segunda-feira, 21 de março de 2011

A Saga de Dublin – Comida Brasileira

Hoje como todo dia, acordamos tarde, mais um dia meu celular despertou e eu não escutei. Corremos e conseguimos chegar na escola a tempo. Hoje almocei, ou pelo menos tentei, levei lanche aqui de casa e pedi para a menina da cantina, a Rebeca, colocar no tost. Pão quentinho, era hora de comprar a primeira coca em solo irlandês. Delicia comer um mistão 3 andares com coca.

Da escola para o Prédio do departamento de auxílio social, íamos requerer o PPS, uma espécie de identidade para poder trabalhar aqui. Na Grafton deparamos com uma espécie de Bike Táxi, onde um “piloto” leva duas pessoas a algumas partes da cidade de graça. Isso mesmo, gratuitamente. Eles são meio que patrocinados por outras empresas, então dentro deste veículo você recebe amostra grátis do produto para experimentar, além de o mesmo circular pela cidade fazendo propaganda do produto, como se fosse um outdoor móvel.

Era grátis, mas o Tadeu resolveu dar um euro para o motorista dele e do Bruno, enquanto eu achando que ninguém ia dar nada, deixei de dar um trocado pro rapaz que pilotava o meu. Cometendo gafes em Dublin.

Chegando no prédio para solicitar o PPS, vimos uma galera esperando atendimento, recebemos a senha, e nela mesmo já vinha escrito, “há 59 pessoas na sua frente”, quase duas horas de espera, um telefonema para eu e Bruno falarmos com o Salomão enfim fomos atendidos. O Tadeu não fez o dele, ele esqueceu a carta da escola em casa e perdeu a oportunidade de fazer o PPS hoje. O bom é que não precisamos voltar para pegar, a parada já chega em nossa casa em 7 dias.

Saímos de lá e encontramos o Tadeu que tinha ido no Aldi, um mercado aqui, ver como estavam os preços. Ele acabou comprando bananas, salada, chocolate e kani. De la para o Lidl, outro mercado, compramos alguns feijões enlatados, queijo, presunto, carne enlatada e outras coisas.

Indo para a O’Connel, onde aproveitamos para tirar fotos no Spire e no Main Post Oficce, vimos placas de uma Mercearia Brasileira. Lógicamente entramos no shopping e fomos ver. Cara parecia o paraíso, arroz tio João, batata palha, guaraná, feijão de verdade, açaí, pão de queijo, passatempo, Nescau, enfim, tudo que um brasileiro precisa para viver. Mas ao mesmo tempo tudo muito caro, uma passatempo 2 euros, um Nescau 3 euros e 50 cents. Não compramos nada, mas já começamos a combinar um almoço brasileiro aqui em casa. Que felicidade de ver coisas de casa aqui na terra dos duendes.

Depois de passar pela O’Connel, e tirar fotos como já disse, viemos para casa, no caminho a hora de tirar foto da ponte sobre o Liffey mais tradicional de Dublin. De lá para casa. Hoje algumas coisas de morar junto começaram a me estressar, banheiro todo cheio de pés pretos, cozinha zoniada, nosso azeite usado por alguém, panelas sujas, enfim, agora começo a entender porque minha mãe fica puta com zona lá em casa e porque a Natty, Pomps e Ciça, que moram em rep ai no Brasil, se estressam com algumas coisas.

Amanhã é outro dia e volto a escrever, abraços a todos.

Igor Reis Moreira Mathias

Um comentário:

  1. Amigooo! Adoro acompanhar voce aqui, me sinto super perto... Voce ta fazendo falta, volta logo!! Mas aproveite every single second before you come back...
    Pois e', morar em comunidade nao e' facil, mas vc vai aprender e saber lidar com tudo isso! Pra isso, regras sao essenciais..
    Te amo! Bjao.. Saudade!!!

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