14:30 da tarde em Volta Redonda, os carros começam a chegar para levar e também para irem se despedir de 3 malucos que resolveram se aventurar na terra dos duendes.
Aos poucos chegou a Ranger, o 206 do Pomps com Natty, Saloma e Madella, chegaram também Tadeu e seus pais no eternizado Fox Vermelho, Badaui e seu Celtinha mágico com Rapha e Renato dentro e por fim o Corolla com o Tio do Bruno, sua mãe, seu padrasto, mas onde estava o Bruno? Lógico que um dos meus parceiros enrolados teria que comprar aos 48 do segundo tempo aquele mágico adaptador de tomada universal.
E assim fomos, descendo a serra, tomando cuidado para evitar multas por conta dos trocentos radares de 40 km/h. Chegamos ao aeroporto e beleza, mas onde estavam as vagas do estacionamento? Aeroporto Brasileiro em fim de carnaval, achar vaga é mais difícil que achar deputado que trabalha segunda feira em Brasília.
Após todo estes acontecimentos, lá fomos nós para a fila do Cech-In, despachar as malas, digo as malas de verdade e não as outras, e lá estava, mais um vez, mais enrolado do que nunca, o Tadeu tendo que mexer em sua bagagem por causa de uma tesourinha de criança que queria levar a Irlanda para cortar os lacres de sua mala. Enquanto isso, nosso amigo Rapha, estoquia os gringos, se passando por um atendente da Aerolineas Argentinas e cobrando por informações e fotos, cobrando em Euro e Dolár diga-se de passagem, até ser advertido pela segurança do aeroporto.
Fomos fizemos um lanche, e ai começaram as despedidas, após a entrega das carta-fotos, Ciça, Mika e Demutti foram embora, isso é o que pensávamos, porque elas voltariam para nos abalar emocionalmente de novo lá embaixo. Onde todos se reuniram deram as mãos e rezaram para que nossa viagem fosse um sucesso. Foi ai que recebi também a carta da Natty, a camisa do Fla do Renato e onde ganhamos a camisa de Braz com a assinatura de toda gangue. Gangue essa que cantaria mais uma vez o mais consagrado La la ia da história, Hey Jude, na versão Banda Soverte de Açaí, agora a consagrada assinatura desse bando.
E lá fomos nós, eu, Tadeu e Bruno, esperar pelo avião para Madri, lógico que babando por aquele monte de coisas do free shop. Eu escapei, mas Tadeu e Bruno já começaram comprando, o primeiro um adaptador de tomada e o segundo uma camisa da seleção canarinho.
Ficamos sentados por mais ou menos 2 horas até escutar, ou achar que tínhamos escutado, aquela voz de tele-sexo com fanhura nos chamar para o embarque. E lá fomos os três bonitões e? Não era nossa fila, nossa fila era do outro lado, aquele lado era somente para os assentos 30 a 50 e nós estávamos no 23. Erros aparte, enfim entramos no avião, eu morrendo de medo para variar, o Bruno reclamando e dizendo que helicóptero é muito pior e o Tadeu que nem falava. Nesse momento minha maior preocupação era, será que o motorista verificou o óleo, a calibragem dos pneus e a água do radiador? Se o motor bate como íamos encostar a aeronave no meio do Atlântico?
Para alegria a geral da nação eu consegui dormir mas acordei ao fim do Bravura Indômita, a rádio do avião era tão boa que era só colocar o fone que todo mundo dormia. Chego a janta e eu preferi por comer pasta, que era um tipo de ravióli que acabo virando meio que uma lasanha. Enquanto isso o Bruno, que for sorteado e ficou no meio de um casal de velhinhos, que dormiram o vôo todo, e um Holandês que não fez diferente dos velinhos. E eu estava lá, naquela poltrona que o Thielman não caberia, e que eu mal cabia, empurrando um pouco o Tadeu pro lado.
Após a bela visão, em meio a tanta nuvem, uma bela montanha coberta de neve, enfim chegamos a Madri. No Barajas, aeroporto espanhol, é que começou toda confusão. Eu e Tadeu passamos pela imigração, enquanto o Bruno foi mandado para um portão paralelo. De um lado o Bruno fazendo sinais e imitando um avião com os braços abertos, e do outro eu e Tadeu gritando, mandando ele voltar e tomando esporro da guardinha espanhola. Após rodar todo aeroporto e sair de uma ponta dele para outra, chegamos ao tão sonhado portão H6, onde perguntamos sobre o Bruno e o rapaz da Ibéria disse que ele poderia ter sido retido para maiores informações. Já no hora do embarque, na boca da ponte para o avião descobrimos que o Bruno já havia feito o embarque. Cheguei dentro do avião e nada, dessa vez o Bruno que iria do meu lado e nada. Até que chega um ônibus e lá estava o Bruno e mais uma renca de brasileiros que também haviam sido informados de forma equivocada.
Embarque feito, apaguei, mas apaguei de lesar e ter que a aeromoça me acordar para eu entrar em posição de pouso. Foi nesse momento que entendi o porquê a Irlanda é chamada de Ilha Esmeralda. Grandes e lindos campos verdes, cercados por paredões de rocha, imagens lindíssimas, até achamos um pedaço de praia, para felicidade do Bruno. Nessa hora já estávamos mais relaxados, pois no vôo sentou um Curitibano na minha frente, uma loirinha, e um cara de Paraisópolis, sim a cidade vizinha de Brazópolis, que também iam para a Atlas School.
Na imigração eu, a loirinha e o Paraíso passamos tranqüilos, enquanto Bruno, Tadeu e o Curitiba ficaram retidos e tiveram que conversar com eles novamente. Enquanto isso eu corria para pegar a mala dos malas. Após o final feliz entramos em dois táxis.
Ao chegar em NewMarket St, o novo endereço do Tadeu e o meu, ficamos perdidos a procurar nossa casa por conta de um erro de digitação, onde era para constar New Market House estava escrito New Market Hall, ainda bem que estamos na Irlanda e o povo Irlandês parece ser muito simpático. Um jovem logo notou nossa desorientação, ofereceu ajuda e até mesmo ligou de seu celular para o celular do responsável pela nossa moradia, que logo chegou e nos resgatou. Chegando em casa foi muito bom sentir aquele cheirinho de churrasco, que estava acontecendo em um dos apês aqui. Logo que nos informamos e fomos a rua. Fomos dar uma passeada e ir atrás de um celular da Vodafone que parece oferecer ligações para o Brasil a 9 centavos o minuto. Muito mais barato que ligar da minha casa para casa do Pomps em Braz. Demos uma volta, compramos alguns artigos para frio e uma camisa de Rugby da seleção Irlandesa. Após não comer por umas 14h um Subway foi nossa salvação.
De olho no relógio passamos num mercadinho compramos leite, pão, queijo, um presunto muito louco e lógico, 2 latas de Guiness para vermos o Fla-Flu e comemorar nossa chegada a terra dos leprechauns. Mas nada nisso tudo foi melhor do que tomar banho e achar uma carta da minha mãe escondida na minha nécessaire.
Aos amigos e familiares digo que estamos todos bem. O Bruno disse que está numa mansão e que ia para um PUB com sua host family aqui. Eu e Tadeu estamos vendo Fla-Flu em um link muito louco, tomando cerveja e conversando com nossa colega de casa, casa que por sinal é muito boa, mas falto aquela televisão.
Igor Reis Moreira Mathias
Bom saber que esta td bem! Curta, descubra, arrase meu amigo... já estamos com saudades...bjos Rissi
ResponderExcluirGrande garoto!!!
ResponderExcluirMuita Sorte meu amigo.
E meus parabens, vc escreve mt bem, é bom de ler demais!
Abração
Brunão
Amigo pena que o FlaxFlu não foi estas coisas né?
ResponderExcluirMelhores jogos virão.