Hoje era dia de pegar o carro que locamos e dia de fazer a macarronada do Alex, como combinado com o pessoal da viagem.
Acordei, acordei a galera, tentei adiantar, mas não deu, mais uma vez chegamos atrasados, hoje com uma pequena diferença de algumas horas para o horário combinado. Também era esperado, fomos a festa de aniversário de uma colega ontem onde também foi festa de despedida de nossa colega italiana. Bebemos nossa cerveja, a da casa, o vinho e por fim, quando não havia ninguém da casa na sala, comemos a azeitona, os queijos, pão e até atum.
Por conta dessa festa acordamos tarde, o que atrasou nossa macarronada. Enquanto Tadeu, Cláudia e Alex iam buscar o carro, eu encontrei com o resto de uma galera e fui para o mercado comprar os ingredientes para fazer a macarronada.
Chegamos na casa do Victor, esperamos, esperamos, esperamos e nada do Tadeu e o nosso Cheff Italiano, Alex, chegarem. Enfim, lá pelas 5h da tarde chegou a tropa. Até o Ivan que não tinha dormido em casa apareceu lá.
Foi ai que o macarrão começou a fazer nossa macarronada, deliciosa pasta ao molho vermelho com gorgonzola. Após o Alex fazer 2kg de macarrão eu assumi a dianteira para continuar os trabalho e fazer um macarrão mais a brasileira, mais cozido e menos salgado, mas com os mesmos ingredientes. Pessoal elogiou até, mas o macarrão do italiano estava melhor que o meu.
Após comermos bem demais, tomando um vinho tinto e um branco, ficamos sentados na cozinha ouvindo uma boa música. Escutamos desde um reggae tocado por Bob Marley finalizando com boa música brasileira, Cazuza, Chico, Geraldo Vandré, Elis e até mesmo Jorge Murad.
Falamos de nossas saudades, das comidas, dos lugares e ouvimos um importante relado da Marta, a espanhola, falando que hoje tem um pensamento totalmente diferente do Brasil por conta de ter conhecido melhor os brasileiros. Continuamos a conversa, começamos a programar um próximo encontro para comer comida brasileira de todo tipo e ficamos um tempo a mais conversando.
Por fim pegamos nosso carro e viemos para casa, pela primeira vez na vida andei no banco esquerdo da frente e não dirigi. Estranho demais, ficamos meio perdidos nas ruas de Dublin e finalmente chegamos em casa.
O grande problema é que aqui, em quase toda a cidade tem parquímetro, igualzinho esse de Volta Redonda, com aquela maquininha e tudo mais. A diferença é lógico é o preço, 2.9 euros por hora, e aqui do lado de casa, de segunda a sábado o parquímetro rola de 7 as 19h. Assim hoje a noite, tivemos que colocar dinheiro para a penga da bagaça de amanhã cedo.
Nossa viagem não ficou tão barata, mas por fim vai valer a pena, afinal nunca mais terei uma oportunidade de estar na Europa com 23 anos na minha vida.
Vamos amanhã as 10h rumo a Galway e domingo a noite vamos para Cork. Espero poder pegar um bom tempo nos Cliffs e tudo mais. Agora vou lá, arrumar as malas e lógico, colocar minha camisa recém comprada do Brasil. Afinal sou brasileiro com muito orgulho.
Fui galera e espero no próximo texto explicar qual a sensação de dirigir na mão errada pelo lado errado.
Igor Reis Moreira Mathias
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