se foram, ao total uns 35 mil quilômetros, ou mais, viajados, 20 países, várias pessoas, muitas experiências, um aprendizado sem tamanho. Dos tartarugas ninja na Itália aos Cavaleiros do Zodíaco na Grécia, foi assim.
Lembro-me agora de quando cheguei, aquele cara perdido, que tomou um susto ao não entender o que o cara do táxi falava. Lembro da viagem de vinda, nos perdendo uns dos outros, barrados na imigração. Lembro-me do primeiro dia de aula, primeira saída, primeira Guinness, primeira viagem, primeiro beijo. Foram tantos começos, para agora tudo chegar a um grande fim. Mas todo fim da de frente com um grande começo, um começo diferente, com experiências e pessoas do ciclo anterior.
Foram tantos os aprendizados, aprender a falar inglês, alguma coisa do espanhol e italiano e até mesmo do português convivendo com pessoas de vários cantos do Brasil.
Hoje não vou prolongar afinal já falei muito durante todo esse tempo que estive aqui fora.
Vou me indo, de volta a vida que deixei, a qual pegarei de outra forma, acabaram as férias, agora é o mundo real a minha espera, com algumas novas aquisições e também com perdas. Quero ver como será chegar em casa e não ter uma lambida da Babi.
Mas isso é a vida, e ela continua, independente do que aconteça, amanhã será sempre outro dia. Mais uma vez, obrigado a todos que me ajudaram nesse caminho, obrigado a todos que deixaram algum ensinamento para mim. Minha vida com certeza não será a mesma depois disso.
E assim dou até logo a vocês. Após 8 meses e meio, uma nova forma de vida nasce dando fim A Saga de Dublin e adicionando mais um capítulo a Saga da Vida.
Mas antes de partir faço um adendo no texto, o que não constava no original, mas após uma volta pela rua hoje a tarde em Dublin eu senti a necessidade de escrever um pouco mais.
Hoje a tarde depois que encontrei a Paula, fui descer pela Grafton. Enquanto eu andava eu realizava que essa seria a última vez que eu fazia isso, por enquanto. Que loucura, passei pela Trinity e chegando em frente ao Temple Bar resolvi parar em um PUB bem vazio para tomar a última pint de Guinness nessa experiência, e chorar. Sentado em um canto do PUB eu chorava enquanto via a foto e a carta que deixarei, chorava, lembrava dos amigos que foram e que ficam, do amor que deixarei. Chorei compulsivamente por uns 15 minutos, me sentindo uma criança, mas chorava, sozinho, com meu pint de Guinness, eu chorei.
Depois disso tomei rápido minha cerveja e fui indo para casa, no caminho, olhava para traz em tom de despedida. Assim eu fiz com a Christ Church e a St Patricks, igrejas que fizeram parte do meu dia a dia nesses últimos 8 meses e pouco. Hoje elas pareciam mais bonitas, maiores, mais imponentes.
Enfim acho que agora é isso. Foi ótimo conhecer pessoas e lugares nesse país maravilhoso que é a Irlanda e nesse continente maravilhoso que é a Europa.
Obrigado a todos
Igor Reis Moreira Mathias
Foram 8 meses e meio, longe de casa, aprendendo, se virando e mantendo também alguns maus hábitos.
Que experiência, inenarrável e incalculável o valor dela para mim. Tanto aconteceu, tanto poderia acontecer.
Primeiramente agradeço aos meus pais que me apoiaram de todas as formas nesse sonho, aos meus irmãos por todo apoio moral e amparo aos meus pais e meus amigos que sempre incentivaram. Deixo aqui também um agradecimento especial a algumas pessoas que foram muito importantes para mim aqui nessa aventura. Bruno e Tadeu, que vieram comigo, Alex, Ivan, Alban, Japa, Natasha, Enila que foram grandes amigos e Paula, a qual eu devo também grande parte dessa jornada.
E lá se foram, ao total uns 35 mil quilômetros, ou mais, viajados, 20 países, várias pessoas, muitas experiências, um aprendizado sem tamanho. Dos tartarugas ninja na Itália aos Cavaleiros do Zodíaco na Grécia, foi assim.
Lembro-me agora de quando cheguei, aquele cara perdido, que tomou um susto ao não entender o que o cara do táxi falava. Lembro da viagem de vinda, nos perdendo uns dos outros, barrados na imigração. Lembro-me do primeiro dia de aula, primeira saída, primeira Guinness, primeira viagem, primeiro beijo. Foram tantos começos, para agora tudo chegar a um grande fim. Mas todo fim da de frente com um grande começo, um começo diferente, com experiências e pessoas do ciclo anterior.
Foram tantos os aprendizados, aprender a falar inglês, alguma coisa do espanhol e italiano e até mesmo do português convivendo com pessoas de vários cantos do Brasil.
Hoje não vou prolongar afinal já falei muito durante todo esse tempo que estive aqui fora.
Vou me indo, de volta a vida que deixei, a qual pegarei de outra forma, acabaram as férias, agora é o mundo real a minha espera, com algumas novas aquisições e também com perdas. Quero ver como será chegar em casa e não ter uma lambida da Babi.
Mas isso é a vida, e ela continua, independente do que aconteça, amanhã será sempre outro dia. Mais uma vez, obrigado a todos que me ajudaram nesse caminho, obrigado a todos que deixaram algum ensinamento para mim. Minha vida com certeza não será a mesma depois disso.
E assim dou até logo a vocês. Após 8 meses e meio, uma nova forma de vida nasce dando fim A Saga de Dublin e adicionando mais um capítulo a Saga da Vida.
Mas antes de partir faço um adendo no texto, o que não constava no original, mas após uma volta pela rua hoje a tarde em Dublin eu senti a necessidade de escrever um pouco mais.
Hoje a tarde depois que encontrei a Paula, fui descer pela Grafton. Enquanto eu andava eu realizava que essa seria a última vez que eu fazia isso, por enquanto. Que loucura, passei pela Trinity e chegando em frente ao Temple Bar resolvi parar em um PUB bem vazio para tomar a última pint de Guinness nessa experiência, e chorar. Sentado em um canto do PUB eu chorava enquanto via a foto e a carta que deixarei, chorava, lembrava dos amigos que foram e que ficam, do amor que deixarei. Chorei compulsivamente por uns 15 minutos, me sentindo uma criança, mas chorava, sozinho, com meu pint de Guinness, eu chorei.
Depois disso tomei rápido minha cerveja e fui indo para casa, no caminho, olhava para traz em tom de despedida. Assim eu fiz com a Christ Church e a St Patricks, igrejas que fizeram parte do meu dia a dia nesses últimos 8 meses e pouco. Hoje elas pareciam mais bonitas, maiores, mais imponentes.
Enfim acho que agora é isso. Foi ótimo conhecer pessoas e lugares nesse país maravilhoso que é a Irlanda e nesse continente maravilhoso que é a Europa.
Obrigado a todos
Igor Reis Moreira Mathias
sábado, 22 de outubro de 2011
31
Hoje resolvi vir aqui, tirar um pouquinho do tempo que estou tendo em Lisboa para escrever, acho que tem faltado um pouco disso para mim, afinal escrever é uma forma que encontrei de limpar a mente, extravasar sem o medo e a vergonha do julgamento alheio.
Fazem exatos 224 dias que saí do Brasil rumo ao sonho de morar na Europa, rumo ás tão sonhadas viagens e o curso de inglês.
Hoje faltam 32 dias, e assim como foi antes de vir para cá, agora começo a me dividir, vivendo entre Brasil e Irlanda, pensando na volta, as diferenças, a vida e compartilhando a pergunta do poeta, "como será o amanhã"?
Foram 224 dias, várias viagens, vários lugares, várias pessoas. Destas últimas, umas levarei para toda a vida, outras conversarei na internet para saber como vai a vida e outras nem perderei meu tempo em querer saber o que se passa.
224 dias muita coisa aconteceu, muita coisa eu aprendi e acho que volto para casa um pouco diferente. Fiz coisas que jamais achei que faria, encarei fatos que jamais achei que encararia, mas algumas coisas continuarão a mesma, afinal a gente poda as pontas mas a essência é sempre a mesma.
Ninguém muda a essência, aprendemos com a vida, agimos diferente, mas somos atingidos da mesma forma, a única diferença é que sabemos que há reparo para o capô e o teto pode ser desamassado, mas os dados amigo, continuarão sempre viciados.
Faltam 31 dias dos quais 10, pelo menos, ainda estarei viajando, me sobram 21 dias em Dublin, ou 3 semanas, tanta coisa para fazer, tanto tempo para isso tudo.
Ao fim terão sido 8 meses e meio, 36 semanas e pouco, 255 dias, de pura experiência. Morar fora de casa, viver com as diferenças de cada um, diferenças mais que de comportamento, diferenças de cultura, diferenças de atitudes, diferenças. Acho que essa palavra junto com experiência definem muito bem tudo isso, e é diferente que chegaremos e diferente é como as coisas estarão.
Hoje sinto falta até da bagunça do meu irmão no quarto, de acordar com os cachorros latindo, e para a vida inteira, os choros das 7h, né Bah.
E assim será, há muita luta pela frente e nós não podemos parar, afinal amanhã é outro dia, dia de lutar, dia de levantar a cabeça e agradecer, agradecer o simples fato de acordar.
Igor Reis Moreira Mathias
Fazem exatos 224 dias que saí do Brasil rumo ao sonho de morar na Europa, rumo ás tão sonhadas viagens e o curso de inglês.
Hoje faltam 32 dias, e assim como foi antes de vir para cá, agora começo a me dividir, vivendo entre Brasil e Irlanda, pensando na volta, as diferenças, a vida e compartilhando a pergunta do poeta, "como será o amanhã"?
Foram 224 dias, várias viagens, vários lugares, várias pessoas. Destas últimas, umas levarei para toda a vida, outras conversarei na internet para saber como vai a vida e outras nem perderei meu tempo em querer saber o que se passa.
224 dias muita coisa aconteceu, muita coisa eu aprendi e acho que volto para casa um pouco diferente. Fiz coisas que jamais achei que faria, encarei fatos que jamais achei que encararia, mas algumas coisas continuarão a mesma, afinal a gente poda as pontas mas a essência é sempre a mesma.
Ninguém muda a essência, aprendemos com a vida, agimos diferente, mas somos atingidos da mesma forma, a única diferença é que sabemos que há reparo para o capô e o teto pode ser desamassado, mas os dados amigo, continuarão sempre viciados.
Faltam 31 dias dos quais 10, pelo menos, ainda estarei viajando, me sobram 21 dias em Dublin, ou 3 semanas, tanta coisa para fazer, tanto tempo para isso tudo.
Ao fim terão sido 8 meses e meio, 36 semanas e pouco, 255 dias, de pura experiência. Morar fora de casa, viver com as diferenças de cada um, diferenças mais que de comportamento, diferenças de cultura, diferenças de atitudes, diferenças. Acho que essa palavra junto com experiência definem muito bem tudo isso, e é diferente que chegaremos e diferente é como as coisas estarão.
Hoje sinto falta até da bagunça do meu irmão no quarto, de acordar com os cachorros latindo, e para a vida inteira, os choros das 7h, né Bah.
E assim será, há muita luta pela frente e nós não podemos parar, afinal amanhã é outro dia, dia de lutar, dia de levantar a cabeça e agradecer, agradecer o simples fato de acordar.
Igor Reis Moreira Mathias
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
A Saga de Dublin – Cagliari, Roma, Atenas e Milão
Era madrugada quando saímos de casa. Rumo ao aeroporto de Dublin para fazer uma escala em Bruxelas e depois enfim chegar a Cagliari, cidade de nosso amigo Alessandro.
Pegamos o vôo, dormimos muito e logo estávamos na capital Belga. Lá pela primeira vez na minha vida tive que apresentar cartão de crédito, passagem de saída do país e etc para que a imigração carimbasse meu passaporte. É complicado ter passaporte azul e não vermelho.
Em Bruxelas, levei os meninos a porta do aeroporto e pisamos lá fora, agora eles podem dizer que pisaram na Bélgica, brincadeira a parte, fomos é ver o sol que para nós agora é motivo de felicidade.
Fizemos check in e logo já estávamos na área de embarque, um dos lugares mais caros para se comer no mundo, absurdo.
Um tempo depois embarcamos no vôo para Cagliari, um dos vôos mais bonitos que já fiz. Bonito pelo fato de lá de cima poder notar os diferentes tons de azul que constituem as praias sardas.
Já em solo italiano fomos seguindo o fluxo para saída quando notamos na porta a nossa espera o nosso galã italiano, usando seu famoso Ray Ban e a nossa espera. Que felicidade encontrar o velho amigo, que de cara já foi pagando uma rodada da tão famosa ichnusa, a cerveja sarda.
Enquanto acabamos a primeira rodada lá foi chegando ele, Ivan, nosso amigo espanhol, e agora a festa estava formada, reunião de cúpula da Animal House, e para começar bem, fomos tomar a segunda rodada de cerveja.
Do aeroporto partimos para a casa do Alex, onde haviam várias outras cervejas a nossa espera, assim como um salaminho muito bom e um pão sardo também delicioso. Foi o tempo de trocarmos de roupa e partir para a praia e dar aquela tão esperada mijada no mediterrâneo.
A praia que agora já não estava cheia, primeiro pelo horário e segundo por já não ser temporada de verão na Europa. Lugar bonito, ao pé de um morro chamado de Cela Del Diablo, em alusão a uma lenda da luta entre ele e um anjo, onde o mesmo caiu sentado lá formando tal relevo.
Tomamos algumas cervejas, rimos um pouco, colocamos o papo em dia e logo fomos de volta para casa nos aprontar para o jantar. Jantar que ocorreu em um restaurante ao lado da casa do Alex. Mas que comida. De cara pedimos cada um uma bruschetta, em maioria de queijo com salmão e o Tadeu uma de anchova.
Da bruschetta que foi acompanhada por um ótimo vinho branco, nós partimos para as pizzas, uma para cada como manda o roteiro. Enquanto o Bruno ia de prosciutto crudo, o Alex de uma picante, eu com uma de queijo e cogumelos e o Tadeu uma outra muito louca, o Ivan bateu o Record da noite pedindo uma de fiore de zucca, flor de abobrinha, e ovas de peixe, a melhor pedida da noite.
Após o jantar fomos seguir o padrão italiano e engatamos em uma grappa, uma espécie de cachaça feita de uva, café karallis e uma cerveja para terminar.
Do restaurante fomos dar uma volta na rua, comer um sorvete e tomar mais uma cerveja no topo de um palácio construído em um morro na parte mais antiga da cidade. Vista maravilhosa e companhia show de bola. Depois disso era hora de ir para casa pois estavam todos mortos e precisamos dormir.
No dia seguinte fomos tomar um café da manhã a italiana, com um suquinho de laranja, café e um brioche. De lá partimos para a Cella Del Diablo, onde o Alex nos levaria para uma caminhada de umas 2 horas, até o topo para termos a melhor vista de Cagliari e depois vermos lindas praias quase desertas. Vistas fantásticas, caminhada maluca, mas que valeu muito a pena. De lá mortos de cansados, após andar umas 2 horas sob o sol de meio dia, sem uma garrafinha de água, fomos para uma praia privada onde fica um restaurante de um antigo jogador do Cagliari, tomar uma água, uma cerveja e nos refrescar no mar. Legal era ver a galera pulando quando os peixinhos mordiam os pés pegando carne morta.
Da praia fomos na casa da mãe do Alex pegar o carro para ir ao mercado e mais tarde ter o jantar da mama. Depois dessas atividades o Alex nos levou para conhecer uma parte central da cidade.
De noite voltamos a casa da mãe dele, onde nos ofereceram um puta jantar, com um tagliatele maravilhoso de entrada, depois um involtine e porpetas, mais um ótimo pão e de sobremesa uma torta de frutas do bosque, bom demais, foi acho o auge de toda a viagem, até porque o jardim que a mãe dele tem na cobertura deu um toque a mais em nosso jantar. Muito bom!
Para terminar a noite fomos para casa tomar umas cervejas e jogar Risko, uma espécie de WAR, onde rimos demais e jogamos até altas horas da noite.
No dia seguinte, acordamos já tarde e fomos a parte antiga da cidade comer a famosa carne de cavalo local. Após o almoço era hora de começar as despedidas e levar o maricón ao aeroporto, onde tomamos mais uma rodada de cerveja e licor até que o Ivan entrasse no portão de embarque e voltasse para Espanha.
Voltamos a Cagliari, rodamos mais um pouco, tomamos mais umas cervejas, conversamos e logo já era hora de ir para o aeroporto, onde nos despedimos do Alex, agradecemos pela nossa maravilhosa viagem e deixamos o convite para que ele fosse nos visitar no Brasil.
Em Cagliari pegamos nosso vôo rumo a Roma, onde chegamos já tarde da noite e dividimos um táxi até o hostel. No hostel só tivemos tempo de perguntar o local de um restaurante e rodar meio perdido várias vezes até achar um barzinho com um tiazão que nos preparou um panini maravilhoso. Barriga cheia, era hora de tomar banho e ir dormir.
No dia seguinte acordamos e fomos andando até a Catedral de San Giovanni, uma maravilhosa igreja em Roma, de onde fomos andando para o Coliseu. No Coliseu encontramos alguns brasileiros que trocamos informações e logo já estávamos lá dentro.
O lugar é muito interessante, chega até mesmo a ser bonito, apesar de toda sua rusticidade e de sua idade, muito legal visita, mas tínhamos que dar continuidade e logo estávamos no Palatino, uma área ao lado do Coliseu onde acontecem várias escavações e onde se localizava o antigo Foro Romano. Muito interessante.
Andamos pacaramba e de lá fomos para o Monumento a Vittorio Emanuele, um puta prédio todo branco de mármore, com grandes estátuas de bronze, acho que é o mais bonito monumento de Roma.
Dali fomos ao Campidoglio e logo depois fomos almoçar em um lugar que não sabíamos vender comida congelada. Parece que alguns lugares por ali no centro oferecem um preço melhor mas também vendem a você uma espécie de lasanha de micro ondas mas daquelas bem ruizinhas. Pelo menos encheu a barriga.
De pança cheia resolvemos dar o sprint final e ir até a Fontana di Trevi tirar umas fotos e comprar uns suvenires. De lá voltamos para casa e tomamos um banho para encontrar o Ricardo, um antigo flatmate.
Para encontrá-lo fomos a um lugar até bem legal próximo ao hostel onde ele nos apresentou um casal de amigos bem simpáticos e onde não ficamos muito tempo por estarmos cansados e ser meio caro.
No segundo dia em Roma, fomos para o Vaticano, visitamos a praça de São Pedro e a Basílica e onde depois fomos visitar o Museu do Vaticano. A conclusão que eu tirei foi, não doar mais dinheiro a igreja e sim a quem precisa, pois a igreja já tem bastante. É muita ostentação, muito desperdício de dinheiro, se um terço de todo aquele acervo fosse vendido, acho que poderíamos começar a lutar contra a fome no planeta. É muita coisa.
O lugar é maravilhoso, corredores todos decorados, a Capela Sistina é maravilhosa, mas é muito exagero.
Do vaticano fomos andar pela rua e passar pelo Castelo de Sant’Angelo, Piazza Navona, Pantheon e voltar mais uma vez a Fontana di Trevi para vê-la a noite. De lá fomos para o hostel, de onde nenhum de nós conseguiu sair devido a todo o cansaço.
No dia seguinte, cedo fomos encontrar o Riccardo na Piazza Del Popolo, para darmos uma volta por Roma com ele. Passamos pelas Escadarias Espanholas, Piazza Navona, Pantheon, Piazza Del Popolo, passando em um restaurantezinho legal onde nos serviram uma deliciosa lazanha, acompanhada pelo vinho da casa e um cafezinho.Por fim fomos para um boteco italiano tomar drinks e cerveja a 2 euros, com direito a um pratinho de amendoim e batata a cada nova rodada. De lá saímos meio loucos até e fomos para uma região onde há vários barzinhos em Roma, encontrar mais um vez aquele casal de amigos do Riccardo.
Lá fomos em um lugar que rolava uma comida free se comprasse cerveja, onde comemos demais e depois fomos tomar vinho da casa em um outro lugar. De lá então resolvemos picar mula para casa, antes passando por uns lugares que o Riccardo nos levou, onde pudemos apreciar a vista de Roma a noite, muito bonito.
Em casa foi tempo de tomar banho e correr para cama, afinal já era tarde e íamos acordar cedo para pegar um táxi e ir para o aeroporto.
Acordamos, pegamos um táxi, que nos meteu a mão, e fomos para o aeroporto, lá pegamos o avião e partimos rumo a Atenas.
Chegamos em Atenas pegamos o metro e fomos para nosso hotel, que nos transferiu para outro hotel que foi até melhor. Resolvemos então ir para a rua e lá notamos o porque a Grécia está em greve. O país parece um lugar de terceiro mundo mesmo, tudo zoneado, lixo demais nas ruas, lugares meio estranhos e várias, mas várias lojas fechadas.
Pegamos o metro para a Acrópolis e lá vimos os recados de greve geral no dia seguinte, ônibus, metro, tram, tudo parado, não sabíamos como iríamos para o aeroporto no dia seguinte. Fomos para Acrópole onde encontramos um taxista na frente, já combinamos o dia seguinte entre uma mistura de inglês, português, grego e linguagem dos sinais e ficamos mais tranqüilos.
Dali pegamos nosso ingresso e fomos subir para as ruínas. Mais uma vez, é interessante como um lugar só de ruínas e coisas “quebradas” pode ser tão lindo. De lá de cima se tem uma ótima vista da cidade e foi um lugar onde sentei a sombra e pude curtir uma tranqüilidade que não curtia a tempos.
Rodamos tudo por lá, vimos os anfiteatros, arena e fomos terminar na rua, já próximo as ruínas do Templo de Zeus, essa não tão interessante pois encontra-se bem destruída. De lá fomos ao estádio olímpico, onde em 1896 as olimpíadas modernas começaram e onde se acende o fogo olímpico para todos os jogos.
Com o tempo já meio feio resolvemos voltar para casa, mas antes passando em um restaurante grego para comer. Comemos várias coisas, Gyros de porco, de frango, torta de espinafre, etc, etc e no fim 9 euros para cada, o bom de viajar por esses lugares é o preço da comida.
Voltamos para o hotel onde tomamos os computadores e providenciamos um rodízio a fim de segurá-los para o jogo do Flamengo e Fluminense, nem preciso falar o pito que eu e Bruno tomamos após o segundo gol do Botinelli, já era tarde na Grécia, 6 horas de diferença para o Brasil, e nós gritando no saguão do hotel.
No dia seguinte foi só tempo de acordar, tomar aquele café, voltar a dormir e partir para encontrar o tiozinho do táxi que nos levaria ao aeroporto.
Após toda uma palhaçadinha no raio x, mostrando todos os nossos suvenires pegamos nosso vôo e fomos a Milão.
Em Milão conhecemos a decepção de ver nosso ferrado rent room, a tia não falava inglês e aquilo não valia o preço que tínhamos pago, mas pelo menos tínhamos um teto para dormir e um banheiro para tomar banho. Chegamos deixamos as malas e fomos para a praça Duomo. Lá aproveitamos para tirar fotos, o local é bem bonito e contando com a ajuda de uns brasileiros que nos deram seu mapa lá fomos jantar em um lugar muito bom, mas muito bom mesmo, comendo aquela pizza deliciosa e tomando um vinho. Com a pança cheia e a tomado um vinhozinho já era hora de ir para casa e capotar.
Acordamos no dia seguinte, tomamos um banho, botamos mochilas nas costas e fomos tomar café na lanchonete. Lá eu tomei um verdadeiro chocolate quente, nunca vi algo como aquilo, parecia chocolate derretido mesmo, delicioso e acompanhado por um belo panini.
De lá voltamos ao Duomo onde vimos o Teatro Scala, a Igreja, a Galeria, estátua de da Vinci e de onde fomos para o castelo da cidade e o parque que há atrás dele, onde demos uma descansada, apreciamos o visual e voltamos a andar. Fomos a porta do museu da Vinci mas devido ao tempo acabamos não entrando, mas aproveitamos para comer e tomar um refri no mercado que tinha lá.
De onde partimos para o quadrilátero da moda, uma vizinhança só de lojas TOP do TOP, vigiadas por seguranças gigantescos e onde você só entra se eles quiserem que você compre algo de lá.
Como não estávamos a fim de gastar nada lá, fomos dar mais uma volta na rua, onde passamos próximo a loja do Milan onde parecia que haveria a presença de algum jogador ou algo do tipo, já que tinha uma grande fila e vários seguranças tomando conta. Como eu nem ligo para eles, pegamos o metro e fomos pegar o ônibus para o aeroporto.
No aeroporto peguei o pior vôo da minha vida, com vários saculejos e etc, coisa que eu detesto mas graças a Deus chegamos bem em casa.
Foi uma ótima viagem, passando desde os tartarugas ninja e chegando aos cavaleiros do zodíaco, agora é esperar a próxima. Rumo a Barcelona, Lisboa, Madri e Marrakesh.
Um abraço
Igor Reis Moreira Mathias
Pegamos o vôo, dormimos muito e logo estávamos na capital Belga. Lá pela primeira vez na minha vida tive que apresentar cartão de crédito, passagem de saída do país e etc para que a imigração carimbasse meu passaporte. É complicado ter passaporte azul e não vermelho.
Em Bruxelas, levei os meninos a porta do aeroporto e pisamos lá fora, agora eles podem dizer que pisaram na Bélgica, brincadeira a parte, fomos é ver o sol que para nós agora é motivo de felicidade.
Fizemos check in e logo já estávamos na área de embarque, um dos lugares mais caros para se comer no mundo, absurdo.
Um tempo depois embarcamos no vôo para Cagliari, um dos vôos mais bonitos que já fiz. Bonito pelo fato de lá de cima poder notar os diferentes tons de azul que constituem as praias sardas.
Já em solo italiano fomos seguindo o fluxo para saída quando notamos na porta a nossa espera o nosso galã italiano, usando seu famoso Ray Ban e a nossa espera. Que felicidade encontrar o velho amigo, que de cara já foi pagando uma rodada da tão famosa ichnusa, a cerveja sarda.
Enquanto acabamos a primeira rodada lá foi chegando ele, Ivan, nosso amigo espanhol, e agora a festa estava formada, reunião de cúpula da Animal House, e para começar bem, fomos tomar a segunda rodada de cerveja.
Do aeroporto partimos para a casa do Alex, onde haviam várias outras cervejas a nossa espera, assim como um salaminho muito bom e um pão sardo também delicioso. Foi o tempo de trocarmos de roupa e partir para a praia e dar aquela tão esperada mijada no mediterrâneo.
A praia que agora já não estava cheia, primeiro pelo horário e segundo por já não ser temporada de verão na Europa. Lugar bonito, ao pé de um morro chamado de Cela Del Diablo, em alusão a uma lenda da luta entre ele e um anjo, onde o mesmo caiu sentado lá formando tal relevo.
Tomamos algumas cervejas, rimos um pouco, colocamos o papo em dia e logo fomos de volta para casa nos aprontar para o jantar. Jantar que ocorreu em um restaurante ao lado da casa do Alex. Mas que comida. De cara pedimos cada um uma bruschetta, em maioria de queijo com salmão e o Tadeu uma de anchova.
Da bruschetta que foi acompanhada por um ótimo vinho branco, nós partimos para as pizzas, uma para cada como manda o roteiro. Enquanto o Bruno ia de prosciutto crudo, o Alex de uma picante, eu com uma de queijo e cogumelos e o Tadeu uma outra muito louca, o Ivan bateu o Record da noite pedindo uma de fiore de zucca, flor de abobrinha, e ovas de peixe, a melhor pedida da noite.
Após o jantar fomos seguir o padrão italiano e engatamos em uma grappa, uma espécie de cachaça feita de uva, café karallis e uma cerveja para terminar.
Do restaurante fomos dar uma volta na rua, comer um sorvete e tomar mais uma cerveja no topo de um palácio construído em um morro na parte mais antiga da cidade. Vista maravilhosa e companhia show de bola. Depois disso era hora de ir para casa pois estavam todos mortos e precisamos dormir.
No dia seguinte fomos tomar um café da manhã a italiana, com um suquinho de laranja, café e um brioche. De lá partimos para a Cella Del Diablo, onde o Alex nos levaria para uma caminhada de umas 2 horas, até o topo para termos a melhor vista de Cagliari e depois vermos lindas praias quase desertas. Vistas fantásticas, caminhada maluca, mas que valeu muito a pena. De lá mortos de cansados, após andar umas 2 horas sob o sol de meio dia, sem uma garrafinha de água, fomos para uma praia privada onde fica um restaurante de um antigo jogador do Cagliari, tomar uma água, uma cerveja e nos refrescar no mar. Legal era ver a galera pulando quando os peixinhos mordiam os pés pegando carne morta.
Da praia fomos na casa da mãe do Alex pegar o carro para ir ao mercado e mais tarde ter o jantar da mama. Depois dessas atividades o Alex nos levou para conhecer uma parte central da cidade.
De noite voltamos a casa da mãe dele, onde nos ofereceram um puta jantar, com um tagliatele maravilhoso de entrada, depois um involtine e porpetas, mais um ótimo pão e de sobremesa uma torta de frutas do bosque, bom demais, foi acho o auge de toda a viagem, até porque o jardim que a mãe dele tem na cobertura deu um toque a mais em nosso jantar. Muito bom!
Para terminar a noite fomos para casa tomar umas cervejas e jogar Risko, uma espécie de WAR, onde rimos demais e jogamos até altas horas da noite.
No dia seguinte, acordamos já tarde e fomos a parte antiga da cidade comer a famosa carne de cavalo local. Após o almoço era hora de começar as despedidas e levar o maricón ao aeroporto, onde tomamos mais uma rodada de cerveja e licor até que o Ivan entrasse no portão de embarque e voltasse para Espanha.
Voltamos a Cagliari, rodamos mais um pouco, tomamos mais umas cervejas, conversamos e logo já era hora de ir para o aeroporto, onde nos despedimos do Alex, agradecemos pela nossa maravilhosa viagem e deixamos o convite para que ele fosse nos visitar no Brasil.
Em Cagliari pegamos nosso vôo rumo a Roma, onde chegamos já tarde da noite e dividimos um táxi até o hostel. No hostel só tivemos tempo de perguntar o local de um restaurante e rodar meio perdido várias vezes até achar um barzinho com um tiazão que nos preparou um panini maravilhoso. Barriga cheia, era hora de tomar banho e ir dormir.
No dia seguinte acordamos e fomos andando até a Catedral de San Giovanni, uma maravilhosa igreja em Roma, de onde fomos andando para o Coliseu. No Coliseu encontramos alguns brasileiros que trocamos informações e logo já estávamos lá dentro.
O lugar é muito interessante, chega até mesmo a ser bonito, apesar de toda sua rusticidade e de sua idade, muito legal visita, mas tínhamos que dar continuidade e logo estávamos no Palatino, uma área ao lado do Coliseu onde acontecem várias escavações e onde se localizava o antigo Foro Romano. Muito interessante.
Andamos pacaramba e de lá fomos para o Monumento a Vittorio Emanuele, um puta prédio todo branco de mármore, com grandes estátuas de bronze, acho que é o mais bonito monumento de Roma.
Dali fomos ao Campidoglio e logo depois fomos almoçar em um lugar que não sabíamos vender comida congelada. Parece que alguns lugares por ali no centro oferecem um preço melhor mas também vendem a você uma espécie de lasanha de micro ondas mas daquelas bem ruizinhas. Pelo menos encheu a barriga.
De pança cheia resolvemos dar o sprint final e ir até a Fontana di Trevi tirar umas fotos e comprar uns suvenires. De lá voltamos para casa e tomamos um banho para encontrar o Ricardo, um antigo flatmate.
Para encontrá-lo fomos a um lugar até bem legal próximo ao hostel onde ele nos apresentou um casal de amigos bem simpáticos e onde não ficamos muito tempo por estarmos cansados e ser meio caro.
No segundo dia em Roma, fomos para o Vaticano, visitamos a praça de São Pedro e a Basílica e onde depois fomos visitar o Museu do Vaticano. A conclusão que eu tirei foi, não doar mais dinheiro a igreja e sim a quem precisa, pois a igreja já tem bastante. É muita ostentação, muito desperdício de dinheiro, se um terço de todo aquele acervo fosse vendido, acho que poderíamos começar a lutar contra a fome no planeta. É muita coisa.
O lugar é maravilhoso, corredores todos decorados, a Capela Sistina é maravilhosa, mas é muito exagero.
Do vaticano fomos andar pela rua e passar pelo Castelo de Sant’Angelo, Piazza Navona, Pantheon e voltar mais uma vez a Fontana di Trevi para vê-la a noite. De lá fomos para o hostel, de onde nenhum de nós conseguiu sair devido a todo o cansaço.
No dia seguinte, cedo fomos encontrar o Riccardo na Piazza Del Popolo, para darmos uma volta por Roma com ele. Passamos pelas Escadarias Espanholas, Piazza Navona, Pantheon, Piazza Del Popolo, passando em um restaurantezinho legal onde nos serviram uma deliciosa lazanha, acompanhada pelo vinho da casa e um cafezinho.Por fim fomos para um boteco italiano tomar drinks e cerveja a 2 euros, com direito a um pratinho de amendoim e batata a cada nova rodada. De lá saímos meio loucos até e fomos para uma região onde há vários barzinhos em Roma, encontrar mais um vez aquele casal de amigos do Riccardo.
Lá fomos em um lugar que rolava uma comida free se comprasse cerveja, onde comemos demais e depois fomos tomar vinho da casa em um outro lugar. De lá então resolvemos picar mula para casa, antes passando por uns lugares que o Riccardo nos levou, onde pudemos apreciar a vista de Roma a noite, muito bonito.
Em casa foi tempo de tomar banho e correr para cama, afinal já era tarde e íamos acordar cedo para pegar um táxi e ir para o aeroporto.
Acordamos, pegamos um táxi, que nos meteu a mão, e fomos para o aeroporto, lá pegamos o avião e partimos rumo a Atenas.
Chegamos em Atenas pegamos o metro e fomos para nosso hotel, que nos transferiu para outro hotel que foi até melhor. Resolvemos então ir para a rua e lá notamos o porque a Grécia está em greve. O país parece um lugar de terceiro mundo mesmo, tudo zoneado, lixo demais nas ruas, lugares meio estranhos e várias, mas várias lojas fechadas.
Pegamos o metro para a Acrópolis e lá vimos os recados de greve geral no dia seguinte, ônibus, metro, tram, tudo parado, não sabíamos como iríamos para o aeroporto no dia seguinte. Fomos para Acrópole onde encontramos um taxista na frente, já combinamos o dia seguinte entre uma mistura de inglês, português, grego e linguagem dos sinais e ficamos mais tranqüilos.
Dali pegamos nosso ingresso e fomos subir para as ruínas. Mais uma vez, é interessante como um lugar só de ruínas e coisas “quebradas” pode ser tão lindo. De lá de cima se tem uma ótima vista da cidade e foi um lugar onde sentei a sombra e pude curtir uma tranqüilidade que não curtia a tempos.
Rodamos tudo por lá, vimos os anfiteatros, arena e fomos terminar na rua, já próximo as ruínas do Templo de Zeus, essa não tão interessante pois encontra-se bem destruída. De lá fomos ao estádio olímpico, onde em 1896 as olimpíadas modernas começaram e onde se acende o fogo olímpico para todos os jogos.
Com o tempo já meio feio resolvemos voltar para casa, mas antes passando em um restaurante grego para comer. Comemos várias coisas, Gyros de porco, de frango, torta de espinafre, etc, etc e no fim 9 euros para cada, o bom de viajar por esses lugares é o preço da comida.
Voltamos para o hotel onde tomamos os computadores e providenciamos um rodízio a fim de segurá-los para o jogo do Flamengo e Fluminense, nem preciso falar o pito que eu e Bruno tomamos após o segundo gol do Botinelli, já era tarde na Grécia, 6 horas de diferença para o Brasil, e nós gritando no saguão do hotel.
No dia seguinte foi só tempo de acordar, tomar aquele café, voltar a dormir e partir para encontrar o tiozinho do táxi que nos levaria ao aeroporto.
Após toda uma palhaçadinha no raio x, mostrando todos os nossos suvenires pegamos nosso vôo e fomos a Milão.
Em Milão conhecemos a decepção de ver nosso ferrado rent room, a tia não falava inglês e aquilo não valia o preço que tínhamos pago, mas pelo menos tínhamos um teto para dormir e um banheiro para tomar banho. Chegamos deixamos as malas e fomos para a praça Duomo. Lá aproveitamos para tirar fotos, o local é bem bonito e contando com a ajuda de uns brasileiros que nos deram seu mapa lá fomos jantar em um lugar muito bom, mas muito bom mesmo, comendo aquela pizza deliciosa e tomando um vinho. Com a pança cheia e a tomado um vinhozinho já era hora de ir para casa e capotar.
Acordamos no dia seguinte, tomamos um banho, botamos mochilas nas costas e fomos tomar café na lanchonete. Lá eu tomei um verdadeiro chocolate quente, nunca vi algo como aquilo, parecia chocolate derretido mesmo, delicioso e acompanhado por um belo panini.
De lá voltamos ao Duomo onde vimos o Teatro Scala, a Igreja, a Galeria, estátua de da Vinci e de onde fomos para o castelo da cidade e o parque que há atrás dele, onde demos uma descansada, apreciamos o visual e voltamos a andar. Fomos a porta do museu da Vinci mas devido ao tempo acabamos não entrando, mas aproveitamos para comer e tomar um refri no mercado que tinha lá.
De onde partimos para o quadrilátero da moda, uma vizinhança só de lojas TOP do TOP, vigiadas por seguranças gigantescos e onde você só entra se eles quiserem que você compre algo de lá.
Como não estávamos a fim de gastar nada lá, fomos dar mais uma volta na rua, onde passamos próximo a loja do Milan onde parecia que haveria a presença de algum jogador ou algo do tipo, já que tinha uma grande fila e vários seguranças tomando conta. Como eu nem ligo para eles, pegamos o metro e fomos pegar o ônibus para o aeroporto.
No aeroporto peguei o pior vôo da minha vida, com vários saculejos e etc, coisa que eu detesto mas graças a Deus chegamos bem em casa.
Foi uma ótima viagem, passando desde os tartarugas ninja e chegando aos cavaleiros do zodíaco, agora é esperar a próxima. Rumo a Barcelona, Lisboa, Madri e Marrakesh.
Um abraço
Igor Reis Moreira Mathias
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
A Saga de Dublin – Veneza e Bruxelas
Noite mal dormida, véspera de andar de avião novamente e assim vamos nós, apesar de andar mais de avião do que de ônibus por aqui eu ainda detesto essa merda.
Chegamos ao aeroporto, check-in feito e nosso vôo era tão cedo que nem algumas partes do free-shop estavam abertas.
Já no vôo eu apaguei, não tinha dormido direito na noite anterior e ai já viu. Só acordei quando passávamos por cima dos Alpes que a Paula me chamou para ver pela janela do avião aquele mar branco de neve sobre as montanhas com alguns vilarejos próximos. Muito bonita a vista do lugar.
Logo chegamos a Veneza onde fomos pegar o ônibus para Mestre, local que ficava nosso hotel. Chegamos em Mestre o ônibus parou diretamente na estação de trem onde nós já aproveitamos para fazer um lanche/almoço e não perder tempo.
Da estação fomos para o hotel onde fizemos check in e onde pegamos informações sobre o ônibus e onde comprar a passagem, na loja de tabaco.
Tudo arrumado, quarto visitado, mala largada, fomos para Veneza. Lá chegando começamos a nos infiltrar pelas vielas da cidade até achar alguns escritos na parede que nos levaria a Piazza San Marco onde tudo ficou mais fácil.
Rodamos a praça, os arredores, entramos na igreja e fomos ver as gôndolas, no centro de informações compramos um passeio que fomos fazer lá pelas 4 horas da tarde. Passeio legal e tals, faz parte do pacote mas que não é tudo aquilo que esperava.
Fim de tarde resolvemos então começar a procura por algum lugar para comer e tomar uma cerveja, o problema é que Veneza é composta por um monte de casas amontoadas por todos os cantos e assim eu que fui falando “Pode ir Paula o caminho é por aqui, certeza que já passamos aqui antes” acabei me encontrando perdido num cantão lá. Até que achamos uma italiana e nós falamos em português e ela respondia em italiano para acharmos a direção, bom foi descobrir que estávamos do outro lado da ilha.
Voltamos então e fomos andando, até achar um restaurante onde resolvemos comer e beber. A Paula tomou uma Castelo Rosa e eu uma outra cerveja que não lembro, depois enquanto ela comia um verdadeiro espaguete a bolonhesa eu comia um cappeleti de porco com molho branco e funghi secchi, maravilhoso, o problema é que vinha menos que no Spoleto mas foi bom.
Andamos mais e mais e por fim chegamos a Piazza Roma para pegar o ônibus e voltar para o nosso hotel. Chegar lá o foda foi conviver com aquela TV italiana que nada passava direito e tudo em italiano lógico, mas que saudades que deu da Globo.
Dia seguinte hora de partir para Bruxelas, dessa vez pegando um busão de linha normal em Mestre.
Chegamos no aeroporto, check in feito e fomos para o free-shop, e que free-shop, só marca sinistra, só coisa legal, sem falar na loja que vendia altos defumados e embutidos, os quais eu e Paula acabamos comendo alguma coisa.
Pegamos o vôo e antes mesmo de decolar a Paula já estava dormindo. Logo eu também apaguei e rapidamente chegamos a Bruxelas. No aeroporto enquanto esperávamos na fila para comprar o bilhete do ônibus, um taxista apareceu e ofereceu a oportunidade de irmos para a cidade por 20 euros, 7 a mais que o normal, mas depois de toda uma negociação de uma velhinha que veio conosco de Veneza ele acabou cedendo e fazendo por 15, o que nos fez escolher o meio mais rápido e confortável, o táxi.
No caminho a velhinha muito simpática e conhecedora de 5 línguas, conversou bastante com a Paula. Quando chegamos na cidade ela ainda nos mostrou aonde ir e o que fazer, uma simpatia.
Chegamos, vimos o que íamos fazer, compramos um mapinha e pegamos o metrô, primeira parada, Atomium e Mini-Europa. Tiramos algumas fotos pelo lado de fora do Atomium, até porque eu não ia pagar para subir lá e nada fazer.
Fomos então para a Mini-Europa, muito legal, uma atração totalmente criada e muito interessante. Lá vimos pontos turísticos de todos os países que fazem parte da união européia e algumas curiosidades como o trem que vai da Inglaterra para a França por debaixo do mar.
Foi legal ver algumas coisas que já tinha visto de perto antes e poder notar a quantidade de detalhes que foram colocados em cada miniatura.
Da mina-europa partimos para o centro de Bruxelas onde íamos ver a Grand-Place, uma praça magnífica no coração da cidade. Ali aproveitamos para ver umas lojas de chocolates e cervejas, alguns suvenires e também comer o tão famoso waffle com chocolate.
Dali fomos ver o Manneken Pis uma estátua de um menininho fazendo xixi que é um dos pontos turísticos da cidade. Apesar de não ser nada demais não pode faltar nas fotos de recordação.
Rodamos a procura de um bar e enfim achamos um onde experimentamos 2 cervejas belgas, muito boas por sinal.
Com o tempo já se esgotando, corremos para ver o parlamente europeu o parque do cinqüentenário e o arco que existe por lá.
De lá voltamos para o centro, compramos uns chocolates e nos dirigimos para o ônibus para voltamos ao aeroporto, essa noite seria longa, dormiríamos lá por conta do horário do vôo e a falta de ônibus nesse horário.
Chegando lá a Paula foi logo achando um lugar menos pior e estendendo as mantas que tínhamos levado aqui de casa. Eu não queria dormir, para dormir no vôo e acabei encontrando um brasileiro com que conversei boa parte da noite, até que me rendi ao sono e fui dar uma descansada lá pelas 2 horas da manhã. As 4 já estamos de pé para fazer o check in e as 6 e pouco pegar o vôo.
Vôo para Dublin pego, agora era hora de vir para Dublin e descansar.
Agora é esperar a próxima.
Igor Reis Moreira Mathias
Chegamos ao aeroporto, check-in feito e nosso vôo era tão cedo que nem algumas partes do free-shop estavam abertas.
Já no vôo eu apaguei, não tinha dormido direito na noite anterior e ai já viu. Só acordei quando passávamos por cima dos Alpes que a Paula me chamou para ver pela janela do avião aquele mar branco de neve sobre as montanhas com alguns vilarejos próximos. Muito bonita a vista do lugar.
Logo chegamos a Veneza onde fomos pegar o ônibus para Mestre, local que ficava nosso hotel. Chegamos em Mestre o ônibus parou diretamente na estação de trem onde nós já aproveitamos para fazer um lanche/almoço e não perder tempo.
Da estação fomos para o hotel onde fizemos check in e onde pegamos informações sobre o ônibus e onde comprar a passagem, na loja de tabaco.
Tudo arrumado, quarto visitado, mala largada, fomos para Veneza. Lá chegando começamos a nos infiltrar pelas vielas da cidade até achar alguns escritos na parede que nos levaria a Piazza San Marco onde tudo ficou mais fácil.
Rodamos a praça, os arredores, entramos na igreja e fomos ver as gôndolas, no centro de informações compramos um passeio que fomos fazer lá pelas 4 horas da tarde. Passeio legal e tals, faz parte do pacote mas que não é tudo aquilo que esperava.
Fim de tarde resolvemos então começar a procura por algum lugar para comer e tomar uma cerveja, o problema é que Veneza é composta por um monte de casas amontoadas por todos os cantos e assim eu que fui falando “Pode ir Paula o caminho é por aqui, certeza que já passamos aqui antes” acabei me encontrando perdido num cantão lá. Até que achamos uma italiana e nós falamos em português e ela respondia em italiano para acharmos a direção, bom foi descobrir que estávamos do outro lado da ilha.
Voltamos então e fomos andando, até achar um restaurante onde resolvemos comer e beber. A Paula tomou uma Castelo Rosa e eu uma outra cerveja que não lembro, depois enquanto ela comia um verdadeiro espaguete a bolonhesa eu comia um cappeleti de porco com molho branco e funghi secchi, maravilhoso, o problema é que vinha menos que no Spoleto mas foi bom.
Andamos mais e mais e por fim chegamos a Piazza Roma para pegar o ônibus e voltar para o nosso hotel. Chegar lá o foda foi conviver com aquela TV italiana que nada passava direito e tudo em italiano lógico, mas que saudades que deu da Globo.
Dia seguinte hora de partir para Bruxelas, dessa vez pegando um busão de linha normal em Mestre.
Chegamos no aeroporto, check in feito e fomos para o free-shop, e que free-shop, só marca sinistra, só coisa legal, sem falar na loja que vendia altos defumados e embutidos, os quais eu e Paula acabamos comendo alguma coisa.
Pegamos o vôo e antes mesmo de decolar a Paula já estava dormindo. Logo eu também apaguei e rapidamente chegamos a Bruxelas. No aeroporto enquanto esperávamos na fila para comprar o bilhete do ônibus, um taxista apareceu e ofereceu a oportunidade de irmos para a cidade por 20 euros, 7 a mais que o normal, mas depois de toda uma negociação de uma velhinha que veio conosco de Veneza ele acabou cedendo e fazendo por 15, o que nos fez escolher o meio mais rápido e confortável, o táxi.
No caminho a velhinha muito simpática e conhecedora de 5 línguas, conversou bastante com a Paula. Quando chegamos na cidade ela ainda nos mostrou aonde ir e o que fazer, uma simpatia.
Chegamos, vimos o que íamos fazer, compramos um mapinha e pegamos o metrô, primeira parada, Atomium e Mini-Europa. Tiramos algumas fotos pelo lado de fora do Atomium, até porque eu não ia pagar para subir lá e nada fazer.
Fomos então para a Mini-Europa, muito legal, uma atração totalmente criada e muito interessante. Lá vimos pontos turísticos de todos os países que fazem parte da união européia e algumas curiosidades como o trem que vai da Inglaterra para a França por debaixo do mar.
Foi legal ver algumas coisas que já tinha visto de perto antes e poder notar a quantidade de detalhes que foram colocados em cada miniatura.
Da mina-europa partimos para o centro de Bruxelas onde íamos ver a Grand-Place, uma praça magnífica no coração da cidade. Ali aproveitamos para ver umas lojas de chocolates e cervejas, alguns suvenires e também comer o tão famoso waffle com chocolate.
Dali fomos ver o Manneken Pis uma estátua de um menininho fazendo xixi que é um dos pontos turísticos da cidade. Apesar de não ser nada demais não pode faltar nas fotos de recordação.
Rodamos a procura de um bar e enfim achamos um onde experimentamos 2 cervejas belgas, muito boas por sinal.
Com o tempo já se esgotando, corremos para ver o parlamente europeu o parque do cinqüentenário e o arco que existe por lá.
De lá voltamos para o centro, compramos uns chocolates e nos dirigimos para o ônibus para voltamos ao aeroporto, essa noite seria longa, dormiríamos lá por conta do horário do vôo e a falta de ônibus nesse horário.
Chegando lá a Paula foi logo achando um lugar menos pior e estendendo as mantas que tínhamos levado aqui de casa. Eu não queria dormir, para dormir no vôo e acabei encontrando um brasileiro com que conversei boa parte da noite, até que me rendi ao sono e fui dar uma descansada lá pelas 2 horas da manhã. As 4 já estamos de pé para fazer o check in e as 6 e pouco pegar o vôo.
Vôo para Dublin pego, agora era hora de vir para Dublin e descansar.
Agora é esperar a próxima.
Igor Reis Moreira Mathias
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
A Saga de Dublin – Última Semana de Aula
A semana começou como sempre, tempo estranho, aula já entediante e eu chegando só na segunda aula.
Foi uma semana diferente, onde cada dia de aula parecia ser o último e onde todo dia eu pensava o que estaria fazendo na semana seguinte. Já que estarei de férias da escola e fazendo nada por aqui.
Perdi aula outro dia e ontem a tarde resolvi passar na Argos e comprar uma máquina de cortar cabelo para eu poder cortar o meu com a ajuda da Paula. E foi o que fiz, acabei o almoço, almoçamos e enquanto ela se trocava eu comecei a cortar meu cabelo com a nova máquina, já que a que eu trouxe do Brasil não funciona por conta da voltagem das tomadas.
Fui fazendo uns caminhos de rato até que a Paula chegou para consertar, ela finalizou o trabalho e fez as aparagens na ponta e foi trabalhar, enquanto eu limpava a bagunça e dava os acertos finais. Foda foi ver que cada dia estou mais careca do que nunca.
Hoje foi dia de acordar, ir para a primeira aula e fazer o teste que tem toda sexta. Após a primeira aula, fomos para o prédio principal para que eu pudesse receber o certificado de conclusão e tudo mais. Hoje também era último dia do Rafael, Carla, Flávia e do Arthur, tiramos umas fotos e hora de voltar para a segunda aula.
Fim da aula voltei para o prédio principal onde eu comi e bebi algo e fui me preparar para o teste do TOEIC, um teste internacional que testa conhecimentos de inglês e tals. Como sempre eu e Tadeu não estudamos para a prova e fomos com nosso conhecimento acumulado ao longo desses 6 meses de aula.
O teste é tranqüilo, só é um pouco extenso, e o listening nem é difícil mas ele te confunde por não ter onde marcar a resposta no começo e tals e você pode se perder tentando alguma coisa auxiliar, fora isso, correndo e sem parar muito para pensar na morte da bezerra eu acabei o teste faltando menos de 5 minutos para o fim do tempo regulamentar, isso porque eu fui o primeiro dos 3 que aplicaram para esse exame.
Agora estou em casa e daqui a pouco vou dar uma olhada no preço das cervejas na loja aqui do lado.
Abraços
Igor Reis Moreira Mathias
Foi uma semana diferente, onde cada dia de aula parecia ser o último e onde todo dia eu pensava o que estaria fazendo na semana seguinte. Já que estarei de férias da escola e fazendo nada por aqui.
Perdi aula outro dia e ontem a tarde resolvi passar na Argos e comprar uma máquina de cortar cabelo para eu poder cortar o meu com a ajuda da Paula. E foi o que fiz, acabei o almoço, almoçamos e enquanto ela se trocava eu comecei a cortar meu cabelo com a nova máquina, já que a que eu trouxe do Brasil não funciona por conta da voltagem das tomadas.
Fui fazendo uns caminhos de rato até que a Paula chegou para consertar, ela finalizou o trabalho e fez as aparagens na ponta e foi trabalhar, enquanto eu limpava a bagunça e dava os acertos finais. Foda foi ver que cada dia estou mais careca do que nunca.
Hoje foi dia de acordar, ir para a primeira aula e fazer o teste que tem toda sexta. Após a primeira aula, fomos para o prédio principal para que eu pudesse receber o certificado de conclusão e tudo mais. Hoje também era último dia do Rafael, Carla, Flávia e do Arthur, tiramos umas fotos e hora de voltar para a segunda aula.
Fim da aula voltei para o prédio principal onde eu comi e bebi algo e fui me preparar para o teste do TOEIC, um teste internacional que testa conhecimentos de inglês e tals. Como sempre eu e Tadeu não estudamos para a prova e fomos com nosso conhecimento acumulado ao longo desses 6 meses de aula.
O teste é tranqüilo, só é um pouco extenso, e o listening nem é difícil mas ele te confunde por não ter onde marcar a resposta no começo e tals e você pode se perder tentando alguma coisa auxiliar, fora isso, correndo e sem parar muito para pensar na morte da bezerra eu acabei o teste faltando menos de 5 minutos para o fim do tempo regulamentar, isso porque eu fui o primeiro dos 3 que aplicaram para esse exame.
Agora estou em casa e daqui a pouco vou dar uma olhada no preço das cervejas na loja aqui do lado.
Abraços
Igor Reis Moreira Mathias
domingo, 11 de setembro de 2011
A Saga de Dublin – Semana do Cinema
Mais uma semana se passou, menos um semana em Dublin, penúltima semana de aula. Essa semana como as outras Dublin continuou frio e chuvoso, com exceção de ontem que abriu maior solão por aqui.
O destaque da semana vai para os vários filmes que assisti, quando falo em vários, são muitos mesmo, desde clássicos como a Lista de Schindler a Carros 2. Durante esses dias também bookei os hostels da viagem para Itália, Grécia e a da viagem para Espanha e Portugal.
Outro fato que marcou acho que foi a porradaria aqui na porta de casa, entre um irish, um indiano e um negro. Não sabemos até agora o que realmente aconteceu, nós só escutamos a vitrine de uma loja aqui quebrando e fomos ver os caras só estavam se empurrando e correndo até 2 policiais chegarem. Aliás que polícia rápida, em menos de 5 minutos já haviam 5 viaturas, 2 bicicletas e 2 policiais a pé, sendo duas dessas viaturas umas vans que tem até umas grades no vidro para evitar pedradas e tals.
Ao fim quando os policiais pegaram os outros dois caras o irish começou a gritar e os guardas os deitaram no chão, 3 caras segurando o rapaz, o algemaram e o prenderam de forma que ele até chorava. A polícia aqui parece ser meio apavorada até demais para coisas básicas como essa.
Mas enfim, essa semana também me marcou por eu acordar com meu computador apitando por conta de um gol do Vasco e ai eu decidir assistir o Flamengo e ter a decepção diante do Corinthians.
Tirando brigas e jogos foi uma semana interessante no assunto culinária, comigo fazendo o bolo de cenoura, salmão ao molho de mostarda e outras coisas.
Além disso foi uma semana importante na família mas parece que tudo corre bem.
Agora essa semana passa a ser a última semana de curso, a qual eu pretendo aproveitar, e na outra semana vou para Veneza e Bruxelas.
E agora vou nessa, ver se acabo de ver um filme aqui.
Abraços
Igor Reis Moreira Mathias
O destaque da semana vai para os vários filmes que assisti, quando falo em vários, são muitos mesmo, desde clássicos como a Lista de Schindler a Carros 2. Durante esses dias também bookei os hostels da viagem para Itália, Grécia e a da viagem para Espanha e Portugal.
Outro fato que marcou acho que foi a porradaria aqui na porta de casa, entre um irish, um indiano e um negro. Não sabemos até agora o que realmente aconteceu, nós só escutamos a vitrine de uma loja aqui quebrando e fomos ver os caras só estavam se empurrando e correndo até 2 policiais chegarem. Aliás que polícia rápida, em menos de 5 minutos já haviam 5 viaturas, 2 bicicletas e 2 policiais a pé, sendo duas dessas viaturas umas vans que tem até umas grades no vidro para evitar pedradas e tals.
Ao fim quando os policiais pegaram os outros dois caras o irish começou a gritar e os guardas os deitaram no chão, 3 caras segurando o rapaz, o algemaram e o prenderam de forma que ele até chorava. A polícia aqui parece ser meio apavorada até demais para coisas básicas como essa.
Mas enfim, essa semana também me marcou por eu acordar com meu computador apitando por conta de um gol do Vasco e ai eu decidir assistir o Flamengo e ter a decepção diante do Corinthians.
Tirando brigas e jogos foi uma semana interessante no assunto culinária, comigo fazendo o bolo de cenoura, salmão ao molho de mostarda e outras coisas.
Além disso foi uma semana importante na família mas parece que tudo corre bem.
Agora essa semana passa a ser a última semana de curso, a qual eu pretendo aproveitar, e na outra semana vou para Veneza e Bruxelas.
E agora vou nessa, ver se acabo de ver um filme aqui.
Abraços
Igor Reis Moreira Mathias
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Qual a lógica do sistema?
A sociedade atual é algo que me desperta curiosidade. Se pararmos para notar, somos seres mais estranhos do que as gerações anteriores, principalmente se avaliarmos alguns assuntos como moda, música e o próprio estilo de vida.
Atualmente a moda é não estar na moda. Usar cores que não combinam, calças coloridas, roupas rasgadas, calças sem cintos e etc. Voltamos a usar coisas que eram tidas como fora de moda, coleções baseadas em modas passadas.
Na música cada vez mais damos valor a músicas que não contém letras, somente batidas. Antes as letras eram apreciadas, pensadas, interessantes. Agora nem sequer existem mais, ou se existem muitas vezes nem fazem sentido.
Nas festas o que se vê são jovens com instrução e educação que se drogam cada vez mais em busca de um estado de êxtase. Antes as pessoas iam para festas para confraternizar, se divertir e tals, hoje vão para ficar loucos se drogar e chegar em casa sem lembrar do que passou, pagamos por uma amnésia forçada. Mas se tudo isso é tão bom porquê queremos esquecer?
Na arte paramos de apreciar paisagens, figuras, rostos, vida, ARTE, para apreciar amontoados de rabiscos em cores diferentes, ou monocromáticos, ou até mesmo sem nada como o sugestivo quadro “The Empty”, que não passa de uma tela branca vazia. Nesse assunto precisamos de críticos que nos falem o que eles acham que o artista sentia no momento que pintou aquele quadro. Não somos capazes nem de formar nossa própria opinião ou expressar nossos sentimentos.
No atual momento vivemos de reclamar que é domingo e o fim de semana acabou, reclamar que “amanhã é segunda” e teremos uma semana inteira pela frente. Quantas pessoas gostariam de ter mais essa semana pela frente, quantas pessoas dariam toda sua fortuna para ter a pessoa amada por mais uma semana ou até mesmo um dia sequer.
Estamos vivendo em um mundo onde olhamos o pobre e achamos que ele é infeliz, olhamos o rico e o achamos a pessoa mais feliz do mundo. Mas estamos muito enganados, e digo isso por experiência pessoal, o lado mais pobre da minha família é muito mais feliz do que o lado rico.
O pior de tudo é sabe que eu também sou assim, compro algumas roupas pela etiqueta, quadro por artista e rezo a semana inteira para chegar o fim de semana.
Está na hora de refletir, descobrir se queremos ser seres de fim de semana que atravessam a semana toda em busca do final de semana prometido, ou seres humanos apreciadores de cada passo na vida.
Igor Reis Moreira Mathias
Atualmente a moda é não estar na moda. Usar cores que não combinam, calças coloridas, roupas rasgadas, calças sem cintos e etc. Voltamos a usar coisas que eram tidas como fora de moda, coleções baseadas em modas passadas.
Na música cada vez mais damos valor a músicas que não contém letras, somente batidas. Antes as letras eram apreciadas, pensadas, interessantes. Agora nem sequer existem mais, ou se existem muitas vezes nem fazem sentido.
Nas festas o que se vê são jovens com instrução e educação que se drogam cada vez mais em busca de um estado de êxtase. Antes as pessoas iam para festas para confraternizar, se divertir e tals, hoje vão para ficar loucos se drogar e chegar em casa sem lembrar do que passou, pagamos por uma amnésia forçada. Mas se tudo isso é tão bom porquê queremos esquecer?
Na arte paramos de apreciar paisagens, figuras, rostos, vida, ARTE, para apreciar amontoados de rabiscos em cores diferentes, ou monocromáticos, ou até mesmo sem nada como o sugestivo quadro “The Empty”, que não passa de uma tela branca vazia. Nesse assunto precisamos de críticos que nos falem o que eles acham que o artista sentia no momento que pintou aquele quadro. Não somos capazes nem de formar nossa própria opinião ou expressar nossos sentimentos.
No atual momento vivemos de reclamar que é domingo e o fim de semana acabou, reclamar que “amanhã é segunda” e teremos uma semana inteira pela frente. Quantas pessoas gostariam de ter mais essa semana pela frente, quantas pessoas dariam toda sua fortuna para ter a pessoa amada por mais uma semana ou até mesmo um dia sequer.
Estamos vivendo em um mundo onde olhamos o pobre e achamos que ele é infeliz, olhamos o rico e o achamos a pessoa mais feliz do mundo. Mas estamos muito enganados, e digo isso por experiência pessoal, o lado mais pobre da minha família é muito mais feliz do que o lado rico.
O pior de tudo é sabe que eu também sou assim, compro algumas roupas pela etiqueta, quadro por artista e rezo a semana inteira para chegar o fim de semana.
Está na hora de refletir, descobrir se queremos ser seres de fim de semana que atravessam a semana toda em busca do final de semana prometido, ou seres humanos apreciadores de cada passo na vida.
Igor Reis Moreira Mathias
domingo, 4 de setembro de 2011
A Saga de Dublin – Rotina na Irlanda
Como já era esperado após um tempo a rotina começou a se estabelecer em Dublin e cada dia tem menos a ser falado e para parar de ficar nessa de “eu fui para a aula vim para casa e dormi” eu agora estou escrevendo com menos freqüência.
Pois então quinta-feira sem mais o que fazer foi somente dia de ir para aula e voltar para casa mesmo e depois ficar vendo filmes.
Sexta de boa em casa também somente planejando o que faríamos no fim de semana e sexta foi dia de escolher o mais novo morador da nossa casa, Rafael ou Rafaeli um francês.
De noite eu sai de casa e fui para a casa da Paula ficar por lá. Dormimos ai sábado de manha fomos para o mercado comprar as coisas já que tínhamos combinado de comer carne ao molho madeira.
Como já estávamos no mercado aproveitamos para comprar uns pães diferentes de grão que tem no Lidl perto da casa dela. Tudo comprado era hora de ir para casa.
Procurei a receita na net e enquanto a Paula preparava um bolo de fubá cremoso eu ia fazendo o almoço. Carne pronta era hora de almoçar, confesso que o almoço ficou bom e o bolo melhor ainda.
Comida pronta nos arrumamos e fomos para a rua na T D Max, uma loja no St Stephens que vendo roupas de marca num preço mais barato, onde eu rodei, rodei e achei algumas coisas interessantes que até devo voltar para comprar amanhã, mas acabei indo para a Penneys antes para ver se tinha algo interessante. Na Penneys só vi a calça jeans mesmo, a 10 euros valeu até comprar 2.
Voltamos para casa a Natasha abriu um quebra cabeça de mil peças e fomos montando enquanto tomávamos uma cerveja. Cansado após começar a montar o jogo de mil peças fomos para cama e apagamos.
Hoje acordei e fui no mercado, que é em frente a casa da Paula, e acabei comprando mais pão e uma costelinha ao molho barbecue para o almoço.
Fizemos almoço e a Paula fez mais um bolo para levar para o serviço dela, depois fomos ver hostels para ela e por fim vim para casa onde iria fazer compras.
Quando estávamos saindo para fazer compra vimos o caminhão do bombeiro e o carro da polícia, do nada eles subiram uma escada, entraram no apartamento do segundo andar e segundo tudo indica, colocaram comida e água para o cachorro daqui da frente que parece estar sozinho a uns três dias.
Após o acontecimento fomos para o mercado mas o mesmo estava fechado, voltamos para casa onde eu arrumei a cozinha e fui cozinhar algo enquanto assisto ao tenebroso jogo do flamengo. Desse jeito ta difícil.
Agora vou me indo.
Abraços
Igor Reis Moreira Mathias
Pois então quinta-feira sem mais o que fazer foi somente dia de ir para aula e voltar para casa mesmo e depois ficar vendo filmes.
Sexta de boa em casa também somente planejando o que faríamos no fim de semana e sexta foi dia de escolher o mais novo morador da nossa casa, Rafael ou Rafaeli um francês.
De noite eu sai de casa e fui para a casa da Paula ficar por lá. Dormimos ai sábado de manha fomos para o mercado comprar as coisas já que tínhamos combinado de comer carne ao molho madeira.
Como já estávamos no mercado aproveitamos para comprar uns pães diferentes de grão que tem no Lidl perto da casa dela. Tudo comprado era hora de ir para casa.
Procurei a receita na net e enquanto a Paula preparava um bolo de fubá cremoso eu ia fazendo o almoço. Carne pronta era hora de almoçar, confesso que o almoço ficou bom e o bolo melhor ainda.
Comida pronta nos arrumamos e fomos para a rua na T D Max, uma loja no St Stephens que vendo roupas de marca num preço mais barato, onde eu rodei, rodei e achei algumas coisas interessantes que até devo voltar para comprar amanhã, mas acabei indo para a Penneys antes para ver se tinha algo interessante. Na Penneys só vi a calça jeans mesmo, a 10 euros valeu até comprar 2.
Voltamos para casa a Natasha abriu um quebra cabeça de mil peças e fomos montando enquanto tomávamos uma cerveja. Cansado após começar a montar o jogo de mil peças fomos para cama e apagamos.
Hoje acordei e fui no mercado, que é em frente a casa da Paula, e acabei comprando mais pão e uma costelinha ao molho barbecue para o almoço.
Fizemos almoço e a Paula fez mais um bolo para levar para o serviço dela, depois fomos ver hostels para ela e por fim vim para casa onde iria fazer compras.
Quando estávamos saindo para fazer compra vimos o caminhão do bombeiro e o carro da polícia, do nada eles subiram uma escada, entraram no apartamento do segundo andar e segundo tudo indica, colocaram comida e água para o cachorro daqui da frente que parece estar sozinho a uns três dias.
Após o acontecimento fomos para o mercado mas o mesmo estava fechado, voltamos para casa onde eu arrumei a cozinha e fui cozinhar algo enquanto assisto ao tenebroso jogo do flamengo. Desse jeito ta difícil.
Agora vou me indo.
Abraços
Igor Reis Moreira Mathias
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
A Saga de Dublin – Ontem e Hoje na Mesma
Terça feira começou bem fria e eu tinha que correr pois estava atrasado para aula. Na Camden eu e Paula nos separados, enquanto ela ia para o prédio novo eu me dirigia a sede da escola onde eu costumava estudar.
Cheguei, subi os 89 degraus até minha sala e quando cheguei passei vergonha. As salas tinham mudado e eu não sabia, afinal tinha perdido a aula de segundo pela remarcação do meu passeio para Connemara.
Conversei com o professor, perguntei onde era e descobri que seria no prédio novo. E lá fui eu rumo a minha sala de aula. Cheguei sentei e fui participar da aula do Billy, cara que já tinha me dado aula e que eu acho um ótimo professor. Aliás nessa troca de professor eu vou sentir saudade do Tim, afinal além de dar aula bem ele batia maior papo de futebol, rugby e ainda nos chamava para jogar golf.
Fim da aula hora de ir para casa, passando no banco antes com a Paula e a Natasha para ver umas paradas. Em casa foi dia de um rapaz francês vir ver o apartamento para pegar a vaga do Ricardo que voltou para a Itália.
Após a visita e o término do almoço, eu vim para o quarto assistir a um filme. Lá pelas 8 horas levantei, sem dormir, e fui na rua encontrar as meninas. Viemos andando até em casa, onde nos separamos e onde eu fiz a janta para Cho, Tadeu e eu.
Jantamos, vim para o quarto dormir e dormi até demais. Essa noite foram umas 8 horas e 30 minutos de sono, o que fez que eu despertasse antes do alarme e ficasse com o rosto inchado, já que tenho dormido cerca de 6 a 7 horas por noite.
Da cama para aula e da aula para casa, passando somente na loja de 2 euros para comprar leite ( lá o leite é 1 euro contra 1,5 do mercado). Em casa resolvi fazer um spagetti a bolonhesa mesmo, rápido, prático e gostoso. Enquanto cozinhava apareceram Tadeu e Bruno com um irish que estuda física nuclear para conhecer a vaga e talvez ficar aqui em casa.
Após terminar de comer e tudo mais vim para meu quarto, bookei o hotel em Veneza e terminei de ver o filme de ontem a noite. Agora fui lá e fiz uma vitamina de banana com o nosso novo mixer e estamos a espera da resposta do irish para resolver. O francês já disse que quer a vaga, mas ainda temos dúvida a quem seria melhor aqui. Eu particularmente votaria no irish pelo inglês nativo do rapaz.
Abraços
Igor Reis Moreira Mathias
Cheguei, subi os 89 degraus até minha sala e quando cheguei passei vergonha. As salas tinham mudado e eu não sabia, afinal tinha perdido a aula de segundo pela remarcação do meu passeio para Connemara.
Conversei com o professor, perguntei onde era e descobri que seria no prédio novo. E lá fui eu rumo a minha sala de aula. Cheguei sentei e fui participar da aula do Billy, cara que já tinha me dado aula e que eu acho um ótimo professor. Aliás nessa troca de professor eu vou sentir saudade do Tim, afinal além de dar aula bem ele batia maior papo de futebol, rugby e ainda nos chamava para jogar golf.
Fim da aula hora de ir para casa, passando no banco antes com a Paula e a Natasha para ver umas paradas. Em casa foi dia de um rapaz francês vir ver o apartamento para pegar a vaga do Ricardo que voltou para a Itália.
Após a visita e o término do almoço, eu vim para o quarto assistir a um filme. Lá pelas 8 horas levantei, sem dormir, e fui na rua encontrar as meninas. Viemos andando até em casa, onde nos separamos e onde eu fiz a janta para Cho, Tadeu e eu.
Jantamos, vim para o quarto dormir e dormi até demais. Essa noite foram umas 8 horas e 30 minutos de sono, o que fez que eu despertasse antes do alarme e ficasse com o rosto inchado, já que tenho dormido cerca de 6 a 7 horas por noite.
Da cama para aula e da aula para casa, passando somente na loja de 2 euros para comprar leite ( lá o leite é 1 euro contra 1,5 do mercado). Em casa resolvi fazer um spagetti a bolonhesa mesmo, rápido, prático e gostoso. Enquanto cozinhava apareceram Tadeu e Bruno com um irish que estuda física nuclear para conhecer a vaga e talvez ficar aqui em casa.
Após terminar de comer e tudo mais vim para meu quarto, bookei o hotel em Veneza e terminei de ver o filme de ontem a noite. Agora fui lá e fiz uma vitamina de banana com o nosso novo mixer e estamos a espera da resposta do irish para resolver. O francês já disse que quer a vaga, mas ainda temos dúvida a quem seria melhor aqui. Eu particularmente votaria no irish pelo inglês nativo do rapaz.
Abraços
Igor Reis Moreira Mathias
terça-feira, 30 de agosto de 2011
A Saga de Dublin – Viagem a Connemara
Após ganhar a remarcação da viagem lá fomos eu e Paula acordar cedo para ir para Connemara e se daquela vez o ônibus que não nos esperou dessa vez eu que já estava cansado de esperar o busão, já que chegamos cedo.
No que a van apareceu fomos entrando, pegamos nosso lugar, escutamos as brincadeiras do guia e histórias sobre a Irlanda. Depois disso apagamos e dormimos até quase chegar na Kilemore Abbey um monastério que foi erguido originalmente como um castelo por um político inglês, só que o mesmo veio a perdê-lo anos após por conta de seu vício em carteado. O local depois foi adquirido por freiras irlandesas.
Tal local é lindo demais, apesar de não termos entrado no castelo e tals, de fora, a beira de seu lago, foi possível apreciar toda a beleza do local. Ficamos lá por cerca de 1 hora e durante quase todo esse tempo vendo e revendo, apreciando o lugar.
Apesar de o tempo estar fechado não estava chovendo, o que já é considerado um bom tempo na Irlanda. Do monastério fomos para um lugar próximo pegar um barco e fazer um passeio que dura cerca de 1 hora e meia no único fiorde irlandês.
Durante o passeio comemos almoçamos um smoked salmon e uma espécie de caldo de frutos do mar, muito bons e até baratos pelo preço.
Fim do almoço fomos apreciar a vista de fora do barco, que por sinal era linda também, mas infelizmente os golfinhos não apareceram. Fim do passeio era hora de entrar na van e dormir mais um pouco, até chegarmos a Galway e descer mais uma vez.
Galway é uma cidade pequena mas bem legal. É a segunda vez que vou lá e novamente saio sentindo aquele cheiro de cidade pequena e aconchegante. Após a parada em Galway e a volta para a van, foi hora de dormir até quase chegar me Dublin.
Aqui nós desembarcamos e viemos para casa encarando um frio danado que já assombra esta cidade.
Agora vamos fazer uma sopa por aqui, tomar bem quentinha, deitar e dormir, afinal rodamos o dia todo hoje e estamos cansados.
Bjundas
Igor Reis Moreira Mathias
No que a van apareceu fomos entrando, pegamos nosso lugar, escutamos as brincadeiras do guia e histórias sobre a Irlanda. Depois disso apagamos e dormimos até quase chegar na Kilemore Abbey um monastério que foi erguido originalmente como um castelo por um político inglês, só que o mesmo veio a perdê-lo anos após por conta de seu vício em carteado. O local depois foi adquirido por freiras irlandesas.
Tal local é lindo demais, apesar de não termos entrado no castelo e tals, de fora, a beira de seu lago, foi possível apreciar toda a beleza do local. Ficamos lá por cerca de 1 hora e durante quase todo esse tempo vendo e revendo, apreciando o lugar.
Apesar de o tempo estar fechado não estava chovendo, o que já é considerado um bom tempo na Irlanda. Do monastério fomos para um lugar próximo pegar um barco e fazer um passeio que dura cerca de 1 hora e meia no único fiorde irlandês.
Durante o passeio comemos almoçamos um smoked salmon e uma espécie de caldo de frutos do mar, muito bons e até baratos pelo preço.
Fim do almoço fomos apreciar a vista de fora do barco, que por sinal era linda também, mas infelizmente os golfinhos não apareceram. Fim do passeio era hora de entrar na van e dormir mais um pouco, até chegarmos a Galway e descer mais uma vez.
Galway é uma cidade pequena mas bem legal. É a segunda vez que vou lá e novamente saio sentindo aquele cheiro de cidade pequena e aconchegante. Após a parada em Galway e a volta para a van, foi hora de dormir até quase chegar me Dublin.
Aqui nós desembarcamos e viemos para casa encarando um frio danado que já assombra esta cidade.
Agora vamos fazer uma sopa por aqui, tomar bem quentinha, deitar e dormir, afinal rodamos o dia todo hoje e estamos cansados.
Bjundas
Igor Reis Moreira Mathias
A Saga de Dublin – Domingão Fazendo Nada
Domingão começou e lá fui eu lavar a cozinha, tarefa que agora é de minha responsabilidade, dar uma lavada na louça e depois fomos mostrar a casa para um francês que veio ver a vaga do italiano.
Depois de o rapaz sair daqui de casa fomos para o mercado e dessa vez sem nosso amigo carrinho de mercado, já que íamos fazer compras pequenas.
Compras feitas era hora de cozinhar, as 6 horas da noite lá íamos almoçar. Cod, um peixe que dizem ser bacalhau, com espinafre refogado e arroz com brócolis. Após comer era hora de ir para o quarto ficar tranqüilo.
Logo após a Paula chegou e fomos a casa dela buscar algumas coisas, afinal esfriou bastante e amanhã vamos, acho que finalmente, à Connemara.
Vou me indo nessa.
Abraços.
Igor Reis Moreira Mathias
Depois de o rapaz sair daqui de casa fomos para o mercado e dessa vez sem nosso amigo carrinho de mercado, já que íamos fazer compras pequenas.
Compras feitas era hora de cozinhar, as 6 horas da noite lá íamos almoçar. Cod, um peixe que dizem ser bacalhau, com espinafre refogado e arroz com brócolis. Após comer era hora de ir para o quarto ficar tranqüilo.
Logo após a Paula chegou e fomos a casa dela buscar algumas coisas, afinal esfriou bastante e amanhã vamos, acho que finalmente, à Connemara.
Vou me indo nessa.
Abraços.
Igor Reis Moreira Mathias
domingo, 28 de agosto de 2011
A Saga de Dublin – A Tão Esperada Partida
Sábadão começou bem, aquela viagem que eu havia perdido o ônibus eu acabei mandando um email para a empresa e eles me deram o direito de viajar na segunda, 40 euros recuperados.
Precisava comprar umas passagens aéreas e acabei indo no Jerveys comprar os cartões pré pagos da Master Card. Como ia comprar o meu acabei comprando o dos meninos também. Voltei para casa e o que eu precisava comprar urgente eram minhas passagens para Veneza e Bruxelas pois estava para aumentar de preço.
Eu havia combinado de encontrar o Japa e o Israel as 13h perto da Trinity para irmos ver o jogo de rugby entre Irlanda e Inglaterra, mas eram 12:50 eu e Bruno estávamos saindo de casa.
Chegamos um pouco atrasado e fomos andando correndo já que o Isra achou que o jogo começava as 2. Quanto mais andávamos e mais nos aproximávamos do estádio mais o clima ficava legal, crianças e adultos, ingleses e irlandeses, todos juntos indo para esse jogo que é um dos maiores clássicos mundiais de rugby.
Chegamos ao estádio, entramos sem necessidade de revista, compramos uma cerveja e nos dirigimos a nosso assento. O estádio parecia vazio mas foi o jogo começar que você não achava uma cadeira vazia.
O Israel ia nos falando das regras e nos ensinando um pouco do esporte, que eu gostei muito e pretendo aprender um pouco mais. O jogo foi legal, pena que a Irlanda perdeu e sem fazer um Try, mas valeu cada cent dos 20 euros que pagamos para assistir tal jogo.
Fim de jogo hora de vir para casa, em casa era hora de comprar o resto das passagens. Eu, Tadeu e Bruno compramos as passagens para Cagliari, Roma, Atenas e Milão e depois eu e Tadeu compramos as passagens para Barcelona, Lisboa, Madri e Marrakesh, ou tentamos já que o site da Ryanair ta meio bugado e eu ainda não consegui comprar a volta para casa e o Tadeu ainda falta comprar a ida para a cidade marroquina.
De noite era hora de ver o UFC com direito a um massacre brasileiro, acho que só faltou alguém para bater no Sonnen, que era um dos comentaristas da ESPN Internacional.
Amanhã é dia de compras e faxina na casa.
Igor Reis Moreira Mathias
Precisava comprar umas passagens aéreas e acabei indo no Jerveys comprar os cartões pré pagos da Master Card. Como ia comprar o meu acabei comprando o dos meninos também. Voltei para casa e o que eu precisava comprar urgente eram minhas passagens para Veneza e Bruxelas pois estava para aumentar de preço.
Eu havia combinado de encontrar o Japa e o Israel as 13h perto da Trinity para irmos ver o jogo de rugby entre Irlanda e Inglaterra, mas eram 12:50 eu e Bruno estávamos saindo de casa.
Chegamos um pouco atrasado e fomos andando correndo já que o Isra achou que o jogo começava as 2. Quanto mais andávamos e mais nos aproximávamos do estádio mais o clima ficava legal, crianças e adultos, ingleses e irlandeses, todos juntos indo para esse jogo que é um dos maiores clássicos mundiais de rugby.
Chegamos ao estádio, entramos sem necessidade de revista, compramos uma cerveja e nos dirigimos a nosso assento. O estádio parecia vazio mas foi o jogo começar que você não achava uma cadeira vazia.
O Israel ia nos falando das regras e nos ensinando um pouco do esporte, que eu gostei muito e pretendo aprender um pouco mais. O jogo foi legal, pena que a Irlanda perdeu e sem fazer um Try, mas valeu cada cent dos 20 euros que pagamos para assistir tal jogo.
Fim de jogo hora de vir para casa, em casa era hora de comprar o resto das passagens. Eu, Tadeu e Bruno compramos as passagens para Cagliari, Roma, Atenas e Milão e depois eu e Tadeu compramos as passagens para Barcelona, Lisboa, Madri e Marrakesh, ou tentamos já que o site da Ryanair ta meio bugado e eu ainda não consegui comprar a volta para casa e o Tadeu ainda falta comprar a ida para a cidade marroquina.
De noite era hora de ver o UFC com direito a um massacre brasileiro, acho que só faltou alguém para bater no Sonnen, que era um dos comentaristas da ESPN Internacional.
Amanhã é dia de compras e faxina na casa.
Igor Reis Moreira Mathias
A Saga de Dublin – Perdendo o Ônibus para Connemara
Eram 6 horas da manhã quando o despertador tocou, fomos tomar banho e tomar café quando eu olhei no telefone e eram 6:38 e ainda estávamos comendo, precisávamos nos arrumar e chegar no escritório de turismo as 6:40.
Corremos, pegamos táxi, enfrentamos o frio mas chegamos lá o ônibus estava perdido. Perguntamos a várias pessoas e as notícias eram de que não sabiam do ônibus, até que vimos um rapaz da empresa e ele disse que o mesmo tinha partido.
Com o rabo entre as pernas fizemos meia volta e fomos enfrentando o frio de volta para casa. Dormimos mais um pouco e umas 11 horas acordamos para fazer o almoço. Queríamos comer carne de porco e tals. Assim levantamos e fomos para a rua, rodamos o Lidl, compramos algumas coisas mas acabamos comprando a carne mesmo em uma espécie de açougue que abriu próximo a casa da Paula.
Falamos com o Japa, começamos a fazer o almoço e logo o japa já estava lá. Comemos, conversamos e apagamos novamente.
A noite a Paula queria levar a Priscila ao Temple Bar para ela conhecer. Fomos ao Temple Bar pub, ao Auld Dubliner e a um outro que não lembro, sempre em busca da uma boa música irish.
Na volta para casa, para fugir do frio, entramos em um táxi e fomos logo para casa.
Agora é hora de dormir, pois amanhã tem UFC e a partida de rugby no Aviva Stadium entre Irlanda e Inglaterra, o maior clássico de rugby.
SRN
Igor Reis Moreira Mathias
Corremos, pegamos táxi, enfrentamos o frio mas chegamos lá o ônibus estava perdido. Perguntamos a várias pessoas e as notícias eram de que não sabiam do ônibus, até que vimos um rapaz da empresa e ele disse que o mesmo tinha partido.
Com o rabo entre as pernas fizemos meia volta e fomos enfrentando o frio de volta para casa. Dormimos mais um pouco e umas 11 horas acordamos para fazer o almoço. Queríamos comer carne de porco e tals. Assim levantamos e fomos para a rua, rodamos o Lidl, compramos algumas coisas mas acabamos comprando a carne mesmo em uma espécie de açougue que abriu próximo a casa da Paula.
Falamos com o Japa, começamos a fazer o almoço e logo o japa já estava lá. Comemos, conversamos e apagamos novamente.
A noite a Paula queria levar a Priscila ao Temple Bar para ela conhecer. Fomos ao Temple Bar pub, ao Auld Dubliner e a um outro que não lembro, sempre em busca da uma boa música irish.
Na volta para casa, para fugir do frio, entramos em um táxi e fomos logo para casa.
Agora é hora de dormir, pois amanhã tem UFC e a partida de rugby no Aviva Stadium entre Irlanda e Inglaterra, o maior clássico de rugby.
SRN
Igor Reis Moreira Mathias
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
A Saga de Dublin - Comida Coreana
O texto de hoje na verdade começa com um tema que se refere a um acontecimento de ontem a noite.
E lá estava eu na minha busca incessante por hostels e tals quando o Chon veio me perguntar se eu comia comida coreana. Respondi que não sabia e ai ele falou que uma amiga dele viria aqui em casa para fazer uma comida coreana para nós.
Continuei no sofá até que começou a chegar o pessoal e descobri que o saudoso Curirim iria embora amanhã, ou hoje a noite já que ele vai ficar pelo aeroporto hoje mesmo. Ai chegaram Tadeu, Renato e depois o Ike com dois amigos e uma amiga e logo o Curirim também chegou, isso sem falar na coreana que já estava na cozinha preparando arroz numa espécie da panela de pressão.
Eu como folgado e preguiçoso continuei no sofá, enquanto o pessoal cozinhava e o Bruno lavava o banheiro. O Ike nos mostrava o dinheiro e a garrafa de Jameson, uísque irlandês, e o Curirim os desenhos que estava vendendo.
Logo o rango ficou pronto, e fomos comer. O Bruno desistiu logo de cara, comida muito apimentada e arroz sem sal, mas eu e Tadeu devoramos a carne de porco com cebola e uma molho muito louco que leva açúcar. Saldo depois da janta foi a ida de todo mundo para o temple bar e eu fiquei em casa falando com minha mãe e vendo hostels com a Paula pela internet.
Já eram quase 1 hora da manhã quando resolvi deitar e 2 e 20 quando fui dormir.
Hoje acordei atrasado, fui para a segunda aula, que parecia que eu não era para ir. Depois de acordar atrasado foi eu sair de casa que desabou a chuva. Fui com meu casaco ao longo do caminho e enfim cheguei um pouco atrasado para a segunda aula.
Voltei da aula e vim para casa fazer almoço, a carne com legumes na panela de pressão que o Tadeu tanto pedia. Almoço feito e comido fui para a rua, ia ajudar a Priscila a tentar pegar o dinheiro das viagens que ela faria no fim de semana de volta. Chegamos lá no centro de informações negociei com o rapaz e consegui um crédito para outras viagens, que tentarei vender para alguém, mas para pegar precisávamos do comprovante que a Priscila tinha esquecido. Assim liguei para a Natasha já que ela iria trabalhar e ainda estava em casa.
Recibo pego voltamos no local e conseguimos pegar um voucher com o valor de volta. De lá parti para casa onde eu iria começar a comprar as passagens das viagens que farei.
Mas chegando em casa Bruno estava dormindo e Tadeu estava jogando Mega Man amarradão, foi quando eu, Renato e Tadeu começamos aquela conversa longa sobre tudo, que começou falando de religião e chegou a grandes nomes da humanidade, isso sem falar nas passagens por segunda guerra mundial e tudo mais, fato que me fez lembra dos tempos de 03 e as conversas inteligentes que tínhamos e também lembrar do meu amigo Bruno Cabeção, o cara com maior cultura geral que eu já conheci.
Depois disso levantei e fui continuar a conversa na cozinha, enquanto fazia uma macarrão ao molho de gorgonzola com cogumelos e brócolis.
Agora já jantado vou tomar banho e dormir, afinal amanhã vou para Connemara as 7 horas da manhã, um local do outro lado da Irlanda, para conhecer e tenho que estar bem.
Bjunda
Igor Reis Moreira Mathias
E lá estava eu na minha busca incessante por hostels e tals quando o Chon veio me perguntar se eu comia comida coreana. Respondi que não sabia e ai ele falou que uma amiga dele viria aqui em casa para fazer uma comida coreana para nós.
Continuei no sofá até que começou a chegar o pessoal e descobri que o saudoso Curirim iria embora amanhã, ou hoje a noite já que ele vai ficar pelo aeroporto hoje mesmo. Ai chegaram Tadeu, Renato e depois o Ike com dois amigos e uma amiga e logo o Curirim também chegou, isso sem falar na coreana que já estava na cozinha preparando arroz numa espécie da panela de pressão.
Eu como folgado e preguiçoso continuei no sofá, enquanto o pessoal cozinhava e o Bruno lavava o banheiro. O Ike nos mostrava o dinheiro e a garrafa de Jameson, uísque irlandês, e o Curirim os desenhos que estava vendendo.
Logo o rango ficou pronto, e fomos comer. O Bruno desistiu logo de cara, comida muito apimentada e arroz sem sal, mas eu e Tadeu devoramos a carne de porco com cebola e uma molho muito louco que leva açúcar. Saldo depois da janta foi a ida de todo mundo para o temple bar e eu fiquei em casa falando com minha mãe e vendo hostels com a Paula pela internet.
Já eram quase 1 hora da manhã quando resolvi deitar e 2 e 20 quando fui dormir.
Hoje acordei atrasado, fui para a segunda aula, que parecia que eu não era para ir. Depois de acordar atrasado foi eu sair de casa que desabou a chuva. Fui com meu casaco ao longo do caminho e enfim cheguei um pouco atrasado para a segunda aula.
Voltei da aula e vim para casa fazer almoço, a carne com legumes na panela de pressão que o Tadeu tanto pedia. Almoço feito e comido fui para a rua, ia ajudar a Priscila a tentar pegar o dinheiro das viagens que ela faria no fim de semana de volta. Chegamos lá no centro de informações negociei com o rapaz e consegui um crédito para outras viagens, que tentarei vender para alguém, mas para pegar precisávamos do comprovante que a Priscila tinha esquecido. Assim liguei para a Natasha já que ela iria trabalhar e ainda estava em casa.
Recibo pego voltamos no local e conseguimos pegar um voucher com o valor de volta. De lá parti para casa onde eu iria começar a comprar as passagens das viagens que farei.
Mas chegando em casa Bruno estava dormindo e Tadeu estava jogando Mega Man amarradão, foi quando eu, Renato e Tadeu começamos aquela conversa longa sobre tudo, que começou falando de religião e chegou a grandes nomes da humanidade, isso sem falar nas passagens por segunda guerra mundial e tudo mais, fato que me fez lembra dos tempos de 03 e as conversas inteligentes que tínhamos e também lembrar do meu amigo Bruno Cabeção, o cara com maior cultura geral que eu já conheci.
Depois disso levantei e fui continuar a conversa na cozinha, enquanto fazia uma macarrão ao molho de gorgonzola com cogumelos e brócolis.
Agora já jantado vou tomar banho e dormir, afinal amanhã vou para Connemara as 7 horas da manhã, um local do outro lado da Irlanda, para conhecer e tenho que estar bem.
Bjunda
Igor Reis Moreira Mathias
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
A Saga de Dublin – Voltei
Andei meio sumido por ai, mas é que andei ficando cansado e fazendo umas paradas durante o dia o que me dificultou a vir aqui escrever.
Sábadão fomos eu, Paula, Natasha e Priscila para a outlet, mais uma vez, para mostrar o tal lugar a Priscila. Pegamos um busão em Dublin e fomos em direção a Kildare.
Chegamos lá e começamos a rodar, de cara eu me separei do grupo para ir rodar e dar a primeira olhada a fim de identificar alvos potenciais e me prender em algum lugar, mas dessa vez nem a loja da Nike me atraia muito.
Rodamos, passamos pelas diversas lojas e eu mesmo só fui me prender na loja da Calvin Klein, onde eu entrei e comprei uma blusa de frio e uma carteira para minha mãe. Rodamos mais um pouco e eu resolvi voltar na CK e comprar outra blusa para mim, depois de rodar mais acabei voltando lá e comprando uma blusa para meu pai.
Ficamos cerca de 3 horas no lugar, só a Paula que acabou não comprando nada e logo viemos voltando para Dublin. Fomos no mercado, compramos algumas coisas e eu resolvi fazer rondelli de espinafre. Meche na cozinha pra cá, meche para lá e enfim com a ajuda da Paula a parada saiu e fomos jantar.
Dormi por lá e no outro dia a Paula iria trabalhar, assim voltei para casa. Deitei na minha cama, liguei o facebook e lá veio um professor nosso me chamar para jogar golf, na verdade ele tinha chamado sexta mas refez o convite no domingo. Na hora abri uma janela com o Bruno e combinamos de ir.
Levantei arrumei cozinha, cozinhei e lá fomos eu, Bruno e Ike encontrar o Tim para jogar golf. O caminho para o lugar é muito bonito, um campo que se encontra nas montanhas de Dublin e de onde é possível ver o mar e tudo mais, bem legal o lugar.
Chegamos, alugamos os tacos, compramos as bolinhas e lá fomos atrás do buraco 1. Primeira tacada na verdade foi no vento, porque foi difícil acertar a bolinha, o que continuou acontecendo até o fim da parada. Durante os 18 buracos eu achei mais 2 bolinhas, o Tim perdeu 2, e nós arrancamos alguns pedaços do gramado do lugar e rimos bastante. Eu e Bruno o tempo todo disputando quem seria o pior.
Voltei para casa e a Paula passou aqui para pegar um negócio comigo, logo depois sentei no sofá e fui assistir o jogo do Fla. O Tadeu chegou com o Renato e logo ligou para o Tim que estava nas redondezas e o chamou para assistir o jogo conosco. Vimos o jogo todo e logo após nosso professor se despediu e eu fui encarar a cozinha.
Janta feita, barriga cheia e aula no outro dia, era hora de ir dormir. Segunda feira começou como sempre, a cama me pedindo para ficar e minha mente me pedindo para ir.
Levantei e fui, com a cara e a coragem, não necessariamente nessa ordem, para mais uma aula de gramática. Estudei e logo já era hora de voltar para casa. A Natasha resolveu voltar conosco e com isso ela nos acompanhou até a loja de 2 euros para compramos o leite, já que lá o pote de 2 litros custa 1 euro e no mercado 1,49.
Viemos para casa, alguns fizeram lanche rápido, eu desci com o lixo e já fui buscar nosso carrinho, afinal era dia de compras. Fomos ao Lidl, compramos tudo que precisávamos, e mais um pouco, eu catei uns adesivos que faltavam para eu completar a cartela da promoção do Kings Grill, algo do tipo o nome, para eu ganhar um avental de churrasco e umas paradinha lá e concorrer a um cruzeiro pelo mediterrâneo.
Saímos do mercado e fomos para a lojinha de 2 euros comprar uns bagulho que precisávamos logo depois metemos o pé e viemos para casa começar a arrumação das coisas e o almoço.
Tudo feito peguei e sentei para rever os roteiros e tals e achar um jeito de ir a todos lugares poupando dinheiro e após umas 5 horas acabei conseguindo uns descontos legais.
Terça era dia de aula e mais uma vez lutei contra minha cama e fui. Durante a aula um amigo meu me disse da Hoolister no Dumdrum shopping e eu e Bruno resolvemos ir lá, mas antes fomos para casa almoçamos. Não um almoço qualquer e sim o peito de frango na manteiga como o Bruno vinha pedindo a um bom tempo.
EU me estressei antes de cozinhar mais uma vez. Banheiro sem lavar, louça mais de 24 horas na pia e o povo achando normal. Eu ainda acho uma puta de uma palhaçada não lavarem o banheiro e deixar a louça na pia. Se comeram o mínimo que podem fazer é lavar a louça, mas acho que isso nem é o pior, pior é quem cozinhou só para ele e nem teve o trabalho de lavar sua panela. Enfim eu já falei que não morro mais por isso.
Depois do almoço fomos encontrar a Paula e a Priscila na Grafton para eu ir com a Priscila ver uns tours para Cliffs e Cork e depois irmos para o Dumdrum. Marcadas as viagens fomos para o shopping. Pela primeira vez em Dublin eu andei de LUAS e para variar algo aconteceu, enquanto eu e Priscila entramos no LUAS a porta fechou e o Bruno ficou de fora, tendo que aguardar o próximo.
Chegamos e rodamos no shopping, o Dumdrum é um shopping de verdade e parece cobrar a mais por isso, notei uma ligeira diferença nos preços do centro para lá, mas a loja da Hoolister valeu muito a pena, muito mesmo. Enquanto algumas camisas custam cerca de 200 reais ai no Brasil eu paguei 10 euros aqui, isso mesmo, 10 euros na maioria e 15 em outras 2.
Voltamos para casa, com os pacotes relativamente cheios. O único problema é que a Hoolister vende roupa para aliens, já que o XL ficava apertado em mim. Mas calma não fui só eu que engordei, o modelo é pequeno mesmo, pois até o Bruno teve que chegar a ver tamanhos maiores.
De volta para o centro o Bruno e a Priscila resolveram comer no MC eu só acompanhei na coca cola enquanto fazia hora para passar no Pablo Picanté para pegar a Paula e irmos para casa. Nisso o Bruno partiu depois de comer e eu e Priscila aguardamos. Depois de encontrá-la fomos a Dunnes compramos algumas coisas e fomos para casa.
A Paula apagou direto, já eu ainda fiquei um tempo comendo e conversando com a Natasha e a Priscila para depois deitar e dormir. Acordamos hoje, fizemos o que tínhamos que fazer e resolvemos fazer uma panqueca de almoço, o único problema foi o fogão dar curto uma hora lá e depois não querer funcionar direito, o que não atrapalhou o almoço. Comemos ao invés da panqueca o recheio dela que estava uma delícia e a massa que sobrou veio aqui para casa.
Cheguei em casa, liguei o PC, vi o tantam no jornal participando de um protesto a favor da volta do pagode do Enjoado’s em Volta Redonda, comentei os emails e posts sobre isso e vim escrever.
Agora vou ver mais algumas coisas das viagens que já estão passando da hora de serem fechadas.
Abraços
Igor Reis Moreira Mathias
Sábadão fomos eu, Paula, Natasha e Priscila para a outlet, mais uma vez, para mostrar o tal lugar a Priscila. Pegamos um busão em Dublin e fomos em direção a Kildare.
Chegamos lá e começamos a rodar, de cara eu me separei do grupo para ir rodar e dar a primeira olhada a fim de identificar alvos potenciais e me prender em algum lugar, mas dessa vez nem a loja da Nike me atraia muito.
Rodamos, passamos pelas diversas lojas e eu mesmo só fui me prender na loja da Calvin Klein, onde eu entrei e comprei uma blusa de frio e uma carteira para minha mãe. Rodamos mais um pouco e eu resolvi voltar na CK e comprar outra blusa para mim, depois de rodar mais acabei voltando lá e comprando uma blusa para meu pai.
Ficamos cerca de 3 horas no lugar, só a Paula que acabou não comprando nada e logo viemos voltando para Dublin. Fomos no mercado, compramos algumas coisas e eu resolvi fazer rondelli de espinafre. Meche na cozinha pra cá, meche para lá e enfim com a ajuda da Paula a parada saiu e fomos jantar.
Dormi por lá e no outro dia a Paula iria trabalhar, assim voltei para casa. Deitei na minha cama, liguei o facebook e lá veio um professor nosso me chamar para jogar golf, na verdade ele tinha chamado sexta mas refez o convite no domingo. Na hora abri uma janela com o Bruno e combinamos de ir.
Levantei arrumei cozinha, cozinhei e lá fomos eu, Bruno e Ike encontrar o Tim para jogar golf. O caminho para o lugar é muito bonito, um campo que se encontra nas montanhas de Dublin e de onde é possível ver o mar e tudo mais, bem legal o lugar.
Chegamos, alugamos os tacos, compramos as bolinhas e lá fomos atrás do buraco 1. Primeira tacada na verdade foi no vento, porque foi difícil acertar a bolinha, o que continuou acontecendo até o fim da parada. Durante os 18 buracos eu achei mais 2 bolinhas, o Tim perdeu 2, e nós arrancamos alguns pedaços do gramado do lugar e rimos bastante. Eu e Bruno o tempo todo disputando quem seria o pior.
Voltei para casa e a Paula passou aqui para pegar um negócio comigo, logo depois sentei no sofá e fui assistir o jogo do Fla. O Tadeu chegou com o Renato e logo ligou para o Tim que estava nas redondezas e o chamou para assistir o jogo conosco. Vimos o jogo todo e logo após nosso professor se despediu e eu fui encarar a cozinha.
Janta feita, barriga cheia e aula no outro dia, era hora de ir dormir. Segunda feira começou como sempre, a cama me pedindo para ficar e minha mente me pedindo para ir.
Levantei e fui, com a cara e a coragem, não necessariamente nessa ordem, para mais uma aula de gramática. Estudei e logo já era hora de voltar para casa. A Natasha resolveu voltar conosco e com isso ela nos acompanhou até a loja de 2 euros para compramos o leite, já que lá o pote de 2 litros custa 1 euro e no mercado 1,49.
Viemos para casa, alguns fizeram lanche rápido, eu desci com o lixo e já fui buscar nosso carrinho, afinal era dia de compras. Fomos ao Lidl, compramos tudo que precisávamos, e mais um pouco, eu catei uns adesivos que faltavam para eu completar a cartela da promoção do Kings Grill, algo do tipo o nome, para eu ganhar um avental de churrasco e umas paradinha lá e concorrer a um cruzeiro pelo mediterrâneo.
Saímos do mercado e fomos para a lojinha de 2 euros comprar uns bagulho que precisávamos logo depois metemos o pé e viemos para casa começar a arrumação das coisas e o almoço.
Tudo feito peguei e sentei para rever os roteiros e tals e achar um jeito de ir a todos lugares poupando dinheiro e após umas 5 horas acabei conseguindo uns descontos legais.
Terça era dia de aula e mais uma vez lutei contra minha cama e fui. Durante a aula um amigo meu me disse da Hoolister no Dumdrum shopping e eu e Bruno resolvemos ir lá, mas antes fomos para casa almoçamos. Não um almoço qualquer e sim o peito de frango na manteiga como o Bruno vinha pedindo a um bom tempo.
EU me estressei antes de cozinhar mais uma vez. Banheiro sem lavar, louça mais de 24 horas na pia e o povo achando normal. Eu ainda acho uma puta de uma palhaçada não lavarem o banheiro e deixar a louça na pia. Se comeram o mínimo que podem fazer é lavar a louça, mas acho que isso nem é o pior, pior é quem cozinhou só para ele e nem teve o trabalho de lavar sua panela. Enfim eu já falei que não morro mais por isso.
Depois do almoço fomos encontrar a Paula e a Priscila na Grafton para eu ir com a Priscila ver uns tours para Cliffs e Cork e depois irmos para o Dumdrum. Marcadas as viagens fomos para o shopping. Pela primeira vez em Dublin eu andei de LUAS e para variar algo aconteceu, enquanto eu e Priscila entramos no LUAS a porta fechou e o Bruno ficou de fora, tendo que aguardar o próximo.
Chegamos e rodamos no shopping, o Dumdrum é um shopping de verdade e parece cobrar a mais por isso, notei uma ligeira diferença nos preços do centro para lá, mas a loja da Hoolister valeu muito a pena, muito mesmo. Enquanto algumas camisas custam cerca de 200 reais ai no Brasil eu paguei 10 euros aqui, isso mesmo, 10 euros na maioria e 15 em outras 2.
Voltamos para casa, com os pacotes relativamente cheios. O único problema é que a Hoolister vende roupa para aliens, já que o XL ficava apertado em mim. Mas calma não fui só eu que engordei, o modelo é pequeno mesmo, pois até o Bruno teve que chegar a ver tamanhos maiores.
De volta para o centro o Bruno e a Priscila resolveram comer no MC eu só acompanhei na coca cola enquanto fazia hora para passar no Pablo Picanté para pegar a Paula e irmos para casa. Nisso o Bruno partiu depois de comer e eu e Priscila aguardamos. Depois de encontrá-la fomos a Dunnes compramos algumas coisas e fomos para casa.
A Paula apagou direto, já eu ainda fiquei um tempo comendo e conversando com a Natasha e a Priscila para depois deitar e dormir. Acordamos hoje, fizemos o que tínhamos que fazer e resolvemos fazer uma panqueca de almoço, o único problema foi o fogão dar curto uma hora lá e depois não querer funcionar direito, o que não atrapalhou o almoço. Comemos ao invés da panqueca o recheio dela que estava uma delícia e a massa que sobrou veio aqui para casa.
Cheguei em casa, liguei o PC, vi o tantam no jornal participando de um protesto a favor da volta do pagode do Enjoado’s em Volta Redonda, comentei os emails e posts sobre isso e vim escrever.
Agora vou ver mais algumas coisas das viagens que já estão passando da hora de serem fechadas.
Abraços
Igor Reis Moreira Mathias
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
A Saga de Dublin – Primeira Vez com uma Panela de Pressão
Sim, mesmo depois de tanto tempo morando sozinho só hoje, 5 meses depois de chegar aqui, que aprendi a mexer com uma panela de pressão.
Hoje depois da aula fomos eu, Bruno e Tadeu na Argos comprar um liquidificador mas acabamos comprando um mixer maneiro. De lá fomos com o Bruno para ele comprar uma blusa de frio e partimos para o mercadinho brasileiro.
A carne estava chegando e o pessoal ia colocar no freezer ainda, ai resolvemos comer uma coxinha e esperar, o Bruno como tinha que ver outra coisa se foi e eu e Tadeu ficamos incumbidos de comprar as paradas.
Um peça de picanha para fazer uns bifes, chã para fazer uns cozidos, peito de frango para o Bruno parar de chorar, coxa sem osso para fazer uns franguinho gostoso, uma lingüiça, farinha de mandioca e fubá. Compras feitas vim para casa.
Foi o tempo de trocar de roupa e reservar uma viagem para amanhã, que acabou sendo desmarcada pois havia esgotado o número de vagas da empresa, e partir para cozinha para cortar as carnes e organizar o freezer.
Cortei o chã, fiz uns bifes da picanha, cortei a lingüiça, botei para congelar e já separei um pouco de carne para um cozidão. Olhei para o armário e deu vontade de cozinhar o feijão, que acabou essa semana e o Bruno não havia cozinhado. Catei a panela de pressão e o feijão e encarei o desafio.
Enquanto eu ia fazendo o resto do almoço coloquei o feijão para cozinhar. Cozinhei os legumes, comecei a preparar a carne, fiz o arroz, a farofa, e logo já fui abrir a panela de pressão, afinal quando fazemos 1 kilo de uma vez precisamos abri-la e colocar mais água depois de um tempo. Tudo certo da primeira vez, continuei o rango.
Comida pronta fui almoçar e chamei o pessoal. Comemos, lavei meu prato e lá fui eu rumo a segundo abertura da panela. Debaixo de água até ficar tranqüila e logo depois eu já podia abri-la. Abri, arrumei o freezer e já fui colocando os potes com feijão congelado.
Tudo arrumado, feijão pronto para congelar, carne no freezer e tudo mais, fui tomar banho. Agora de banho tomado achei melhor escrever enquanto descanso no meu quarto. Como o Renato e o Ike estão de ida para o Brasil em um mês e meio mais ou menos eles estão aqui em casa e a sala virou um espaço para eles é as vezes é bom deixar com que eles fiquem a vontade.
Igor Reis Moreira Mathias
Hoje depois da aula fomos eu, Bruno e Tadeu na Argos comprar um liquidificador mas acabamos comprando um mixer maneiro. De lá fomos com o Bruno para ele comprar uma blusa de frio e partimos para o mercadinho brasileiro.
A carne estava chegando e o pessoal ia colocar no freezer ainda, ai resolvemos comer uma coxinha e esperar, o Bruno como tinha que ver outra coisa se foi e eu e Tadeu ficamos incumbidos de comprar as paradas.
Um peça de picanha para fazer uns bifes, chã para fazer uns cozidos, peito de frango para o Bruno parar de chorar, coxa sem osso para fazer uns franguinho gostoso, uma lingüiça, farinha de mandioca e fubá. Compras feitas vim para casa.
Foi o tempo de trocar de roupa e reservar uma viagem para amanhã, que acabou sendo desmarcada pois havia esgotado o número de vagas da empresa, e partir para cozinha para cortar as carnes e organizar o freezer.
Cortei o chã, fiz uns bifes da picanha, cortei a lingüiça, botei para congelar e já separei um pouco de carne para um cozidão. Olhei para o armário e deu vontade de cozinhar o feijão, que acabou essa semana e o Bruno não havia cozinhado. Catei a panela de pressão e o feijão e encarei o desafio.
Enquanto eu ia fazendo o resto do almoço coloquei o feijão para cozinhar. Cozinhei os legumes, comecei a preparar a carne, fiz o arroz, a farofa, e logo já fui abrir a panela de pressão, afinal quando fazemos 1 kilo de uma vez precisamos abri-la e colocar mais água depois de um tempo. Tudo certo da primeira vez, continuei o rango.
Comida pronta fui almoçar e chamei o pessoal. Comemos, lavei meu prato e lá fui eu rumo a segundo abertura da panela. Debaixo de água até ficar tranqüila e logo depois eu já podia abri-la. Abri, arrumei o freezer e já fui colocando os potes com feijão congelado.
Tudo arrumado, feijão pronto para congelar, carne no freezer e tudo mais, fui tomar banho. Agora de banho tomado achei melhor escrever enquanto descanso no meu quarto. Como o Renato e o Ike estão de ida para o Brasil em um mês e meio mais ou menos eles estão aqui em casa e a sala virou um espaço para eles é as vezes é bom deixar com que eles fiquem a vontade.
Igor Reis Moreira Mathias
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
A Saga de Dublin – Chegadas
Esses dias agora foram dias de chegada. Tanto da Enila que chegou do seu tour pela Espanha, Inglaterra e Escócia, quanto da prima da Paula que a veio visitar.
Terça foi dia de ir ao Phoenix Park com a escola e fazer o passeio de bike. Na verdade eu já havia ido ao parque, só não tinha rodado tanto. O parque é bem grande, um dos maiores da Europa, e conta com a residência da primeira ministra Irlandesa e com a casa do embaixador americano, além de ser casa de vários cervos que habitam o lugar. Estes na verdade que foram a maior atração para nós que fomos andar de bicicleta lá. Por falar em bicicleta que coisa ruim as que eu e Bruno pegamos, bike que freia se você pedala para traz, muito ruim de andar para que não está acostumado.
De volta para casa rolou aquele rango e depois fui buscar a Paula. Fomos até a casa dela onde eu acabei ficando a noite. Acordei dia seguinte, fui para a aula enquanto ela ia para o cabeleireiro. Voltei preparei almoço, almoçamos e fomos pegar a prima dela no aeroporto.
Dessa vez a imigração ligou para a Paula e confirmou dados, coisa que tinham feito com o Yuri quando o irmão dele esteve aqui mas que não fizeram com o Iago, vai entender a regra desse pessoal né.
Pegamos o 16A voltamos para o centro e lá resolvemos passar na Dunnes e comprar uns vinhos e queijos para fazer uma paradinha diferente lá e recepcionar sua prima. Fomos para casa da Paula conversamos, tomamos os vinhos, comemos uns queijos e por fim eu acabei dormindo lá, já era tarde e eu não ia voltar para casa também.
Hoje acordei e parti para a aula novamente mas iria encontrar a Priscila, prima da Paula, no St Stephens para dar uma volta na cidade pois a Paula estava trabalhando.
Fomos ao St Stephens, Grafton, Galeria de Arte, loja de roupa, perfume e até mesmo almoçamos burritos no restaurante que a Paula trabalha. Por fim reservamos dois lugares para amanhã elas irem aos Giants Causeway na Irlanda do Norte com uma empresa de excursões aqui.
Enquanto isso continuo eu aqui na minha batalha diária de conseguir o melhor roteiro, no melhor preço para minhas viagens.
Fato importante hoje foi ver as fotos no facebook da minha irmã de onde enterraram minha Bah. Eu que estava falando com minha mãe até perdi a voz e meus olhos se encheram de lágrimas mais uma vez. Rezo todo dia por ela e espero que ela esteja muito bem. Vai ser difícil chegar em casa e ela não estar lá, mas vamos que vamos, afinal tenho que honrar todo esse amor que ela me deu.
Igor Reis Moreira Mathias
Terça foi dia de ir ao Phoenix Park com a escola e fazer o passeio de bike. Na verdade eu já havia ido ao parque, só não tinha rodado tanto. O parque é bem grande, um dos maiores da Europa, e conta com a residência da primeira ministra Irlandesa e com a casa do embaixador americano, além de ser casa de vários cervos que habitam o lugar. Estes na verdade que foram a maior atração para nós que fomos andar de bicicleta lá. Por falar em bicicleta que coisa ruim as que eu e Bruno pegamos, bike que freia se você pedala para traz, muito ruim de andar para que não está acostumado.
De volta para casa rolou aquele rango e depois fui buscar a Paula. Fomos até a casa dela onde eu acabei ficando a noite. Acordei dia seguinte, fui para a aula enquanto ela ia para o cabeleireiro. Voltei preparei almoço, almoçamos e fomos pegar a prima dela no aeroporto.
Dessa vez a imigração ligou para a Paula e confirmou dados, coisa que tinham feito com o Yuri quando o irmão dele esteve aqui mas que não fizeram com o Iago, vai entender a regra desse pessoal né.
Pegamos o 16A voltamos para o centro e lá resolvemos passar na Dunnes e comprar uns vinhos e queijos para fazer uma paradinha diferente lá e recepcionar sua prima. Fomos para casa da Paula conversamos, tomamos os vinhos, comemos uns queijos e por fim eu acabei dormindo lá, já era tarde e eu não ia voltar para casa também.
Hoje acordei e parti para a aula novamente mas iria encontrar a Priscila, prima da Paula, no St Stephens para dar uma volta na cidade pois a Paula estava trabalhando.
Fomos ao St Stephens, Grafton, Galeria de Arte, loja de roupa, perfume e até mesmo almoçamos burritos no restaurante que a Paula trabalha. Por fim reservamos dois lugares para amanhã elas irem aos Giants Causeway na Irlanda do Norte com uma empresa de excursões aqui.
Enquanto isso continuo eu aqui na minha batalha diária de conseguir o melhor roteiro, no melhor preço para minhas viagens.
Fato importante hoje foi ver as fotos no facebook da minha irmã de onde enterraram minha Bah. Eu que estava falando com minha mãe até perdi a voz e meus olhos se encheram de lágrimas mais uma vez. Rezo todo dia por ela e espero que ela esteja muito bem. Vai ser difícil chegar em casa e ela não estar lá, mas vamos que vamos, afinal tenho que honrar todo esse amor que ela me deu.
Igor Reis Moreira Mathias
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
A Saga de Dublin – Tentando Falar com Meu Pai
Ontem era dia dos pais no Brasil e assim sendo tinha que ligar para meu pai, mas como aqui estamos com 4 horas a mais do que lá, preferi esperar até umas 4 horas da tarde daqui para poder ligar para lá.
Assim levantei cedo, fui com a Paula no mercado, compramos umas coisas que faltavam para o almoço e na saída encontramos a Natasha, que estava meio triste com a ida do Yuri para o Brasil. Assim a chamamos para almoçar, ela foi ao mercado compreu mais uma posta de salmão e na casa delas comecei os preparativos.
Descongelei o salmão, comecei a fazer o arroz e fui fazendo o tempero. Fiz um salmão temperado com alecrim, manjericão e azeite e de complemento um arroz com yogurte natural e queijo. Para alegrar as fãs de camarão fiz um pouco de camarão com alcaparras e cogumelos na manteiga. Sentemos, comemos e depois tínhamos que descansar.
Depois de descansar eu fui ligar para meu pai, achei que o pessoal ia almoçar na churrascaria como sempre e tentei ligar. Liguei para meu pai, minha mãe, Iago e nada. Tinha hora que chamava, hora que dava ocupado, hora que dava fora de área, tava difícil. Foi aí que tive a brilhante idéia de ligar para a churrascaria e pedir para que achassem meu pai. Pronto meus pais não estavam lá. Tentei ligar para o Iago e dessa vez deu certo. Descobri que estavam todos na casa dos meus avós.
Liguei para lá, falei com minha vó, minha mãe e depois com meu pai. Conversamos e logo depois comecei a arrumar as coisas lá para eu ir para casa. Eram umas 7 e 50 da noite quando fui para minha casa com a Paula e a Natasha, iríamos ver o jogo do Flamengo e depois iríamos ao Temple Bar.
Compramos umas cervejinhas no caminho e logo que cheguei em casa sentei ao lado do Tadeu e fui ver o jogo. Enquanto isso Natasha e Paula assistiam a um filme. Fim de jogo, acho que bateu uma preguiça na galera aqui e acabamos deixando Temple Bar para outro dia.
Acordamos hoje, fui com a Paula na Dunnes e de lá eu fui para aula. Fim da aula fui para a casa da Paula comer o almoço que ela havia preparado para mim, rocambole de frango com arroz, batata sautê e ervilha, show de bola.
Vimos um filme e vim para casa. Sentei fui verificar os preços e roteiros das minhas viagens e essa semana devo comprar as paradas. Praticamente 3 viagens fechadas. O problema foi fechar o roteiro da viagem para Amsterdã, Genebra e Copenhagen, mas fazendo escala na volta para casa acho que vai dar tudo certo.
Agora vou me nessa, afinal enquanto alguns lêem no banheiro hoje eu resolvi escrever.
Igor Reis Moreira Mathias
Assim levantei cedo, fui com a Paula no mercado, compramos umas coisas que faltavam para o almoço e na saída encontramos a Natasha, que estava meio triste com a ida do Yuri para o Brasil. Assim a chamamos para almoçar, ela foi ao mercado compreu mais uma posta de salmão e na casa delas comecei os preparativos.
Descongelei o salmão, comecei a fazer o arroz e fui fazendo o tempero. Fiz um salmão temperado com alecrim, manjericão e azeite e de complemento um arroz com yogurte natural e queijo. Para alegrar as fãs de camarão fiz um pouco de camarão com alcaparras e cogumelos na manteiga. Sentemos, comemos e depois tínhamos que descansar.
Depois de descansar eu fui ligar para meu pai, achei que o pessoal ia almoçar na churrascaria como sempre e tentei ligar. Liguei para meu pai, minha mãe, Iago e nada. Tinha hora que chamava, hora que dava ocupado, hora que dava fora de área, tava difícil. Foi aí que tive a brilhante idéia de ligar para a churrascaria e pedir para que achassem meu pai. Pronto meus pais não estavam lá. Tentei ligar para o Iago e dessa vez deu certo. Descobri que estavam todos na casa dos meus avós.
Liguei para lá, falei com minha vó, minha mãe e depois com meu pai. Conversamos e logo depois comecei a arrumar as coisas lá para eu ir para casa. Eram umas 7 e 50 da noite quando fui para minha casa com a Paula e a Natasha, iríamos ver o jogo do Flamengo e depois iríamos ao Temple Bar.
Compramos umas cervejinhas no caminho e logo que cheguei em casa sentei ao lado do Tadeu e fui ver o jogo. Enquanto isso Natasha e Paula assistiam a um filme. Fim de jogo, acho que bateu uma preguiça na galera aqui e acabamos deixando Temple Bar para outro dia.
Acordamos hoje, fui com a Paula na Dunnes e de lá eu fui para aula. Fim da aula fui para a casa da Paula comer o almoço que ela havia preparado para mim, rocambole de frango com arroz, batata sautê e ervilha, show de bola.
Vimos um filme e vim para casa. Sentei fui verificar os preços e roteiros das minhas viagens e essa semana devo comprar as paradas. Praticamente 3 viagens fechadas. O problema foi fechar o roteiro da viagem para Amsterdã, Genebra e Copenhagen, mas fazendo escala na volta para casa acho que vai dar tudo certo.
Agora vou me nessa, afinal enquanto alguns lêem no banheiro hoje eu resolvi escrever.
Igor Reis Moreira Mathias
domingo, 14 de agosto de 2011
Dia dos Pais – A Saga de Dublin
Assim como nos dias das mães o texto de hoje começa com o título trocado pois o alvo do texto é mais importante do que a saga em questão.
Pela primeira vez em 23 anos de vida passo o dia dos pais longe do meu pai e da minha família. Sei que hoje todos irão para uma churrascaria se empanturrar de rodízio com carnes, comida japonesa e até mesmo um boliche no final, mas as vezes temos que renunciar a algumas coisas para realizar nossos sonhos.
Hoje é um dia que tenho que agradecer muito a Deus. Muitas pessoas não tem o pai, outras o perderam, há também os que têm mas infelizmente o pai não liga para eles, já eu tenho meu pai, nem preciso falar mais sobre isso.
Hoje eu vivo na Irlanda, conheço vários países da Europa, realizando meu sonho, a maior parte disso graças ao meu pai, pessoa que sempre se esforçou para nos dar o melhor e nunca desistiu, até mesmo quando duvidaram dele.
Rapaz trabalhador que saiu de casa aos 13 anos de idade para trabalhar fora, já foi caixa, atendente, garçom, fabricante de gaiola, montador de vassoura, vendedor e hoje é um empresário bem sucedido, na minha opinião. E falo isso não pelo fato monetário e sim pelas conquistas pessoais, uma pessoa que saiu de uma casa de barro no meio da roça e hoje tem o que tem e mantém a humildade, lembrando sempre de onde veio e nunca renegando isso, para mim merece ser chamado de bem sucedido.
Conheço pessoas de vários tipos, mas acho que não conheço ninguém mais tranqüilo que meu pai. Se ta ruim ele fala que vai melhorar, se esta bom ele fala que vai ser melhor ainda. É interessante ver o jeito como ele trata as perdas materiais (“Vamos lutar que compramos novamente”), o jeito que ele lida com seus funcionários (patrão melhor está difícil de achar) e o jeito que ele leva a vida, homem que trabalha para a gente, para nos dar o melhor que ele puder sem ligar para ele mesmo às vezes.
Isso tudo as vezes me deixa até pressionado, porque nós geralmente tentamos ser melhores, captar tudo aquilo de bom que recebemos durante nossa criação, potencializar e se tornar melhor do que os antecessores.
Acho que poderia ficar aqui mais páginas e páginas falando sobre, mas sei que cada um tem seu pai e cada um tem seu “Pai Herói”, assim como eu.
Assim um feliz dia dos pais para todos vocês e especialmente para você Pai.
Um beijo e um abraço
Igor Reis Moreira Mathias
Pela primeira vez em 23 anos de vida passo o dia dos pais longe do meu pai e da minha família. Sei que hoje todos irão para uma churrascaria se empanturrar de rodízio com carnes, comida japonesa e até mesmo um boliche no final, mas as vezes temos que renunciar a algumas coisas para realizar nossos sonhos.
Hoje é um dia que tenho que agradecer muito a Deus. Muitas pessoas não tem o pai, outras o perderam, há também os que têm mas infelizmente o pai não liga para eles, já eu tenho meu pai, nem preciso falar mais sobre isso.
Hoje eu vivo na Irlanda, conheço vários países da Europa, realizando meu sonho, a maior parte disso graças ao meu pai, pessoa que sempre se esforçou para nos dar o melhor e nunca desistiu, até mesmo quando duvidaram dele.
Rapaz trabalhador que saiu de casa aos 13 anos de idade para trabalhar fora, já foi caixa, atendente, garçom, fabricante de gaiola, montador de vassoura, vendedor e hoje é um empresário bem sucedido, na minha opinião. E falo isso não pelo fato monetário e sim pelas conquistas pessoais, uma pessoa que saiu de uma casa de barro no meio da roça e hoje tem o que tem e mantém a humildade, lembrando sempre de onde veio e nunca renegando isso, para mim merece ser chamado de bem sucedido.
Conheço pessoas de vários tipos, mas acho que não conheço ninguém mais tranqüilo que meu pai. Se ta ruim ele fala que vai melhorar, se esta bom ele fala que vai ser melhor ainda. É interessante ver o jeito como ele trata as perdas materiais (“Vamos lutar que compramos novamente”), o jeito que ele lida com seus funcionários (patrão melhor está difícil de achar) e o jeito que ele leva a vida, homem que trabalha para a gente, para nos dar o melhor que ele puder sem ligar para ele mesmo às vezes.
Isso tudo as vezes me deixa até pressionado, porque nós geralmente tentamos ser melhores, captar tudo aquilo de bom que recebemos durante nossa criação, potencializar e se tornar melhor do que os antecessores.
Acho que poderia ficar aqui mais páginas e páginas falando sobre, mas sei que cada um tem seu pai e cada um tem seu “Pai Herói”, assim como eu.
Assim um feliz dia dos pais para todos vocês e especialmente para você Pai.
Um beijo e um abraço
Igor Reis Moreira Mathias
sábado, 13 de agosto de 2011
A Saga de Dublin – Dias Normais
Após as grandes discussões sobre liberação ou não de drogas durante a aula de inglês eu fui para a casa da Paula almoçar com ela. Almoço feito comemos, descansamos e eu vim para casa enquanto ela ia trabalhar.
Durante umas 4 horas fiquei quebrando a cabeça para encaixar Veneza no meu roteiro de viagem pela Itália. O problema não era ia pra lá e sim arrumar a melhor passagem aérea no melhor preço possível. Assim acabei descartando a ida a Luxemburgo e incluindo a famosa cidade italiano no roteiro.
Fiz o cronograma, vi o valor das passagens e parece que no dia 01 de outubro vou me embora conhecer a Bélgica, Itália, Vaticano e Grécia.
Mais tarde o italiano fez um macarrão com abobrinha e bacon que eu provei e gostei. Depois que todos comeram o pessoal deu linha na pipa e eu fiquei assistindo filme com a Paula. Como eu estava cansado acabei apagando no comecinho e deixando-a assistir filme sozinha.
Hoje acordamos, tomamos café, ela foi trabalhar e eu resolvi adiantar a limpeza da cozinha de amanhã para hoje. Limpei a cozinha toda, passei pano, esfregão e fui tomar banho, depois deitei no sofá da sala, peguei no sono e acordei já agitando o pessoal para ir comprar as coisas.
Fomos eu Tadeu e Chon comprar as coisas aqui para casa com nosso super carrinho de compras e logo já estávamos de volta. Fiz um macarrão novamente um brócolis e cogumelos, pois os meninos gostaram, comemos e agora estamos vendo de ir para a casa do Yuri já que hoje é despedida dele, amanhã ele volta para o Brasil.
Agora vou me indo, estou atrasado e tenho que me arrumar.
Valew galera
Igor Reis Moreira Mathias
Durante umas 4 horas fiquei quebrando a cabeça para encaixar Veneza no meu roteiro de viagem pela Itália. O problema não era ia pra lá e sim arrumar a melhor passagem aérea no melhor preço possível. Assim acabei descartando a ida a Luxemburgo e incluindo a famosa cidade italiano no roteiro.
Fiz o cronograma, vi o valor das passagens e parece que no dia 01 de outubro vou me embora conhecer a Bélgica, Itália, Vaticano e Grécia.
Mais tarde o italiano fez um macarrão com abobrinha e bacon que eu provei e gostei. Depois que todos comeram o pessoal deu linha na pipa e eu fiquei assistindo filme com a Paula. Como eu estava cansado acabei apagando no comecinho e deixando-a assistir filme sozinha.
Hoje acordamos, tomamos café, ela foi trabalhar e eu resolvi adiantar a limpeza da cozinha de amanhã para hoje. Limpei a cozinha toda, passei pano, esfregão e fui tomar banho, depois deitei no sofá da sala, peguei no sono e acordei já agitando o pessoal para ir comprar as coisas.
Fomos eu Tadeu e Chon comprar as coisas aqui para casa com nosso super carrinho de compras e logo já estávamos de volta. Fiz um macarrão novamente um brócolis e cogumelos, pois os meninos gostaram, comemos e agora estamos vendo de ir para a casa do Yuri já que hoje é despedida dele, amanhã ele volta para o Brasil.
Agora vou me indo, estou atrasado e tenho que me arrumar.
Valew galera
Igor Reis Moreira Mathias
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
A Saga de Dublin – Penne com Brócolis e Cogumelos ao Molho de Gorgonzola
Desde o acontecimento eu tenho tido dificuldade para dormir. Preciso de música ou assistir filmes até ficar exausto e capotar.
Ontem eu fui deitar meia noite e acabei dormindo lá pelas 6 horas da manhã. Vi filme, o fim do jogo do Flamengo e depois vi mais um filme, no fim deste ainda fui escutar música para enfim pegar no sono.
Dormi e as 8 e 20 era impossível acordar para ir para a primeira aula, assim eu remarquei meu alarme para as 10 e levantei para ir na segunda aula.
Sai da aula vim para casa, caprichei no almoço da galera e fui dar uma deitada. Cochilei por uns 20 minutos, comecei a ver filme e logo depois levantei para tomar banho e ir ao mercado comprar umas paradas que faltavam.
Voltei para casa, acabei de ver o filme e fui cozinhar. Na verdade enquanto cozinhava eu acabava de ver o filme.
Hoje a noite resolvi caprichar, fiz um penne com brócolis e cogumelos ao molho de gorgonzola. Pelos comentários dos meninos o macarrão ficou muito bom. Tive até um elogio do Ricardo, o novo italiano aqui de casa, falando que eu poderia trabalhar em um restaurante italiano. E para completar o coreano falou que é sortudo por morar em uma casa que as pessoas interagem e vivem juntas, diferente de outras repúblicas onde cada um vive por si.
Nessa eu vou indo.
Amanhã eu volto e quem sabe com mais um prato novo.
Valew
Igor Reis Moreira Mathias
Ontem eu fui deitar meia noite e acabei dormindo lá pelas 6 horas da manhã. Vi filme, o fim do jogo do Flamengo e depois vi mais um filme, no fim deste ainda fui escutar música para enfim pegar no sono.
Dormi e as 8 e 20 era impossível acordar para ir para a primeira aula, assim eu remarquei meu alarme para as 10 e levantei para ir na segunda aula.
Sai da aula vim para casa, caprichei no almoço da galera e fui dar uma deitada. Cochilei por uns 20 minutos, comecei a ver filme e logo depois levantei para tomar banho e ir ao mercado comprar umas paradas que faltavam.
Voltei para casa, acabei de ver o filme e fui cozinhar. Na verdade enquanto cozinhava eu acabava de ver o filme.
Hoje a noite resolvi caprichar, fiz um penne com brócolis e cogumelos ao molho de gorgonzola. Pelos comentários dos meninos o macarrão ficou muito bom. Tive até um elogio do Ricardo, o novo italiano aqui de casa, falando que eu poderia trabalhar em um restaurante italiano. E para completar o coreano falou que é sortudo por morar em uma casa que as pessoas interagem e vivem juntas, diferente de outras repúblicas onde cada um vive por si.
Nessa eu vou indo.
Amanhã eu volto e quem sabe com mais um prato novo.
Valew
Igor Reis Moreira Mathias
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
A Saga de Dublin – Voltando as Atividades
Após o choque de perder minha amiga eu resolvi voltar as atividades do blog. Foi duro, ainda tá ruim mas Deus sabe o que faz e talvez já fosse mesmo hora dela descansar. Nós humanos as vezes achamos que nossos amigos de 4 patas viverão para sempre porém sabemos que a verdade é um pouco diferente.
Ontem fui a aula, como sempre dia estranho em Dublin e chuvoso. Da aula vim direto para casa, afinal o Alban iria embora ontem e tínhamos que nos despedir. Como ele gostava da minha comida, não sei se ele era louco ou a comida era realmente boa, resolvi fazer a despedida com um dos pratos preferidos dele, Strogonoff, dessa vez de frango para agradar ao Bruno também.
Fui para a cozinha, fiz o rango, separei comida para quem ainda iria comer, e chamei o pessoal para se servir. Natasha e Paula chegaram em casa, comeram, escreveram na bandeira do Alban e logo se via que o rapaz chorava, disfarçadamente mas chorava. Logo era hora dele voltar a França e estávamos lá, todos nós meio tristes e tals e ele indo embora todo vermelho de segurar o choro.
Logo ele sumiu na rua de casa e virou mais um ex morador que vai deixar saudades aqui em casa.
Fiquei a tarde vendo coisas de viagens, sim ainda quero viajar mais, e quando eram umas 6 horas fui me aprontar para ver no teatro aqui o Riverdance, um espetáculo de dance que mistura a dança irish com sapateado. A escola iria hoje mas nós resolvemos ir ontem já que era folga da Paula. Acabamos que descolamos um ingresso por 10 euros, mas garanto que o espetáculo valeria mais do que os 25 do preço normal do ingresso mais barato.
O espetáculo é realmente sensacional, para quem não conhece o Riverdance, este grupo é aquele do filmezinho que passam em treinamentos regulares em quase todos os RHs do Brasil.
Voltamos para casa, fui com a Paula até próximo a casa dela e voltei. Conversei um pouco com o pessoal de casa pelo face e deitei para ver “O Cheiro do Ralo”, que segundo o Curirim, que fez aniversário ontem, é um dos melhores filmes de todos os tempos. Acho que achei alguém com gosto de filme igual ao Periard, porque eu achei o filme muita viagem, tanto que não consegui ver ontem e dormi hoje a tarde quando tentei vê-lo novamente.
Hoje fomos para aula e do nada quem aparece na minha sala, Bruno que havia sido promovido de nível. Saímos viemos para casa, almoçamos, vimos uns vídeos na net e fui tentar acabar de ver o filme. Dormi e acordei 2 horas depois, quando realmente consegui terminar de vê-lo.
Após isso fui verificar um filme que vi por aqui e achei que tinha visto meu professor de inglês. E não é que o Damien aparece no filme “The winds that shakes Barley”, um filme falando da história de separação da Irlanda da Inglaterra.
Agora estamos aqui na sala assistindo a mais um vexame do Brasil do Mano Menezes diante da Alemanha. Jogo está 2x0 e o Brasil pode fazer o primeiro gol de pênalti agora.
E agora vou me indo, hora de fazer a janta e começar os preparativos para dormir mais tarde.
Bjundas
Igor Reis Moreira Mathias
Ontem fui a aula, como sempre dia estranho em Dublin e chuvoso. Da aula vim direto para casa, afinal o Alban iria embora ontem e tínhamos que nos despedir. Como ele gostava da minha comida, não sei se ele era louco ou a comida era realmente boa, resolvi fazer a despedida com um dos pratos preferidos dele, Strogonoff, dessa vez de frango para agradar ao Bruno também.
Fui para a cozinha, fiz o rango, separei comida para quem ainda iria comer, e chamei o pessoal para se servir. Natasha e Paula chegaram em casa, comeram, escreveram na bandeira do Alban e logo se via que o rapaz chorava, disfarçadamente mas chorava. Logo era hora dele voltar a França e estávamos lá, todos nós meio tristes e tals e ele indo embora todo vermelho de segurar o choro.
Logo ele sumiu na rua de casa e virou mais um ex morador que vai deixar saudades aqui em casa.
Fiquei a tarde vendo coisas de viagens, sim ainda quero viajar mais, e quando eram umas 6 horas fui me aprontar para ver no teatro aqui o Riverdance, um espetáculo de dance que mistura a dança irish com sapateado. A escola iria hoje mas nós resolvemos ir ontem já que era folga da Paula. Acabamos que descolamos um ingresso por 10 euros, mas garanto que o espetáculo valeria mais do que os 25 do preço normal do ingresso mais barato.
O espetáculo é realmente sensacional, para quem não conhece o Riverdance, este grupo é aquele do filmezinho que passam em treinamentos regulares em quase todos os RHs do Brasil.
Voltamos para casa, fui com a Paula até próximo a casa dela e voltei. Conversei um pouco com o pessoal de casa pelo face e deitei para ver “O Cheiro do Ralo”, que segundo o Curirim, que fez aniversário ontem, é um dos melhores filmes de todos os tempos. Acho que achei alguém com gosto de filme igual ao Periard, porque eu achei o filme muita viagem, tanto que não consegui ver ontem e dormi hoje a tarde quando tentei vê-lo novamente.
Hoje fomos para aula e do nada quem aparece na minha sala, Bruno que havia sido promovido de nível. Saímos viemos para casa, almoçamos, vimos uns vídeos na net e fui tentar acabar de ver o filme. Dormi e acordei 2 horas depois, quando realmente consegui terminar de vê-lo.
Após isso fui verificar um filme que vi por aqui e achei que tinha visto meu professor de inglês. E não é que o Damien aparece no filme “The winds that shakes Barley”, um filme falando da história de separação da Irlanda da Inglaterra.
Agora estamos aqui na sala assistindo a mais um vexame do Brasil do Mano Menezes diante da Alemanha. Jogo está 2x0 e o Brasil pode fazer o primeiro gol de pênalti agora.
E agora vou me indo, hora de fazer a janta e começar os preparativos para dormir mais tarde.
Bjundas
Igor Reis Moreira Mathias
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Tudo começou há 13 anos atrás. Lembro-me da morte de sua irmã no meu colo, fato que te fez vir aparecer na minha vida. Lembro-me do dia que chegou a minha casa, magrela e redonda ao mesmo tempo por conta dos vermes, marrom de tanta sujeira, mas simpática e amável como sempre foi.
Compramos vitaminas, remédios e você começou a ser chamada de Babi, ou Bah para os íntimos, por conta da personagem de uma novela das sete. Você foi crescendo e mesmo assim minha irmã e a Gabriela ainda brincavam de cavalo em você e você nem ligava.
Lembro-me quando encheu a cara de espinhos ao tentar atacar um ouriço, lembro-me de chegar em casa e você bater na tela já que veio correndo tanto que não conseguiu para na grama molhada e mesmo assim deu aquela patada do meu peito e aquela lambida habitual de boas vindas. Me recordo das duas vezes que me mordeu enquanto brigava com a Sasha e uma que eu rolei com você no chão e que ao notar que um de seus dentes me acertava parou e saiu correndo com vergonha.
Me lembro de quando foi do sítio lá para casa e descia da área da piscina para o segundo plator como uma cobra em meio a árvore. Lembro-me de tanta coisa que poderia passar mais 13 anos escrevendo sobre você.
Mas o melhor é que eu mais lembro é do amor que você me deu, das vezes que me entendeu e que me fez seguir em diante. Poucos humanos me entenderam como você e menos ainda me olharam como você olhou. Você viu algo dentro dos meus olhos assim como eu pude enxergar dentro dos teus. Eu acredito que cada um tem uma alma e vou além, acredito que vocês também têm e estas são mais puras que as nossas.
Quantas vezes deitei no cimento ou embaixo da quaresmeira do sítio e você se deitou ao meu lado e me lambeu como se dissesse “Vai em frente meu garoto, eu te amo”.
Por fim você já estava velhinha, cansada e mesmo assim estava lá. Que abraço mais gostoso você me dava. Vou sentir falta disso, das suas lambidas e tudo mais.
Antes de viajar guardei a nossa última recordação, 4 fotos juntos que vou levar para todo o sempre. Um delas está comigo aqui e é difícil encará-la, colocar uma flor nela doeu mais do que outra coisa no mundo. Desculpa por não estar perto, mas tenho certeza que as pessoas que estavam aí nos seus últimos momentos te amavam tanto quanto eu te amo e fizeram tudo que podiam fazer, infelizmente todos tem sua hora.
Dizem que os cachorros elegem um verdadeiro dono para si, e eu tive a felicidade de ser escolhido o seu. Muitos lerão esse texto e pensarão muita coisa, mas eu não me importo, se algo eles falarem é porque nunca foram amados por alguém como eu fui por você. Hoje não me importa se os apelativos falarão que crianças morrem na África e que alguém perdeu a casa ou algo assim, hoje me importa a dor que sinto por perder você, me desculpe o egoísmo Bah, sei que isso você nunca foi, mas hoje eu preciso disso para seguir.
Desde ontem a notícia que você estava mal me incomodava, sonhei com você e acho que foi mais que um sonho, foi o encontro de até logo de nossas almas, que um dia irão se reencontrar. Com você vai um pedaço de mim e fica um pedaço de você, até porque sou o que sou também devido a cada latido seu, a cada lambida e até mesmo mordida. Por isso você esteve nos agradecimentos do meu TCC e na minha dedicatória na formatura.
Queria encerrar o texto pois não paro de chorar desde que recebi a notícia e ao mesmo tempo não quero terminar, há tanto a dizer. Você era uma filha que não usava a mesma linguagem que eu, mas que sempre se fez compreendida e que sempre me compreendeu.
Sempre pensei em voltar a casa escutando a música “O Portão”, mas ela acho que não caberá mais no contexto, afinal onde estará você para me sorrir latindo?
Agora você se foi, vai ficar com seu irmão Dino que também nos deixou por aqui, vocês se reencontrarão agora e um dia nós todos nos reencontraremos, pois “todos os cães merecem o céu”.
Eu não vou desistir, quando voltar adotarei um cão, não para botar em seu lugar, mas para ajudar a irmão que precisa. O seu lugar é seu e único. Cada ser tem sua particularidade e não pode ser reposto por nenhum outro mais semelhante que seja.
Obrigado por tudo meu amor, vai em paz e quem sabe não nos encontramos ainda nessa vida ou em outras oportunidades.
Te amo
Igor Reis Moreira Mathias
Compramos vitaminas, remédios e você começou a ser chamada de Babi, ou Bah para os íntimos, por conta da personagem de uma novela das sete. Você foi crescendo e mesmo assim minha irmã e a Gabriela ainda brincavam de cavalo em você e você nem ligava.
Lembro-me quando encheu a cara de espinhos ao tentar atacar um ouriço, lembro-me de chegar em casa e você bater na tela já que veio correndo tanto que não conseguiu para na grama molhada e mesmo assim deu aquela patada do meu peito e aquela lambida habitual de boas vindas. Me recordo das duas vezes que me mordeu enquanto brigava com a Sasha e uma que eu rolei com você no chão e que ao notar que um de seus dentes me acertava parou e saiu correndo com vergonha.
Me lembro de quando foi do sítio lá para casa e descia da área da piscina para o segundo plator como uma cobra em meio a árvore. Lembro-me de tanta coisa que poderia passar mais 13 anos escrevendo sobre você.
Mas o melhor é que eu mais lembro é do amor que você me deu, das vezes que me entendeu e que me fez seguir em diante. Poucos humanos me entenderam como você e menos ainda me olharam como você olhou. Você viu algo dentro dos meus olhos assim como eu pude enxergar dentro dos teus. Eu acredito que cada um tem uma alma e vou além, acredito que vocês também têm e estas são mais puras que as nossas.
Quantas vezes deitei no cimento ou embaixo da quaresmeira do sítio e você se deitou ao meu lado e me lambeu como se dissesse “Vai em frente meu garoto, eu te amo”.
Por fim você já estava velhinha, cansada e mesmo assim estava lá. Que abraço mais gostoso você me dava. Vou sentir falta disso, das suas lambidas e tudo mais.
Antes de viajar guardei a nossa última recordação, 4 fotos juntos que vou levar para todo o sempre. Um delas está comigo aqui e é difícil encará-la, colocar uma flor nela doeu mais do que outra coisa no mundo. Desculpa por não estar perto, mas tenho certeza que as pessoas que estavam aí nos seus últimos momentos te amavam tanto quanto eu te amo e fizeram tudo que podiam fazer, infelizmente todos tem sua hora.
Dizem que os cachorros elegem um verdadeiro dono para si, e eu tive a felicidade de ser escolhido o seu. Muitos lerão esse texto e pensarão muita coisa, mas eu não me importo, se algo eles falarem é porque nunca foram amados por alguém como eu fui por você. Hoje não me importa se os apelativos falarão que crianças morrem na África e que alguém perdeu a casa ou algo assim, hoje me importa a dor que sinto por perder você, me desculpe o egoísmo Bah, sei que isso você nunca foi, mas hoje eu preciso disso para seguir.
Desde ontem a notícia que você estava mal me incomodava, sonhei com você e acho que foi mais que um sonho, foi o encontro de até logo de nossas almas, que um dia irão se reencontrar. Com você vai um pedaço de mim e fica um pedaço de você, até porque sou o que sou também devido a cada latido seu, a cada lambida e até mesmo mordida. Por isso você esteve nos agradecimentos do meu TCC e na minha dedicatória na formatura.
Queria encerrar o texto pois não paro de chorar desde que recebi a notícia e ao mesmo tempo não quero terminar, há tanto a dizer. Você era uma filha que não usava a mesma linguagem que eu, mas que sempre se fez compreendida e que sempre me compreendeu.
Sempre pensei em voltar a casa escutando a música “O Portão”, mas ela acho que não caberá mais no contexto, afinal onde estará você para me sorrir latindo?
Agora você se foi, vai ficar com seu irmão Dino que também nos deixou por aqui, vocês se reencontrarão agora e um dia nós todos nos reencontraremos, pois “todos os cães merecem o céu”.
Eu não vou desistir, quando voltar adotarei um cão, não para botar em seu lugar, mas para ajudar a irmão que precisa. O seu lugar é seu e único. Cada ser tem sua particularidade e não pode ser reposto por nenhum outro mais semelhante que seja.
Obrigado por tudo meu amor, vai em paz e quem sabe não nos encontramos ainda nessa vida ou em outras oportunidades.
Te amo
Igor Reis Moreira Mathias
domingo, 7 de agosto de 2011
A Saga de Dublin – Colocando o Blog em Dia
Desde sexta que não atualizo o blog, mas acho que foi uma mistura de tristeza com cansaço após a ida do meu irmão. Na sexta acordei as 3 e pouca da manhã para levá-lo ao aeroporto. Foda foi dar tchau e vê-lo indo embora, confesso que chorei sozinho andando pelo aeroporto depois.
Peguei um táxi vim para casa e demorei a dormir, celular tocou, olhei e voltei a dormir, acabei perdendo a aula por conta disso. Durante o dia estava eu lá o tempo todo ligando para meus pais a fim de notícias do Iago, que já tinha me ligado de Paris, mas eu estava ansioso para saber da chegada dele ao Rio.
Logo a noite ele chegou, mas mais uma veza Air France fez cagada e perdeu a mala dele. Pior que nossos melhores pints estão lá dentro. Segundo o Iago em alguns dias eles devem devolver a mala. Espero mesmo.
Logo recebi ligações do Tadeu para falar que nosso novo colega de república havia chegada, um sul coreano que ainda não sei o nome, acho que é Chon. Rapaz parece ser gente boa, é bem prestativo e simpático pelo menos.
No sábadão acordei, vim em casa e fomos fazer compras, dessa vez com nossa nova aquisição, um carrinho de mercado da Dunnes que estava parado em frente a nossa porta e eu e Iago guardamos na garagem.
E lá fomos nós empurrando nosso carrinho de compras pela rua até o mercado, chegando lá o prendemos em um poste como se fosse uma bicicleta e fomos as compras. Compramos tudo que tínhamos que comprar, e mais um pouco, e viemos para casa, como Tadeu, Ricardo e “Chon” haviam almoçado e o Alban estava viajando eu fiz comida só para mim e para o Bruno. Como sempre o Bruno reclamou de algo mas comeu tudo e humildade a parte o espinafre com bacon e ovo ficou bom demais.
Fui para meu quarto ver filme e acabei apagando, até que liguei para casa e recebi a notícia que minha cachorra teve que ser operada as pressas mas que estava bem. Mesmo assim fiquei meio bolado e voltei a ligar para casa, quando me falaram tudo certinho.
Fui para a Paula, fiz janta e enquanto fazia a janta via o jogo do meu mengão. Fiz a janta, comemos e fomos ver o fim do jogo, logo a Paula estava capotada e eu lá quando de repente a internet travou e parou de passar o jogo, depois de uns 2 minutos tentando, entrei na globo.com e vi que o Fla tinha ganho com gol de Jael o Cruel. Felicidade a parte fui ver filme para dormir.
Ontem não acabei de ver o filme, então hoje de manhã acabei terminando. Vim para casa, comecei a esboçar mais duas viagens, dessa vez duas de uns 10 dias cada uma, passando por Portugal, Espanha, Marrocos, Bélgica, Luxemburgo, Itália, Vaticano, Grécia e Suiça.
Vamos ver se a PLR ajuda e se dá pra fazer tudo isso.
Valew
Igor Reis Moreira Mathias
Peguei um táxi vim para casa e demorei a dormir, celular tocou, olhei e voltei a dormir, acabei perdendo a aula por conta disso. Durante o dia estava eu lá o tempo todo ligando para meus pais a fim de notícias do Iago, que já tinha me ligado de Paris, mas eu estava ansioso para saber da chegada dele ao Rio.
Logo a noite ele chegou, mas mais uma veza Air France fez cagada e perdeu a mala dele. Pior que nossos melhores pints estão lá dentro. Segundo o Iago em alguns dias eles devem devolver a mala. Espero mesmo.
Logo recebi ligações do Tadeu para falar que nosso novo colega de república havia chegada, um sul coreano que ainda não sei o nome, acho que é Chon. Rapaz parece ser gente boa, é bem prestativo e simpático pelo menos.
No sábadão acordei, vim em casa e fomos fazer compras, dessa vez com nossa nova aquisição, um carrinho de mercado da Dunnes que estava parado em frente a nossa porta e eu e Iago guardamos na garagem.
E lá fomos nós empurrando nosso carrinho de compras pela rua até o mercado, chegando lá o prendemos em um poste como se fosse uma bicicleta e fomos as compras. Compramos tudo que tínhamos que comprar, e mais um pouco, e viemos para casa, como Tadeu, Ricardo e “Chon” haviam almoçado e o Alban estava viajando eu fiz comida só para mim e para o Bruno. Como sempre o Bruno reclamou de algo mas comeu tudo e humildade a parte o espinafre com bacon e ovo ficou bom demais.
Fui para meu quarto ver filme e acabei apagando, até que liguei para casa e recebi a notícia que minha cachorra teve que ser operada as pressas mas que estava bem. Mesmo assim fiquei meio bolado e voltei a ligar para casa, quando me falaram tudo certinho.
Fui para a Paula, fiz janta e enquanto fazia a janta via o jogo do meu mengão. Fiz a janta, comemos e fomos ver o fim do jogo, logo a Paula estava capotada e eu lá quando de repente a internet travou e parou de passar o jogo, depois de uns 2 minutos tentando, entrei na globo.com e vi que o Fla tinha ganho com gol de Jael o Cruel. Felicidade a parte fui ver filme para dormir.
Ontem não acabei de ver o filme, então hoje de manhã acabei terminando. Vim para casa, comecei a esboçar mais duas viagens, dessa vez duas de uns 10 dias cada uma, passando por Portugal, Espanha, Marrocos, Bélgica, Luxemburgo, Itália, Vaticano, Grécia e Suiça.
Vamos ver se a PLR ajuda e se dá pra fazer tudo isso.
Valew
Igor Reis Moreira Mathias
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
A Saga de Dublin – Despedida do Iago
Como de costume temos que fazer uma despedida para quem volta ao Brasil e como o Iago não tem idade para Diceys, fomos para o Temple Bar. Mas isso eu falo depois.
Logo cedo o Iago me acordou pois ele estava indo para os Cliffs e tudo mais e eu iria para a aula, dormi, perdi a hora e fui só para a segunda. Almocei na escola e saí para ver as coisas dele.
Vi óculos, camisa, ima, tralhas e voltei para casa, cozinhei e fui ver capitão América a espera do meu irmão. Eram umas 7 e pouca quando ele chegou, tomou banho, começamos a nos arrumar, esperamos a Paula e lá fomos em direção do Temple Bar com o Ricardo e Alban aqui de casa e depois o japa apareceu por lá.
Tomamos umas cervejas, brincamos, escutamos uma música irish e viemos para casa. Enquanto a Paula ia dormir, Tadeu me deu a má notícia de falecimento de um membro de sua família e eu fui cozinhar para meu batalhão. Logo chegou o Bruno e depois os meninos.
Sentei na sala e fui escrever os postais e acabar de guardar as coisas, afinal ontem como sempre chegamos em casa com mais 3 pints diferentes para levar para o Brasil.
Fiquei escrevendo e vendo jogo do fla até umas 3 e meia da manhã, quando não agüentava mais e tive que ir dormir.
Acordamos hoje, fomos para rua comprar os faltantes. Compramos as encomendas do Brasil, só não achamos o perfume do Re, rodamos e viemos para casa, para eu cozinhar e depois irmos ao aeroporto.
Eram umas 4 e meia na hora que juntamos as coisas e fomos em direção ao aeroporto para levar o Iago. Cheguei lá fomos no guichê e recebemos a boa notícia, o vôo havia sido cancelado. Agora o Iago só vai amanhã de madrugada. Mas mesmo assim ele ia chegar em Paris as 9 e pouca e seu vôo seria só as 11 da noite. Reclamamos e conseguimos um vôo para as 11 da manhã.
Saímos de lá na missão de conseguir todas as notinhas do que gastarmos a mais por conta desse erro deles. De cara o taxista já cobrou mais caro por saber da história e também querer ganhar o dele, depois falamos que isso é coisa de brasileiro. Assim fomos de cara lanchar no fast food de burritos que a Paula ta trabalhando e depois fomos para a Dunnes comprar salmão, camarão, sorvete, corneto, pão e tals para a janta e o café da manhã de amanhã.
Agora estamos aqui decidindo qual pizza pedir no take away, afinal a Air France vai pagar nossa janta.
Valew
Igor Reis Moreira Mathias
Igor Reis Moreira Mathias
Logo cedo o Iago me acordou pois ele estava indo para os Cliffs e tudo mais e eu iria para a aula, dormi, perdi a hora e fui só para a segunda. Almocei na escola e saí para ver as coisas dele.
Vi óculos, camisa, ima, tralhas e voltei para casa, cozinhei e fui ver capitão América a espera do meu irmão. Eram umas 7 e pouca quando ele chegou, tomou banho, começamos a nos arrumar, esperamos a Paula e lá fomos em direção do Temple Bar com o Ricardo e Alban aqui de casa e depois o japa apareceu por lá.
Tomamos umas cervejas, brincamos, escutamos uma música irish e viemos para casa. Enquanto a Paula ia dormir, Tadeu me deu a má notícia de falecimento de um membro de sua família e eu fui cozinhar para meu batalhão. Logo chegou o Bruno e depois os meninos.
Sentei na sala e fui escrever os postais e acabar de guardar as coisas, afinal ontem como sempre chegamos em casa com mais 3 pints diferentes para levar para o Brasil.
Fiquei escrevendo e vendo jogo do fla até umas 3 e meia da manhã, quando não agüentava mais e tive que ir dormir.
Acordamos hoje, fomos para rua comprar os faltantes. Compramos as encomendas do Brasil, só não achamos o perfume do Re, rodamos e viemos para casa, para eu cozinhar e depois irmos ao aeroporto.
Eram umas 4 e meia na hora que juntamos as coisas e fomos em direção ao aeroporto para levar o Iago. Cheguei lá fomos no guichê e recebemos a boa notícia, o vôo havia sido cancelado. Agora o Iago só vai amanhã de madrugada. Mas mesmo assim ele ia chegar em Paris as 9 e pouca e seu vôo seria só as 11 da noite. Reclamamos e conseguimos um vôo para as 11 da manhã.
Saímos de lá na missão de conseguir todas as notinhas do que gastarmos a mais por conta desse erro deles. De cara o taxista já cobrou mais caro por saber da história e também querer ganhar o dele, depois falamos que isso é coisa de brasileiro. Assim fomos de cara lanchar no fast food de burritos que a Paula ta trabalhando e depois fomos para a Dunnes comprar salmão, camarão, sorvete, corneto, pão e tals para a janta e o café da manhã de amanhã.
Agora estamos aqui decidindo qual pizza pedir no take away, afinal a Air France vai pagar nossa janta.
Valew
Igor Reis Moreira Mathias
Igor Reis Moreira Mathias
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
A Saga de Dublin – Arrumando as Malas ... do Iago
Infelizmente está chegando a hora. Após uns 40 dias aqui meu irmão terá que voltar para Volta Redonda. Fato que me deixa meio triste já que sua estadia tem sido muito boa aqui comigo. Ter um pedacinho da família aqui na Irlanda é muito bom.
E pela volta do Iago que temos que começar a arrumar malas. Primeiro passo, organizar os 20 e poucos pints e copos de cerveja, uísque e etc que já estou mandando para casa. Os agrupamos em torres de 5, colocamos jornal, envolvemos em roupa e os cobrimos e forramos de todos os lados também.
O problema de arrumar a mala é que sempre aparece algo que estamos esquecendo. Primeiro foram coisas que comprei lá para casa, depois postais, depois isso, depois aquilo. Sei que comecei a arrumar as malas as 4 da tarde e acabei das 10 da noite. E tira coisa e põe coisa, que trabalho.
Agora parece que as coisas estão andando bem com a mala e que bom que o Iago não foi aos cliffs hoje. Apesar de termos acordado cedo e tudo mais a empresa lá teve um problema e não foi. Acho que ele vai amanhã, aos 45 do segundo tempo.
Assim ficamos por conta de arrumar as coisas e ver o que ainda falta comprar. Recebi umas encomendas de última hora aí e vamos ver se consigo atender a todas.
Agora é tomar um banho, preparar a janta e já reservar um pouco dela para o meu almoço amanhã, já que irei na rua ver algumas coisas enquanto o Iago desbrava os Cliffs of Moher.
Valew Galera
Igor Reis Moreira Mathias
E pela volta do Iago que temos que começar a arrumar malas. Primeiro passo, organizar os 20 e poucos pints e copos de cerveja, uísque e etc que já estou mandando para casa. Os agrupamos em torres de 5, colocamos jornal, envolvemos em roupa e os cobrimos e forramos de todos os lados também.
O problema de arrumar a mala é que sempre aparece algo que estamos esquecendo. Primeiro foram coisas que comprei lá para casa, depois postais, depois isso, depois aquilo. Sei que comecei a arrumar as malas as 4 da tarde e acabei das 10 da noite. E tira coisa e põe coisa, que trabalho.
Agora parece que as coisas estão andando bem com a mala e que bom que o Iago não foi aos cliffs hoje. Apesar de termos acordado cedo e tudo mais a empresa lá teve um problema e não foi. Acho que ele vai amanhã, aos 45 do segundo tempo.
Assim ficamos por conta de arrumar as coisas e ver o que ainda falta comprar. Recebi umas encomendas de última hora aí e vamos ver se consigo atender a todas.
Agora é tomar um banho, preparar a janta e já reservar um pouco dela para o meu almoço amanhã, já que irei na rua ver algumas coisas enquanto o Iago desbrava os Cliffs of Moher.
Valew Galera
Igor Reis Moreira Mathias
terça-feira, 2 de agosto de 2011
A Saga de Dublin – Feriado Bancário
Acho que esta para nascer lugar melhor para feriados do que a Irlanda. Ontem mais uma vez contamos com esse delicioso privilégio. No começo é meio estranho mas depois você acostuma.
Aqui a situação dos feriados funciona mais ou menos assim, se tem feriado que cai no fim de semana eles jogam para a segunda-feira pois não é justo perder feriado e se não tem feriado eles meio que criam esse feriado bancário na primeira segunda do mês. Não é bem assim mas é mais ou menos isso, se é que me entendem. Isso assim como o horário de funcionamento das coisas aqui é algo que deve viver com mas não tentar compreender.
Ontem então pegamos e como era feriado e tínhamos nada a fazer fomos almoçar na casa da Paula. As meninas fizeram uma costela de almoço para nós que por sinal ficou muito boa. Costela de boa feita no forno temperada com alho, cebola e pimentão (calma mãe eu catei tudo que eu não como), acompanhado de arroz, maionese de batata, ovo e milho e salada pra quem gosta dessas coisas.
Ficamos conversando, falamos das viagens, dos jogos de rugby, de futebol, torcidas, política e enfim viemos para casa. Fui sacar dinheiro no Spar a Paula também e logo depois vim buscar as coisas em casa, ia dormir lá para liberar uma cama pro Iago dar uma descansada e para inaugurar a casa já que nunca tinha dormido lá.
Pegamos as coisas, liguei para a agência de viagens que faz tour para os Cliffs aqui, agendei para o Iago e amanhã veremos no que isso vai dar. Agora é hora de ir assistir um clássico dos cinemas, Robin Hood e depois dormir.
Valew
Igor Reis Moreira Mathias
Aqui a situação dos feriados funciona mais ou menos assim, se tem feriado que cai no fim de semana eles jogam para a segunda-feira pois não é justo perder feriado e se não tem feriado eles meio que criam esse feriado bancário na primeira segunda do mês. Não é bem assim mas é mais ou menos isso, se é que me entendem. Isso assim como o horário de funcionamento das coisas aqui é algo que deve viver com mas não tentar compreender.
Ontem então pegamos e como era feriado e tínhamos nada a fazer fomos almoçar na casa da Paula. As meninas fizeram uma costela de almoço para nós que por sinal ficou muito boa. Costela de boa feita no forno temperada com alho, cebola e pimentão (calma mãe eu catei tudo que eu não como), acompanhado de arroz, maionese de batata, ovo e milho e salada pra quem gosta dessas coisas.
Ficamos conversando, falamos das viagens, dos jogos de rugby, de futebol, torcidas, política e enfim viemos para casa. Fui sacar dinheiro no Spar a Paula também e logo depois vim buscar as coisas em casa, ia dormir lá para liberar uma cama pro Iago dar uma descansada e para inaugurar a casa já que nunca tinha dormido lá.
Pegamos as coisas, liguei para a agência de viagens que faz tour para os Cliffs aqui, agendei para o Iago e amanhã veremos no que isso vai dar. Agora é hora de ir assistir um clássico dos cinemas, Robin Hood e depois dormir.
Valew
Igor Reis Moreira Mathias
domingo, 31 de julho de 2011
A Saga de Dublin – Dublin e Edimburgo e Lago Ness na Escócia
Enfim de volta a Dublin, já que voltar ao Brasil é mais difícil uma bela descansada em casa vale muito a pena. Voltei a Dublin, resolvi o que tinha que resolver descansei, ficamos mais em casa, pelo menos eu, já que o Iago quis sair um pouco com os caras para tomar umas cervejas.
Chegamos na segunda a tarde e quarta a tarde já estávamos de ida para Edimburgo, o vôo foi tranqüilo e rápido mas eu estava com mais medo dessa vez, tempo nubladasso, um pouco mais de tremores no avião mas enfim chegamos a bela cidade de Edimburgo.
O dia ainda contava com raios de sol então resolvemos sair para dar uma volta. Vimos um pouco do lugar, tiramos umas fotos e fomos atrás do tão bem escondido KFC, rodamos, rodamos e não achamos até agora.
Voltamos ao hostel fizemos aquela zona antes de dormir e fomos dormir.
No dia seguinte acordamos e para nossa surpresa estava chovendo e como eu tranquei a chave do cadeado dentro da mala eu acabei tendo que abrir um buraco no outro compartimento para a Paula meter a mão e pegar a chave, o que fez com que perdêssemos o café da manhã.
Demos uma rodada pelo centro debaixo de chuva mesmo, fomos a empresa que faz viagens de mini bus até o Lago Ness e as Highlands, bookamos nossa viajem para o dia seguinte, partimos para a Calton Hill, tiramos uma fotos, descemos fomos ao centro, compramos guarda-chuva para quem precisava, olhamos uns Kilts, vimos uns suvenires e decidimos subir até o castelo.
Subida longa e cansativa, mas até que vale a pena já que o castelo é muito bonito. Mas como chovia bastante resolvemos que não iríamos no castelo aquele dia e que se no sábado houvesse sol cogitávamos a idéia novamente. Tentamos rodar pela cidade mas o fato de estar chovendo muito e nossas roupas a prova de água não estarem funcionando mais, fomos para o hostel. Antes passamos no subway compramos comida e fomos comer. Depois do almoço, com aquele frio e chuva acabamos dando uma dormida. A noite com a chuva já quase parada fomos rodar atrás de mercado, que achamos, compramos as coisas para lanche no dia seguinte, para jantar e voltamos para o nosso hostel.
Lá conhecemos um cara de Volta Redonda, que morou em Resende e hoje mora no Rio. O mundo é realmente pequeno. Conversamos um pouco e depois era hora de apagar novamente.
Acordamos cedo no dia seguinte, já que o busão sairia as 8 da manhã e ainda tínhamos que tomar café da manhã. Fomos para a agência de viagens mas como fomos uns dos último a chegar nem pegamos bons lugares, mas do jeito que estávamos cansados dormimos bastante na viagem.
Nas primeira horas eu dormi e acordei achando que tinham passando somente 10 minutos, mas depois me mantive acordado, pois estávamos passando pelas Highlands escocesas, um lugar maravilhoso, muito lindo mesmo, uma das mais belas paisagens que já vi. E depois de um bom tempo chegamos ao tão falado Lago Ness. Que como já esperávamos não tem nada de tão especial. O lugar é lindo, paisagem muito maneira mas não é a oitava maravilha do mundo. Lá ganhamos um lanche e eu escolhi de ovo com maionese, já que todos os outros tinham vegetais, e o ovo não desceu muito bem, acabei virando um homem bomba.
Rodamos um pouco pelo lugar, vimos uma apresentação de gaita de folie de um escocês todo vestido a caráter. Comemos na beira do lago e aproveitamos o local enquanto podíamos. Na volta uma das melhores partes da viagem, assistir no ônibus ao filme Coração Valente, em meio as highlands. Algo que realmente só se faz uma vez na vida. Dessa vez permaneci acordado a maior parte do tempo, até que cochilei e logo o ônibus parou para o pessoal ir ao banheiro e tals, acordei de vez e vi o filme até o fim.
Chegamos em Edimburgo de volta, aproveitamos o lindo e ensolarado dia para rodar mais um pouco e tirar algumas fotos. Depois disso fomos para o mercado, compramos comida, fomos para o hostel, jantamos, vimos um pouco de filme e apagamos.
No dia seguinte o tempo colaborou novamente, assim resolvemos fazer os jardins que ficam abaixo do castelo, rodamos um pouco na rua também e resolvemos entrar no castelo, o único problema é que resolvemos escalar o morro ao lado do castelo, passando pelo parque a fim de cortar caminho. Chegamos lá em cima, botando todos os bofes para fora, sem fôlego mas até que foi legal, achamos uma saída e fomos para o castelo. Ficamos na fila um tempo para pegar nossos ingressos e enfim entramos.
Como entramos já eram quase 1 hora da tarde fomos rapidamente ao museu de armas vimos duas galerias e saímos para ver o tiro de canhão da 1 hora. Vimos, voltamos e fomos terminar o museu que é bem legal com espadas e revolveres antigos, armaduras, fardas e tudo mais.
Passamos pelas jóias da coroa, capela, canhão de bola de pedra, prisão, aproveitamos o lindo visual e saímos. Na verdade estávamos meio assim de entrar no lugar, mas valeu muito a pena, o castelo é muito maneiro, lógico que não se compara a quantidade de atrações da Tower of London mas também tem sua beleza.
Do castelo descemos para comer, rodamos um pouco na Royal Mile e fomos atrás da estátua do cachorro Greyfriars Boby que passou 14 anos de sua vida velando o túmulo de seu dono. Quase de frente para a estátua estava o museu nacional escocês, recém reinaugurado e muito legal. O museu conta com carros de corrida de formula 1 do Sir Jackie Stewart, peças antigas da história do país, e novas alas com animais empalhados, robôs, carros antigos, TVs, máquinas e até mesmo uma cápsula espacial e a ovelha Dolly. Ela mesmo, o “primeiro” animal clonado, está lá empalhado nesse museu. Pena que ele fechou cedo, eram 5 horas da tarde, e fomos meio que expulsos lá de dentro.
Assim resolvemos tirar mais algumas fotos por lá e voltar ao hostel para pegar nossas coisas e partir para o aeroporto.
Chegando no aeroporto vimos vários coelhos cavando e destruindo os jardins próximos o que nos fez rir um pouco. No aeroporto passamos tranqüilo, mesmo eu trazendo um pint de presente para mim. Passamos no free shop, comprei umas coisas para minha mãe e fomos embora. Chegando no portão de embarque perguntei ao Iago de sua passagem e ele havia perdido, pior que eu tinha acabado de entregá-la de volta a ele. Fomos até o portão a moça pediu para esperarmos e sermos os últimos, então eu e Iago esperamos enquanto a Paula, o Victor e a Letícia entravam no vôo para guardar lugar para nós e nossas malas.
Sem problemas, a moça imprimiu um papel para o Iago, entramos no avião, o pessoal foi muito educado e sentemos para voltar para Dublin, onde viemos a pousar cerca de 50 minutos depois. Passamos pela imigração, pegamos um táxi viemos para casa e dormimos.
Hoje eu fiz foi dormir bastante e arrumar a cozinha, coisa que parecia que ninguém fazia aqui a um bom tempo. Eu e Paula fizemos almoço e a Paula ainda fez Cuca de sobremesa, juro que nunca tinha visto isso mas é muito bom.
Levei ela para casa, voltei para falar com meus pais e vim escrever. Agora acho que vou dormir, afinal são 2 e meia da matina e todo mundo está dormindo.
Até mais
Igor Reis Moreira Mathias
Chegamos na segunda a tarde e quarta a tarde já estávamos de ida para Edimburgo, o vôo foi tranqüilo e rápido mas eu estava com mais medo dessa vez, tempo nubladasso, um pouco mais de tremores no avião mas enfim chegamos a bela cidade de Edimburgo.
O dia ainda contava com raios de sol então resolvemos sair para dar uma volta. Vimos um pouco do lugar, tiramos umas fotos e fomos atrás do tão bem escondido KFC, rodamos, rodamos e não achamos até agora.
Voltamos ao hostel fizemos aquela zona antes de dormir e fomos dormir.
No dia seguinte acordamos e para nossa surpresa estava chovendo e como eu tranquei a chave do cadeado dentro da mala eu acabei tendo que abrir um buraco no outro compartimento para a Paula meter a mão e pegar a chave, o que fez com que perdêssemos o café da manhã.
Demos uma rodada pelo centro debaixo de chuva mesmo, fomos a empresa que faz viagens de mini bus até o Lago Ness e as Highlands, bookamos nossa viajem para o dia seguinte, partimos para a Calton Hill, tiramos uma fotos, descemos fomos ao centro, compramos guarda-chuva para quem precisava, olhamos uns Kilts, vimos uns suvenires e decidimos subir até o castelo.
Subida longa e cansativa, mas até que vale a pena já que o castelo é muito bonito. Mas como chovia bastante resolvemos que não iríamos no castelo aquele dia e que se no sábado houvesse sol cogitávamos a idéia novamente. Tentamos rodar pela cidade mas o fato de estar chovendo muito e nossas roupas a prova de água não estarem funcionando mais, fomos para o hostel. Antes passamos no subway compramos comida e fomos comer. Depois do almoço, com aquele frio e chuva acabamos dando uma dormida. A noite com a chuva já quase parada fomos rodar atrás de mercado, que achamos, compramos as coisas para lanche no dia seguinte, para jantar e voltamos para o nosso hostel.
Lá conhecemos um cara de Volta Redonda, que morou em Resende e hoje mora no Rio. O mundo é realmente pequeno. Conversamos um pouco e depois era hora de apagar novamente.
Acordamos cedo no dia seguinte, já que o busão sairia as 8 da manhã e ainda tínhamos que tomar café da manhã. Fomos para a agência de viagens mas como fomos uns dos último a chegar nem pegamos bons lugares, mas do jeito que estávamos cansados dormimos bastante na viagem.
Nas primeira horas eu dormi e acordei achando que tinham passando somente 10 minutos, mas depois me mantive acordado, pois estávamos passando pelas Highlands escocesas, um lugar maravilhoso, muito lindo mesmo, uma das mais belas paisagens que já vi. E depois de um bom tempo chegamos ao tão falado Lago Ness. Que como já esperávamos não tem nada de tão especial. O lugar é lindo, paisagem muito maneira mas não é a oitava maravilha do mundo. Lá ganhamos um lanche e eu escolhi de ovo com maionese, já que todos os outros tinham vegetais, e o ovo não desceu muito bem, acabei virando um homem bomba.
Rodamos um pouco pelo lugar, vimos uma apresentação de gaita de folie de um escocês todo vestido a caráter. Comemos na beira do lago e aproveitamos o local enquanto podíamos. Na volta uma das melhores partes da viagem, assistir no ônibus ao filme Coração Valente, em meio as highlands. Algo que realmente só se faz uma vez na vida. Dessa vez permaneci acordado a maior parte do tempo, até que cochilei e logo o ônibus parou para o pessoal ir ao banheiro e tals, acordei de vez e vi o filme até o fim.
Chegamos em Edimburgo de volta, aproveitamos o lindo e ensolarado dia para rodar mais um pouco e tirar algumas fotos. Depois disso fomos para o mercado, compramos comida, fomos para o hostel, jantamos, vimos um pouco de filme e apagamos.
No dia seguinte o tempo colaborou novamente, assim resolvemos fazer os jardins que ficam abaixo do castelo, rodamos um pouco na rua também e resolvemos entrar no castelo, o único problema é que resolvemos escalar o morro ao lado do castelo, passando pelo parque a fim de cortar caminho. Chegamos lá em cima, botando todos os bofes para fora, sem fôlego mas até que foi legal, achamos uma saída e fomos para o castelo. Ficamos na fila um tempo para pegar nossos ingressos e enfim entramos.
Como entramos já eram quase 1 hora da tarde fomos rapidamente ao museu de armas vimos duas galerias e saímos para ver o tiro de canhão da 1 hora. Vimos, voltamos e fomos terminar o museu que é bem legal com espadas e revolveres antigos, armaduras, fardas e tudo mais.
Passamos pelas jóias da coroa, capela, canhão de bola de pedra, prisão, aproveitamos o lindo visual e saímos. Na verdade estávamos meio assim de entrar no lugar, mas valeu muito a pena, o castelo é muito maneiro, lógico que não se compara a quantidade de atrações da Tower of London mas também tem sua beleza.
Do castelo descemos para comer, rodamos um pouco na Royal Mile e fomos atrás da estátua do cachorro Greyfriars Boby que passou 14 anos de sua vida velando o túmulo de seu dono. Quase de frente para a estátua estava o museu nacional escocês, recém reinaugurado e muito legal. O museu conta com carros de corrida de formula 1 do Sir Jackie Stewart, peças antigas da história do país, e novas alas com animais empalhados, robôs, carros antigos, TVs, máquinas e até mesmo uma cápsula espacial e a ovelha Dolly. Ela mesmo, o “primeiro” animal clonado, está lá empalhado nesse museu. Pena que ele fechou cedo, eram 5 horas da tarde, e fomos meio que expulsos lá de dentro.
Assim resolvemos tirar mais algumas fotos por lá e voltar ao hostel para pegar nossas coisas e partir para o aeroporto.
Chegando no aeroporto vimos vários coelhos cavando e destruindo os jardins próximos o que nos fez rir um pouco. No aeroporto passamos tranqüilo, mesmo eu trazendo um pint de presente para mim. Passamos no free shop, comprei umas coisas para minha mãe e fomos embora. Chegando no portão de embarque perguntei ao Iago de sua passagem e ele havia perdido, pior que eu tinha acabado de entregá-la de volta a ele. Fomos até o portão a moça pediu para esperarmos e sermos os últimos, então eu e Iago esperamos enquanto a Paula, o Victor e a Letícia entravam no vôo para guardar lugar para nós e nossas malas.
Sem problemas, a moça imprimiu um papel para o Iago, entramos no avião, o pessoal foi muito educado e sentemos para voltar para Dublin, onde viemos a pousar cerca de 50 minutos depois. Passamos pela imigração, pegamos um táxi viemos para casa e dormimos.
Hoje eu fiz foi dormir bastante e arrumar a cozinha, coisa que parecia que ninguém fazia aqui a um bom tempo. Eu e Paula fizemos almoço e a Paula ainda fez Cuca de sobremesa, juro que nunca tinha visto isso mas é muito bom.
Levei ela para casa, voltei para falar com meus pais e vim escrever. Agora acho que vou dormir, afinal são 2 e meia da matina e todo mundo está dormindo.
Até mais
Igor Reis Moreira Mathias
A Saga de Dublin – Berlim na Alemanha e Estocolmo na Suécia
Chegamos. A cidade que já foi dividida por um muro e por várias nações diferentes, a cidade que traz em sua história várias coisas tristes e uma linda mostra de recuperação. Berlim é o lugar.
Chegamos a rodoviária da cidade, que mais uma vez se mostrava ser pior que as rodoviárias do Brasil, pegamos um metrô, que lutamos um pouco para entender de começo e fomos para o hostel.
Dessa vez ficamos em um bom hostel, com staff muito gente boa, boa estrutura, mas meio mal localizado. O tempo já se mostrava meio rebelde nesse dia mas mesmo assim fizemos nosso check-in e já fomos direto para a rua. Primeira coisa que fomos ver era a galeria de East Side que preserva uma grande parte do Muro de Berlim ainda intacta e todo pintado em uma forma de galeria ao céu aberto. Em meio a tantas pinturas o que mais chamou a minha atenção e do Iago foi uma estátua de um urso pintado por Romero Brito, um artista brasileiro.
De lá partimos para a praça principal para vermos a tão famosa Berliner Fernsehturm, ou Torre de Televisão de Berlim, em português. Tiramos algumas fotos e vimos uma Dunckin Donuts para eu comer a tão famosa rosquinha pela primeira vez. De lá passamos pela prefeitura da cidade e por outras partes até chegar a ilhota que abriga vários museus e a catedral da cidade.
Essa ilhota é muito interessante e muito bonita, até mesmo com a chuva era um lugar maravilhoso. A Berlim Dom é uma igreja impressionante que tivemos a felicidade de visitar enquanto uma pessoa tocava seu gigantesco órgão. É impressionante a quantidade de detalhes e o tamanho das colunas que compõem tal local.
Saímos da igreja fomos dar uma volta por perto dos museus que já estavam fechados e fomos para casa. Chegando em casa passamos pelas proximidades para compra comida e achamos o La Romantica, um restaurante italiano que servia uma boa porção de massa a um ótimo valor e com um sabor delicioso. Compramos nossa janta e fomos para o hostel. No hostel jantamos e enquanto eu ia para o quarto aprontar as coisas e tals o Iago ficava lá embaixo jogando guittar hero.
Dia seguinte acordamos e lá estava o tempo uma grande bosta, chovendo e ventando, fazendo muito frio em pleno verão europeu. Assim resolvemos gastar nosso dia andando por dentro dos museus da ilhota que mencionei. E lá fomos para o primeiro museu o Altes Museum, onde compramos nosso passe dos museus e vimos várias estátuas e obras gregas e tals.
Do Altes partimos para o Neues Museum que apresentava várias obras egípcias de lá partimos para o Alte Nationalgalerie para ver algumas pinturas de artistas famosos e finalmente fomos para o Museu Bode onde vimos várias pinturas e esculturas barrocas bem legais, foi lá também que vimos uma imensa coleção de moedas que inclui uma moeda cunhada em ouro que vale um milhão de dólares canadenses, em homenagem a rainha inglesa. Infelizmente não fomos ao Pergamonmuseum já que o mesmo parecia estar em obras.
Saímos dos museus e resolvemos explorar outra área de Berlim, fomos ao museu Topografia do Terror, que conta a história de judeus ao redor da Europa, o crescimento do partido nazista, a ascensão de Hitler ao poder e tudo mais, sem falar do pedaço do muro de Berlim, esse sem estar pintado e tals, na sua frente.
Do topografia do terror fomos para o Checkpoint Charlie, uma porta de entrada entre a Berlim comunista e a Berlim capitalista na época do muro. A casinha de madeira continua lá, como essa era na época, com placas de entrada e saída da zona e próximo a esse local existe um museu que fala sobre esse lugar, mas que devido a seu alto valor resolvemos não entrar. Dalí pegamos um metrô e partimos para casa para comprar nosso macarrão noturno e apagar na cama.
Dia seguinte começou com o tempo pior que o dia anterior, chovendo mais, ventando mais e fazendo mais frio. Fomos para a praça que contém duas catedrais idênticas erguidas para simbolizar a paz entre França e Alemanha. Lá o frio apertou de vez e a chuva realmente incomodou, o que fez com que tivéssemos que voltar ao centro para o Iago e a Letícia comprarem um casaco a prova de água para si.
Comemos algo, e fomos para o tão famoso e falado portão de Brandenburgo, lugar legal principalmente quando vemos fotos do local durante a queda do muro, aquilo se transforma em algo sensacional. Dali fomos dar um pulo no parlamento alemão que fica ao lado, infelizmente não pudemos entrar pois não tínhamos reservado nada, mas foi possível tirar umas fotos e rir de um cara que ficou peladão naquele frio para tirar um foto nú em frente ao local.
Saímos então andando por Tiergarten até chegar a estátua dourada que se encontra no meio do mesmo. Lugar bonita, muito maneira a vista, mas precisávamos voltar para ver o monumento aos judeus que havíamos esquecido de ver. Fomos de bus para o local, já que quando se compra o bilhete do dia pode-se usar metrô, trem ou ônibus em Berlim e de lá partimos para uma zona mais central onde queríamos ver a igreja que foi afetada por bombardeios durante a segunda guerra mundial e ir ao shopping center da cidade.
Chegamos ao local, tiramos uma fotos na porta do zoo, um dos maiores do mundo, e fomos para o shopping, fomos a loja de eletrônicos, vimos uns preços, Iago jogou videogame e fomos para a rua. Entramos na loja da Adidas e depois fomos a uma loja da Nike. Nunca vi algo igual, um lojão, com várias seções dedicadas a diversos esportes, montagem do seu próprio tênis.
Saímos da loja, procuramos a igreja e enfim achamos. Infelizmente, ou felizmente, ela se encontra em reformas e esta toda cercada por andaimes e placas de aço. Fomos então para casa, comemos macarrão mais uma vez e capotamos.
No último dia enfim parou de chover mas o tempo ainda se encontrava feio. Fomos então para o estádio Olímpico de Berlim, onde ocorreu a final da copa do mundo da Alemanha e onde também o afro americano Jesse Owens ganhou 4 medalhas de ouro na olimpíadas de 1936, dentro do quintal de Hitler. Resolvemos entrar no local e pegamos um tour guiado. O estádio é fantástico e sofreu a maior reforma de um estádio na Europa onde foram gastos cerca de 300 milhões de euros, uns 700 milhões de reais. Enquanto isso o Maracanã passa pela 3 reforma em alguns anos gastando quase um bilhão e o Corinthians ganha um estádio feito com dinheiro do povo. Realmente os políticos brasileiros merecem uma salva de palma para sua incompetência e o povo uma por sua otariedade.
Mas enfim, rodamos o lugar, passamos pela tribuna, o local onde Hitler sentava e fomos parar até mesmo no vestiário que o Zidane teve que assistir a final depois de ser expulso por sua bela cabeçada no Materazzi.
Saímos do histórico estádio e fomos ao Schloss Charlottenburg, um palácio onde não entramos e resolvemos ver somente seus jardins. Jardins bonitos mas nada comparado aos jardins dos palácios de Viena ou de Versailles na França.
Do lugar resolvemos ir para a igreja Memorial do Imperador Guilherme, para vermos a mesma por dentro e ver o memorial erguido ao lado. Muito interessante a nova igreja erguida ao lado, feita com os vidros que sobraram da primeira. Pena é a igreja estar toda tapada para restaurações. Da igreja fomos finalmente para o hostel onde descansamos para acordarmos cedo e ir para o aeroporto pegar nosso avião para Estocolmo.
E assim foi, levantamos, e enfim o tempo estava ensolarado, mas tínhamos que correr. Fomos andando pela rua e pela primeira vez na vida eu vi um taxista rejeitar uma corrida e dizer que o local fica a uns 10 minutos andando e nos mostrar no mapa ainda.
Chegamos a estação de trem e ele estava lá, como tínhamos que comprar o bilhete ainda, acabamos perdendo este e pegando o próximo. Chegamos ao aeroporto e o mesmo estava meio que mais seguro que o normal. Com raio-x já na entrada para o check-in e tudo mais. Tudo correu bem, pegamos nosso vôo e fomos para Estocolmo. Chegamos a cidade eram meio dia mais ou menos, depois de pousar, pegar o ônibus até a cidade e tudo mais.
Fomos para o hostel, dessa vez ia ser tenso, 18 no mesmo quarto, e lá já pegamos informações para andar pela rua. E assim fomos, começamos pela cidade velha, passando pelo castelo, parlamente, museu Nobel, igrejas, ópera e tudo mais.
A cidade é muito linda e o tempo ensolarado ajudou muito, assim fomos rodando a cidade e aproveitando a paisagem aos poucos.
O problema na Suécia era só o dinheiro, uma garrafa de água custava em torno de 3,2 euros uns 7 reais, por uma garrafinha de água. Por isso andamos segurando a bebelança e comelança. Fomos até chegar ao museu Viking, um lugar super maneiro, que conta com uma embarcação Viking que foi resgatada de seu naufrágio em águas suecas. O navio é muito grande e muito bonito e sua história é muito maneira, resumindo ele afundou pois tinha pouco peso no fundo.
Do museu saímos e não agüentávamos mais, assim eu, Iago e Letícia fomos para o hostel enquanto o japa foi tirar outras fotos. Pegamos um tram e lá veio o outro espanto, nós não tínhamos comprado bilhete e havia um cobrador dentro do lugar, falamos em pagar lá dentro e o cara falou que estava tranqüilo. Chegamos ao ponto final ele nos disse para descer e não nos cobrou. Vai entender esse povo de país desenvolvido né.
No hostel conhecemos um brazuca americano, um rapaz que mora nos states há 21 anos e fala um bom português. Conversamos bastante com ele, adicionamos no face e vamos ver se mantemos contato.
Comemos um subway, fomos dormir e enfim chegava a hora de vir para Dublin. Na volta para casa o rapazda imigração encrencou um pouco pois estávamos viajando a maior tempo e só tínhamos o carimbo de entrada na Noruega e nada dos outros países, mas fomos tranqüilos afinal não era nossa culpa, já que por nós teríamos todos esses carimbos.
Valew galera.
Esse é o fim da viagem.
Igor Reis Moreira Mathias
Chegamos a rodoviária da cidade, que mais uma vez se mostrava ser pior que as rodoviárias do Brasil, pegamos um metrô, que lutamos um pouco para entender de começo e fomos para o hostel.
Dessa vez ficamos em um bom hostel, com staff muito gente boa, boa estrutura, mas meio mal localizado. O tempo já se mostrava meio rebelde nesse dia mas mesmo assim fizemos nosso check-in e já fomos direto para a rua. Primeira coisa que fomos ver era a galeria de East Side que preserva uma grande parte do Muro de Berlim ainda intacta e todo pintado em uma forma de galeria ao céu aberto. Em meio a tantas pinturas o que mais chamou a minha atenção e do Iago foi uma estátua de um urso pintado por Romero Brito, um artista brasileiro.
De lá partimos para a praça principal para vermos a tão famosa Berliner Fernsehturm, ou Torre de Televisão de Berlim, em português. Tiramos algumas fotos e vimos uma Dunckin Donuts para eu comer a tão famosa rosquinha pela primeira vez. De lá passamos pela prefeitura da cidade e por outras partes até chegar a ilhota que abriga vários museus e a catedral da cidade.
Essa ilhota é muito interessante e muito bonita, até mesmo com a chuva era um lugar maravilhoso. A Berlim Dom é uma igreja impressionante que tivemos a felicidade de visitar enquanto uma pessoa tocava seu gigantesco órgão. É impressionante a quantidade de detalhes e o tamanho das colunas que compõem tal local.
Saímos da igreja fomos dar uma volta por perto dos museus que já estavam fechados e fomos para casa. Chegando em casa passamos pelas proximidades para compra comida e achamos o La Romantica, um restaurante italiano que servia uma boa porção de massa a um ótimo valor e com um sabor delicioso. Compramos nossa janta e fomos para o hostel. No hostel jantamos e enquanto eu ia para o quarto aprontar as coisas e tals o Iago ficava lá embaixo jogando guittar hero.
Dia seguinte acordamos e lá estava o tempo uma grande bosta, chovendo e ventando, fazendo muito frio em pleno verão europeu. Assim resolvemos gastar nosso dia andando por dentro dos museus da ilhota que mencionei. E lá fomos para o primeiro museu o Altes Museum, onde compramos nosso passe dos museus e vimos várias estátuas e obras gregas e tals.
Do Altes partimos para o Neues Museum que apresentava várias obras egípcias de lá partimos para o Alte Nationalgalerie para ver algumas pinturas de artistas famosos e finalmente fomos para o Museu Bode onde vimos várias pinturas e esculturas barrocas bem legais, foi lá também que vimos uma imensa coleção de moedas que inclui uma moeda cunhada em ouro que vale um milhão de dólares canadenses, em homenagem a rainha inglesa. Infelizmente não fomos ao Pergamonmuseum já que o mesmo parecia estar em obras.
Saímos dos museus e resolvemos explorar outra área de Berlim, fomos ao museu Topografia do Terror, que conta a história de judeus ao redor da Europa, o crescimento do partido nazista, a ascensão de Hitler ao poder e tudo mais, sem falar do pedaço do muro de Berlim, esse sem estar pintado e tals, na sua frente.
Do topografia do terror fomos para o Checkpoint Charlie, uma porta de entrada entre a Berlim comunista e a Berlim capitalista na época do muro. A casinha de madeira continua lá, como essa era na época, com placas de entrada e saída da zona e próximo a esse local existe um museu que fala sobre esse lugar, mas que devido a seu alto valor resolvemos não entrar. Dalí pegamos um metrô e partimos para casa para comprar nosso macarrão noturno e apagar na cama.
Dia seguinte começou com o tempo pior que o dia anterior, chovendo mais, ventando mais e fazendo mais frio. Fomos para a praça que contém duas catedrais idênticas erguidas para simbolizar a paz entre França e Alemanha. Lá o frio apertou de vez e a chuva realmente incomodou, o que fez com que tivéssemos que voltar ao centro para o Iago e a Letícia comprarem um casaco a prova de água para si.
Comemos algo, e fomos para o tão famoso e falado portão de Brandenburgo, lugar legal principalmente quando vemos fotos do local durante a queda do muro, aquilo se transforma em algo sensacional. Dali fomos dar um pulo no parlamento alemão que fica ao lado, infelizmente não pudemos entrar pois não tínhamos reservado nada, mas foi possível tirar umas fotos e rir de um cara que ficou peladão naquele frio para tirar um foto nú em frente ao local.
Saímos então andando por Tiergarten até chegar a estátua dourada que se encontra no meio do mesmo. Lugar bonita, muito maneira a vista, mas precisávamos voltar para ver o monumento aos judeus que havíamos esquecido de ver. Fomos de bus para o local, já que quando se compra o bilhete do dia pode-se usar metrô, trem ou ônibus em Berlim e de lá partimos para uma zona mais central onde queríamos ver a igreja que foi afetada por bombardeios durante a segunda guerra mundial e ir ao shopping center da cidade.
Chegamos ao local, tiramos uma fotos na porta do zoo, um dos maiores do mundo, e fomos para o shopping, fomos a loja de eletrônicos, vimos uns preços, Iago jogou videogame e fomos para a rua. Entramos na loja da Adidas e depois fomos a uma loja da Nike. Nunca vi algo igual, um lojão, com várias seções dedicadas a diversos esportes, montagem do seu próprio tênis.
Saímos da loja, procuramos a igreja e enfim achamos. Infelizmente, ou felizmente, ela se encontra em reformas e esta toda cercada por andaimes e placas de aço. Fomos então para casa, comemos macarrão mais uma vez e capotamos.
No último dia enfim parou de chover mas o tempo ainda se encontrava feio. Fomos então para o estádio Olímpico de Berlim, onde ocorreu a final da copa do mundo da Alemanha e onde também o afro americano Jesse Owens ganhou 4 medalhas de ouro na olimpíadas de 1936, dentro do quintal de Hitler. Resolvemos entrar no local e pegamos um tour guiado. O estádio é fantástico e sofreu a maior reforma de um estádio na Europa onde foram gastos cerca de 300 milhões de euros, uns 700 milhões de reais. Enquanto isso o Maracanã passa pela 3 reforma em alguns anos gastando quase um bilhão e o Corinthians ganha um estádio feito com dinheiro do povo. Realmente os políticos brasileiros merecem uma salva de palma para sua incompetência e o povo uma por sua otariedade.
Mas enfim, rodamos o lugar, passamos pela tribuna, o local onde Hitler sentava e fomos parar até mesmo no vestiário que o Zidane teve que assistir a final depois de ser expulso por sua bela cabeçada no Materazzi.
Saímos do histórico estádio e fomos ao Schloss Charlottenburg, um palácio onde não entramos e resolvemos ver somente seus jardins. Jardins bonitos mas nada comparado aos jardins dos palácios de Viena ou de Versailles na França.
Do lugar resolvemos ir para a igreja Memorial do Imperador Guilherme, para vermos a mesma por dentro e ver o memorial erguido ao lado. Muito interessante a nova igreja erguida ao lado, feita com os vidros que sobraram da primeira. Pena é a igreja estar toda tapada para restaurações. Da igreja fomos finalmente para o hostel onde descansamos para acordarmos cedo e ir para o aeroporto pegar nosso avião para Estocolmo.
E assim foi, levantamos, e enfim o tempo estava ensolarado, mas tínhamos que correr. Fomos andando pela rua e pela primeira vez na vida eu vi um taxista rejeitar uma corrida e dizer que o local fica a uns 10 minutos andando e nos mostrar no mapa ainda.
Chegamos a estação de trem e ele estava lá, como tínhamos que comprar o bilhete ainda, acabamos perdendo este e pegando o próximo. Chegamos ao aeroporto e o mesmo estava meio que mais seguro que o normal. Com raio-x já na entrada para o check-in e tudo mais. Tudo correu bem, pegamos nosso vôo e fomos para Estocolmo. Chegamos a cidade eram meio dia mais ou menos, depois de pousar, pegar o ônibus até a cidade e tudo mais.
Fomos para o hostel, dessa vez ia ser tenso, 18 no mesmo quarto, e lá já pegamos informações para andar pela rua. E assim fomos, começamos pela cidade velha, passando pelo castelo, parlamente, museu Nobel, igrejas, ópera e tudo mais.
A cidade é muito linda e o tempo ensolarado ajudou muito, assim fomos rodando a cidade e aproveitando a paisagem aos poucos.
O problema na Suécia era só o dinheiro, uma garrafa de água custava em torno de 3,2 euros uns 7 reais, por uma garrafinha de água. Por isso andamos segurando a bebelança e comelança. Fomos até chegar ao museu Viking, um lugar super maneiro, que conta com uma embarcação Viking que foi resgatada de seu naufrágio em águas suecas. O navio é muito grande e muito bonito e sua história é muito maneira, resumindo ele afundou pois tinha pouco peso no fundo.
Do museu saímos e não agüentávamos mais, assim eu, Iago e Letícia fomos para o hostel enquanto o japa foi tirar outras fotos. Pegamos um tram e lá veio o outro espanto, nós não tínhamos comprado bilhete e havia um cobrador dentro do lugar, falamos em pagar lá dentro e o cara falou que estava tranqüilo. Chegamos ao ponto final ele nos disse para descer e não nos cobrou. Vai entender esse povo de país desenvolvido né.
No hostel conhecemos um brazuca americano, um rapaz que mora nos states há 21 anos e fala um bom português. Conversamos bastante com ele, adicionamos no face e vamos ver se mantemos contato.
Comemos um subway, fomos dormir e enfim chegava a hora de vir para Dublin. Na volta para casa o rapazda imigração encrencou um pouco pois estávamos viajando a maior tempo e só tínhamos o carimbo de entrada na Noruega e nada dos outros países, mas fomos tranqüilos afinal não era nossa culpa, já que por nós teríamos todos esses carimbos.
Valew galera.
Esse é o fim da viagem.
Igor Reis Moreira Mathias
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